A dança no âmbito escolar La danza en el ámbito escolar |
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*Faculdade Governador Ozanam Coelho Ubá, Minas Gerais **Universidade Federal de Viçosa Viçosa, Minas Gerais (Brasil) |
Diogo Santos Silva* Marli das Graças Júlio* Lucia Aparecida Cruz* Paula Guedes Cocate** Vinicius Giacomini de Castro* |
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Resumo Introdução: A dança é uma arte advinda do movimento humano que é estudada nas grandes instituições e faz parte da cultura e tradição dos povos. Na escola, tem sido considerado um conteúdo importante a ser ministrado dentro das aulas de Educação Física, contribuindo para que os educandos tenham progressos em relação à comunicação, expressão, concentração, criatividade, cooperação, e outros. Objetivo: deste estudo é verificar como a dança tem sido tratada pelos professores de Educação Física no âmbito escolar e as contribuições que a dança pode proporcionar aos educandos. Metodologia: Para tal, procedeu-se uma revisão de literatura abordando aspectos relacionados à prática pedagógica do professor de Educação Física dentro do conteúdo dança e a uma pesquisa descritiva, por meio de um questionário semi-estruturado. Resultados: Percebeu-se que a dança é valorizada apenas em eventos extracurriculares, onde ela não é tratada como veículo de expressão e conscientização através do movimento e para o movimento. Conclusão: Concluiu-se, ainda, que os professores, em sua maioria, não estão conscientes do papel que a dança desenvolve dentro do planejamento da Educação Física. Por não saberem ou não reconhecem as contribuições advindas da prática da dança no âmbito escolar. No presente estudo verificou-se que ainda temos que galgar muito para conquistar uma educação completa, em que a dança tenha uma valorização que lhe é de direito por proporcionar tantos benefícios. Unitermos: Dança. Educação. Educação Física Escolar.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 150, noviembre de 2010. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
A dança é uma possibilidade de expressão que deve ser considerada uma aliada no desenvolvimento de um amplo repertório das potencialidades humanas, devido a seus métodos criativos e expressivos. E também, por ser cultura de movimento que demarca manifestações culturais de comunidades e povos, servindo como um meio de comunicação através do movimento.
Confunde-se sua história com a história da humanidade, porque estão extremamente ligadas desde o principio da existência da vida. A dança na vida dos homens primitivos tinha diversos significados: dançava-se para imitar o ritmo da natureza, dançava-se para comemorar a colheita, saudação aos deuses, comemorações de casamentos, passando por vários momentos de transformações em conjunto com a sociedade, que hoje, tem a dança como opção de lazer e aspectos profissionais (NANNI, 1995).
É impossível não considerar sua presença na atualidade e no contexto escolar, fazendo-se presente como conteúdo da Educação Física. Por sua vez, encontram-se muitas dificuldades de aceitação para a sua aplicação prática; dificuldades estas culturais, como por exemplo, preconceito e influência da mídia.
A dança promove uma relação que se processa entre os corpos contribuindo para a socialização do indivíduo, servindo como um instrumento para potencializar na criança a compreensão da sua capacidade de movimento, conseguindo ter um entendimento maior de como funciona seu corpo, desenvolvendo suas emoções, expressões, criatividade fazendo com que se comunique melhor no meio social (PCN, 1997).
A nova visão da dança, em seu aspecto cultural, é um conteúdo indispensável na escola, pois sua contribuição é favorecer a formação da cidadania, tornando nossos alunos cidadãos críticos sensíveis e conscientes de suas ações na sociedade (BARRETO, 2004).
Portanto, torna-se necessário verificar como a dança tem sido tratada pelos professores de Educação Física no âmbito escolar e as contribuições que a dança pode proporcionar aos alunos.
3. Metodologia
Este estudo se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica associada a uma pesquisa descritiva, que de acordo com Cervo e Bervian (2002, p.66):
Busca conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas.
A presente pesquisa de caráter qualitativo foi realizada por meio de um questionário semi-estruturado. A amostra foi composta por quatro professoras da rede pública e privada da cidade de Ubá, MG, tendo como critério de seleção a formação superior em Educação Física e o trabalho com o conteúdo dança em suas aulas. Para resguardar a individualidade dos participantes, estes foram denominados de professoras A, B, C e D. Para uma melhor análise dos dados, foi feita uma categorização dos resultados obtidos.
4. Resultados e discussão
A seguir, temos as análises desenvolvidas a partir dos dados coletados, que estão organizados nas seguintes categorias:
Grade curricular dos cursos de Educação Física;
Tratamento do conteúdo Dança na Educação Física;
Aceitação da Dança no âmbito escolar;
Dificuldades encontradas pelos profissionais;
Os alunos sendo criadores das suas danças;
Modificações favorecidas pelo ensino/aprendizagem da dança.
a. Grade curricular dos cursos de Educação Física
Com relação à existência de matérias que contemplam o conteúdo “dança” durante a formação profissional, em especial na graduação, as professoras em sua totalidade confirmam a presença dessas disciplinas.
Brasileiro (2003) explica que o conhecimento “dança” nos cursos de formação em Educação Física teve um avanço expressivo nos currículos. A disciplina rítmica, anteriormente apresentada por eles, que nem sempre era obrigatória para os homens, passou a ser obrigatória para todos os acadêmicos.
Dessa forma percebemos uma mudança de contexto no ensino universitário, ou seja, uma abertura para o conhecimento relativo à expressão corporal, que passa a ser considerado conteúdo importante para ser ministrado nas aulas de Educação Física.
b. Tratamento do conteúdo Dança na Educação Física
Ao serem indagados se ministram o conteúdo de “dança” em suas aulas de Educação Física, todos os professores responderam “sim”. Foi pedido que os professores justificassem a forma como o conteúdo é trabalhado na prática. Verificou-se que o conteúdo é valorizado em eventos extracurriculares, como por exemplo, festas juninas e festa dos pais. Apenas o professor D justificou de forma consciente, dizendo: “Trabalho dentro da Educação Física, através de atividades lúdicas, como: brinquedos cantados, brincadeiras com marcação das palmas e instrumentos musicais improvisados”.
O presente estudo corrobora com achados na literatura de Brasileiro (2003) e Silva (1999), onde verificou que os professores de Educação Física utiliza o conteúdo dança somente como um conteúdo extra-escolar e/ou extracurricular, não dando o valor que ela deveria ter, ou seja, não aproveitam a grande possibilidade de diferentes expressões de movimento, com uma riqueza de movimentos contextualizados no universo cultural.
Os professores A, B e C em muitos momentos desconsideram as possibilidades de trabalhar o conteúdo dentro de suas aulas de forma consciente, criativa e de maneira que possa contribuir para ampliação do repertório de movimentos vivenciados na escola. O conteúdo deve ser ministrado de forma efetiva dentro do planejamento dos professores de Educação Física e não apenas como conteúdo de encenações festivas, de forma descontextualizada da prática pedagógica.
c. Aceitação da dança no âmbito escolar
Quanto à aceitação da dança nas escolas, os professores foram unânimes, afirmando que esta não é completamente aceita. Essa não aceitação é percebida, principalmente, no comportamento dos alunos. Os professores B e D ressaltam que é bem aceita por ambos os sexos nas fases iniciais (fase introdutória, fase I, fase II, fase III até a fase IV). Entretanto, após esse período, como relatam os professores A, B e D, os alunos (principalmente do sexo masculino) começam a ter rejeição, não aceitando participar de amostras de danças ou até mesmo de uma aula.
Nos novos currículos da primeira infância que trazem a tendência de incluírem artes criativas (música, artes e dança), a dança tem ganhado lugar de honra dentro da educação Santos et al (2005).
No que se refere à aceitação da dança por parte dos alunos, percebemos que em muitos momentos a maneira como a inserção do conhecimento acontece está diretamente ligada a essa participação, ou seja, o papel do professor é extremamente importante.
d. Dificuldades encontradas pelos profissionais
No que diz respeito às dificuldades encontradas pelos professores em aplicar aulas de dança em suas turmas, todos confessaram ter problemas. Os professores A, B e D, que trabalham com turmas mistas, relataram que a maior dificuldade parte de preconceito por parte dos meninos com relação ao homem que dança. O professor B chegou a confessar: “É muito difícil trabalhar isso numa sociedade “machista”. Os próprios pais não gostam que os filhos participem”. Já outra entrevistada, que não trabalha com meninos, professora C, declarou que se depara com dificuldades vindas de certa forma da (mídia “modismo”), que interfere na aprendizagem da dança em suas aulas. Relatou ser necessário esclarecer: “... quero deixar claro que as aulas de dança não se resumem em axé e funk...”, pois as alunas só querem determinados ritmos específicos ou repetir aquilo que está evidenciado na mídia.
Saraiva e Fiamoncini (2006, p. 95) acreditam que:
[...] a co-educação como uma pratica conjunta de meninas e meninos, que propicia as mesmas vivências de movimento para ambos na aula de Educação Física. Essa prática está fundamentada, entre outras razões, na compreensão de que o movimento não tem sexo, e de que a discriminação tradicional de movimentos para homens e mulheres é construída no processo de socialização das pessoas, sendo, portanto, atrelada a visões/ valores culturais.
Os professores que aplicam aulas de dança devem se atentar ao deparar-se com situações em que os pais inibem o comportamento de seus filhos, porque, estes estão formulando sua base de pensamento. Os professores têm que atuar como incentivadores da prática da dança e promover experiências conjuntas entre meninos e meninas.
Strazzacappa (2003) ressalva que é praticamente impossível evitar as influências advindas da mídia na escola, mas isso pode acontecer na hora do recreio ou do intervalo, e não como proposta de ensino de dança. Complementando esse pensamento, Saraiva e Fiamoncini (2006) relatam que a dança tem sido considerada supérflua, por um lado, porque não abarca com racionalidade saber necessária à produção do mundo capitalista; por outro, por não instrumentalizar o fazer a ser mão-de-obra barata.
Mesmo que a interferência seja grande, os professores não podem ficar presos a reproduções de passos ou apresentação técnica, mas sim favorecer aos educando condições de poderem refletir sobre o que é passado pelos meios que regem o “poder” da informação, e assim, perceber o que pode ser bom e ruim, para ser incorporado na sua vida. Isso nos leva à problemática de que devemos rever nossos valores culturais, de forma que evidenciem políticas de estimulação a aprendizagem e apreciação da dança.
e. Os alunos sendo criadores das suas danças
Em relação à criação de alguma dança para qualquer evento realizado na escola, todos afirmaram que os alunos já construíram algum tipo de coreografia. O professor A não mencionou o momento em que seus alunos realizaram tarefas de criação. Já os professores B e C disseram estimular em suas aulas a construção de coreografias e a exploração de passos espontâneos por parte dos alunos. Os professores B e D relataram também que, em eventos como gincana, sempre há uma prova de construção coreográfica e apresentação pelos alunos.
O uso da dança na sala de aula não se limita a vivências corporais. Na medida em que favorece a criatividade, pode trazer muitas contribuições ao processo de aprendizagem, se integrada com outras disciplinas (LABAN 1990 citado por SCARPATO, 2001).
Verifica-se que é muito importante desempenhar-se um trabalho que estimule a criatividade dos alunos, proporcionando, de maneira participativa, um vínculo entre professor aluno contribuindo, significativamente, para desenvolvimento do educando.
f. Modificações favorecidas pelo ensino/aprendizagem da dança
Quanto à dança no âmbito escolar potencializar modificações nos alunos, os professores B e D concordaram que a dança promove uma diversidade de benefícios, tais como: favorecer a criatividade, concentração, melhora na postura, abertura cultural, disciplina, memorização, coordenação motora, expressão e comunicação, relacionamento interpessoal, estética. Já a professora A acredita que a dança proporciona alguns benefícios, exceto a estética, e para a professora C a estética e relação interpessoal. Os professores A e C não vêem a dança como um meio de se conseguir um relacionamento interpessoal e estética.
Nos escritos de Ferraz (2003), encontramos que a dança tem um papel bastante significativo na luta pela transformação das relações sociais, além de guiar os indivíduos no processo de apropriação de objetivações genéricas para si.
Percebe-se na fala do autor acima que a dança tem uma grande relação com a educação, ou seja, com a transmissão de conhecimento; todavia, os sujeitos da amostra revelam em sua totalidade muitas dificuldades para sua implementação. Através da busca de atividades com dança pode-se contribuir para que o aluno entenda melhor como funciona seu corpo, desenvolver e fortalecer a identidade cultural, melhorar a comunicação e expressão, concentração e atenção, melhora no comportamento, memorização, melhora na postura, estética e melhoria no relacionamento interpessoal.
A prática da dança pode também promover benefícios, tais como combate ao sedentarismo, conscientização sobre a importância da prática de atividade física, criando hábitos saudáveis, fazendo com que busquem ter qualidade de vida, contribuindo para que tenham noções de cidadania e abrindo o leque de situações em que o corpo atua em movimento.
Os professores não reconhecem a dança enquanto possibilidade de trabalho, não demonstrando uma consciência de seu papel no desempenho do contexto escolar, pois não está claro para eles, os benefícios que o conteúdo podem proporcionar.
5. Considerações finais
Dentro da percepção deixada pelos professores entrevistados a utilização da dança acontece com maior freqüência em eventos extracurriculares, onde ela não é tratada como veículo de expressão e conscientização através do movimento e para o movimento. Os professores entrevistados na maioria não estão incluindo a dança em seus planejamentos de maneira efetiva e planejada como fonte de conhecimento para uma construção integral do educando.
Fica claro que a condição primordial para manter um trabalho coerente de dança na escola, é a elaboração de um planejamento que estimule a criatividade e expressão, bem como a formação de docentes qualificados, que irão contribuir para a formação de indivíduos integrados e atuantes dentro da nossa sociedade. Dessa forma, as questões de caráter cultural que permeiam as manifestações dançantes e a aceitação dela no ambiente escolar podem ter ocorrência garantida.
Conclui-se que os professores não têm consciência do papel que a dança desenvolve dentro de suas aulas. Por não saberem ou não reconhecem as contribuições advindas da prática da dança no âmbito escolar.
O construir e reconstruir da dança devem ser incorporados na nossa sociedade atual para que alcancemos melhores níveis educacionais, e para que se evite a reprodução de pensamentos equivocados e pré-concebidos através de modelos impostos por nossa sociedade.
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