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A Influência da mídia na vida dos adolescentes. 

Relações entre estética, consumismo e as psicopatologias

La influencia de los medios de comunicación en la vida de los adolescentes. 

Relaciones entre la estética, el consumismo y las psicopatologías

 

*Graduando em Educação Física pela UCB/RJ
**Pós-graduado em Elaboração e Gestão de Projetos Sócio-Esportivos

pela UCB/RJ. Licenciado em Educação Física pela UCB/RJ

Diretor técnico do Instituto Muda Mundo

Pesquisador do LAPEM, da UCB/RJ; e do CUCA da UCB /RJ

***Mestrando em Educação pelo programa de pós-graduação em

Educação (Proped) da Universidade de Estado do Rio de Janeiro, UERJ

Licenciado em Educação Física pela UCB/ RJ. Monitor da UCB/RJ

Agência de Fomento: FAPERJ

**** Orientador. Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB/RJ

Licenciado em Educação Física pela UCB/RJ. Docente da UCB/RJ

(Brasil)

Adriano Pereira* | Alamaica Rodrigues*

Felipe Isidoro* | Felipe Lannes*

Gabriella Batista* | Giovanne Moraes*

Lívia Soares* | Natália Soares*

Mauricio Fidelis**

mauriciofidelis@hotmail.com

Rafael Valladão***

rafael-valladao@hotmail.com

Sergio Tavares****

sergiof.tavares@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo apresenta e discute a maneira com que a indústria cultural influência a vida dos adolescentes, fazendo com que estes sejam dependentes, buscando construir uma imagem de alguém que eles não são. O culto ao corpo e a estética que atualmente estão em evidencia no mundo, contribuem para esse consumismo, tornando-se assim, um dos principais alvos da indústria cultural, que tem como objetivo levar ao consumismo. Espera-se que tais colocações contribuam para a conscientização do uso adequado dos veículos da indústria cultural, bem como a eliminação ou pelo menos diminuição das doenças relacionadas a ela. De acordo com a porcentagem de adolescentes analisada, não se constatou alteração significativa nos resultados, fortalecendo a idéia de que a mídia exerce uma forte influencia na vida dos adolescentes, evidenciando a necessidade de uma maior atenção e atuação para com este grupo, pois somente assim será possível visualizar uma redução significativa desta psicopatologia.

          Unitermos: Mídia. Estética. Oneomanía.

 

Abstract

          This article presents and discusses the way the cultural industry influences the lives of teenagers, causing them to be dependent, seeking to build an image of someone they are not. The cult of the body and aesthetics that are currently in evidence in the world, contribute to this consumerism, thus becoming one of the main targets of the cultural industry, which aims to lead to consumerism. It is hoped that such placements will contribute to the awareness of appropriate use of vehicles of cultural industry, as well as the elimination or at least decrease the diseases associated with it. According to the percentage of adolescents considered, no significant change was found in the results, reinforcing the idea that the media exerts a strong influence on adolescents' lives, highlighting the need for greater attention and action towards this group, because only so you can see a significant reduction of psychopathology.

          Keywords: Media. Esthetics. Oneomania.

 

 
http://www.efdeportes.com/ EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A indústria cultural se apresenta como um instrumento de grande poder, onde através da sua influência na formação de nossa identidade, acaba por alterar e enfraquecer a nossa autonomia, através de um processo de alienação. Existem diversos veículos desta poderosa indústria, entre os quais os mais utilizados atualmente são a televisão e a internet. Estes recursos da mídia são bem utilizados para adquirir a atenção de todos, para dominar as mentes e passar o que é o “melhor”, o ter e o ser um corpo idealizado.

    Entre os adolescentes está sendo uma maneira de tentar fazer com que eles fiquem dentro de casa o maior tempo possível, fazendo com que percam o senso crítico, social e político, e passam a discutir qual a cor mais bonita da sandália da “moda”, qual o carro mais veloz, qual creme deixa a pele mais bonita, que blusa te deixa mais forte, itens esses totalmente dominados pela poderosa indústria cultural. Os jovens mostram-se atentos à imagem que têm, não tratam a roupa e o corpo de uma forma ingênua e desavisada. Têm consciência de que esta pode permitir o trânsito pelos espaços que querem freqüentar, ou impedir a circulação. O jovem da atualidade não absorve um estilo por tradição, mas faz uma escolha de estilos. (CASTRO, 2001)

    Porém, esquecem dos riscos da má utilização destes recursos, de tal forma que diversas doenças estão diretamente ligadas a essa indústria, dentre as quais uma novidade se apresenta a Oneomania que é a doença do consumismo exagerado.

    Esta doença foi identificada primeiramente em adultos, porém pesquisas revelam que a partir da adolescência já existem indícios da manifestação da doença. Através da mídia os adolescentes se inspiram e já sentem necessidade de comprar compulsivamente, seja para sentirem-se superior em relação aos colegas ou pelo simples fato de comprar. Os índices da doença já são tão alarmantes que já existem grupos de ajuda, para quem sofre desse mal.

    O conhecimento e a ressignificação dos códigos culturais, tem sido uma grande estratégia de uma ideologia voltada para transformação de pessoas em consumidores, estas intervenções tem criado inúmeras patologias, tais como a bulimia, anorexia, vigorexia, e em especifico a oneomania, que tem uma forte relação com os jovens e a mídia, que no papel de mediadora acaba por agravar estas patologias tão propaladas nesta sociedade contemporânea.

Desenvolvimento

    Antes de analisar a psicopatologia em si, devemos entender cada subtema, a adolescência, a estética, a mídia, o consumismo e só então a oneomania.

    Podemos dizer que a fase da adolescência é uma das mais polêmicas, complexas, considerada idade da crise, "fase inquieta e conturbada", "período tenso", entre outros conceitos, e ousamos a dizer quase impossível de ser compreendidas pelos próprios e pelos adolescentes.

    A adolescência como a própria origem da palavra diz, é a condição, processo, etapa aue um ser em desenvolvimento vive ("ad" = "em direção a" + "olescer" = "desenvolver/ tornar-se jovem, autônomo"). Nos dicionários, "o período que se estende da terceira infância até a idade adulta, caracterizado psicologicamente por intensos processos conflituosos e persistentes esforços de auto-afirmação. Corresponde à fase de absorção dos valores sociais e elaboração dos projetos que impliquem plena integração social (FERREIRA, 1975, p.39).

    Pesquisadores como Stanley Hall (1904), consideram a adolescência como um novo nascimento, um período dramático marcado por conflitos e tensões. Estes adolescentes apresentam como objetivo curtir a vida se divertir, aproveitar o máximo o seu tempo livre, viver a sociabilidade com os amigos, e usufruir diferentes formas de lazer, e dos produtos da cultura de massa aparecem como os elementos que mais fortemente definem a condição dos adolescentes. O que faz com o tempo livre, raramente esteja ligado com atividades que possam desenvolver neles um senso critico a respeito da manipulação a qual estão submetidos. Usam e abusam do seu tempo livre a serviço do fortalecimento das idéias propagadas pela indústria cultural, sendo estas consideradas como "miséria cultural", e que ganham força nas praticas da juventude, que até já ganhou o título de "geração shopping center", sendo orientada de certa maneira pelo consumismo pelo modismo, dominada pela televisão.

    Pode-se dizer que muitos adolescentes apresentam a preocupação com a estética, o culto ao corpo é presente cada vez mais cedo na vida desses meninos e meninas. Os hábitos saudáveis estão sendo deixados de lado por estarem virando obsessão. Inicialmente era uma maneira de manter ou recuperar a vitalidade e o bem estar físico, agora virou uma fixação, onde o que era cuidado acabou virando idolatria do corpo, e a este “culto” convencionou-se chamar de Corpolatria (culto exagerado ao corpo). Meninos sonhando com aqueles músculos, os chamados “sarados” e as meninas tendo sempre aquela ilusão do corpo perfeito, magérrimo, “corpo de modelo”, assim todos ficam felizes.

    Muitas vezes para conseguir esse corpo ideal, passam por cima de outros aspectos indispensáveis para resultados saudáveis, às vezes por falta de informação ou por negligencia dos profissionais ligados a área, começam a freqüentar academias sem a idade adequada, sem acompanhamento medico, utilizando-se de produtos prejudiciais a saúde. Um corpólatra, nunca está satisfeito com o que vê diante do espelho, e acha que sempre tem algo para aperfeiçoar. O número de adolescentes que buscam emagrecer de formas variadas, muitas das vezes sem consulta médica, tomando medicamentos por conta própria, vem crescendo cada vez mais no país, devido a busca incessante para alcançar o “padrão” idealizado por estas mídias, acabam recorrendo às cirurgias plásticas, gastos excessivos com roupas e tratamentos estéticos, abuso da musculação e uso de anabolizantes, entre outros recursos.

    Vale citar os adolescentes que fazem cirurgias plásticas por vaidade. Um público cada vez maior e, principalmente, bem mais diversificado recorre aos consultórios dos principais cirurgiões em busca, antes de qualquer outra coisa, de um maior “bem estar” com o próprio corpo. Os homens, que há cinco anos eram apenas 5% dos operados, estão contribuindo para engrossar as estatísticas. Hoje já representam 30% do total. Os jovens também estão recorrendo à plástica no Brasil como em nenhum outro país. Pacientes menores de 18 anos já chegam a 13% do total, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia, a estatística é de que no ano 2009.

    Existe uma relação destes números com o que a grande mídia televisiva apresenta diariamente envolvendo a estética, uma vez que muitas adolescentes ficam na frente desta caixinha mágica de cores, e passam a querer ter o que chamam de padrão estético, dito “ideal”, que são explorados dentro da programação televisiva o tempo todo, onde dificilmente é possivel ver um artista fora destes padrões.

    Quando um adolescente chega num grupo hoje e não está “antenado”, como eles dizem passa a ser considerada carta fora do baralho. Você ter o tênis, roupa, bolsas, acessórios de maneira geral de forma um indivíduo completo, tendo todos os olhares em volta de si.

    Ao assistirmos televisão, não conseguimos admirar a parte artística e cultural que está incluída neste veiculo da indústria cultural, pois tudo foi programado para isso mesmo, devido a velocidade e intensidade destas imagens, a fisiologia ótica humana não está apta a alcançar tal rapidez, deixando que certas informações não sejam percebidas, e por outro lado, temos mensagens subliminares, que parecem não serem vistas porem sem percebermos sofremos influencias.

    As imagens projetadas pela TV, arte consumida calçando meias e servindo café em confortáveis poltronas, é que se transportam para o deserto árido que se tornou a mente humana. A velocidade de sucessão destas imagens não permite contemplações, o olho cansa-se inutilmente em tentar fixar alguma cena (BENJAMIN, 1983, p.25).

    Pode-se considerar que a televisão é como, "a vida que falta em nossas vidas" (MORIN, 1997). O espectador passa a transferir seus desejos, vontades, para aquela caixinha bem a sua frente, uma ilusão, como intuito de fugir da realidade.

    Para Bauman (2004), o indivíduo da modernidade líquida se constitui por inúmeros mal-estares, sentimentos de aflição, insegurança, depressão, ansiedade; já que são constantemente ameaçados pela possibilidade de se tornarem supérfluos: lixo.

    Na teoria da modernidade líquida pode ser observado um fato de extrema importância que está ocorrendo atualmente, que é a chamada oneomania (consumo exarcebado), uma doença que vem se verificando cada vez mais presente na sociedade contemporânea. O distúrbio pode atingir qualquer pessoa, independente de classe social, religião ou formação intelectual. Pode ser tratado por terapeutas, psicólogos, psiquiatra ou especialistas. O sexo feminino é o mais afetado por esta psicopatologia.

    A doença pode estar associada a problemas de ansiedade, humor, dependências de substâncias psicoativas (álcool, drogas e medicamentos), transtornos alimentares (anorexia e bulimia) e descontroles impulsivos.

    Com tudo o que vivemos, não só os adultos, como os adolescentes também passam a ser acometidos por alguns desses tipos de patologias, sem muitas vezes nem perceberem. A oneomania, conhecida como a “mania de comprar”,pode apresentar um primeiro sintoma quando a pessoa acredita que precisa,necessita de certas coisas que na verdade não precisa. Essa doença é considerada como um vício, como os alcoólatras, é algo que precisa de tratamento, e quanto mais cedo melhor. Enquanto está comprando, a pessoa sente alívio e prazer dos sintomas, que passado um tempo voltam rapidamente. O efeito do ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga.

    A oneomania pode estar relacionada a diversos fatores que sirvam para aliviar sentimentos de grande frustração, vazio e depressão, em um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido. Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer. O fator essencial para o controle desta psicopatologia é a organização financeira, saber quanto se ganha e quanto se gasta é a chave para o controle.

Metodologia

    A pesquisa se caracteriza como uma pesquisa descritiva, com delineamento de estudo de campo, a pesquisa foi realizada através de dois questionários, o primeiro para a identificação do publico-alvo contendo 9 perguntas objetivas e o segundo contendo 3 perguntas objetivas para saber se o objetivo foi alcançado. A amostra foi constituída por um N de 38 alunos, com idades entre 15 e 17 anos, do Colégio Santa Mônica da unidade da Taquara-RJ. Foi realizado um evento, com orientação de uma psicóloga e apresentação de um vídeo, com o intuito de intervir para modificar essas e outras questões com relação a influência da mídia na vida desses adolescentes.

    Se a maioria das respostas foi Não, fique tranqüilo, pois você está longe de ser um oneomaníaco.

    Se a maioria das respostas foi sim, você deve dar importância a essa possível doença e se for o caso buscar. Mas somente um diagnóstico psicológico pode dizer se você é ou não um comprador compulsivo ou uma oneomaníaco. Quanto mais rápido for tratado, maiores são as chances de cura.

 

Nível 1 – 0 - não há indícios

Nível 2 - 1 ou 2 - levemente influenciado

Nível 3 - 3 ou 4 - moderadamente influenciado

Nível 4 - 5 ou mais - fortemente influenciado

Resultado e discussão

    Realizada a aplicação do questionário, os dados coletados foram calculados e organizados nos critérios estabelecidos para a discussão.

    Os gráficos foram separados por sexo para analisarmos separadamente, para a questão ser mais detalhada e melhor entendida.

Feminino

    Neste gráfico, observamos que 63% das adolescentes sofrem uma forte influência da mídia, 31% sofrem uma moderada influência, 6% uma leve influência da mídia. Os dados apresentados nos revelam a grande importância de ações organizadas pelos principais atores da formação destes adolescentes. A Educação Física como área de saúde, e uma das quais estes jovens têm maior contato, tem a incumbência de intervir neste aspecto, pois por ser componente curricular do nosso sistema educacional com grande poder de mediador devido as suas características, não pode iludir suas responsabilidades, e deve promover alterações significativas deste comportamento, que por ser algo relativamente novo demanda maiores estudos.

Masculino

    Já neste gráfico, observamos que 36% dos adolescentes do sexo masculino sofrem uma forte influência da mídia, 23% sofrem uma moderada influencia 36% sofrem uma leve influencia e 5% não sofrem influencia da mídia. Por características que não cabem serem aprofundadas neste artigo, mas que merecem uma ponderação, a mulheres apresentaram uma maior propensão a este tipo de influência, e que as colocam num papel diferenciado e de destaque.

    Analisando os resultados, pode-se perceber que a porcentagem em ambos os sexos para se ter essa patologia é bem significativo. Como podemos perceber o sexo feminino é o mais atingido.

    A forte influência representada pela mídia é visível, o seu poder na vida desses adolescentes é algo a ser constantemente debatido, este processo deve ser organizado principalmente pelos próprios adolescentes, a estética, o consumo, a mídia entre outros pontos não devem ser colocados unicamente como réus deste processo, porém o despertar para o controle exercido por estás áreas de conhecimento é mister no processo de desenvolvimento destes, para que eles possam de forma saudável buscar, ou usufruir deles sem que haja prejuízo para a seu desenvolvimento.

Gráfico do segundo questionário

    Neste gráfico, podemos observar que após nossa intervenção, não conseguimos modificar a visão desta influencia em 67% das adolescentes e em 33% das adolescentes conseguimos modificar esta visão.

    Já neste gráfico, observamos em 100%, ou seja, todos continuam com a mesma visão sobre esta influencia.

    Após o evento, composto de orientação de uma psicóloga e apresentação de um vídeo, foi aplicado e recolhido os dados de outro questionário que, pela porcentagem analisada, não constatou alteração significativa, fortalecendo a idéia de que a mídia exerce uma forte influencia nos adolescentes, ainda que estes tenham registro da experiência, mas sem que a mesma tenha impactado significativamente sua relação com o consumo.

Conclusão

    Depois de realizada a pesquisa, constituída de dois questionários objetivos, e entre eles um evento de intervenção, composto de orientação de uma psicóloga e apresentação de um vídeo pode-se apontar algumas questões que foram analisadas.

    Foi possível verificar que é necessário um investimento muito maior em relação às psicopatologias, em especial ao grupo dos adolescentes que estão sendo alvos fáceis desta indústria tão poderosa que é a indústria cultural.

    De acordo com a porcentagem de adolescentes analisada, não se constatou alteração significativa nos resultados, fortalecendo a idéia de que a mídia exerce uma forte influencia na vida dos adolescentes, evidenciando a necessidade de uma maior atenção e atuação para com este grupo, pois somente assim será possível visualizar uma redução significativa desta psicopatologia.

    Ratificou-se a importância e o poder que a indústria cultural, mídia exerce sobre a vida desses adolescentes, não os deixando decidir o que querem fazer pensar, falar, ser e consumir.

    A televisão é um veículo que mais infuencia em decidir o que estes adolescentes devem ser e ter, pois estes ficam na frente desta caixinha mágica de cores, e passam a querer ter, por exemplo, o que chamam de “padrão estético ideal”.

    A importância que os adolescentes dão para a moda, mídia, tudo que é comercializado não tem dimensão. Quando você chega num grupo hoje e não está “antenado”, como eles dizem passa a ser considerada carta fora do baralho. Você ter o tênis, roupa, bolsas, acessórios de maneira geral de forma um indivíduo completo, tendo todos os olhares em volta de si. Este pode ser um dos principais motivos que fazem com que os adolescentes não consigam enxergar a grande influencia da mídia em suas vidas.

    Relacionando essas questões com a escola e em particular com a área da educação física, o profissional não pode deixar de lado o que está ocorrendo. Este profissional tem uma importante função a de unir de forma crítica a cultura corporal, propondo uma discussão sobre a mídia, em busca de certos pontos, para uma reflexão.

    O profissional de educação física deverá está preparado para encarar estes desafios, sendo um mediador entre a indústria cultural e seus alunos, quando reflexões e discussões são necessárias, não ignorando a importância do veículo de comunicação, pois se podem utilizar as mais diversas informações transmitidas pela mídia em favor da educação desses alunos, basta conciliar essas questões.

Referências

  • ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. Editora Paz e Terra, 2009

  • BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ED: 2004.

  • BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

  • CASTRO, L. R. Crianças, jovens e cidades. Subjetividade e Cidadania. Rio de Janeiro. Faperj / 7 letras: 2001.

  • Coleção primeiros passos. O que é Indústria Cultural, Editora Brasiliense

  • HALL, Stanley. Adolescência: sua psicologia e sua relação com a fisiologia, sociologia, sexo, crime, religião e educação. Tradução WALL. W. D. Rio de Janeiro, 1904.

  • MORIN, Edgar. Cultura de Massas no século XX. volume 1. Neurose, editora Forense Universitária. Rio de Janeiro: 1997.

  • FERREIRA, A.B. H. Novo Dicionário (Aurélio) da Língua Portuguesa. 1ª ed. 15ª impressão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

  • Site da sociedade brasileira de cirurgia plástica: pesquisa 2009. http://www.cirurgiaplastica.org.br/publico/index.cfm acessado em 10/06/2010

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