Avaliação do percentual de gordura corporal em estudantes do curso de nutrição Evaluación del porcentaje de grasa corporal en estudiantes del curso de nutrición |
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*Graduanda em Nutrição pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo **Nutricionista, Profª., Drª. em Ciências Endocrinológicas pela UNIFESP/EPM, São Paulo (Brasil) |
Tânia Marsulo Franciozi* Rosana Farah Simony** |
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Resumo Introdução: O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis está relacionado diretamente aos altos níveis de gordura corporal. As técnicas antropométricas são as mais usadas, por terem baixo custo e excelente fidedignidade. O IMC, apesar de ser um dos métodos de aferição de gordura corporal mais utilizado, tem sido questionado, pois alguns indivíduos podem apresentar um nível de IMC ideal e possuírem uma quantidade de gordura corporal acima do adequado em relação à saúde ou vice-versa. Objetivo: Determinar o %G, em alunos do curso de nutrição, eutróficos, segundo o IMC. Metodologia: Estudo transversal descritivo, desenvolvido em uma universidade privada do município de São Paulo, Brasil, entre março de 2009 a fevereiro de 2010. Foram convidados a participar, todos os estudantes de graduação do curso de nutrição, com idades ≥ a 18 anos de ambos os sexos, que tenham IMC entre 18,5 Kg/m² e 24,9 Kg/m² (OMS, 98), excluídos todos os estudantes que não apresentarem o IMC dentro da normalidade e/ou com idade < a 18 anos. A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora responsável, sendo o peso e a altura aferidos segundo as normas do Ministério da Saúde. O exame de BIA foi realizado utilizando-se o analisador de composição corporal TANITA® TBF, 305 nos alunos eutróficos, após distribuição do folheto explicativo contendo as orientações necessárias para a realização do exame. Foi adotado o critério sugerido por Mancini (2002) para classificação do %G. Resultados: A amostra foi composta por 77 alunos, a maioria (97%) do sexo feminino. A classificação do IMC mostrou que 20,8 % dos alunos apresentavam sobrepeso e/ou obesidade e 8,5% baixo peso. A média de IMC dos alunos foi de 23,3 kg/m², com um desvio padrão de 3,8 kg/m². O % G teve uma média 25,3 %, com um ponto de corte de 33% e o desvio padrão foi de 4,3 %G. Conclusão: A técnica de IMC, nesse estudo, apresentou boa concordância com o método de BIA em relação à gordura corporal, pois demonstrou que todos os indivíduos eutróficos possuíam %G normais. Unitermos: Antropometria. Impedância bioelétrica. Índice de massa corporal. Percentual de gordura.
Abstract Introduction: Development of non-transmissible chronic diseases is directly related to high levels of body fat. Anthropometry is the most conventional technique, due to its practicability and low cost. Nevertheless, Body Mass Index, one of the most common measuring method of body fat, has been called into question, because some individuals with an adequate BMI show a high quantity of body fat. Objective: to establish body fat percentage (F%) in eutrophic students, according to BMI. Methods: A descriptive cross-section study, developed in a private university of São Paulo, Brazil, between the months of March of 2009 and February of 2010. The study was carried out with all the undergraduate students, both genders, of the nutrition course, with the age of ≥ 18 years old and with BMI between 18.5 and 24.9 kg/m². The anthropometric data-collecting (weight and height) was performed according to the Ministry of Health norms; and the electric bioimpedance exam was done using the TANITA® TBF - 305 body composition analyzer for classifying BF% as to Mancini criterion (2002). Results: The sample was made up of 77 students, most of them (97%) female with mean age of xxx years old (± sd). In relation to the nutritional status, according to BMI, 20.8% of the students were overweight and/or showed obesity and 8.5% were underweight. The average BMI and the percentage of body fat was 25.3kg/m², (sd ± 3.82) and 25.3% (sd ±4.36). Data showed that the majority of the students with normal BMI had a BF% below the recommended cutting edge (33%). Conclusion: Although BMI many times does not reflect the weight quality, all the individuals classified as eutrophic in this sample showed an adequate BF%. Keyword: Anthropometry. Bioelectrical impedance. Body Mass Index. Fat percent.
Trabalho de iniciação científica do curso de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil, orientado pela professora e doutora Rosana Farah Simony, realizado pela aluna Tânia Maria Marsulo Franciozi. Apresentação em pôster comentado: XI International Conference on Obesity – ICO 2010, Stockholm, Sweden. 11 a 15 de julho de 2010. Apresentação em pôster comentado: VI Jornada de Iniciação Científica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil. 31 de agosto de 2010.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A obesidade apresenta relação direta com a porcentagem de gordura corporal (ACUÑA; CRUZ, 2004) e tanto a quantificação como a distribuição de gordura tem sido alvos de muitas pesquisas nos últimos anos. Estudos de composição corporal propondo diversas técnicas para quantificar a gordura corporal com menor taxa de erro possível têm levado os pesquisadores a desenvolverem e validarem técnicas como, pesagem hidrostática, absortometria de raio-x de dupla energia, pletismografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outras (TRIBESS; PETROSKI; RODRIGUEZ-AÑEZ, 2003). Porém, estas técnicas apresentam alto custo e são de difícil execução na prática clínica epidemiológica, desta forma, as técnicas antropométricas vêm sendo então, amplamente utilizadas, por terem baixo custo e apresentarem excelente fidedignidade. Sozinhas ou combinadas com outras medidas são usadas para a obtenção de índices, como, por exemplo, o índice de massa corporal (IMC) ou o percentual de gordura corporal (%G), (GLANER, 2005; FERREIRA et al 2006).
O Índice de Massa Corporal (IMC) tem sido recomendado pela Organização Mundial da Saúde – OMS (2007) como um método de aferição de gordura corporal, porém apesar das inúmeras utilidades, estudos recentes têm questionado este índice como preditor da gordura corporal, uma vez que esta muda conforme a faixa etária. (JANUÁRIO, et al 2008).
O método da bioimpedância (BIA) elétrica, a princípio aplicado apenas a nível experimental, nos últimos anos ganhou aceitabilidade na prática clínica, devido ao desenvolvimento de aparelhos menores e mais baratos, de freqüência única, altamente precisos e de fácil utilização. Estes permitem avaliar com precisão a massa adiposa e a massa de tecidos magros. A bioimpedância (BIA) elétrica substituiu com vantagem o método da somatória da medida da espessura das pregas cutâneas, pois possui variabilidade inter e intra-examinador inaceitáveis. Os valores considerados normais para o percentual de gordura corporal (%G) são de <25% e <33% para homens e mulheres, respectivamente (MANCINI, 2002). Em face ao exposto, o presente trabalho tem como objetivo determinar o percentual de gordura corporal (%G), em alunos do curso de nutrição, pelo método de bioimpedanciometria elétrica.
Materiais e método
Estudo transversal descritivo, realizado em uma universidade privada, na cidade de São Paulo, entre março de 2009 a fevereiro de 2010. Foram convidados a participar, todos os estudantes de graduação do curso de nutrição, com idades ≥ a 18 anos de ambos os sexos, que apresentaram valores IMC entre 18,5 Kg/m² e 24,9 Kg/m².
O conhecimento do projeto foi levado aos estudantes de nutrição de forma verbal, feita pela aluna e orientadora, após o término das aulas, em todos os semestres do curso de nutrição, sendo a coleta realizada no período matutino em horários previamente agendados.
Todos os participantes receberam um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), juntamente com uma Carta de Informação ao Sujeito de Pesquisa, com esclarecimentos gerais sobre os procedimentos. Após o aceite, os respectivos termos foram assinados, o que implicou na adesão dos alunos na participação, com o direito de desistir a qualquer momento.
Para a aferição do peso foi utilizada uma balança eletrônica digital portátil, específica para adultos, marca Welmy ®, modelo W 200, com capacidade mínima de 2 kg, máxima de 200 Kg e variação de 100 g. A estatura foi medida utilizando-se estadiômetro acoplado à balança com capacidade mínina de 1 metro e máxima de 2 metros e variação de 0,1 cm. Todos os estudantes no momento da coleta estavam descalços, usando roupas leves e em posição ortostática. As variáveis antropométricas foram utilizadas para classificação do estado nutricional segundo o IMC (razão do peso sobre altura ao quadrado), adotando-se o critério de diagnóstico proposto pela Organização Mundial da Saúde (98).
Após classificação do estado nutricional foram selecionados todos os alunos com IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m² para exame de bioimpedância (BIA) elétrica, os quais receberam um folheto explicativo contendo as orientações necessárias para a realização do exame. Estas recomendações tinham como objetivo garantir a qualidade dos dados obtidos. A BIA foi realizada utilizando-se o analisador de composição corporal TANITA® TBF – 305, com o indivíduo deitado sobre uma maca não-condutora, com braços e pernas estendidos ao nível de sua superfície sem objetos metálicos como relógios ou jóias. O exame não foi realizado nas estudantes que estavam no período menstrual, pois isso poderia mascarar os resultados.
Antes do exame foi feita a limpeza da pele dos alunos, com algodão embebido em álcool, nos pontos de contato dos eletrodos (pés, tornozelos, mãos e pulsos) para que o analisador fosse programado para emitir sinal de corrente elétrica de baixa densidade através dos dados dos indivíduos digitados, como idade, sexo, peso e altura. O exame forneceu a gordura corporal (GC) em kg e em porcentagem (%), massa magra (MM) em kg e taxa metabólica basal (TMB).
Todos os dados foram tabulados utilizando-se o software MS-Excel, ano 2007, versão Windows XP.
Resultados e discussão
A amostra foi composta por 77 estudantes do curso de nutrição com idade superior a 18 anos, (x = 22,01; ± dp 6,07) sendo, 97% do sexo feminino e 3% do sexo masculino. A maior distribuição percentual do sexo feminino era esperada, uma vez que eram alunos do curso de graduação em nutrição.
A classificação do estado nutricional mostrou que 72,8% (n=56) dos estudantes eram eutróficos; 20,8% (n=16) tinham sobrepeso e/ou obesidade e 6,5% (n=5) estavam abaixo do peso, sendo o valor médio de IMC de 23,3 kg/m² (± dp 3,8), conforme tabela 1.
Tabela 1. Classificação do estado nutricional segundo IMC dos estudantes do curso de nutrição de uma universidade privada da cidade de São Paulo, Brasil, 2009
Categoria |
Índice de Massa Corporal (Kg/m²) |
n |
(%) |
Abaixo do peso |
< 18,5 |
5 |
6,5 |
Peso normal |
18,5 - 24,9 |
56 |
72,8 |
Sobrepeso |
25,0 - 29,9 |
11 |
14,3 |
Obesidade |
> 30,0 |
5 |
6,5 |
Total |
|
77 |
100,0 |
A opção por esses métodos para a avaliação corporal se baseou no fato de que a estimativa de percentual de gordura (%G) dos mesmos apresenta relação significativa com as estimativas fornecidas por métodos mais precisos de avaliação de gordura corporal, sendo técnicas indicadas para estudos populacionais. (FREITAS, et al 2005). A escolha dos valores para o percentual de gordura corporal (%G) pautou-se na condição da mesma apresentar riscos para o desenvolvimento da síndrome metabólica e também por já terem sido utilizadas em estudos anteriores, favorecendo a possibilidade de se comparar os resultados encontrados com outras informações disponíveis em diversos estudos na literatura. (FERNANDES, et al 2007).
Neste estudo a análise do %G pelo método de BIA, realizada nos alunos eutróficos, mostrou média de 25,3% (± 4,3 %G), demonstrando que os alunos avaliados apresentaram %G, dentro dos padrões de normalidade adotados como referência, sendo estes <25% e <33% para homens e mulheres, respectivamente.
Os resultados sugeriram que o uso da técnica de IMC como base para a aferição de gordura corporal é adequado para detectar o percentual de gordura corporal (%G) elevado. (MONTEIRO, et al 2000). Sendo assim, esse índice ainda é bastante utilizado pela facilidade e simplicidade de medida e sua aplicação. (DAMIANI; CARVALHO; OLIVEIRA, 2000).
Mesmo a utilização do IMC sendo recomendada pela Organização Mundial da Saúde, OMS, 2007, vários pesquisadores têm questionado o seu diagnóstico em relação à população de maneira geral. Em vista disso, os métodos de estimativa de gordura corporal devem ser realizados com a devida cautela, na tentativa de se obter resultados mais precisos e eleger aquele de maior aplicabilidade, se tornando interessante a identificação das características populacionais a ser avaliada, para que seja possível o diagnóstico com respeito aos padrões esperados pela área dos profissionais da saúde. (JANUÁRIO et al, 2008).
Conclusão
Com base nos resultados encontrados, pode-se concluir que a técnica de Índice de Massa Corporal (IMC) nesse estudo, apresentou boa concordância com o método de bioimpedância (BIA) elétrica em relação à gordura corporal, pois todos os indivíduos eutróficos, possuíam percentual de gordura corporal (%G) dentro dos critérios adequados para saúde.
Os resultados obtidos indicam a necessidade de serem realizados novos estudos, com diferentes abordagens, que permitam investigar tais métodos utilizados detalhadamente.
Referências
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VITOLO, M.R. et al. Avaliação de duas classificações para excesso de peso em adolescentes brasileiros. Rev. Saúde Pública, Porto Alegre – RS, v.41, n.4, p.653-656, 2007.
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