efdeportes.com

Fatores motivacionais de adolescentes 

praticantes de futebol de diferentes classes econômicas

Factores motivacionales de adolescentes practicantes de fútbol de diferentes niveles económicos

 

*Professor. Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande/MS

**Professor Mestre. Departamento de Educação Física

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

(Brasil)

Leonardo Liziero*

Tamir Freitas Fagundes**

leonardoliziero@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo descritivo-correlacional teve por objetivo analisar os fatores motivacionais de adolescentes praticantes de futebol dos clubes de Campo Grande/MS quanto às classes econômicas. Os instrumentos utilizados foram os questionários Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP, 2007) e Escala sobre motivos para a prática esportiva (EMPE) (BARROSO, 2007). Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva (freqüência, média e desvio-padrão) para determinação dos fatores motivacionais e classes econômicas e o teste de Kruskal-Wallis para analisar os fatores motivacionais quanto às classes econômicas. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). Os participantes do estudo foram 67 adolescentes do sexo masculino com idade média de 16,68 ± 2,05 anos e tempo médio de prática do futebol de aproximadamente cinco anos. Os resultados demonstraram que os adolescentes possuíam maior motivação no fator Saúde (9,08 ± 1,16) e pertenciam principalmente às classes C1 e B1 (57% dos participantes do estudo). Quando analisados os fatores motivacionais pelas classes econômicas verificou-se que as classes de maior poder aquisitivo possuíam maior motivação (p ≤ 0,05) no fator Status que as classes de menor poder aquisitivo. Os resultados sugerem um perfil dos adolescentes praticantes de futebol em clubes de Campo Grande/MS.

          Unitermos: Futebol. Motivação. Adolescência.

 

Abstract

          This correlational-descriptive study aimed to examine the motivational factors of soccer players teenagers in Campo Grande/MS/Brazil and economic classes. The instruments used were questionnaires Brazil Economic Classification Criterion (ABEP, 2007) and range of reasons for sports (EMPE) (Barroso, 2007). For data analysis we used descriptive statistics (frequency, mean and standard deviation) to determine the motivating factors and economic classes and the Kruskal-Wallis test to analyze the motivational factors and economic classes. The level of significance was 5% (p ≤ 0.05). Study participants were 67 male adolescents with a mean age of 16.68 ± 2.05 years and average time for football practice about five years. The results showed that adolescents had greater motivation factor in health (9.08 ± 1.16) and belonged mainly to the C1 and B1 (57% of study participants). When analyzing the motivational factors for economic classes it was found that the more affluent classes have greater motivation (p ≤ 0.05) in the Status factor that classes with lower purchasing power. The results suggest a profile of adolescents who play soccer in Campo Grande.

          Keywords: Soccer. Motivation. Adolescence.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, Noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    A população brasileira caracteriza-se por ser aficionada por futebol de forma que ele é caracterizado como expoente da cultura nacional (DAÓLIO, 2003b). O grau de envolvimento da sociedade brasileira com o futebol pode ser confirmado pelo tempo de exposição deste na mídia. Os programas esportivos divulgam prioritariamente notícias desta modalidade, além da existência de vários programas especializados, uma realidade distante para as demais modalidades esportivas.

    O Brasil também é reconhecido como potência do esporte na formação de jogadores. Todos os anos, os campeonatos de visibilidade nacional, em especial o Campeonato Brasileiro, expõem jovens promessas do esporte que são vendidas a clubes do exterior, o que transforma a vida do atleta de forma exorbitante, em especial o poder econômico. O encantamento com o futebol como possibilidade de ascensão social advém dos altos salários expostos na mídia, da fama e da possibilidade de aquisição de bens (RODRIGUES, 2004).

    Poucos são os programas que discutem de forma crítica a formação de jogadores no país. Um que mereceu destaque foi o programa Profissão Repórter exibido pela Rede Globo no dia 10 de junho de 2008, com o título Meninos de Ouro. Neste foram apresentados alguns casos de adolescentes que buscaram no futebol uma possibilidade de profissionalização. Os exemplos citados foram desde Alexandre Pato – grande promessa do SC Internacional de Porto Alegre vendido ao AC Milan da Itália antes mesmo de completar 18 anos – até casos de jovens que não obtiveram êxito em suas tentativas.

    O futebol possui uma representatividade distinta para os brasileiros e alguns estudos têm mostrado isto. Toto (2007) verificou esta representatividade para estudantes de diferentes classes sociais e argumenta que os alunos das classes mais baixas optam por uma vida escolar mais reduzida, com uma dedicação maior ao esporte, enquanto os alunos das classes mais altas optam por uma vida escolar maior. Este tempo de dedicação ao esporte pode estar relacionada à pretensão de profissionalização no esporte. Freitas (2005), ao analisar a representatividade do futebol em torcedores verificou que para as classes mais baixas o futebol era encarado como sua própria vida, nas classes médias o futebol era visto sob uma ótica de encobrir problemas sociais e para as classes mais elevadas este era tido como opção de lazer. Estes dois estudos corroboram para a premissa de diferentes concepções sobre o esporte para diferentes classes sociais, uma vez que ambos demonstram que o futebol é encarado como algo fortemente ligado às classes mais baixas, com vistas à ascensão social e como uma possibilidade de lazer e prática de atividade física para as classes sociais mais elevadas. Entretanto não foram observados estudos que verificassem esta representatividade do esporte para atletas.

    Esta representatividade pode ser encarada no ambiente esportivo como motivação, que é importante variável para ingresso e permanência em uma modalidade (WEINBERG & GOULD, 2001). Esta se caracteriza como importante variável, tanto para identificar os interesses individuais para a prática esportiva, quanto para direcionar os treinamentos com objetivo de favorecer o rendimento dos atletas. Entretanto, ao analisar os estudos realizados verifica-se que são escassos aqueles voltados a adolescentes praticantes de futebol em clubes federados nesta nuance de representação social.

    A adolescência caracteriza-se por ser um período de indagações e formação do indivíduo adulto, assim como seus (des)interesses (COLE & COLE, 2003; SPRINTHALL & COLLINS, 2003; PAPALIS, OLDS & FELDMAN, 2006). E tem a subjetividade como importante fator cognitivo desencadeador desta formação, a qual é construída socialmente (SALLES, 2005). Assim, os adolescentes passam por este momento de transformações em uma realidade envolvida de forma interligada ao futebol, com os meios de comunicação divulgando notícias e reportagens sobre atletas que obtiveram êxito profissional através do esporte.

    Diante destas colocações, o objetivo deste estudo foi verificar os fatores motivacionais de adolescentes de diferentes classes econômicas, praticantes de futebol em clubes de Campo Grande/MS.

Método

Participantes do estudo

    Os participantes do estudo foram 67 adolescentes do sexo masculino com idade média de 16,68 ± 2,05 anos e tempo médio de prática no futebol de cinco anos. Estes adolescentes eram vinculados a clubes de futebol de Campo Grande ligados à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS).

Instrumentos utilizados

    Para determinação da classe econômica foi utilizado o Critério de Classificação Econômica (CCEB), desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP, 2007). Este questionário é composto por nove questões referentes a itens que o respondente possui em seu domicílio, além da determinação do grau de instrução do chefe de família. Para cada quantidade de itens existe uma pontuação específica e através da pontuação total obtida é possível classificar o respondente em uma das seguintes classes econômicas: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E.

    Os fatores motivacionais foram determinados a partir da Escala sobre Motivos para Prática Esportiva (EMPE), versão traduzida e validada para o Brasil por Barroso (2007) do Participation Motivation Questionnaire (PMQ) de Gill, Gross e Huddleston (1983). Este questionário traduzido é composto por 33 questões que os respondentes atribuem um valor de zero a 10 (escala Likert de 11 pontos) para cada uma delas. Através do agrupamento das questões são gerados sete fatores motivacionais: Status, Condicionamento Físico, Energia, Técnica, Afiliação e Saúde.

Análise estatística

    Estatística descritiva foi utilizada para identificar as classes econômicas (freqüência e percentual) e os fatores motivacionais (média e desvio padrão). Para analisar as diferenças de médias dos fatores motivacionais nas diferentes classes econômicas foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. Foi adotado nível de significância de 5% (p≤0,05). As análises foram realizadas através do software SPSS 10.0.

Resultados

    Ao analisar os fatores motivacionais propostos por Barroso (2007) foi verificado que os participantes do estudo atribuíram o conceito Muito Importante para todos os fatores (tabela 1). Este conceito era composto por notas entre sete e nove.

Tabela 1. Média e desvio padrão dos fatores motivacionais dos participantes do estudo

Fatores Motivacionais

Média e desvio padrão

Saúde

9,08 ± 1,16

Técnica

8,67 ± 1,44

Status

8,42 ± 1,29

Condicionamento Físico

8,37 ± 1,67

Afiliação

8,16 ± 1,60

Energia

7,50 ± 1,88

Contexto

7,49 ± 1,90

    Quanto às classes econômicas foi possível verificar que as maiores freqüências foram das classes C1 e B1, respectivamente (tabela 2). Estas duas representaram 59,7% dos participantes do estudo. Outras classes que obtiveram altas freqüências foram classes B2 e C2.

Tabela 2. Freqüência e percentual das classes econômicas dos

participantes do estudo e comparação com CCEB (ABEP, 2007)

Classes econômicas

Freqüência

Percentual (%)

Percentual Brasil (ABEP, 2007)

Classe A1

-

-

0,9

Classe A2

05

7,5

4,1

Classe B1

18

26,9

8,9

Classe B2

11

16,4

15,7

Classe C1

22

32,8

20,7

Classe C2

10

14,9

21,8

Classe D

01

1,5

25,4

Classe E

-

-

2,6

    Os fatores motivacionais elencados de acordo com as classes econômicas apresentaram algumas peculiaridades (tabela 3). O número de indivíduos pertencentes à classe D (n = 01) não permite maiores discussões quanto aos seus resultados. Porém é conveniente salientar que o fator motivacional determinante para o indivíduo desta classe econômica foi Técnica. Outros participantes que apresentaram Técnica como fator determinante foram os indivíduos da classe A2.

    Para os indivíduos das demais classes econômicas o fator motivacional determinante foi Saúde.

Tabela 3. Média, desvio padrão e nível de significância dos fatores

motivacionais ao comparar os participantes do estudo quanto às classes econômicas

Fatores Motivacionais

Classes Econômicas

Valor de p

A2

B1

B2

C1

C2

D

Status

9,08 ± 1,28

9,01 ± 1,08

8,80 ± 0,72

7,87 ± 1,40

7,84 ± 1,38

7,86 ± 0,00

0,032*

Cond. Físico

8,27 ± 1,62

8,98 ± 1,51

8,36 ± 1,95

8,06 ± 1,52

7,93 ± 1,98

9,33 ± 0,00

0,192

Energia

7,70 ± 2,48

8,37 ± 1,61

7,71 ± 2,37

6,82 ± 1,80

7,00 ± 1,12

8,33 ± 0,00

0,100

Contexto

7,64 ± 3,28

8,40 ± 1,77

7,71 ± 1,95

6,69 ± 1,44

7,26 ± 1,85

8,20 ± 0,00

0,058

Técnica

9,50 ± 0,77

9,25 ± 0,98

8,54 ± 1,35

8,17 ± 1,82

8,35 ± 1,20

9,50 ± 0,00

0,095

Afiliação

8,12 ± 1,64

8,71 ± 1,65

8,12 ± 1,72

7,75 ± 1,69

8,04 ± 1,18

8,80 ± 0,00

0,360

Saúde

8,26 ± 2,46

9,35 ± 0,96

9,00 ± 1,30

9,27 ± 0,76

8,83 ± 1,03

7,33 ± 0,00

0,417

* p≤0,05

    Ao comparar as diferenças das médias dos fatores motivacionais entre as classes econômicas foi encontrada diferença significativa (p≤0,05) apenas no fator Status.

    Os resultados do estudo indicam que estes adolescentes eram altamente motivados para a prática do futebol, independentemente dos fatores analisados. Além disto, pertenciam prioritariamente às classes B1 e C1, que os caracterizaram como pertencentes a famílias de poder aquisitivo entre R$ 726,00 a R$ 3.479,00 (ABEP, 2007). Ao verificar os fatores motivacionais por classe econômica foi possível afirmar que os participantes do estudo das classes com maior poder aquisitivo eram mais motivados no fator Status que os das classes com menor poder aquisitivo.

Discussão

    Os participantes do estudo apresentaram Saúde como fator determinante para a prática do futebol. Estudos de Paim e Pereira (2004) e Interdonato et al. (2008) também determinaram o fator Saúde como preponderante para prática esportiva. Estes afirmam que a difusão da prática de atividades físicas como agente de qualidade de vida contribui para os índices motivacionais encontrados neste fator. Entretanto, estudos de Paim (2001) e Gürbüz, Altintas e Asci (2007) ao analisar especificamente fatores motivacionais em adolescentes praticantes de futebol verificaram a Competência Desportiva como determinante o que contrapõe os dados dos participantes do estudo uma vez que, ao analisar a motivação específica para a modalidade, o fator motivacional determinante foi distinto dos demais estudos. Esta condição pode ter sido gerada pelo contexto em que os adolescentes estavam inseridos, caracterizado por clubes sem representatividade em âmbitos regional e nacional. O índice alcançado pelo fator Contexto contribui para esta argumentação, uma vez que este foi o último fator em escala decrescente.

    O segundo fator em ordem de importância para os adolescentes estudados foi Técnica. Barroso et al. (2007) verificaram os fatores motivacionais em praticantes de desporto universitário e a pontuação obtida pelo fator Técnica indicava tendências que se estabeleciam pela própria prática do esporte: os praticantes envolviam-se em modalidades que se consideravam aptos a desenvolver (WEINBERG & GOULD, 2001; SAMULSKI, 2002) e desejavam aprimorar as habilidades solicitadas para a prática, vivenciar novos desafios e evidenciar suas potencialidades (PAIM, 2001).

    Status foi o terceiro fator em ordem de importância. Este resultado pode estar relacionado a características da idade e ao vínculo dos adolescentes com os clubes. Indivíduos na adolescência se caracterizam pela necessidade de afirmação, superação de limites, liberação de energias e possibilidades de protagonismo (MOLINA, SILVA & SILVEIRA, 2004). Além disto, a prática em clubes relaciona-se a pretensões de profissionalismo e aspectos competitivos. Hernandez, Voser e Lykawka (2004) argumentam que o nível de motivação encontrado neste fator pode estar relacionado ao desejo destes sujeitos em se mostrarem aptos à profissionalização no esporte. Para corroborar, Barroso et al. (2007) encontraram baixa pontuação para este fator em seu estudo com atletas universitários e argumentou que a despretensão de profissionalismo na área esportiva dos respondentes pode ter sido preponderante.

    Quanto às classes econômicas verificou-se predominância das classes C1 e B1, com destaque para a classe B1 que apresentou 22% a mais de respondentes que a distribuição nacional para esta classe (ABEP, 2007). Os índices caracterizam os adolescentes participantes do estudo como de alto poder aquisitivo, com renda familiar entre R$ 726,00 a R$ 3.479,00. Segundo dados referentes à contagem da população Mato Grosso do Sul possuía 340.756 habitantes adolescentes e jovens (BRASIL, 2007). Destes, 228.340 se envolviam em atividades ocupacionais (BRASIL, 2006). Com isto, estima-se que 67% desta população realizavam este tipo de atividade. Diante destes dados supõe-se que a característica de alto poder aquisitivo dos participantes do estudo foi possibilitada devido a não remuneração do esporte nas categorias estudadas em clubes de Campo Grande/MS. Desta forma, adolescentes de classes econômicas com menor poder aquisitivo não estavam inseridos no contexto estudado da mesma forma que os de maior poder porque buscavam atividades que possibilitassem auxiliar na renda familiar.

    Quanto aos fatores motivacionais relacionados às classes econômicas encontrou-se diferença significativa (p≤0,05) apenas no fator Status, no qual classes de maior poder aquisitivo apresentaram maiores índices de motivação neste fator. Na revisão de literatura realizada não foram identificados estudos que discutissem fatores motivacionais para prática esportiva tendo como parâmetro as classes econômicas dos respondentes, desta forma às argumentações ficaram limitadas aos próprios participantes do estudo. Neste fator situam-se motivos como Eu gosto de vencer, Eu prefiro fazer algo em que sou bom, Eu gosto de me sentir importante. Devido ao próprio status advindo das classes econômicas, o qual atribui valor em conformidade com o poder aquisitivo do indivíduo supõe-se que os indivíduos das classes de poder econômico elevado possuíam maior motivação no fator Status devido a esta construção social. Mesmo o esporte, em especial o futebol no Brasil, ser uma possibilidade de ascensão social, para os participantes do estudo das classes com menor poder aquisitivo esta possibilidade não teve importância, fato devido talvez à baixa representatividade do futebol do Estado em âmbito nacional.

Considerações finais

    Este estudo identificou que adolescentes praticantes de futebol em clubes de Campo Grande/MS pertenciam às classes econômicas de alto poder aquisitivo e praticavam o esporte com motivação direcionada à manutenção da saúde. A escolha pela prática esportiva em clubes esteve relacionada aos aspectos competitivos referentes ao pertencimento a um clube federado e características da idade. As classes econômicas de maior poder aquisitivo demonstraram maiores índices motivacionais no fator Status. A identificação destas variáveis é importante aliada dos treinadores para um adequado direcionamento de seus treinamentos, além de proporcionar a discussão sobre a representatividade do esporte para atletas adolescentes.

Referências

  • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP). Critério padrão de classificação econômica Brasil/2008. São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.abep.org/codigosguias/Criterio_Brasil_2008.pdf Acesso em: 30/03/2008.

  • BARROSO, M. L. C. Validação do Participation Motivation Questionnaire adaptado para determinar motivos de prática esportiva de adultos jovens brasileiros. 130p. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

  • BARROSO, M. L. C.; ARAÚJO, A. G. S.; KEULEN, G. E.; BRAGA, R. K; KREBS, R. J. Motivos de prática de esportes coletivos universitários em Santa Catarina. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE ESPORTES, 6., 2007, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Unesporte, 2007. p.11.1-11.9

  • BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contagem da população. Rio de Janeiro, 2007. 311p. Disponível em: http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/contagem.pdf Acesso em: 05/11/2008.

  • ______. Síntese de indicadores sociais. Rio de Janeiro, 2006. 317p. Disponível em: http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2006/indic_sociais2006.pdf Acesso em: 05/11/2008.

  • COLE, M.; COLE, S. R. Reações psicológicas da adolescência. In.: ______. O desenvolvimento da criança e do adolescente. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 660-706.

  • DAOLIO, J. O drama do futebol brasileiro: uma análise socioantropológica. In ______. Cultura, Educação Física e Futebol. 2ª ed. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2003. p. 155-163.

  • FREITAS, C. M. S. M. de. As classes sociais na sociedade do espetáculo: o olhar dos torcedores de futebol. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 5, n. 3, p. 329-334, set. 2005.

  • GILL, D.; GROSS, J.; HUDDLESTON, S. Participation motivation in youth sports. International Journal of Sport Psychology, Roma, v. 14, p. 1-14, 1983.

  • GÜRBÜZ, B; ALTINTAS, A; ASCI, F. H. Participation motives of 9-15 years old Turkish soccer players. Journal of Sports Science and Medicine, Antalya/Turquia, v. 6, s. 10, p. 89-90. 2007.

  • HERNANDEZ, J. A. E.; VOSER, R. C.; LYKAWKA, M. G. A. Motivação no esporte de elite: comparação de categorias do futsal e futebol. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 10, n. 77, Out. 2004. http://www.efdeportes.com/efd77/motiv.htm

  • INTERDONATO, G. C.; MIARKA, B.; OLIVEIRA, A. R.; GORGATTI, M. G. Fatores motivacionais de atletas para a prática desportiva. Motriz, Rio Claro, v. 14, n. 1, p. 63-66, Jan./Mar. 2008.

  • MOLINA, R. M. K.; SILVA, L. O.; SILVEIRA, F. V. Celebração e transgressão: a representação do esporte na adolescência. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 125-136, Abr./Jun. 2004.

  • PAIM, M. C. C. Motivos que levam os adolescentes a praticar o futebol. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 7, n. 43, Dez. 2001. http://www.efdeportes.com/efd43/motivo.htm

  • PAIM, M. C. C.; PEREIRA, E. F. Fatores motivacionais dos adolescentes para prática de capoeira na escola. Motriz, Rio Claro, v. 10, n. 3, p. 159-166, Set./Dez. 2004.

  • PAPALIA, D. E.; OLDS, S.W; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento físico e cognitivo na adolescência. In.: ______. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. p. 436-472.

  • RODRIGUES, F. X. F. Modernidade, disciplina e futebol: uma análise sociológica da produção social do jogador de futebol no Brasil. Sociologias, Porto Alegre, ano 6, n. 11, p. 260-299, Jan./Jun. 2004.

  • SALLES, L. M. Infância e adolescência na sociedade contemporânea: alguns apontamentos. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 22, n. 01, p. 33-41, Jan./Mar. 2005.

  • SAMULSKI, D. Motivação. In: ______. Psicologia do esporte: manual para a educação física, psicologia e fisioterapia. Barueri, SP: Manole. 2002. p. 103-130.

  • SPRINTHALL, N. A.; COLLINS, W. A. Psicologia do adolescente: uma abordagem desenvolvimentista. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. 748p.

  • TOTO, R. Os sentidos do futebol espetáculo para estudantes de distintas classes sociais. 136p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação e Letras, Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2007.

  • WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Motivação. In. __________. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p. 71-94.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 15 · N° 150 | Buenos Aires, Noviembre de 2010
© 1997-2010 Derechos reservados