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Desidratação em altitude: um estudo de caso

Dehydration in altitude: a case study

 

Mestranda em Educação Física

Universidade Federal do Paraná

(Brasil)

Bianca Drabovski

bibia06@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente estudo teve como objetivo verificar o nível de desidratação que alpinistas podem apresentar numa escalada a um pico de aproximadamente seis mil metros, e as suas conseqüências. Para isto, foi verificado o peso e foram coletadas duas amostras de urina de um alpinista profissional, antes e após a escalada ao pico Ampato, localizado no Peru. O peso do atleta registrado antes da escalada, foi de 81 kg, e após de 80 kg, significando uma perda de 1 kg (1,23% do peso corporal total). A ingesta hídrica foi de 2.580 ml, e perda através da urina foi de 1.950 ml, ou seja, 630 ml foram ingeridos a mais do que a perda a urinária. Através da respiração, a perda foi de aproximadamente 1.630 ml. A perda líquida total foi de 3.580 ml, ou seja, 4,41% do peso corporal total do atleta. Desta perda, 72% foi reposta, indicando um índice de 1,23% relativo à desidratação. As amostras de urina foram analisadas espectrofotograficamente pelo aparelho refratômetro, indicando a densidade específica da urina. Antes da escalada o valor registrado foi de 1.006, e após de 1.014. Os valores encontrados, não foram suficientes para ocasionar prejuízos ao desempenho do alpinista.

          Unitermos: Alpinismo. Desidratação. Desempenho. Respiração.

 

Abstract

          The present study aimed to determine the level of dehydration that climbers can have a climb to a peak of about six thousand meters, and its consequences. For this matter, weight and two samples of urine were collected from a professional alpinist before and after a climb to the Ampato peak located in Peru. The athlete’s weight recorded before was of 81 kg, and 80 kg after, showing a loss of 1 kg (1.23% of total body weight). Liquid ingestion was of 2.580 ml and loss through urine was 1.950 ml, meaning that 630 ml more were ingested than the loss through urination. The loss of water though respiration was of approximately 1.630 ml and therefore the athlete’s total loss of liquid was of 3.580 ml, or 4.41% of his total body weight. From this loss, 72% was reposed, indicating a 1.23% index relative to dehydration. The urine samples were analyzed through spectrum photography by the use of a refractometer, indicating the urines’ specific density. Before the climb, the registered refractive index was of 1.006, and 1.014 after. The values found were not sufficient to provoke any daunt to the athlete’s performance.

          Keywords: Alpinism. Dehydration. Performance. Respiration.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, Noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A influência do clima montanhoso sobre o organismo do homem é determinada por diversos fatores da natureza. Entre eles encontram-se as diferenças bruscas de umidade e temperatura, a diminuição da pressão atmosférica e da pressão parcial do oxigênio (PLATONOV e BULATOVA, 1998) . A pressão parcial do oxigênio (PO2) decai gradativamente com o aumento da altitude. Ao nível do mar a PO2 inspirada é de 159 mmHg e no topo do Monte Everest esta é de 42 mmHg. Logo, em altitude, ocorre uma queda na pressão arterial de oxigênio (PaO2), podendo levar o indivíduo à uma hipóxia (deficiência de oxigênio) (AIRES, 1999). Com a intenção de evitar ou minimizar os efeitos da hipóxia, o organismo ativa o sistema de hiperventilação, que é um aumento na freqüência e profundidade respiratórias (HERLIHY e MAEBIUS, 2002). Como MCARDLE et al. (1998) afirma, o ar nas regiões montanhosas costuma ser frio e seco, o que pode ocasionar uma grande perda na quantidade de água corporal através da respiração, a hiperventilação intensifica esta maneira de perda líquida. As perdas excessivas de água, sais e outros eletrólitos, juntamente com a falta de água disponível em altitude, pode ocasionar um dos grandes problemas enfrentados pelos montanhistas, a desidratação. Uma redução de apenas 1% a 3% do peso corporal, ocasionada pela desidratação, pode deteriorar as respostas fisiológicas e do desempenho (FOX, 2001; KATCH e MCARDLE, 1996; RICHÉ, 1997). De acordo com MAHAN e ESCOTT-STUMP (1998), com uma perda parcial de água, por exemplo, de 4 a 5% do peso corpóreo, a capacidade de trabalho já é reduzida em 20 a 30%. A perda de líquidos aumenta em até 5 vezes no exercício, principalmente devido ao índice de evaporação durante a respiração. Contudo, não se conhece o nível de desidratação em altitudes superiores a 6.000 m.

    As dificuldades presentes em expedições na altitude com relação aos aspectos fisiológicos do corpo humano, juntamente com a falta de estudos na área, apontam a necessidade das coletas de dados para a verificação do nível de desidratação que um alpinista pode apresentar numa escalada a um pico de aproximadamente 6.000 metros, e quais são as suas conseqüências.

Materiais e métodos

    O presente estudo foi realizado com um alpinista profissional de nível internacional, nacionalidade brasileira, com a idade de 37 anos.

    O indivíduo compareceu a um laboratório de fisiologia, para a realização de avaliações morfológicas (antropometria) e funcionais (teste de esforço). A coleta de dados foi realizada pelo próprio alpinista antes e após a escalada ao pico Ampato, de 6.318 metros de altitude, localizado no Peru.

    Os materiais utilizados foram: um refratômetro manual (aparelho utilizado para verificar a densidade específica da urina) da marca Quimis, um plicômetro modelo clínico (aparelho mensurador das dobras cutâneas) da marca Cescorf, um analisador de gases (esteira computadorizada modelo ATL, da marca Inbramed, acoplada a um aparelho mensurador do VO2 máximo e volumes gasosos, como oxigênio e gás carbônico em esforço, da marca VO2000), uma balança clínica (utilizada para verificar peso e estatura corporal), um freqüencímetro S810 (monitor cardíaco) da marca Polar e pipetas descartáveis de três mililitros.

    Nas avaliações realizadas antes da escalada, o atleta teve sua composição corporal avaliada com um plicômetro e uma balança clínica. O teste de esforço foi realizado com analisador de gases e constante monitoração cardíaca.

    A coleta de dados foi realizada com o alpinista durante uma expedição no ano de 2004 ao pico Ampato.

    Foram coletadas duas amostras de urina do atleta a 5.050 m de altitude (no acampamento base), antes e após a escalada.

    Antes de depositar a amostra de urina no aparelho, o mesmo era calibrado com água destilada e limpo com algodão. As amostras foram coletadas com um recipiente, do qual o alpinista removia uma gota (20ml) com uma pipeta descartável e depositava no refratômetro, que indicava depois de uma análise espectrofotográfica a densidade da urina.

    Como a realização da coleta dependeu do atleta, foi elaborado um termo de consentimento, no qual estão presentes as explicações sobre os procedimentos que seriam realizados e os benefícios que o estudo poderia trazer ao profissional. Após a leitura do “termo de consentimento livre e esclarecimento”, e aceitando participar da pesquisa, o atleta assinou o termo concordando com sua participação e com a utilização dos dados obtidos nas coletas.

    Os dados coletados foram analisados e discutidos de forma a serem apresentados nos resultados e em seguida na conclusão da pesquisa.

Resultados

    A tabela 1 representa os resultados das avaliações morfológicas (idade, peso, estatura, índice de massa corporal) e funcionais (VO2 máx) do alpinista.

Tabela 1. Características morfológicas e funcionais.

    Conforme as avaliações realizadas, o atleta apresenta 189,5 cm de estatura e 81 kg, o que significa um índice de massa corporal (IMC) de 22,5 kg/m2. Para BOUCHARD (2003), este valor de IMC encontra-se numa faixa considerada normal (18,5 - 24,9 kg/m2) para não atletas com esta idade.

    Seu VO2máx, obtido através do teste de esforço, foi de 48 ml/kg/min, o que de acordo com a proposta do ACSM (2003), é um valor “acima da média” (46,8 – 50,4 ml/kg/min) para homens com idade entre 30 e 39 anos.

    Já conforme a classificação da aptidão cardiorrespiratória proposta por LEITE (2000), para atletas, o VO2máx do alpinista é considerado “médio” (44 – 54 ml/kg/min), sendo que abaixo de 44 ml/kg/min é “baixo” e acima de 74 ml/kg/min é “excelente”.

    A tabela 2 apresenta os dados de composição corporal do alpinista.

Tabela 2. Composição corporal do alpinista

    O peso corporal total do atleta, igual a 82 kg, é a soma do peso magro, 73,68 kg, com o peso gordo, 8,32 kg (10,14% do peso total). O peso magro ainda pode ser fracionado em peso muscular, 40,73 kg, peso ósseo, 13,19 kg, peso residual (órgãos), 19,76 kg.

    O percentual de gordura, conforme destaca o ACSM (2003), encontra-se bem abaixo da média (menor que 11,3%), com relação a indivíduos não-atletas, entre 30 e 39 anos de idade.

    Numa relação mais próxima da situação do presente estudo, HEYWARD e STOLARCZYK (2000), afirmam que o percentual de gordura corporal para homens que praticam escalada em rochas é de 5 a 10%, logo, o atleta está dentro da faixa ideal encontrada para montanhistas.

    A tabela 3 expõe o peso corporal do alpinista no acampamento base, antes e após a escalada.

Tabela 3. Peso corporal antes e após a escalada, no acampamento base

    O peso registrado antes da escalada, no acampamento base, foi de 81,0 kg, e o peso registrado após foi de 80,0 kg, o que significa uma perda de 1,0 kg, ou seja, 1,23% do peso corporal total, provavelmente referente a perdas líquidas.

    A tabela 4 mostra a quantidade de líquidos ingeridos e eliminados durante a escalada.

Tabela 4. Ingestão líquida e eliminação de urina total do alpinista durante a escalada

    O total de líquidos ingeridos durante toda a escalada foi de 2580 ml e a eliminação total em forma de urina foi de 1950 ml, o que significa uma ingesta de 630 ml a mais do que a excreção.

    Esta perda hídrica (2.580 ml), juntamente com a perda de peso já mencionada (1.000 g), totalizam uma perda de 3.580 ml, ou seja, 4,41% do peso corporal total do alpinista. Sendo assim, aproximadamente 1.630 ml foram perdidos através da respiração e suor. Contudo, 72% foi reposta, o que indica uma desidratação final de 1,23% do peso corporal.

    Densidade urinária é a medida que reflete a concentração de solutos na urina. Esta densidade corresponde ao peso de certa solução, dividido pelo mesmo volume de água destilada. Pode ser mensurada com um refratômetro, onde a escala de variação é de 1,000 a 1,050 (PORTO, 2001), sendo possível desta maneira verificar o nível de desidratação do atleta.

    A tabela 5 apresenta as concentrações urinárias verificadas espectrofotograficamente pelo refratômetro, antes e após a escalada, no acampamento base.

Tabela 5. Densidade da urina registrada pelo refratômetro na saída do acampamento base e na chegada, após a escalada

    O valor da densidade urinária verificado na saída para a escalada foi de 1.006, e no retorno ao acampamento base de 1.014. Nenhum dos valores apresentou um nível de desidratação considerado prejudicial ao desempenho, que para ARMSTRONG et al. (1994), acima 1.015.

Discussão

    A freqüência respiratória normal em repouso é de 12 incursões por minuto, o que equivale a 6 litros de ar por minuto (AIRES, 1999; BERNE e LEVY, 2000). Em altitude, o número de incursões é aproximadamente 62 por minuto, ou seja, 40 litros de ar por minuto (ARMESTRONG, 1999). Apenas este acréscimo na freqüência respiratória já é suficiente para aumentar em pelo menos 5 vezes a quantidade de água perdida através da respiração (aproximadamente 3,5 ml por minuto em exercício vigoroso), o que ainda é agravado com a baixa temperatura e secura do ar na grande altitude.

    Fusch,1 citado por BIESEK (1999), propõem que a perda de peso na altitude é devido inicialmente à desidratação, mas que este quadro pode ser alterado próximo de três semanas de exposição. MARINS (1998) complementa que o percentual de redução do peso corporal é utilizada para quantificar o grau de desidratação.

    Hoyt,2 observando homens adultos em uma escalada ao Pikes, Colorado (4.325 metros), por 10 dias, relatou que estes tiveram uma perda de 1,5 L do total da água corporal. Consolazio3, verificou em seus estudos com um grupo de homens, que estes perderam 3,5 - 4,0 kg durante uma expedição de 12 dias a uma altitude de 4.325 m, sendo que deste peso aproximadamente 50% era composto por água corporal e o restante por gordura, proteína e minerais (ARMSTRONG, 1999).

    Já no presente estudo, o alpinista realizou a escalada durante o período de 25 horas e 15 minutos, incluindo os descansos. Desta forma, é provável que a diferença negativa de peso apresentada no atleta tenha ocorrido pela perda líquida. Como a diferença entre o peso registrado antes e após a escalada, foi de 1000 g, o que somado com a ingesta líquida de 2580 ml, totaliza 3580 g de peso, desta perda, 1.950 ml são relativos a urina e aproximadamente 1.630 ml são relativos ao suor e respiração.

    Segundo estudos realizados por Pugh4 (1964), citado por ARMSTRONG (1999), a ingesta líquida de montanhistas deve ser de cerca de 6,2 litros de água por dia para recuperar suas perdas. Porém, no caso desta pesquisa o valor diário encontrado a ser reposto é de aproximadamente 3,8 litros.

    Os praticantes do montanhismo devem ter uma grande responsabilidade com relação a sua alimentação e hidratação. Segundo BIESEK (1999), as grandes altitudes, além de provocar a grande perda de líquidos, pode provocar uma perda no apetite e diminuição da sede. Sendo assim, o próprio praticante deve controlar suas ingestas, pois mesmo não sentindo a necessidade de se alimentar e ingerir água, o organismo pode estar apresentando um déficit.

    A sede é a sensação que impele o indivíduo a beber água (MALNIC e MARCONDES). CINGOLANI e HOUSSAY (2004) citam que o controle da sede e da secreção de ADH é realizado pelos osmorreceptores5 e receptores sensíveis às mudanças do volume plasmático. Modificações de apenas 1% na osmolaridade do plasma são suficientes para ativar os osmorreceptores, que estão localizados no hipotálamo, aumentando a descarga desses receptores e conseqüentemente a sensação de sede e a secreção de ADH (pela neurohipófise).

    Quando o indivíduo tem a sensação de sede, quer dizer que ele já está em um estágio de desidratação. Quando o estímulo da sensação é enviado, a falta de água já foi detectada.

    Neste caso, atleta informou que durante a escalada realizada, a sensação de sede, com a boca e garganta secas, foram praticamente constantes. A reposição de líquidos é considerada mais importante que a própria alimentação, até porque a alimentação é composta basicamente por alimentos energéticos, porém com pouco conteúdo líquido. Normalmente são alimentos desidratados e secos, como chocolates, castanhas, barras de cereais, entre outros.

    O montanhista também relatou que, devido à dificuldade de transportar a quantidade de água suficiente para todo o percurso, os alpinistas têm que derreter a neve encontrada nas montanhas. Isto acaba sendo um fator prejudicial à hidratação, pois os indivíduos levam horas para derreter pequenas quantidades de gelo e ainda dividem entre si.

    De acordo com a SBME (2003), a água é uma boa opção para reidratação devido ao fato de ser facilmente disponível, com baixo custo e um esvaziamento gástrico relativamente rápido. Contudo, para atividades prolongadas (mais de uma hora) seria mais eficaz beber líquidos contendo de 0,5 a 0,7g/l de sódio, pois somente a água favoreceria a desidratação voluntária, dificultando o equilíbrio hidro-eletrolítico.

    Para evitar a falta de eletrólitos, o avaliado disse que adicionava em sua bebida, misturas em pó que continham sais (“Reidrate”) para uma hidratação mais efetiva. Dificilmente ele ingeria água pura, mas sim misturada com suco em pó, chá, às vezes com uma “pitada” de sal.

    MCARDLE (1998) ressalta que pequenas quantidades de eletrólitos (e de glicose) adicionadas a bebida para reidratação, podem proporcionar efeitos positivos no processo de reidratação. A água pura estimula a produção de urina devido a dissolução do sódio e reduz a sensação de sede, que depende do sódio. O acréscimo destas pequenas quantidades de eletrólitos mantém a concentração plasmática de sódio e o impulso da sede, restaurando mais rapidamente o volume plasmático perdido.

    Os índices da densidade de urina obtidos, tanto no início da escalada (1.006), quanto no fim (1.014), não chegaram a representar um nível significativo de desidratação, pois segundo ARMSTRONG 1994), o índice mínimo para apresentação de sintomas da desidratação é 1.015.

    A pesquisa realizada por ANTONELLI e TAVARES (2003), com nadadores, indicou que os níveis de desidratação obtidos através do refratômetro e da tabela de coloração de urina demonstraram ser de alta correlação. Sendo assim, para um alpinista verificar seu nível de desidratação, sem a utilização do refratômetro, a coloração da urina é um parâmetro confiável.

    No exercício, MARINS (1998), propõem que usualmente é utilizada a redução de peso corporal em percentual para a quantificação do grau de desidratação, correlacionando com seus efeitos.

    A diferença no peso corporal de 1 kg, ou seja, 1,23% do peso corporal total, não foi suficiente para qualquer alteração no desempenho, pois segundo KATCH e MCARDLE (1996), apenas uma perda equivalente ou maior a 2% do peso corporal total, pode degradar o desempenho.

    O fato de o alpinista ter acesso aos dados das coletas pode tê-lo influenciado psicologicamente a ingerir mais líquidos do que o costume, ocasionando uma possível diferença nos resultados.

Conclusão

    A ingestão líquida total durante a escalada do pico Ampato foi de 2.580 ml, a perda total através da urina foi de 1.950 ml e através da respiração e suor, aproximadamente 1.630 ml.

    Houve uma alteração negativa no peso do atleta. Antes da escalada, o peso registrado foi 81 kg, e após, 80 kg. Portanto, esta diferença de 1 kg, possivelmente foi ocasionada pela desidratação.

    A perda hídrica total foi 3.580 ml, ou seja, 4,41% do peso corporal do atleta. Contudo, 72% foi reposta, o que indica uma desidratação final de apenas 1,23% do peso corporal.

    A densidade urinária registrada antes da saída foi 1.006, e no retorno ao ponto de partida foi 1.014.

    Tanto a perda hídrica total, quanto as densidades urinárias verificadas, não indicaram valores suficientes para ocasionar prejuízos ao desempenho do alpinista.

Notas

  1. FUSCH, C. et al. Water turnover and body composition during logterm exposure to hight altitude (4.900 – 7.600m). J. Appl Physiol, 1996. 80(4) : 1118 – 1125.

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  3. CONSOLANZIO, C. F.; JOHNSON, H. L. e KRZYWICKI, H. J. Body fluids, body composition, and metabolic aspect of hight-altitude adaptation. In Physiological adaptations: Desert and mountain, edited by M. K. Yousef, S. M. Horvath e R. W. Bullard. New York: Academic Press,1972.

  4. PUGH, L. G. C. E. Cardiac output in muscular exercise at 5800 m (19,000 ft). Journal of Applied Physiology.1964.

  5. Osmorreceptores são os receptores sensíveis às mudanças de osmolaridade (CINGOLANI e HOUSSAY, 2004).

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