A estruturação organizacional da Educação Física nas escolas com estágio curricular supervisionado I-II-III da Licenciatura do CEFD/UFSM: um diagnóstico da realidade dos acadêmicos-estagiários La estructura organizacional de la Educación Física en las escuelas con pasantías curriculares supervisadas I-II-III de la Licenciatura del CEFD/UFSM: un diagnóstico de la realidad de los estudiantes-pasantes |
|||
Doutor em Educação Doutor em Ciência do Movimento Humano Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (UFSM) Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física (UFSM) |
Hugo Norberto Krug (Brasil) |
|
|
Resumo Esta investigação objetivou analisar a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado (ECS) I, II e III da Licenciatura em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A metodologia caracterizou-se pelo enfoque fenomenológico sob a forma de estudo de caso com abordagem qualitativa. O instrumento utilizado para a coleta de informações foi um questionário com perguntas abertas. A interpretação das informações foi à análise de conteúdo. Os participantes foram vinte e sete (27) acadêmicos do 7º semestre do curso de Licenciatura em Educação Física (Currículo 2005) do CEFD/UFSM, matriculados na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III (Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental), no 2º semestre letivo de 2009. Concluímos que a Educação Física Escolar está estruturada organizacionalmente, nas escolas, com ECS I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM, de diferentes maneiras o que acarreta diversos tipos de problemas que prejudicam o seu papel na escola, bem como o bom andamento do ECS. Unitermos: Educação Física. Formação de professores. Formação inicial. Estágio Curricular Supervisionado. Estruturação organizacional.
Artigo elaborado a partir do projeto de pesquisa denominado “O Estágio Curricular Supervisionado na formação inicial de professores de Educação Física: um estudo de caso na Licenciatura do CEFD/UFSM”.
|
|||
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introduzindo a investigação
Segundo Pereira (1994) um dos pontos centrais da educação escolarizada confirma-se nos períodos formais de ensino, que são as aulas. Incluídas as aulas de Educação Física, elas compreendem um certo espaço de tempo, em que um grupo de alunos, com intenção de aprendizado, encontram-se com o professor, que é pago para ensinar determinadas matérias, num conjunto que envolve professor, alunos e conhecimento.
De acordo com Drews; Fuhrmann e Breskan (apud BENTO, 1987), a aula representa, em Educação Física Escolar, a unidade pedagógica e organizativa básica e essencial do processo de ensino.
Entretanto, conforme Krug e Krüger (2007) em nossos dias, estamos presenciando muitos acontecimentos que estão gerando mudanças radicais na estruturação sócio-econômica da população, e com isto, automaticamente, desencadeando vários problemas à nível familiar como também à nível escolar, muitas vezes, influenciando a forma de estruturação organizacional da Educação Física Escolar.
Conceição et al. (2004a), Silva e Krug (2005) e Krug e Krüger (2007) citam alguns exemplos que influenciam a estruturação organizacional da Educação Física Escolar, como no caso dessa disciplina ser desenvolvida no contra-turno das outras disciplinas do currículo escolar, o que pode acarretar uma indisponibilização dos alunos de dois turnos para a sua escolarização. Isto, por exemplo, pode impedir ao aluno, dependendo da sua faixa etária, a sua inserção no mercado de trabalho ou em outros afazeres familiares. Para evitar este fato, várias escolas lançaram as aulas ‘dobradinhas’, ‘módulos’ ou ‘clubes esportivos’ para reduzir a ida dos alunos à escola, caracterizando-se, assim, como diferentes formas de estruturação organizacional da Educação Física Escolar.
Convém destacar que Kury e Rosa (2001) entendem estrutura e organização como a disposição e ordenamento das partes que compõem o todo, que se relacionam entre si, elementos interdependentes para determinado funcionamento.
Assim, considerando que esta estruturação organizacional pode interferir na qualidade do ensino da Educação Física Escolar foi que propomos realizar um diagnóstico dessa estruturação visando reunir elementos suficientes que permitam identificar a qualidade das aulas ministradas na educação básica ministradas pelos acadêmicos-estagiários do curso de Licenciatura em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
É importante salientar que a atual grade curricular (2005) do curso de Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM proporciona o Estágio Curricular Supervisionado I, II e III nos 5º, 6º e 7º semestres do mesmo, realizados respectivamente no Ensino Médio, nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental e nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com carga de 120 horas destinada a cada estágio, somando-se a estas 360 horas, mais 45 horas de Seminário em Estágio Curricular Supervisionado, no 8º semestre do curso, totalizando então 405 horas.
Nesse cenário originou-se a seguinte questão problemática norteadora dessa investigação: Qual é a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas onde acontece o Estágio Curricular Supervisionado I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM?
Assim, o objetivo geral da investigação foi analisar a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas onde acontece o Estágio Curricular Supervisionado I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM em relação à mantenedora da escola, a organização das turmas de alunos, o turno de realização das aulas, o tempo de duração das aulas, a quantidade de aulas semanais, a composição das turmas de alunos, o número de alunos das turmas e a ocorrência ou não das aulas em dias de chuva.
Do objetivo geral decorreram os seguintes objetivos específicos: 1) Analisar a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas onde acontece o Estágio Curricular Supervisionado I (Ensino Médio) da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM; 2) Analisar a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas onde acontece o Estágio Curricular Supervisionado II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental) da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM; e, 3) Analisar a estruturação organizacional da Educação Física nas escolas onde acontece o Estágio Curricular Supervisionado III (Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental) da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM.
Particularmente, procuramos em cada objetivo específico analisar os seguintes elementos da estruturação organizacional da Educação Física Escolar: a) A mantenedora da escola; b) A organização das turmas de alunos; c) O turno de realização das aulas; d) O tempo de duração das aulas; e) A quantidade de aulas semanais; f) A composição das turmas de alunos; g) O número de alunos das turmas; e, h) A ocorrência ou não das aulas em dias de chuva.
A argumentação sobre a importância da realização dessa investigação está ancorada pela coleta e interpretação das informações da realidade da Educação Física na educação básica em uma perspectiva de futura transformação dessa mesma realidade e na busca de uma melhoria do ensino da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, bem como do conhecimento dos segmentos do ensino básico, pois o mesmo é campo de estágio na formação inicial de professores de Educação Física.
A metodologia da investigação
A metodologia empregada nessa investigação caracterizou-se pelo enfoque fenomenológico sob a forma de estudo de caso com abordagem qualitativa.
Conforme Triviños (1987, p.125), “a pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica surge como forte reação contrária ao enfoque positivista, privilegiando a consciência do sujeito e entendendo a relatividade social como uma construção humana”. O autor explica que na concepção fenomenológica da pesquisa qualitativa, a preocupação fundamental é com a caracterização do fenômeno, com as formas que se apresenta e com as variações, já que o seu principal objetivo é a descrição.
Para Joel Martins (apud FAZENDA, 1989, p.58) “a descrição não se fundamenta em idealizações, imaginações, desejos e nem num trabalho que se realiza na subestrutura dos objetos descritos; é, sim, um trabalho descritivo de situações, pessoas ou acontecimentos em que todos os aspectos da realidade são considerados importantes”.
Já segundo Lüdke e André (1986, p.18) o estudo de caso enfatiza “interpretação em contexto”. Godoy (1995, p.35) coloca que:
O estudo de caso tem se tornado na estratégia preferida quando os pesquisadores procuram responder às questões “como” e “por que” certos fenômenos ocorrem, quando há pouca possibilidade de controle sobre os eventos estudados e quando o foco de interesse é sobre fenômenos atuais, que só poderão ser analisados dentro de um contexto de vida real.
De acordo com Goode e Hatt (1968, p.17): “o caso se destaca por se constituir numa unidade dentro de um sistema mais amplo”. O interesse incide naquilo que ele tem de único, de particular, mesmo que posteriormente fiquem evidentes estas semelhanças com outros casos ou situações.
O instrumento utilizado para coletar as informações foi um questionário com perguntas abertas, que foi respondido por vinte e sete (27) acadêmicos do 7º semestre do curso de Licenciatura em Educação Física (Currículo 2005) do CEFD/UFSM, matriculados na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III (Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental), no 2º semestre letivo de 2009. Optamos pelo ECS III por esse ser o último estágio dos acadêmicos e, portanto, significando a última experiência com a escola na grade curricular do curso de Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM. A escolha dos participantes aconteceu de forma espontânea, em que a disponibilidade dos mesmos foi o fator determinante. A fim de preservar as identidades dos participantes, esses receberam uma numeração (1 a 27).
Os acadêmicos realizaram o ECS I, II e III nas seguintes escolas conforme o Quadro 1.
Quadro 1. Relação das escolas e acadêmicos que realizaram o ECS I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM
Escolas
ECS I
ECS II
ECS III
Acadêmicos
Acadêmicos
Acadêmicos
Cícero Barreto (Estadual)
1;7;13;26;27
20
1;20;25;27
Manoel Ribas (Estadual)
2;25
-
-
Margarida Lopes (Estadual)
3;8;11;14;16;17;22
2;3;8
3
Cilon Rosa (Estadual)
4;15;18;20;21
-
-
Maria Rocha (Estadual)
5; 10;19
-
-
Érico Veríssimo (Estadual)
6
-
-
José Otão (Estadual)
9;12;23
12;13;21;23
12;13
Coronel Pilar (Estadual)
24
24
24
Olavo Bilac (Estadual)
-
5;15;18
5;15;18;19
Edson Figueiredo (Estadual)
-
1;4;9;10;14;22
2;4;9;10
João Belém (Estadual)
-
6;7;26
6;7
Santa Helena (Municipal)
-
11
11;23
Vicente Farencena (Municipal)
-
16;17
14;16;17;22
Antônio Xavier da Rocha (Estadual)
-
19
-
Miguel Beltrame (Municipal)
-
25;27
-
Lívia Menna Barreto (Municipal)
-
-
8
Marieta D´Ambrósio (Estadual)
-
-
21
Walter Jobim (Estadual)
-
-
26
A cerca do questionário Triviños (1987, p.137) afirma que “sem dúvida alguma, o questionário (...), de emprego usual no trabalho positivista, também o podemos utilizar na pesquisa qualitativa”. Já Cervo e Bervian (1996) relatam que o questionário representa a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita buscar de forma mais objetiva o que realmente se deseja atingir. Consideram ainda o questionário um meio de obter respostas por uma fórmula que o próprio informante preenche.
Pergunta aberta “destina-se a obter uma resposta livre” (CERVO; BERVIAN, 1996, p.138).
As questões norteadoras que compuseram o questionário estavam relacionadas com os objetivos específicos dessa investigação.
A interpretação das informações coletadas pelo questionário foi realizada através da análise de conteúdo, que é definida por Bardin (1977, p.42) como um:
Conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.
Godoy (1995, p.23) diz que a pesquisa que opta pela análise de conteúdo tem como meta “entender o sentido da comunicação, como se fosse um receptor normal e, principalmente, desviar o olhar, buscando outra significação, outra mensagem, passível de se enxergar por meio ou ao lado da primeira”.
Para Bardin (1977), a utilização da análise de conteúdo prevê três etapas principais: 1ª) A pré-análise – que trata do esquema de trabalho, envolve os primeiros contatos com os documentos de análise, a formulação de objetivos, a definição dos procedimentos a serem seguidos e a preparação formal do material; 2ª) A exploração do material – que corresponde ao cumprimento das decisões anteriormente tomadas, isto é, a leitura de documentos, a caracterização, entre outros; e, 3ª) O tratamento dos resultados – onde os dados são lapidados, tornando-os significativos, sendo que a interpretação deve ir além dos conteúdos manifestos nos documentos, buscando descobrir o que está por trás do imediatamente aprendido.
Os resultados da investigação
Os resultados dessa investigação foram explicitados orientados pelos objetivos específicos:
1. A estruturação organizacional da Educação Física no Ensino Médio nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado I da Licenciatura do CEFD/UFSM
a. A mantenedora da escola
Para a totalidade, ou seja é, vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27), a mantenedora das escolas com ECS I (Ensino Médio) da Licenciatura do CEFD/UFSM foi o ‘Estado do Rio Grande do Sul’.
b. A organização das turmas de alunos
A organização das turmas de alunos de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM apresentou-se constituída de duas formas: 1ª) A grande maioria, ou seja, vinte acadêmicos (3; 4; 5; 7; 9; 10; 11; 12; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 22; 24; 25; 26 e 27), estagiaram com turmas de alunos organizadas em forma de ‘clube esportivo’; e, 2ª) Uma pequena minoria, ou seja, sete acadêmicos (1; 2; 6; 8; 13; 21 e 23) estagiaram com turmas de alunos organizadas em forma ‘curricular’. Essas informações vão ao encontro do estudo de Krug e Krüger (2007) intitulado “A estruturação organizacional da Educação Física no Ensino Médio em Santa Maria (RS) nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado do CEFD/UFSM” que constataram que a grande maioria das escolas de Ensino Médio de Santa Maria possuía a forma de clube esportivo como organização da Educação Física. Os autores destacam que tanto na forma curricular quanto na forma de clubes são abordados basicamente as modalidades esportivas. Convém esclarecer que, de acordo com Xavier e Canfield (1995), a organização das turmas de alunos para as aulas de Educação Física na forma ‘curricular’ é aquela em que possui aulas de 2 a 3 vezes por semana em dias alternados atendendo a toda a turma regular (igual para todos os componentes curriculares), desenvolvendo a cultura corporal de movimentos como um todo. Já a organização das turmas de alunos para as aulas de Educação Física na forma de ‘clubes esportivos’ é aquela em que possui aulas em módulos (um período em um dia e dois períodos em outro dia) ou dobradinhas (concentram as aulas uma vez por semana) podendo ser em somente uma modalidade esportiva e os alunos separados por sexo.
c. O turno de realização das aulas
Em relação ao turno de realização das aulas de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM as mesmas aconteceram para a grande maioria, ou seja, para vinte e três acadêmicos (1; 3; 4; 5; 6; 7; 9; 10; 11; 12; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) no ‘contra-turno’ das outras disciplinas do currículo escolar e, para uma pequena minoria, ou seja, para quatro acadêmicos (2; 8; 13 e 21) no ‘mesmo turno’ das outras disciplinas. Estes dados estão em concordância com Krug e Krüger (2007) que destacam que na grande maioria das escolas com Ensino Médio da cidade de Santa Maria (RS) as aulas de Educação Física acontecem no contra-turno das outras disciplinas do currículo escolar.
d. O tempo de duração das aulas
Considerando o tempo de duração das aulas de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM observamos sete situações distintas: 1ª) ‘120 minutos’ para três acadêmicos (11; 13 e 25); 2ª) ‘90 minutos’ para cinco acadêmicos (7; 9; 14; 16 e 20); 3ª) ‘75 minutos’ para um único acadêmico (15); 4ª) ‘65 minutos’ para dois acadêmicos (4 e 21); 5ª) ‘60 minutos’ para oito acadêmicos (3; 5; 6; 10; 12; 17; 19 e 23); 6ª) ‘55 minutos’ para três acadêmicos (18; 24 e 27); e, 7ª) ‘50 minutos’ para cinco acadêmicos (1; 2; 8; 22 e 26). Krug e Krüger (2007) encontraram em seu estudo sobre “A estruturação organizacional da Educação Física no Ensino Médio em Santa Maria (RS) nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado do CEFD/UFSM” aulas que variaram de 120 e 90 minutos, e entre 40 e 60 minutos de duração. Já o estudo de Xavier e Canfield (1995) constatou que a maioria das aulas de Educação Física no Ensino Médio em Santa Maria (RS) tinha a duração de 50 minutos.
e. A quantidade de aulas semanais
Quanto à quantidade de aulas semanais de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM constatamos três situações distintas: 1ª) ‘2 aulas semanais’ para a grande maioria (dezenove) dos acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 10; 11; 12; 14; 15; 17; 18; 20; 21; 22; 23; 24 e 26); 2ª) ‘1 aula semanal’ para uma pequena minoria (sete) dos acadêmicos (7; 8; 9; 13; 19; 25 e 27); e, 3ª) ‘3 aulas semanais’ para um único dos acadêmicos (16). Esse resultado coincide com o destacado por Krug e Krüger (2007) que constataram em seu estudo que a maioria das aulas de Educação Física no Ensino Médio em Santa Maria (RS) ocorre duas vezes por semana. Já Silva (1999) coloca que é evidente as perdas verificadas pela disciplina de Educação Física em termos de número de aulas no Ensino Médio e isto não deixa dúvidas pelas dificuldades porque passa esta disciplina para legitimar-se na escola.
f. A composição das turmas de alunos
Sobre a composição das turmas de alunos para as aulas de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM encontramos duas formas distintas: 1ª) A maioria, ou seja, dezesseis acadêmicos (4; 5; 7; 10; 11; 12; 13; 15; 16; 18; 19; 20; 23; 24; 26 e 27) era ‘separada por sexo’; e, 2ª) A minoria, ou seja, onze acadêmicos (1; 2; 3; 6; 8; 9; 14; 17; 21; 22 e 25) era ‘mista’. Esse resultado coincide com o encontrado por Bonone (2001) em estudo com professores de Educação Física do Ensino Médio das escolas de Caxias do Sul (RS), o qual constatou que os professores, em sua maioria, separam as turmas de alunos por sexo. Também Krug e Krüger (2007) constataram em estudo que a composição das turmas de Educação Física no Ensino Médio de Santa Maria (RS), em sua maioria, são separadas por sexo.
g. O número de alunos das turmas
Relativamente ao número de alunos das turmas de Educação Física no Ensino Médio nas escolas com ECS I da Licenciatura do CEFD/UFSM verificamos três situações distintas: 1ª) ‘Até 15 alunos’ para quinze acadêmicos (2; 4; 7; 8; 9; 10; 12; 13; 14; 16; 22; 23; 24; 25 e 27); 2ª) ‘De 16 a 20 alunos’ para nove acadêmicos (1; 3; 5; 6; 11; 17; 19; 21 e 26); e, 3ª) ‘Mais de 25 alunos’ para três acadêmicos (15; 18 e 20). Este resultado está em discordância com os encontrados por Krug e Krüger (2007) que constataram em seu estudo que o número de alunos por turma em média está em torno de 20. Já Xavier e Canfield (1995) no estudo denominado “Estruturação da Educação Física no II grau” constataram que o número de alunos por turma nesse sistema de ensino oscilava de 25 a 38 alunos.
h. A ocorrência ou não das aulas em dias de chuva
Para a maioria, ou seja, dezesseis acadêmicos (2; 4; 5; 6; 7; 10; 12; 13; 16; 19; 20; 21; 23; 24; 26 e 27) ‘não’ ocorreram aulas de Educação Física em dias de chuva nas escolas com ECS I (Ensino Médio) da Licenciatura do CEFD/UFSM e, conseqüentemente, para a minoria, ou seja, onze acadêmicos (1; 3; 8; 9; 11; 14; 15; 17; 18; 22 e 25) ‘sim’ ocorreram aulas de Educação Física em dias de chuva. Estes dados estão em consonância com Simon; Cardoso e Domingues (2008) que destacam que os espaços escolares limitam a aulas de Educação Física em dias de chuva, pois a quase totalidade das escolas, principalmente as públicas, possuem somente locais para o desenvolvimento das aulas ao ar livre, o que impossibilita a realização das aulas nessas condições de cenário de chuva.
2. A estruturação organizacional da Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado II da Licenciatura do CEFD/UFSM
a. A mantenedora da escola
Para a grande maioria, isto é, vinte e dois acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 12; 13; 14; 15; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24 e 26), a mantenedora das escolas com ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental) da Licenciatura do CEFD/UFSM foi o ‘Estado do Rio Grande do Sul’. Já uma pequena minoria, isto é, cinco acadêmicos (11; 16; 17; 25 e 27) a mantenedora foi o ‘Município de Santa Maria’.
b. A organização das turmas de alunos
A organização das turmas de alunos de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM apresentou-se constituída de duas formas: 1ª) A grande maioria, isto é, vinte e três acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 10; 11; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27), estagiaram com turmas de alunos organizadas na forma ‘curricular’; e, 2ª) Uma pequena minoria, isto é, quatro acadêmicos (9; 12; 13 e 20) estagiaram com turmas de alunos organizadas na forma de ‘clubes esportivos’. Canfield e Jaeger (1994) em seu estudo intitulado “Aulas de Educação Física: o professor e suas ações” observaram que nas escolas estudadas da cidade de Santa Maria (RS) não há uma unidade organizacional no ensino da Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental. Algumas escolas utilizam o sistema de clubes esportivos, onde a ênfase é colocada na aprendizagem de um desporto, e outras, programam a Educação Física numa forma curricular, na qual pretendem a aprendizagem de um rodízio de atividades. Já em estudo realizado por Conceição et al. (2004a) denominado “A estrutura organizacional da Educação Física no Ensino Fundamental em Santa Maria (RS)” foi constatado que na maioria das escolas estudadas a forma de organização das aulas de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental foi a ‘curricular’. Também Silva e Krug (2005) no estudo “A Educação Física Escolar no Ensino Fundamental na região central do RS: aspectos organizacionais” constataram que na maioria das escolas das cidades de Cachoeira do Sul, Júlio de Castilhos, Santa Maria, São Sepé e Tupanciretã as turmas de alunos da disciplina de Educação Física está organizada na forma ‘curricular’.
c. O turno de realização das aulas
Em relação ao turno de realização das aulas de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM, as mesmas aconteceram para a grande maioria, isto é, para vinte e três acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 8; 9; 10; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25 e 27) no ‘contra-turno’ das outras disciplinas do currículo escolar e, para uma pequena minoria, isto é, para quatro acadêmicos (6; 7; 11 e 26) no ‘mesmo turno’ das outras disciplinas. Canfield e Jaeger (1994) em seu estudo denominado “Aulas de Educação Física: o professor e suas ações” observaram que nas escolas estudadas da cidade de Santa Maria (RS), as aulas dessa disciplina de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental acontecem dentro do turno escolar em algumas escolas, e fora do turno em outras. Já Conceição et al. (2004a) em estudo intitulado “A estrutura organizacional da Educação Física no Ensino Fundamental em Santa Maria (RS)” constataram que o turno de realização da maioria das aulas de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental nas escolas estudadas foi ‘fora do turno normal das demais disciplinas’ (contra-turno).
d. O tempo de duração das aulas
Considerando o tempo de duração das aulas de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM observamos oito situações distintas: 1ª) ‘120 minutos’ para oito acadêmicos (1; 2; 11; 13; 16; 17; 21 e 23); 2ª) ‘90 minutos’ para cinco acadêmicos (12; 19; 20; 25 e 27); 3ª) ‘80 minutos’ para um único acadêmico (14); 4ª) ‘75 minutos’ para dois acadêmicos (18 e 24); 5ª) ‘70 minutos’ para um único acadêmico (15); 6ª) ‘60 minutos’ para cinco acadêmicos (3; 4; 5; 8 e 9); 7ª) ‘50 minutos’ para três acadêmicos (10; 22 e 26); e, 8ª) ‘45 minutos’ para dois acadêmicos (6 e 7). Conceição et al. (2004a) e Silva e Krug (2005) também encontraram em seus estudos uma variação no tempo de duração das aulas de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental entre 120 e 45 minutos.
e. A quantidade de aulas semanais
Quanto à quantidade de aulas semanais de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM constatamos três situações distintas: 1ª) ‘2 aulas semanais’ para a grande maioria (dezoito) dos acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 8; 9; 10; 11; 14; 15; 18; 20; 21; 22; 23; 24 e 26); 2ª) ‘1 aula semanal’ para uma pequena minoria (sete) dos acadêmicos (12; 13; 16; 17; 19; 25 e 27); e, 3ª) ‘3 aulas semanais’ para dois dos acadêmicos (6 e 7). Esse resultado coincide com os encontrados por Conceição et al. (2004a) em estudo realizado em escolas de Santa Maria (RS), o qual constatou que a quantidade de aulas semanais na disciplina de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental foi, em sua maioria, em número de duas. Também Silva e Krug (2005) no estudo “A Educação Física Escolar no Ensino Fundamental na região central do RS: aspectos organizacionais” constataram que na maioria das escolas das cidades de Cachoeira do Sul, Júlio de Castilhos, Santa Maria, São Sepé e Tupanciretã a quantidade de aulas semanais de Educação Física é duas. Já Silva (1999) destaca que é evidente as perdas verificadas pela disciplina de Educação Física em termos de número de aulas semanais nas Séries Finais do Ensino Fundamental e isto não deixa dúvidas pelas dificuldades porque passa esta disciplina para legitimar-se na escola.
f. A composição das turmas de alunos
Sobre a composição das turmas de alunos para as aulas de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM encontramos duas formas distintas: 1ª) A maioria, isto é, dezoito acadêmicos (1; 2; 4; 5; 9; 10; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22 e 23) era ‘separada por sexo’; e, 2ª) A minoria, isto é, nove acadêmicos (3; 6; 7; 8; 11; 24; 25; 26 e 27) era ‘mista’. Conceição et al. (2004a) em estudo denominado “A estrutura organizacional da Educação Física no Ensino Fundamental em Santa Maria (RS)” constataram que na maioria das escolas estudadas a composição das turmas de alunos na disciplina de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental é por ‘série e sexo’.
g. O número de alunos nas turmas
Relativamente ao número de alunos das turmas de Educação Física nas Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS II da Licenciatura do CEFD/UFSM verificamos três situações distintas: 1ª) ‘Até 15 alunos’ para sete acadêmicos (1; 4; 9; 10; 12; 17 e 22); 2ª) ‘De 16 a 25 alunos’ para dezesseis acadêmicos (2; 3; 5; 6; 7; 8; 13; 14; 16; 19; 20; 21; 23; 24; 26 e 27); e, 3ª) ‘Mais de 25 alunos’ para quatro acadêmicos (11; 15; 18 e 25). Conceição et al. (2004a) em estudo intitulado “A estrutura organizacional da Educação Física no Ensino Fundamental em Santa Maria (RS)” constataram que a média de alunos por turma nas aulas de Educação Física de 5ª à 8ª Séries do Ensino Fundamental nas escolas estudadas foi em sua maioria de ‘21 a 25 alunos’.
h. A ocorrência das aulas em dias de chuva
Para a grande maioria, isto é, vinte e dois acadêmicos (1; 2; 3; 4; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 16; 17; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) ‘sim’ ocorreram aulas de Educação Física em dias de chuva nas escolas com ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental) da Licenciatura do CEFD/UFSM e, conseqüentemente, para a uma pequena minoria, isto é, cinco acadêmicos (5; 15; 18; 19 e 20) ‘não’ ocorreram aulas de Educação Física em dias de chuva. Estes dados estão em consonância com Simon; Cardoso e Domingues (2008) que destacam que a maioria das escolas públicas não está preparada para o dia de chuva, já que algumas estruturas ligadas à Educação Física não fazem parte da arquitetura escolar, tais como salas amplas para jogos, pátio coberto livre, ginásio de esportes, etc. Já Conceição et al. (2004b) no estudo intitulado “Os aspectos ambientais, físicos e materiais da Educação Física no Ensino Fundamental em Santa Maria (RS)” constataram que somente metade das escolas pesquisadas possuía locais disponíveis para as aulas de Educação Física em dias de chuva.
3. A estruturação organizacional da Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado III da Licenciatura do CEFD/UFSM.
a. A mantenedora da escola
Para a grande maioria, ou seja, vinte acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 9; 10; 12; 13; 15; 18; 19; 20; 21; 24; 25; 26 e 27), a mantenedora das escolas com ECS III (Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental) da Licenciatura do CEFD/UFSM foi o ‘Estado do Rio Grande do Sul’. Já uma pequena minoria, ou seja, sete acadêmicos (8; 11; 14; 16; 17; 22 e 23) a mantenedora foi o ‘Município de Santa Maria’.
b. A organização das turmas de alunos
A organização das turmas de alunos de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM apresentou-se constituída de uma única forma, para a totalidade, ou seja, vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27), estagiaram com turmas de alunos organizadas na forma ‘curricular’. Podemos inferir a constatação da organização das turmas de alunos na forma curricular para as aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental como uma decorrência da situação de que quem ministra essa disciplina é a professora ou professor regente de classe unidocente, isto é, um(a) único(a) professor(a) que ministra todos os conteúdos de todas as disciplinas, portanto a turma de Educação Física tem que a mesma turna regular das demais disciplinas.
c. O turno de realização das aulas
Em relação ao turno de realização das aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM, as mesmas aconteceram para a totalidade, ou seja, para vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) no ‘mesmo turno’ das outras disciplinas do currículo escolar. Podemos inferir a constatação de ocorrência das aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental no mesmo turno das demais disciplinas do currículo escolar como uma decorrência da situação de que quem ministra esta disciplina é a professora ou professor regente de classe unidocente, isto é, um(a) único(a) professor(a) que ministra todos os conteúdos de todas as disciplinas.
d. O tempo de duração das aulas
Considerando o tempo de duração das aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM observamos sete situações distintas: 1ª) ‘65 minutos’ para um único acadêmico (25); 2ª) ‘60 minutos’ para dez acadêmicos (1; 4; 5; 6; 7; 8; 15; 18; 19 e 23); 3ª) ‘55 minutos’ para três acadêmicos (14; 16 e 17); 4ª) ‘50 minutos’ para seis acadêmicos (3; 9; 20; 22; 26 e 27); 5ª) ‘45 minutos’ para quatro acadêmicos (11; 12; 13 e 24); 6ª) ‘40 minutos’ para dois acadêmicos (2 e 21); e, 7ª) ‘30 minutos’ para um único acadêmico (10). Etchepare; Pereira e Zinn (2003) em seu estudo intitulado “Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental” constataram que a duração das aulas variaram de 20 a 60 minutos e, assim, não foi possível estabelecer um padrão quanto a sua duração.
e. A quantidade de aulas semanais
Quanto à quantidade de aulas semanais de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM constatamos que para a totalidade, ou seja, para vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) foram ‘duas’. Esse resultado contraria os encontrados por Etchepare; Pereira e Zinn (2003) no estudo denominado “Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental” que constataram que a freqüência semanal das aulas variou de uma a três e, assim, não foi possível estabelecer um padrão quanto a sua freqüência semanal.
f. A composição das turmas de alunos
Sobre a composição das turmas de alunos para as aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM encontramos na totalidade, ou seja, vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) uma única forma que foi ‘por série e mista’. Podemos inferir a constatação da composição das turmas de alunos para as aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental serem por série e mista como uma decorrência da situação de que quem ministra esta disciplina é a professora ou professor regente de classe unidocente, isto é, um(a) único(a) professor(a) que ministra todos os conteúdos de todas as disciplinas, portanto a turma de Educação Física tem que a mesma turma regular das demais disciplinas.
g. O número de alunos nas turmas
Relativamente ao número de alunos das turmas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental nas escolas com ECS III da Licenciatura do CEFD/UFSM verificamos três situações distintas: 1ª) ‘Até 15 alunos’ para quatro acadêmicos (2; 11; 12 e 23); 2ª) ‘De 16 a 20 alunos’ para vinte e um acadêmicos (1; 3; 4; 5; 6; 7; 9; 10; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 22; 24; 25; 26 e 27); e, 3ª) ‘Mais de 25 alunos’ para dois acadêmicos (8 e 21). Podemos inferir a constatação do número de alunos nas turmas para as aulas de Educação Física nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental ser baixo como uma decorrência da situação de que quem ministra esta disciplina é a professora ou professor regente de classe unidocente, isto é, um(a) único(a) professor(a) que ministra todos os conteúdos de todas as disciplinas, portanto a turma de Educação Física tem que a mesma turma regular das demais disciplinas e que neste segmento escolar, pela legislação vigente, é obrigatório não ultrapassar a quantidade de 25 alunos.
h. A ocorrência das aulas em dias de chuva
Para a totalidade, ou seja, vinte e sete acadêmicos (1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17; 18; 19; 20; 21; 22; 23; 24; 25; 26 e 27) ‘sim’ ocorreram aulas de Educação Física em dias de chuva nas escolas com ECS III (Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental) da Licenciatura do CEFD/UFSM. Segundo Azevedo (1995) as próprias salas de aula da escola são usadas como locais para o desenvolvimento das aulas de Educação Física.
Conclusão: uma posível síntese sobre a investigação
Pela análise das informações obtidas constatamos que nas escolas com ECS da Licenciatura do CEFD/UFSM a estruturação organizacional da Educação Física encontrou-se da seguinte forma:
A mantenedora da escola é o ‘Estado do Rio Grande do Sul’ (totalidade), a organização das turmas é na forma de ‘clube esportivo’ (grande maioria), as aulas são realizadas no ‘contra-turno’ (grande maioria), as aulas variam de ‘120 a 50 minutos’ de duração, a quantidade de aulas semanais é ‘duas’ (grande maioria), a composição das turmas de alunos é ‘separada por sexo’ (maioria), o número de alunos nas turmas é entre ‘11 e 15’ e, ‘não’ ocorrem aulas em dias de chuva (maioria);1. No ECS I (Ensino Médio) -
2. No ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental) – A mantenedora da escola é o ‘Estado do Rio Grande do Sul’ (grande maioria), a organização das turmas é na forma ‘curricular’ (grande maioria), as aulas são realizadas no ‘contra-turno’ (grande maioria), as aulas variam de ‘120 a 50 minutos’ de duração, a quantidade de aulas semanais é ‘duas’ (grande maioria), a composição das turmas de alunos é ‘separada por sexo’ (maioria), o número de alunos nas turmas é entre ‘16 e 20’ e, ‘sim’ ocorrem aulas em dias de chuva (grande maioria); e,
3. No ECS III (Séries/ Anos Iniciais do Ensino Fundamental) - A mantenedora da escola é o ‘Estado do Rio Grande do Sul’ (grande maioria), a organização das turmas é na forma ‘curricular’ (totalidade), as aulas são realizadas no ‘mesmo turno’ (totalidade), as aulas variam de ‘65 a 30 minutos’ de duração, a quantidade de aulas semanais é ‘duas’ (totalidade), a composição das turmas de alunos é ‘por série e mista’ (totalidade), o número de alunos nas turmas é entre ‘16 e 20’ e, ‘sim’ ocorrem aulas em dias de chuva (totalidade).
A partir dessa conclusão emergem alguns pontos críticos (problemas) dessa estruturação organizacional da Educação Física Escolar que prejudicam o papel dessa disciplina na escola, bem como o bom andamento dos Estágios Curriculares Supervisionados I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM, sendo que os principais são os seguintes:
a. A Educação Física organizada na forma de clubes esportivos
Este tipo de organização da Educação Física Escolar atrapalha fortemente o ECS I (Ensino Médio) e mais suavemente o ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental), pois um único conteúdo desenvolvido, normalmente, o futsal e, em poucas situações, o voleibol ou o handebol e muito raramente o basquetebol, e, desta forma, os acadêmicos em situação de estágio deixam de exercitar a docência com os diversos conteúdos da Educação Física o que limita o desenvolvimento de seus saberes experenciais. Convém lembrar que, segundo Ivo e Krug (2008) nos ECS da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM, os acadêmicos desenvolvem os conteúdos de acordo com o que já vem sendo trabalhado pelos professores de Educação Física das escolas. Portanto, a escolha dos conteúdos não é realizada pelos acadêmicos, pois estes dão continuidade ao que está sendo trabalhado.
De acordo com Rosa e Krug (2010) existe uma forte influência do esporte nas práticas pedagógicas da Educação Física Escolar. Há o predomínio dos quatro desportos mais conhecidos (futsal, voleibol, handebol e basquetebol). Assim, o aprendizado se dá sobre somente uma parcela da cultura corporal de movimento, e dependendo da escolha do aluno (clubes), poderá despertar o interesse por novos conhecimentos ou simplesmente seguir na opção que lhe seja mais aprazível, durante toda a educação básica.
O Coletivo de Autores (1992, p.54) destaca que: “Essa influência do esporte no sistema escolar é de tal magnitude que temos, então, não o esporte da escola, mas sim o esporte na escola. Isso indica a subordinação da Educação Física aos códigos/sentido da instituição esportiva...”. Identidade, segundo os autores, fortalecida pela pedagogia tecnicista.
Também encontramos na literatura especializada (ILHA; CRISTINO; KRÜGER, 2006; ROSA; KRUG, 2010) que a principal justificativa dos professores de Educação Física Escolar para organizarem a sua disciplina em forma de ‘clubes esportivos’ é dada pelo seguinte argumento: o aluno praticando o que gosta terá maior interesse pelo que faz.
Mas, será mesmo?
Segundo Ilha; Cristino e Krüger (2006) há muito tempo vêm se ouvindo reclamações sobre a má qualidade das aulas de Educação Física na rede escolar, acarretando o desinteresse dos alunos. Também Rosa e Krug (2010) destacam que atender as preferências dos alunos, possibilitando-lhes a escolha do clube fazendo ‘só o que gostam’, não assegura a freqüência e nem o devido envolvimento destes com a disciplina de Educação Física.
Desta forma, então, como deveria ser organizada a Educação Física Escolar para apresentar um quadro mais adequado para a escola e para o ECS na formação inicial dos professores?
Acreditamos que a organização na forma ‘curricular’ traria mais contribuições porque a Educação Física passaria a ser contemplada, como propõe o Coletivo de Autores (1992), de diversos conteúdos, como os jogos, os esportes, a ginástica, a dança e outros conhecimentos. Assim, tanto os alunos da educação básica teriam um ganho a respeito da vivência sobre a cultura corporal do movimento quanto os acadêmicos em situação de estágio que desenvolveriam mais saberes experenciais.
Também acreditamos que para os professores motivarem os alunos a participarem das aulas deveriam argumentar acerca da importância da Educação Física, da escolha de objetivos, dos benefícios e dos prejuízos que a sua falta pode ocasionar, através de uma proposta pedagógica com metodologia que visasse proporcionar espaços para estimulá-lo à busca do conhecimento, como fonte de autonomia para compreender o mundo de forma crítica.
Neste direcionamento de idéia, Freire (1998), acredita na prática educativa que leva o aluno a questionar, a se desacomodar, capacitando-o a tomar decisões conscientes, sobre si e em relação ao contexto social e cultural.
b. A Educação Física em turno inverso (contra-turno) das demais disciplinas do currículo escolar
Este fato das aulas de Educação Física na escola serem realizadas no contra-turno atrapalha fortemente o ECS I (Ensino Médio) e também o ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental), pois acarreta uma série de situações-problemáticas que prejudicam o bom andamento da disciplina de Educação Física na escola, bem como o bom andamento do ECS.
Segundo Rosa e Krug (2010) as aulas de Educação Física em turno inverso (contra-turno) propiciam o surgimento de problemas tais como: o pouco envolvimento dos alunos, a baixa freqüência e a falta de locais adequados para as aulas em dias de chuva.
Sobre o fato de falta de locais adequados para as aulas de Educação Física em dias de chuva citamos Farias; Shigunov e Nascimento (2001) que salientam que vários estudos realizados em escolas indicam que existe uma falta de locais, principalmente nas públicas, para as aulas de Educação Física. Já Krug (2004) enfatiza que a falta de espaços físicos disponíveis para a realização das atividades é um fator que interfere negativamente na prática pedagógica dos professores de Educação Física. Podemos inferir que isto também acontece com o acadêmico de Educação Física em situação de estágio.
Pelo fato das aulas serem no turno inverso, os locais para as aulas de Educação Física deveriam ser dentro do ambiente escolar, possibilitando o desenvolvimento normal das atividades tanto teórico quanto práticas, independente das condições climáticas, como em qualquer componente curricular. Assim questionamos: como é possível uma escola não ter locais apropriados para acomodar os seus alunos e desenvolver todas as suas atividades pedagógicas? Será que esta situação se justifica? Aí não existe um descaso para com a Educação Física na escola?
Assim, destacamos a colocação de Ilha; Cristino e Krüger (2006) de que o fato das aulas acontecerem no contra-turno das demais disciplinas do currículo escolar é um fator determinante para que a evasão dos nas aulas de Educação Física se prolifere e, isto acontece principalmente no Ensino Médio. Em função da evasão, o Coletivo de Autores (1992) propõe que as aulas de Educação Física ocorram no horário regular em que o aluno freqüenta a escola.
Sobre o fato de não ocorrerem aulas de Educação Física nos dias de chuva, Krug (1999) destaca que isto é decorrência da realização das aulas de Educação Física no contra-turno das demais disciplinas do currículo escolar e também da falta de espaço físico adequado para o desenvolvimento das mesmas.
Desta forma, acreditamos que a Educação Física na escola deveria ser realizada no turno normal das demais disciplinas do currículo escolar e que isto apresentaria um quadro mais adequado para o bom desenvolvimento das aulas pelos professores de Educação Física da escola, bem como para a boa atuação docente dos acadêmicos em situação de estágio na formação inicial de professores de Educação Física.
c. A diminuição da quantidade de aulas semanais de Educação Física
Esse tipo de constatação de diminuição da quantidade de aulas semanais de Educação Física atrapalha fortemente o ECS I (Ensino Médio) e o ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental), pois os acadêmicos em situação de estágio deixam de ter mais tempo de docência com uma única turma e, conseqüentemente, desenvolver um processo de ensino-aprendizagem com mais continuidade e, assim, ter maiores possibilidades de desenvolvimento dos saberes experenciais. Segundo Tardif (2002) é no exercício da docência que desenvolvemos os saberes experenciais, e, desta forma, de acordo com Ilha e Krug (2008), o cotidiano da escola precisa ser vivenciado pelos acadêmicos em formação inicial.
Pelo fato de serem somente duas aulas semanais de Educação Física, acreditamos que tanto os professores de Educação Física da escola quanto os acadêmicos em situação de estágio perdem a oportunidade de terem mais tempo para desenvolverem a programação do conteúdo da disciplina e, assim, possuem limitações no alcance dos objetivos previstos, por exemplo nos PCNs (BRASIL, 1997), que são os referenciais para a Educação Física na escola.
Neste direcionamento, Silva (1999) diz ser evidente as perdas verificadas pela disciplina de Educação Física em termos de número de aulas no Ensino Fundamental e Médio e, isto, não deixa dúvidas pelas dificuldades porque passa essa disciplina para legitimar-se na escola.
Assim, para melhorar a Educação Física Escolar e também o ECS na formação inicial de professores de Educação Física devemos reconquistar as três aulas semanais previstas para o Ensino Médio e Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental previstas pela legislação.
d. A Educação Física sexista
Este fato da composição das turmas de alunos na disciplina de Educação Física serem separadas por sexo atrapalha fortemente o ECS I (Ensino Médio) e o ECS II (Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental), pois os acadêmicos em situação de estágio deixam de exercitar a docência com turmas mistas e, conseqüentemente, terem limitações em seus saberes experenciais. Além disso, podemos citar Perrenoud (1997) que diz que o professor tem que aprender a trabalhar com a complexidade da prática.
Segundo Romero e Aguiar (1999) grande parte das escolas ainda separam os alunos por sexo nas aulas de Educação Física, mantendo a ideologia sexista na condução das atividades físicas. Já de acordo com Perim et al. (2000) esta preferência por turmas separadas por sexo se apóia nos princípios do esporte competitivo. Destacam ainda que esta Educação Física sexista limita a possibilidade dos alunos de ambos os sexos de conviverem juntos, restringindo as possibilidades de crescimento com base de igualdade de oportunidade, baseadas em atribuições sociais culturalmente determinadas.
Neste direcionamento de idéia, citamos os PCNs (BRASIL, 1997) que no que tange à questão do gênero, coloca que as aulas mistas de Educação Física podem dar oportunidade para que meninos e meninas convivam, observem-se, descubram-se e possam aprender a ser tolerantes, a não discriminar e a compreender as diferenças, de forma a não reproduzir esteriotipadamente relações sociais autoritárias. Já Krug et al. (2010) destacam que os professores de Educação Física tem enormes dificuldades de trabalhar com as diferenças individuais dos seus alunos e que este fato é originado de uma deficiente formação inicial. Romero e Aguiar (1999) já sugeriam, no final do milênio passado, que os professores de Educação Física deveriam ter um melhor preparo docente para atuar melhor, minimizando a ideologia sexista que reina na sociedade e igualmente na escola.
Assim, para melhorar a Educação Física Escolar e também o ECS na formação inicial de professores de Educação Física acreditamos que devemos repensar esta Educação Física sexista dominante no Ensino Médio e Séries/Anos Finais do Ensino Fundamental, pois ela já não condiz com as necessidades da atualidade.
A partir destas reflexões, acreditamos que as informações que apresentamos possam provocar inquietações e dúvidas. Assim, estamos visando despertar reflexões nos professores de Educação Física Escolar e nos envolvidos com os cursos de Licenciatura em Educação Física, seja em acadêmicos ou professores formadores, e demais responsáveis pelo desenvolvimento desta área de conhecimento no contexto social e escolar, no sentido de repensar as suas intenções, planejamento, avaliação e práticas educativas referentes à Educação Física escolar. Podemos considerar, portanto, a nossa investigação como parte do próprio desenvolvimento profissional de professores em permanente construção.
Assim, concluímos que a Educação Física Escolar está estruturada organizacionalmente, nas escolas com ECS I, II e III da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM, de diferentes maneiras, o que acarreta diversos tipos de problemas (pontos críticos) que prejudicam o seu papel na escola, bem como o bom andamento do ECS. Esta conclusão é corroborada pelo destaque de Menezes Filho (2002) de que o ensino da Educação Física Escolar está condicionado à vários fatores que vão desde a disponibilidade de espaço físico, condições climáticas, materiais, horários das aulas e número de alunos, indo até o planejamento escolar, onde constam as orientações filosóficas, pedagógicas, metodológicas e avaliativas.
Cientes destes problemas que se fazem presentes no ECS e na escola, sugerimos que se façam discussões a respeito dos mesmos para que possamos, juntos universidade e escola, viabilizar novos horizontes para a Educação Física Escolar e para a formação inicial nesta área do conhecimento.
Referências
AZEVEDO, E.S. Perfil ambiental do espaço físico destinado à prática da Educação Física: um estudo realizado nas escolas da rede municipal de ensino da cidade de Pelotas/RS. In: PEREIRA, F.M. (Org.). Educação Física: textos do XV Simpósio Nacional de Ginástica. Pelotas: Ed. Universitária/UFPEL, 1995. p. 69-74.
BARDIN, L. Tradução de Luis Antero Neto e Augusto Pinheiro. Análise de conteúdo. Lisboa: Edição 70, 1977.
BENTO, J. Planejamento e avaliação em Educação Física. Lisboa: Livros Horizonte, 1987.
BONONE, C.G.G. A prática da Educação Física na escola privada de ensino médio em Caxias do Sul-RS: perspectivas do professor. In: CONGRESSO MERCOSUL DE CULTURA CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA, 1, 2001, Ijuí. Anais... Ijuí: UNIJUÍ, 2001. p.71-72.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CANFIELD, M. de S.; JAEGER, A.A. Aulas de Educação Física: o professor e suas ações. Kinesis, Santa Maria, n.13, p.57-80, 1994.
CERVO, A.; BERVIAN, P. Metodologia cientifica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
CONCEIÇÃO, V.J.S. da; SILVA, M.S. da; SANTOS JÚNIOR, S.L. dos; KRÜGER, L.G.; ZANINI, M.C.; KRUG, H.N. A estrutura organizacional da Educação Física no ensino fundamental em Santa Maria (RS). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, XXIII, 2004, Pelotas. Anais, Pelotas: ESEF/UFPEL, 2004a. CD-Room. p.1-8.
CONCEIÇÃO, V.J.S. da; ZANINI, M.C.; KRUG, H.N.; SANTOS JÚNIOR, S.L. dos; KRÜGER, L.G.; SILVA, M.S. da . Os aspectos ambientais, físicos e materiais da Educação Física no ensino fundamental em Santa Maria (RS). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, XXIII, 2004, Pelotas. Anais, Pelotas: ESEF/UFPEL, 2004b. CD-Room. p.1-8.
ETCHEPARE, L.S.; PEREIRA, E.F.; ZINN, J.L. Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.14, n.1, p.59-66, 1. sem., 2003.
FARIAS, G.O.; SHIGUNOV, V.; NASCIMENTO, J.V. Formação e desenvolvimento profissional dos professores de Educação Física. In: SHIGUNOV, V.; SHIGUNOV NETO, A. (Orgs.). A formação profissional e a prática pedagógica: ênfase nos professores de Educação Física. Londrina: O Autor, 2001. p.19-53.
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
GODOY, A.S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.35, p.20-29, mai./jun., 1995.
GOODE, L.; HATT, K. Métodos em pesquisa social. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968.
ILHA, F.R. da S.; CRISTINO, A.P. da R.; KRÜGER, L.G. A evasão dos alunos do ensino médio nas aulas de Educação Física. Revista Biomotriz, Cruz Alta: UNICRUZ, n.4, p.15-31, nov., 2006.
ILHA, F.R. da S.; KRUG, H.N. A primeira experiência docente, o acadêmico nunca esquece. Revista Virtual P@rtes, São Paulo, p.1-7, nov., 2008.
IVO, A.A.; KRUG, H.N. O Estágio Curricular Supervisionado e a formação do futuro professor de Educação Física. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, a.13, n.127, p.1-18, diciembre, 2008. http://www.efdeportes.com/efd127/a-formacao-do-futuro-professor-de-educacao-fisica.htm
KRUG, H.N. Os problemas da prática pedagógica dos acadêmicos da Prática de Ensino em Educação Física da UFSM: 3ª versão. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UNISC, V., IV., 1999, Santa Cruz do Sul. Anais, Santa Cruz do Sul: UNISC, 1999. p.285.
KRUG, H.N. Rede de auto-formação participada como forma de desenvolvimento do profissional de Educação Física, 2004. Tese (Doutorado em Ciência do Movimento Humano) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2004.
KRUG, H.N.; KRÜGER, L.G. A estruturação organizacional da Educação Física no ensino médio em Santa Maria (RS) nas escolas com Estágio Curricular Supervisionado do CEFD/UFSM. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, XXVI, 2007, Pelotas. Anais, Pelotas: ESEF/UFPEL, 2007. CD-Room. p.1-10.
KRUG, H.N.; KRÜGER, L.G.; CONTREIRA, C.B.; FLORES, P.P.; ILHA, F.R. da S. Os dilemas da docência de professores iniciantes de Educação Física Escolar, 2010. Relatório de Pesquisa (Artigo Não Divulgado) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2010.
KURY, A.G.; ROSA, U. (Orgs.). Minidicionário GAMA KURY da Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2001.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MENEZES FILHO, F. dos S. A prática pedagógica da Educação Física escolar: tendências nos planejamentos de ensino dos professores no ensino fundamental e médio. 2002. Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano) – Universidade de Santa Maria, santa Maria, 2002.
PEREIRA, F.M. O cotidiano escolar e a Educação Física necessária. Pelotas: Ed. Universitária/UFPEL, 1994.
PERIM, M.F.; GAIER, A. de M.; BARBOSA, A.D.; SILVA, I.F.; SCHNEIDER, L.M.; KRUG, H.N. A questão do gênero na Educação Física: a opinião dos envolvidos. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA – FIEP/2000, 15., 2000, Foz do Iguaçu. Anais – Sessões Científicas, Foz do Iguaçu, 2000. p.133.
PERRENOUD, Ph. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997.
ROMERO, E.; AGUIAR, J. da C. Concepções de professores e alunos sobre aulas mistas ou separadas por sexo. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, 7., 1999, Florianópolis. Livro de Resumos... Florianópolis: UFSC/UDESC, 1999. p.411.
ROSA, V.T. da; KRUG, H.N. A Educação Física organizada em forma de clubes no ensino médio e seus procedimentos metodológicos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, a.15, n.143, p.1-33, abril, 2010. http://www.efdeportes.com/efd143/a-educacao-fisica-em-forma-de-clubes-no-ensino-medio.htm
SILVA, L.A.P. da. Educação Física: Uma proposta de ensino. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, 7, 1999, Florianópolis. Livro de Resumos... Florianópolis: UFSC/UDESC, 1999, p.447.
SILVA, M.S. da; KRUG, H.N. A Educação Física escolar no ensino fundamental na região central do RS: aspectos organizacionais. In: HENTGES, A. et al. (Orgs.). Construindo práticas educativas interdisciplinares. Cruz Alta: UNICRUZ, 2005. p.71-77.
SIMON, H. dos S.; CARDOSO, A.R. de S.; DOMINGUES, S.C. Está chovendo, e agora? A Educação Física e o dia de chuva – um estudo de caso. Revista Motrivivência, a.XX, n.31, p.346-353, dez., 2008.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introduzindo a pesquisa em ciências sociais – pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
XAVIER, B.M. e CANFIELD, M. de S. Estruturação da Educação Física no II grau. In: PEREIRA, F.M. (Org.). Educação Física: textos do XV Simpósio Nacional de Ginástica. Pelotas: Ed. Universitária/UFPEL, 1995, p.33-42.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 15 · N° 149 | Buenos Aires,
Octubre de 2010 |