efdeportes.com

Quedas em idosos

Las caídas en personas mayores

Falls in aged

 

*Fisioterapeuta. Mestranda do Programa de Pós-Graduação

Mestrado em Envelhecimento Humano – Universidade de Passo Fundo

**Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC

Docente do Programa de Pós-Graduação do Mestrado de Envelhecimento Humano

da Universidade de Passo Fundo-UPF. Líder do Grupo de Pesquisa Vivencer/UPF/CNPq

***Educador Físico. Doutor em Educação Física pela Universidade de São Paulo

Professor do Programa de Pós-Graduação (stricto sensu) em Envelhecimento Humano

da Universidade de Passo Fundo

Roberta Bolzani de Miranda Dias*

Marilene Rodrigues Portella**

Hugo Tourinho Filho***

robermira@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre o risco de quedas em idosos. Foi utilizado revisão sistemática, computadorizada, no banco de dados Scientific Eletronic Library Online, SciELO, com o uso dos descritores “acidentes por quedas and idosos”, no idioma português, e busca no “PEQUI-Portal Equilíbrio e Quedas em Idosos”. A busca manual foi dirigida a livros de referências na área. No SciELO, uma seleção de 47 artigos pertinentes foram revisados compreendendo o período de 2001 a 2008, destes foram utilizados 20 por atenderem a categoria de análise. Foi adicionado ainda, o material extraído das outras fontes citadas. As quedas são consideradas eventos devastadores na vida dos idosos estando entre os mais sérios problemas de saúde pública nesta população. Os fatores responsáveis pelas quedas podem ser intrínsecos e/ou extrínsecos. Aos primeiros, destacam-se as alterações fisiológicas relacionadas à idade e aos segundos, a questão estrutural do ambiente. Recomendam-se condutas preventivas para minimizar os riscos e reduzir os agravos.

          Unitermos: Saúde do idoso. Acidentes por quedas. Reabilitação.

 

Abstract

          This article presents a literature review on the risk of falls in the elderly. A systematic, computerized, review in the database Scientific Eletronic Library Online, SciELO was used, with the use of the descriptors “accidents for falls in the elderly”, in the Portuguese language, and search in the “PEQUI-Portal Equilíbrio e Quedas em Idosos”. The manual search was done in reference books in the area. In SciELO, a selection of 47 pertinent articles was reviewed ranging from 2001 to 2008, of those 20 were used for they comply to the category of analysis. The material extracted from the other mentioned sources was also added. Falls are considered devastating events in the elderly life being among the most serious public problems in this population. The responsible factors for the falls that can be either intrinsic and/or extrinsic. In the former, the physiologic alterations related to age while in the latter, it is the structure of the environment. Preventive conducts are recommended to minimize the risks and to reduce the injuries.

          Keywords: Elderly health. Accidents for falls. Rehabilitation.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 151, Diciembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A população idosa vem crescendo significativamente no Brasil. Acredita-se que esse crescimento se deva, principalmente, aos avanços da medicina e à diminuição da taxa de natalidade. O envelhecimento populacional vem acompanhado de um aumento crescente e acelerado de doenças crônico-degenerativas e de eventos incapacitantes, dentre os quais, as quedas.

    A queda pode ser considerada um evento sentinela na vida do idoso, um marcador potencial do início de um importante declínio de determinada função ou um sintoma de uma patologia nova. Diversos estudos têm abordado esse tema, mas, em virtude de sua complexidade e das estatísticas alarmantes, ainda há muito para ser pesquisado(1,2,3).

    Os fatores responsáveis por uma queda podem ser intrínsecos (relacionados com o indivíduo) ou extrínsecos (relacionados ao ambiente). Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se as alterações fisiológicas relacionadas à idade. Os fatores extrínsecos, por outro lado, estão fortemente associados às dificuldades propiciadas pelo ambiente(2).

    A conceituação de quedas pode ser entendida como uma insuficiência súbita do controle postural, uma falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo, durante seu movimento no espaço(2,3), uma mudança de posição inesperada, não intencional, que faz com que o indivíduo permaneça em um nível inferior, bem como, um deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior em relação à posição inicial(4, 5).

Queda e sua relação com o equilíbrio

    O controle postural pode sofrer influências das alterações fisiológicas desencadeadas pelo envelhecimento, de doenças crônicas, de interações farmacológicas ou de disfunções específicas. O processo do envelhecimento afeta todos os componentes do controle postural: o sensorial (visual, somato-sensorial e vestibular), o efetor (força, amplitude de movimento, alinhamento biomecânico, flexibilidade) e o processamento central(6).

    A integração dos vários sistemas corporais sob o comando central é fundamental para o controle do equilíbrio corporal(6). Estima-se que a prevalência de queixas de desequilíbrio na população acima dos 65 anos chegue a 85%, estando associada a várias etiologias, tais como: degeneração do sistema vestibular; diminuição da acuidade visual, da capacidade de acomodar a visão e da perseguição uniforme; alterações proprioceptivas; déficit músculo-esquelético (sarcopenia); hipotensão postural; atrofia cerebelar; diminuição dos mecanismos de atenção e de tempo de reação(7). Assim, as quedas são causadas por dificuldade em manter o equilíbrio, seja ele estático ou dinâmico.

    Cerca de 30% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e cerca da metade cai de forma recorrente(8). Um estudo feito por Perracini(5) mostrou que essa freqüência é menor em países orientais, onde cerca de 15% dos idosos caem uma vez por ano e apenas 7,2% caem de forma recorrente. A freqüência de quedas é maior em mulheres do que em homens da mesma faixa etária. A ocorrência de quedas por faixa etária, a cada ano, é de 32% em pacientes de 65 a 74 anos, de 35% em pacientes de 75 a 84 anos e de 51% em pacientes acima de 85 anos. A Associação Médica Brasileira, juntamente com o Conselho Federal de Medicina, revelou que idosos de 75 a 84 anos que necessitam de ajuda nas atividades da vida diária (comer, tomar banho, fazer higiene íntima, vestir-se, sair da cama e controlar a eliminação das fezes e da urina) têm uma probabilidade de cair 14 vezes maior do que pessoas da mesma idade que são independentes(5,8).

Fatores de risco

a.     Deficiência de vitamina D

    A maior fonte de vitamina D do organismo é aquela que provem da síntese realizada na pele, mediante a catalisação dessa vitamina pelas radiações ultra-violetas. As fontes alimentares, por sua vez, contribuem apenas com uma pequena parcela das necessidades diárias da mesma vitamina. A vitamina D favorece a formação óssea e facilita a absorção intestinal do cálcio. De acordo com essas autoras, os efeitos da deficiência da vitamina D nos parâmetros da função neuromuscular em idosos têm ganhado cada vez mais atenção por parte dos pesquisadores. Elas atestam que um dos principais aspectos estudados, sobre as ações musculares da vitamina D, foi sua participação no transporte ativo de cálcio para o interior do retículo sarcoplasmático de coelhos, onde esse transporte encontra-se reduzido e normaliza-se por meio do pré-tratamento com essa vitamina(9).

    Há várias evidências de que a vitamina D participa de dois aspectos importantes da função neuromuscular e do equilíbrio. Atua através de um receptor específico, exercendo ações que envolvem desde a síntese protéica até a cinética da contração muscular, as quais repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos que podem evitar uma queda(9).

b.     Demência

    Entre os diversos fatores de risco para quedas, seguidas ou não de fratura, o déficit cognitivo e a demência, vêm sendo relacionados diretamente ao risco de quedas em idosos(10,11). Carmelli et al(12) observaram que o risco de quedas é alto em idosos com déficit cognitivo, pois esse fator encontra-se associado à negligência, à exclusão social e a sintomas depressivos. Segundo esses autores, tais fatores contribuem para reduzir o desempenho em atividade física e para aumentar a fraqueza muscular global.

    Os resultados de um estudo realizado com pacientes portadores da Doença de Parkinson (DP) e da Doença de Alzheimer (DA) evidenciaram que o risco de quedas é diferente para esses dois grupos(2). Os autores verificaram um maior risco de quedas no grupo com DA. Eles mostraram que tal diferença pode ser constatada pelos baixos valores encontrados no teste do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) entre os portadores dessa doença, em relação ao outro grupo. Dessa forma, os autores concluíram que os participantes com DA, afetados por um distúrbio eminentemente cognitivo, apresentam um maior risco de quedas que os pacientes com DP, uma patologia com sintomatologia primordialmente motora.

c.     Medicamentos

    O uso de fármacos pode ser fator de risco, principalmente quando ocorre o sobreconsumo ou a utilização de polifármacos, porque as drogas podem diminuir as funções motoras, alterar o equilíbrio, causar fraqueza muscular, fadiga, vertigem, sonolência ou hipotensão postura(13,14).

    O uso de benzodiazepínicos, neurolépticos, sedativos/ hipnóticos, antidepressivos, diuréticos em geral, anti-arrítmicos e digoxina, são associados ao maior risco de quedas na população acima de 60 anos(15).

    O aumento do risco de quedas e fraturas entre idosos usuários de benzodiazepinícos tem sido atribuído a duas propriedades desses medicamentos: atividade sedativa e bloqueio a-adrenérgico(15). A primeira propriedade seria responsável por alterações psicomotoras, enquanto a segunda aumentaria a probabilidade de hipotensão postural. Ainda de acordo com esses autores, os agentes hipnótico-sedativos de meia-vida longa, quando utilizados em doses clinicamente efetivas, podem causar sedação residual durante o dia, entre idosos. Com isso, esses indivíduos estão mais sujeitos a apresentar tonturas, ataxia, confusão, o que leva ao risco aumentado de quedas.

    Quanto ao período do dia e ao local em que as quedas ocorriam com maior freqüência, o estudo de Coutinho e Silva(15) indica que a maioria das quedas (quase 90%) ocorreu nos períodos da manhã, da tarde e da noite, e o restante (apenas 10,2%), na madrugada. A quase totalidade dos idosos (99,3%) foi submetida a cirurgia em decorrência da queda e fratura(10).

    Os resultados que associam o uso de bloqueadores de canal de cálcio a quedas e fraturas entre idosos são inconstantes. Drogas como o verapamil e a nifedipina apresentam um efeito cardíaco inotrópico negativo, através de um aumento da estimulação adrenérgica cardíaca que compensa a hipotensão(15). Em indivíduos idosos, esse reflexo costuma estar reduzido, o que pode levar ao maior risco de hipotensão e, conseqüentemente, ao aumento do risco de quedas.

    No que diz respeito à relação do uso de diuréticos com o risco de quedas, os resultados encontrados são controversos. Há referências à redução e ao aumento desse risco, bem como à ausência de associação entre os dois fatores. O possível efeito protetor dos diuréticos tiazínicos tem sido atribuído a uma redução na excreção urinária de cálcio, com conseqüente aumento da densidade óssea(15). Hamra et al(14) conclui que drogas que alterem o grau de atenção, as respostas motoras e a pressão arterial merecem especial atenção.

d.     Disfunção vestibular

    Tontura é a sensação de perturbação do equilíbrio corporal. Pode ser definida como uma percepção errônea, uma ilusão ou alucinação de movimento, uma sensação de desorientação espacial do tipo rotatório (vertigem) ou não rotatório (instabilidade, desequilíbrio, flutuação, oscilação, oscilopsia). Não é rara a ocorrência de tonturas de diversos tipos (rotatórios e não-rotatórios) num mesmo indivíduo. Ambos os tipos podem ser ou não por distúrbio vestibular, que pode ser comprovado por meio de exame otoneurológico. Os distúrbios do equilíbrio em idosos têm como principal complicação a queda. O medo de cair e a tendência a quedas são referidos pela maioria dos idosos com vestibulopatia crônica(4).

    O desenvolvimento de um estudo voltado para o entendimento do equilíbrio funcional verificou que o pior desempenho do equilíbrio funcional deu-se em idosos acometidos por cinco ou mais doenças, além de constatar que quanto maior o número de doenças, menor foi a capacidade do desempenho do equilíbrio funcional nos idosos que apresentam alteração do sistema vestibular(6).

e.     Distúrbios músculo-esqueléticos

    Fraqueza muscular, falta de flexibilidade, falta de sinergia e dificuldades de controle motor contribuem para as quedas. A mais importante alteração relacionada à idade no sistema neuromuscular é o declínio na força. A fraqueza muscular pode causar prejuízo locomotor e retardar as reações de equilíbrio(16).

    O nível de força necessário para satisfazer às demandas do cotidiano permanece inalterado durante toda a vida. No entanto, a força máxima de uma pessoa, geralmente situada bem acima das demandas diárias no início da vida, diminui de forma constante com o envelhecimento. As perdas de força muscular relacionadas à idade são resultantes, sobretudo, da perda substancial de massa muscular que acompanha o envelhecimento, ou da diminuição da atividade física(16).

    O envelhecimento acarreta uma diminuição lenta e progressiva da massa muscular (sarcopenia), sendo o tecido nobre, paulatinamente, substituído por colágeno e gordura. A fraqueza muscular pode ser provocada por um declínio na capacidade de ativar a massa muscular existente, por uma redução na quantidade de tecido muscular - e, portanto, no número de pontes cruzadas, geradoras de força, que interagem entre os filamentos finos e grossos -, por uma diminuição na força desenvolvida por cada parte cruzada, ou pelos três fatores, em conjunto. As alterações nos músculos ocorridas com a idade avançada incluem: a redução do aporte sangüíneo e da densidade capilar, o comprometimento do transporte de glicose, a menor densidade mitocondrial, a diminuição da atividade das enzimas oxidativas e da taxa de depleção de fosfocreatina(17).

    A flexibilidade de membros inferiores também pode ser considerada um fator importante na determinação do risco de quedas, principalmente pela relação que esses membros mantêm com as modificações do padrão da marcha. A diminuição da flexibilidade está associada à ocorrência de quedas nos idosos, sobretudo em virtude da perda de mobilidade do quadril, dos joelhos, dos tornozelos e da coluna vertebral, que gera alterações no padrão de marcha e dificuldades no desempenho de tarefas cotidianas, como utilizar transportes públicos, transpor desníveis no solo (calçadas, escadas, etc.) ou caminhar(18).

    Segundo Berlezi et al(17), as cápsulas articulares e os ligamentos também sofrem alterações com o passar dos anos, tornando-se mais rígidos, por causa do aumento da formação de ligações cruzadas nas fibras de colágeno e da perda das fibras elásticas. O enrijecimento das cápsulas e dos ligamentos tem efeito direto e indireto sobre a extensão e a qualidade dos movimentos. Essas alterações irão interferir na realização dos movimentos articulares e no desempenho dos receptores articulares, o que acarretará movimentos mais lentos e mais imprecisos ou descoordenados.

Fatores extrínsecos

    A casa é indicada como o principal local dos eventos de quedas. Dos aposentos, o lugar de maior incidência das quedas é o próprio quarto do indivíduo, seguido da sala e da área externa da residência(1,10). A ocorrência de quedas dentro de casa pode ser determinada por diversos fatores: pisos escorregadios, encerados e molhados, ausência de corrimão, assentos sanitários muito baixos, prateleiras muito altas, mesas e cadeiras instáveis e calçados inapropriados. Há, ainda, fatores externos, tais como escadarias inseguras, calçadas esburacadas, degraus de ônibus muito altos, entre outros. A iluminação inadequada, tapetes soltos ou com dobras, roupas excessivamente compridas, obstáculos no caminho (objetos, fios) e maus-tratos também são causas extrínsecas para as quedas(1, 19).

Conseqüências

    Para uma pessoa idosa, a queda pode assumir um significado de decadência e fracasso, gerado pela percepção da perda de capacidade do corpo, potencializando sentimentos de vulnerabilidade, ameaça, humilhação e culpa(1).

    As quedas em idosos têm como conseqüências, além de possíveis fraturas e do risco de morte, o medo de cair, a restrição de atividades, o declínio na saúde e o aumento do risco de institucionalização. As quedas geram não apenas prejuízo físico (restrição de mobilidade, incapacidade funcional) e psicológico (isolamento social, medo de cair novamente, insegurança), mas também aumento dos custos relativos aos cuidados com a saúde, o que fica demonstrado pela utilização de vários serviços especializados, e, principalmente, pelo aumento das hospitalizações(20,21,22,23,24). Esses fatores resultam em eventos prejudiciais à saúde e à qualidade de vida do idoso.

    O medo de cair tem conseqüências negativas no bem-estar físico e funcional dos idosos, no grau de perda de in­dependência, na capacidade de realizar normalmente as atividades de vida diária (AVD) e na restrição da atividade física, explicando o grau de prevalência do estilo de vida sedentário nos idosos. Um estilo de vida sedentário leva à redução da mobilidade e do equilíbrio, podendo aumentar o risco de quedas, bem como o medo de elas ocorrerem. Nesse contexto, o tema medo de cair tem sido comparado a um ciclo vicioso, que inclui o risco de quedas, o déficit de equilíbrio e mobilidade, o medo de cair, o declínio funcional repercutindo em mais medo(25).

Condutas preventivas

    Finalizando este artigo, como resultado das leituras, apresentamos algumas medidas preventivas para diminuir o risco de quedas em idosos com intuito de orientar o idoso e/ou cuidador quanto à importância:

  1. de uma avaliação periódica para averiguar o estado geral do idoso e, desta forma, identificar possíveis problemas de saúde.

  2. da realização de fisioterapia e exercícios físicos;

  3. da correção dos fatores de risco ambientais;

  4. da supressão das atividades de risco (subir em bancos e/ou cadeiras para alcançar objetos elevados, caminhar em pisos molhados, por exemplo).

Conclusões

    A queda é um evento potencial na vida dos idosos e, por vezes com conseqüências avassaladoras. Recomenda-se aos profissionais envolvidos na atenção ao idoso um investimento intensivo, no sentido de identificar o idoso de risco e o ambiente favorável para a ocorrência de quedas. Com isso, medidas preventivas poderão ser implementadas de maneira efetiva.

    Outro aspecto, de relevância ímpar é a conscientização dos idosos, que deve ser realizada por meio de orientações individualizadas e de forma sistemática, com o intuito de torná-los mais atentos, cautelosos e cientes.

    O domicílio dos idosos, como cenário de quedas, merece atenção especial na organização estrutural. Medidas simples, tais como a colocação de barras de apoio nos banheiros, uma boa iluminação e o uso de piso antiderrapante, são condutas que auxiliarão, e muito, a vida dos idosos, minimizando os riscos.

    Finalizando, destacamos a relevância do acompanhamento dos profissionais de saúde, por meio da consulta médica, de enfermagem ou fisioterapêutica é possível realizar avaliações criteriosas e organizar planos de cuidado.

Referências

  1. Pereira SRM et al. Quedas em idosos. [Citado 2008 Abr 30]. Disponível em: URL: http://www.projetodiretrizes.org.br/volume_1.php

  2. Christofoletti G, et al. Risco de quedas em idosos com doença de Parkinson e demência de Alzheimer: um estudo transversal. Rev Bras de Fisioter 2006; 10(4): 429-33.

  3. Abrams WB. Manual Merck de Geriatria. São Paulo: Roca; 1995.

  4. Guimarães LHCT, et al. Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e os idosos sedentários. Revista Neurociências. 2004; 12(2): 68-72.

  5. Perracini MR. Prevenção e manejo de quedas no idoso. [Citado 2008 Abr 30]. Disponível em: URL: http://pequi.incubadora.fapesp.br/portal/quedas

  6. Gazzola JM, et al. Fatores associados ao equilíbrio funcional em idosos com disfunção vestibular crônica. Rev Bras Otorrinolaringol 2006;72(5):683-90.

  7. Figueiredo KMOB, Lima KC, Guerra RO. Instrumentos de avaliação do equilíbrio corporal em idosos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2007;9(4):408-13.

  8. Siqueira FV, et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Rev Saúde Pública 2007; 41(5):749-56.

  9. Pedrosa MAC, Castro ML. Papel da Vitamina D na Função Neuro-Muscular. Arq Bras Endocrinol Metab 2005; 49(4):495-502.

  10. Carvalho AM, Coutinho ESF. Demência como fator de risco para fraturas graves em idosos. Rev Saúde Pública 2002;36(4):448-54.

  11. Cress ME, et al. Physical activity programs and behavior counseling in older adult population. Med Sci Sports Exerc 2004;36(11):1997-2003.

  12. Carmeli E et al. Can physical training have an effect on well-being in adults whit mild intellectual disability? Mech Ageing Dev 2005;126(1):299-304.

  13. Fabrício SCC, Rodrigues RAP, Costa Junior ML. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Rev Saúde Pública 2004;38(1):93-99.

  14. Hamra A, Ribeiro MB, Miguel OF. Correlação entre fratura por queda em idosos e uso prévio de medicamentos. Acta Ortop Bras 2007;15(3):143-5.

  15. Coutinho ESF, Silva SD. Uso de Medicamentos como fator de risco para fratura grave decorrente de queda em idosos. Cad Saúde Pública 2002;18(5):1359-66.

  16. Wilmore JH, Costill D. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2. ed. São Paulo: Manole; 2001. 709 p.

  17. Berlezi EM, et al. Comparação antropométrica e do nível de aptidão física de mulheres acima de 60 anos praticantes de atividade física regular e não praticantes. Rev Bras Geriatr Gerontol 2006; 9(3).

  18. Guimarães JMN, Farinatti PTV. Análise descritiva de variáveis teoricamente associadas ao risco de quedas em mulheres idosas. Rev Bras Med Esporte 2005;11(5):299-305.

  19. Rebelatto JR, Morelli JGS. Fisioterapia geriátrica. 2. ed. São Paulo: Manole; 2007.

  20. Perracini MR, Ramos LR. Fatores associados a quedas em uma coorte de idosos residentes na comunidade. Rev Saúde Pública 2002;36(6):709-16.

  21. Goncalves LG, Vieira ST, Siqueira F et al. Prevalência de quedas em idosos asilados do município de Rio Grande, RS. Rev. Saúde Pública [online] 2008;42(5):938-945.

  22. Mesquita VG et al. Morbimortalidade em idosos por fratura proximal de fêmur. Contexto Enferm, Florianópolis, 2009; 18(1):67-73.

  23. Ribeiro AP et al. A influência das quedas na qualidade de vida de idosos. Ciênc. saúde coletiva. 2008;13(4):1265-1273.

  24. Resende SM, Rassi CM, Viana FP. Efeitos da hidroterapia na recuperação do equilíbrio e prevenção de quedas em idosas. Rev Bras Fisioter. 2008;12(1):57-63.

  25. Lopes KT et al. Prevalência do medo de cair em uma população de idosos da comunidade e sua correlação com mobilidade, equilíbrio dinâmico, risco e histórico de quedas. Rev. bras. fisioter. [online]. Epub May 15, 2009. ahead of print, pp. 0-0.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 151 | Buenos Aires, Diciembre de 2010
© 1997-2010 Derechos reservados