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A influência do contexto no comportamento motor. Uma revisão

La influencia del contexto en la conducta motriz. Una revisión

 

*Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motor

Centro de Ciência da Saúde e do Esporte

Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC

**Laboratório de Instrumentação, Centro de Ciência da Saúde e do Esporte

Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC

(Brasil)

Patrik Felipe Nazário*

patrik_fn@hotmail.com

Lívia Willemann Peres**

livia_willemann@hotmail.com

Ruy Jornada Krebs*

ruykrebs@brturbo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O estudo do desenvolvimento motor tem-se revelado nas últimas décadas uma fonte inesgotável de novos paradigmas para a compreensão da relação entre o comportamento motor, principalmente das crianças, e os contextos em que eles convivem. Desta forma, se faz necessário uma visão holística sobre os ambientes que permeiam o desenvolvimento das crianças e uma melhor compreensão da forma como estes ambientes podem influenciar de forma negativa e positiva no comportamento motor destas crianças.

          Unitermos: Desenvolvimento motor. Contexto. Comportamento motor.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 152, Enero de 2011. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução ao tema

    Delineamentos de estudos transversais na área do desenvolvimento motor, embora tenham seus méritos e validade, negligenciam na maioria das vezes possíveis causalidades entre influências externas e o desenvolvimento das crianças. Estudos longitudinais são maneiras fáceis de acompanhar o desenvolvimento humano, pois torna possível a investigação de mudanças nas características humanas ao longo do tempo e identifica também as mudanças que ocorrem nos contextos em um determinado período de tempo. Por muitos anos o paradigma maturacional fundamentou e embasou os estudos realizados na área do desenvolvimento motor. Entretanto, novas abordagens e teorias surgiram inspiradas em um paradigma ecológico.

2.     Paradigma Ecológico

    O paradigma ecológico tem modificado o viés de algumas abordagens científicas no campo comportamental e, segundo Moen (1995), este paradigma conduz o estudo do ser humano nos seus ambientes, onde estes estão em desenvolvimento, sendo que os comportamentos observados devem ser examinados como um conjunto de funções das características da pessoa e do ambiente. Esta nova abordagem ecológica para compreender o comportamento humano foi fortemente influenciada pela equação clássica de Kurt Lewin de 1935, a qual coloca o comportamento como uma função da interação entre pessoa e ambiente. Influenciado pela equação de Kurt Lewin, em 1979, Bronfenbrenner apresenta em seu livro um modelo para estudos em desenvolvimeno humano com base nos parâmetros do contexto (micro-, meso-, exo- e macrossistema) e nos atributos da pessoa (disposições, recursos e demandas). Desta forma, o autor entende a interação do indivíduo com o ambiente da seguinte forma:

    “A ecologia do desenvolvimento humano compreende o estudo científico da acomodação progressiva e mútua de um ser humano ativo, em desenvolvimento, e as propriedades mutantes dos ambientes imediatos nos quais a pessoa em desenvolvimento vive; como esse processo é afetado pelas relações entre esses ambientes, e pelos contextos maiores nos quais esses ambientes são contidos. (Bronfenbrenner, 1979, p. 21)

    A preocupação deste autor com pesquisas em desenvolvimento humano fez com que ele avançasse seus estudos no paradigma ecológico. Assim, em 1983, Bronfenbrenner e Crouter apresentaram um modelo de pesquisa pessoa-processo-contexto e cronossistema, no intuito de contemplar uma investigação apropriada para estudar tanto os processos de desenvolvimento quanto as forças dos ambientes sobre eles e, entender as possíveis interações entre estes fatores. Este modelo agora contempla também aspectos do tempo (micro-, meso- e macrotempo). Somente alguns anos mais tarde, em 1995, Bronfenbrenner junta os dois modelos e apresenta o modelo denominado de Modelo Bioecológico Pessoa-Processo-Contexto-Tempo (PPCT), tendo este um enorme potencial para estudos do desenvolvimento humano. Este modelo tem como cerne os processos proximais, os quais são de fundamental importância principalmente nas primeiras fases de vida e devem ocorrer de maneira progressivamente mais complexa de interações recíprocas entre o indivíduo e as pessoas, objetos e símbolos no ambiente imediato da criança, seu microssistema. Essas interações (primeiros passos, aprendizagem de novas habilidades, atividades criança-criança, resolução de problemas, entre outras) são chamadas de processos proximais (Bronfenbrenner, 2005). No contínuo interesse em aprimorar seu modelo, em 2005, Bronfenbrenner finalmente apresenta o seu último empenho pessoal na tentativa de elucidar os estudos a cerca do desenvolvimento humano, publicando um livro com a teoria ecológica do desenvolvimento humano. Neste livro, Bronfenbrenner resgata todos os pressupostos teóricos formalizando sua teoria e no segundo momento o autor resgata pesquisas que foram realizadas e interpreta-as sob a luz da teoria ecológica do desenvolvimento.

    Contemporâneo de Bronfenbrenner, Gibson também deixou algumas contribuições para o estudo do comportamento humano sob a ótica do paradigma ecológico. Em 1979, Gibson introduziu pela primeira vez o conceito de affordance, em seu livro intitulado “The ecologial approach to visual perception” (A abordagem ecológica para a percepção visual), utilizado para descrever as oportunidades propiciadas pelo ambiente ao indivíduo. Nesta perspectiva, o autor investiga o comportamento humano não apenas como uma ação direta do indivíduo, mas sim como uma interação entre indivíduo e ambiente, sendo este processo dinâmico e não linear. Na visão de Gibson, perceber um affordance é, por exemplo, perceber como uma criança age quando está diante de um particular conjunto de condições ambientais. Ou seja, affordances descrevem o ambiente no que diz respeito à maneira que uma criança pode agir (Gibson, 1986). Sob forte influência deste novo paradigma, alguns instrumentos na área do desenvolvimento motor tem sido criados para verificar as características do ambiente em que a criança se desenvolve, como exemplo a escala Home Observation for Measurement of the Environment – HOME – elaborado por Caldwell e Bradley (1984) e o questionário Affordances in the Home of Environment for Motor Development – AHEMD – criado por Rodrigues (2005).

    A importância da expressão affordance nos estudos de Gibson (1979/1986) sobre a ecologia da percepção visual é análogo ao termo processo proximal nos estudos de Bronfenbrenner sobre a abordagem bioecológica. Este constructo, chamado de processos proximais, engloba formas particulares de interação entre o organismo e o ambiente, a qual opera sobre um período de tempo e é considerado o mecanismo primário no processo de desenvolvimento humano, estando estes processos ligados as mudanças e continuidades da pessoa. Entretanto, o poder deste processo proximal para influenciar o desenvolvimento é presumido e mostrado substancialmente como uma função das características da pessoa, no seu contexto ambiental imediato e mais distante e os períodos de tempo, no qual o processo proximal ocorre (Bronfenbrenner e Morris, 1998).

    Dentro deste paradigma ecológico, outra abordagem eficaz é o modelo de Newell (1986), utilizada também para estudar o comportamento motor ao longo da vida, e vem ao encontro do modelo bioecológico de Bronfenbrenner, visto que estes modelos partem de uma perspectiva biológica e ecológica. O modelo de Newell (1986) engloba elementos do indivíduo (fatores biológico), ambiente e também fatores da tarefa, como parte do contexto ambiental. A noção por trás disto é que os aspectos qualitativos e quantitativos do movimento emergem destes fatores (Gabbard, 2008). Newell descreve estes elementos do modelo como constrangimentos que podem influenciar mudanças desenvolvimentais, as quais interagem para constranger o controle motor das tarefas. Assim, constrangimento se refere a fatores que podem tanto facilitar ou restringir o desenvolvimento. Desta forma, a marcha independente para a criança pode ser vista por este modelo, pois ela surge como um resultado das mudanças biológicas e constrangimentos ambientais. A estabilidade postural e comprimento da perna da criança (constrangimentos individual), as mudanças que ocorrem no ambiente em que a criança se desenvolve (constrangimentos do ambiente) e a dificuldade em realizar uma tarefa nova (constrangimentos da tarefa) são fatores que podem interferir nos padrões locomotores e desenvolvimento motor das crianças.

    Os constrangimentos individuais podem ser divididos em duas categorias, sendo uma estrutural (por exemplo, características antropométricas) e outra funcional (por exemplo, força, coordenação, equilíbrio). Constrangimentos do ambiente podem ser relacionados ao ambiente físico ou fatores socioculturais, ou seja, incluem a gravidade, temperatura, características do solo que a criança tem disponível para se movimentar, podendo estes fatores alterar o curso de desenvolvimento. Os constrangimentos da tarefa podem ser agrupados dentro das regras da tarefa, matérias e/ou equipamentos utilizados, objetivo da tarefa. Os objetivos e regras da tarefa podem ser associados com o desenvolvimento cognitivo da criança, enquanto os materiais e/ou equipamentos da tarefa podem ser adaptados para a criança, facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento motor.

    Isto explica o esforço dos pesquisadores nas últimas décadas em desvendar as relações entre o ambiente familiar e a evolução do desenvolvimento cognitivo (Caldwell e Bradley, 1984; Bradley, 1989; Barreto et al., 2005) e motor (Rodrigues e Gabbard, 2007; Gabbard, Caçola e Rodrigues, 2008; Nobre et al., 2009). Para melhor entender a relação entre estes fatores é necessário focar a atenção no elemento central do contexto, a criança, e, no processo proximal. A respeito da renda familiar, Malina e Bouchard (2002) dizem que apesar da classe socioeconômica da família de uma criança exercer uma influência significativa no seu crescimento e na sua maturação, os critérios pelos quais se estabelece a classificação social parece ser algo peculiar. Desta forma, os critérios relevantes para uma cultura, por exemplo, pode não ser relevante para outra. Corroborando com esta idéia, Dearing e Taylor (2007) investigaram associações entre mudanças na renda familiar e mudanças no ambiente familiar durante a infância e, ressaltaram que um aumento na renda familiar foi positivamente associado com aumento na qualidade do ambiente familiar das crianças. Além disto, os resultados foram evidentes tanto para as características físicas da casa, as quais provavelmente requerem maiores investimentos monetários, quanto para características psicossociais da casa. Entretanto, segundo Blau (1999) a respeito da renda familiar, embora o impacto desta renda seja algo relevante no desenvolvimento das crianças, outros fatores como educação dos pais, estrutura do chefe da família tem influencias maiores neste processo desenvolvimental da criança.

    Sob a ótica do paradigma ecológico Krebs, Copetti e Beltrame (2000), chamam a atenção para o fato de que a maioria dos estudos sobre o desenvolvimento infantil tem centrado o foco de atenção nas modificações e transformações físicas, não estabelecendo relações dessas mudanças com o meio no qual os sujeitos estão inseridos. Nesta visão holística, os autores sugerem que o desenvolvimento seja interpretado sob a influência de um conjunto de fatores intrincados constituídos pelo modelo de pesquisa processo-pessoa-contexto-tempo. Para Bronfenbrenner (2005), o desenvolvimento humano é o processo de contínuas mudanças e estabilizações, sendo que os contextos ambientais juntamente com os atributos pessoais, dimensões de tempo e o processo de interação e reciprocidade entre o indivíduo e o meio ambiente, são fatores que interagem para a promoção de um novo comportamento. No caso das crianças, a residência domiciliar é o contexto imediato, sendo este denominado por Bronfenbrenner (1979) como Microssistema. Assim, as condições do contexto contribuem de uma forma positiva ou negativa para o desenvolvimento motor da criança, visto que na primeira infância os principais vínculos e estímulos são fornecidos pela família e o ambiente imediato em que a criança vive.

    Desta forma, se faz necessário investigar os ambientes, além da casa, nos quais as crianças estão inseridas e participando ativamente, pois estes também estão influenciando e contribuindo de forma positiva ou negativa para o desenvolvimento das crianças nos aspectos cognitivos, sociais e motores. Nas últimas décadas, devido a fatores como transformações sócio-econômicas e aumento da inserção da mulher no mercado de trabalho, tem-se notado um aumento de crianças frequentando e passando mais tempo em berçários e creches. Embora no Brasil exista a Política Nacional de Educação Infantil de 1994 que prevê diretrizes que proporcionem um desenvolvimento global da criança, alguns estudos observaram que a creche tem visado principalmente o zelo da saúde e cuidados físicos, deixando de lado o propósito de trabalhar no desenvolvimento global (Lordelo e Carvalho, 2006; Lima e Bhering, 2006). Segundo o Centro Nacional para Estatísticas Educacionais (National Center for Educational Statistics), somente 33% das crianças com 3 anos de idade estavam somente sob os cuidados dos pais, enquanto 57% das crianças com idades entre 3 e 5 anos estavam inseridas em creches nos EUA no ano de 2005.

    Embora não existam evidências concretas a respeito do grau de influência do ambiente no desenvolvimento motor de crianças, alguns estudos (Gabbard, Caçola e Rodrigues, 2008; Haydari, Askari e Nezhad, 2009; Nobre et al., 2009) tem investigado as oportunidades oriundas do ambiente e o desenvolvimento motor de crianças nos primeiros dois anos de vida. Abbott et al. (2000) usou três sub-escalas do inventário HOME e a escala AIMS (Alberta Infant Motor Scale) para avaliar 43 casas e o desenvolvimento motor das crianças. Embora os autores não obtivessem correlações estatisticamente significativas entre a escala AIMS e o inventário HOME, os resultados levaram eles a concluir que algumas evidências relacionadas sugerem que um ambiente familiar mais amparado, ou seja, com mais affordances, estavam associados com um maior desenvolvimento motor infantil. Em um estudo longitudinal com 58 crianças de alto risco “aparentemente normais”, sendo estas avaliadas aos 18 meses, 3 e 5 anos de idade, Goyen e Lui (2002), compararam os escores obtidos no inventário HOME com dados obtidos através do PDMS (Peabody Developmental Motor Scales) e concluíram que o desenvolvimento das habilidades motoras grossas e finas parece ser influenciado diferentemente de acordo com o ambiente familiar. Os resultados destes autores indicaram que o grupo com menor escore no inventário HOME, consistentemente obtiveram escores inferiores nos testes das habilidades motoras grossas e finas em todas as idades, entretanto, estes resultados foram estatisticamente significativos somente para a habilidade motora grossa das crianças, na primeira avaliação aos 18 meses e na terceira avaliação aos 5 anos de idade.

    Dentro deste mesmo objetivo de verificar a influência do ambiente familiar, Rodrigues (2005) realizou um estudo com 51 crianças para comparar os escores obtidos a partir da escala motora PDMS-2 (Peabody Developmental Motor Scales) com o inventário AHEMD (Affordances in the Home Environment for Motor Development). Os resultados mostraram uma tendência geral de que as crianças com menores escores no inventário AHEMD, obtém menores médias no perfil do desenvolvimento motor, avaliado através da escala PDMS-2. Entretanto, uma conclusão definitiva sugerindo que um número reduzido de affordances no ambiente familiar limitaria a criança de um desenvolvimento motor ideal, não é possível ainda. Outra questão relevante neste processo de desenvolvimento são os ambientes nos quais a criança está inserida. Na primeira fase da vida, devido a sua dependência, a criança geralmente permanece no seu ambiente familiar. Estes resultados levaram os autores a concluir que embora não exista uma consistente significância estatística para corroborar com a hipótese que relaciona o ambiente familiar com o desenvolvimento motor, existem evidências que sugerem que um ambiente com maior suporte está associado com o desenvolvimento motor da criança. Parks e Bradley (1991) investigaram crianças de 6 meses de idade para verificar a interação específica de duas características do ambiente familiar (disponibilidade de brinquedos e quantidade de envolvimento maternal). Os autores encontraram que maiores quocientes de locomoção, coordenação óculo-manual e desenvolvimento geral estavam associados com uma combinação de uma maior quantidade de matérias eficazes para brincar e maiores níveis de envolvimento maternal, sendo que, quando observado a contribuição independente destes fatores, os materiais apropriados para brincar estavam associados com maior favorecimento da coordenação óculo-manual.

Conclusão

    Desta forma se faz necessário, por parte dos pais, a criação de ambientes favoráveis para o desenvolvimento da criança, visto que o contexto familiar é um dos mais importantes para a criança, principalmente nos primeiros anos de vida. O espaço interior e exterior da casa são os primeiros ambientes que propiciam a criança aquisições de experiências e interações com os membros da família e nestes espaços estão a disponibilidade e qualidade dos recursos (brinquedos, objetos, etc.) Assim, alguns indicadores são importantes para qualificar um ambiente doméstico, como por exemplo, brinquedos, material para leitura e desenho, estimulação dos pais e engajamento nas brincadeiras e jogos com seus filhos. Desta forma, a casa torna-se o ambiente que mais favorece e estimula o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida.

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