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Avaliação da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos em

diferentes idades, índices de massa corporal e gêneros de pneumopatas

assistidos em um serviço de fisioterapia respiratória de Goiânia – Goiás

 Evaluación de la distancia recorrida en el test de caminata de 6 minutos en diferentes edades, índices de masa corporal 

y géneros de personas con enfermedades pulmonares atendidos en un servicio de terapia respiratoria de Goianía, Goiás

Evaluation of distance covered in the 6 minute walking test in different age, body mass index 

and gender of pneumopaths assisted in a respiratory physiotherapy service in Goiânia-Goiás

 

*Autores. Fisioterapeutas graduados pela

Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC, GO

**Colaborador: Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde

Docente do curso de Fisioterapia da PUC, GO

e Universidade Salgado de Oliveira

Vinícius Portilho Costa Cabral*

Isabel Franco Lopes de Araújo*

Erikson Custódio Alcântara**

vinicius_portilho@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A capacidade de caminhar certa distância é uma medida rápida e barata baseada no desempenho e um componente importante da qualidade de vida, pois ela reflete a capacidade para realizar atividades diárias ou, inversamente, limitação funcional. Objetivo: Este estudo teve por objetivo correlacionar às distâncias percorridas no Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) em diferentes faixas etárias, índices de massa corporal (IMC), e gêneros de pneumopatas. Metodologia: Foram avaliados os prontuários de 91 indivíduos pneumopatas, sedentários, assistidos no serviço de fisioterapia respiratória da Clínica CLARE em Goiânia, com idades entre 22 e 89 anos, que realizaram o teste de caminhada de seis minutos. O peso e altura foram avaliados para cálculo do índice de massa corporal. Os dados foram expressos como média e desvio-padrão. Resultados e Discussão: Quando comparadas somente as distâncias caminhadas, sem divisão de faixas etárias, o grupo masculino (= 431,75 m ± 127,71) caminhou uma maior distância quando comparado ao grupo feminino (= 409,92 m ± 122,75). Ao dividir os sujeitos em três grupos por faixas etárias, observou-se diferença entre as distâncias caminhadas pelos grupos: grupo 1 (20 a 40 anos) = 533,5 m ± 98,23, grupo 2 (41 a 60 anos) = 465,7 m ± 117,4 e o grupo 3 (>61 anos) = 385,3 m ± 116,9. Os sujeitos com índice de massa corpórea < 25 não caminharam a maior distância como esperado (407,7 m ± 157,45) quando comparados aos sujeitos de índice de massa corpórea entre 25 e 35 (436,2 m ± 93,36) e de índice de massa corpórea >35 (415,6 m ± 119,7). Conclusão: Os resultados encontrados neste estudo confirmam a reprodutibilidade do teste de caminhada de seis minutos e a sensibilidade que o teste tem de avaliar o desempenho e a capacidade funcional de indivíduos com diferentes faixas etárias, porém não ficou caracterizado nos diferentes tipos de IMC; verifica-se que a diferença encontrada pode estar mais relacionada com a severidade da patologia de base independentemente das outras variáveis.

          Unitermos: Teste de caminhada de seis minutos. Idade. IMC. Gênero.

 

Abstract

          This study aimed to correlate the distances covered in the 6 minutes walk test (6MWT) in different ages, body mass index (BMI), and gender of pneumopaths. Assessing patient records of 91 individuals Brazilians, pneumopaths, settled assisted at Clare Clinic in Goiania, aged between 22 and 89 years held the test walk six minutes, which consisted of walking the greatest possible distance during six minutes. The weight and height were evaluated to calculate the body mass index. Data expressed as an average and standard deviation. When compared only distances walks the male group (= 431.75 m ± 127.71) walked greater distance compared to female group (= 409.92 m ± 122.75) when all subjects were analyzed without age division. When divided the subject in three groups by age, was noted significant difference between the distances walked by groups: group 1= (20 to 40 years) =533,5 m ± 98,23, group 2(41 to 60 years) =465,7 m ± 117,4 and group 3(> 61 years) = 385.3 m ± 116.9. The subjects with body mass index less than < 25 did not walk the greatest distance (407,7 m ± 157,45) when compared to the subjects with BMI between 25 and (436,2 m ± 93,36) and the subjects with BMI > 35 (415.6 m ± 119.7). The results found in this study confirmed the reproducibility of the six minute walk test and the sensitivity of the test to assess the performance and functional capability of individuals with different age groups, however it has not been characterized in different types of BMI; the difference found could be related to the severity of basic pathology regardless of other variables.

          Keywords: Six minute walking test. Age. BMI. Gender.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Pneumopatia é o nome dado às doenças que afetam os pulmões. Elas podem ter diversas origens entre as quais se destacam a atelectasia, as doenças pulmonares intersticiais, neoplasias pulmonares, tuberculose pulmonar, hipertensão pulmonar, pneumopatias obstrutivas e restritivas, pneumonia, pneumopatias fúngicas, pneumopatias parasitárias, síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, entre outras (FITIPALDI, 2009).

    Andar é uma atividade executada diariamente por todos, mas não pelos pacientes mais severamente prejudicados (ATS, 2002).

    A capacidade de caminhar certa distância é uma medida rápida e barata baseada no desempenho e um componente importante da qualidade de vida, pois ela reflete a capacidade para realizar atividades diárias ou, inversamente, limitação funcional (GURALNIK et al., 1989).

    A mais forte indicação para o Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) é para medir a resposta às intervenções médicas em pacientes com cardiopatia ou pneumopatia de moderada à grave (ATS, 2002).

    Este método de avaliação mede a distância que um paciente pode andar rapidamente sobre uma superfície plana e rígida em um período de 6 minutos (TC6). Ele avalia as respostas globais e integradas de todos os sistemas envolvidos durante o exercício, incluindo os sistemas pulmonares e cardiovasculares, circulação sistêmica, circulação periférica, sangue, unidades neuromusculares e metabolismo muscular, mas não fornece informações específicas sobre a função de cada um dos diferentes órgãos e sistemas envolvidos no exercício ou o mecanismo de limitação do exercício, como é possível com o teste de exercício cardiopulmonar máximo (ATS, 2002).

    O teste de caminhada de seis minutos teve bons resultados quando aplicado em indivíduos com falha cardíaca crônica (GUAYATT et al., 1985), com indivíduos com doenças pulmonares em fase final (CAHALIN et al., 1995), com cardiopatas crônicos (CAHALIN et al., 1996), com pacientes com DPOC (MAK et al., 1993; ANDERSEN, 1995), com crianças gravemente doentes (NIXON; JOSWIAK & FRIECKER, 1996), pessoas com falha renal crônica (FITTS; GUTHRIE, 1995) e idosos entre 65 e 89 anos (HARADA; CHIU & STEWART, 1999).

    O teste pode ser realizado por muitas pessoas idosas, frágeis, e pacientes severamente limitados que não podem ser avaliadas usando testes de alto padrão (e mais caros) como cicloergômetro (SOLWAY et al., 2001).

    Este teste possui as seguintes finalidades: avaliar a capacidade aeróbia de desporto e outras atividades; avaliar o estado funcional dos sistemas cardiovasculares e/ou respiratórios em condições saudáveis e patológicas; avaliação de programas de reabilitação e prevenção, terapêutica e predição de morbidade e mortalidade no candidato a transplante (ENRIGHT; SHERRILL, 1998).

    Trata-se de um teste simples e prático, que exige apenas um corredor de 30 metros, não necessitando de nenhum equipamento de exercício ou treinamento técnico avançado (ATS, 2002).

    O TC6 individualizado avalia o nível submáximo da capacidade funcional. A maioria dos pacientes não atinge a capacidade máxima de exercício durante o TC6, em vez disso, eles escolhem sua própria intensidade do exercício sendo permitido parar e descansar durante o teste. No entanto, como a maioria das atividades da vida diária é realizada em níveis submáximo de esforço, o TC6 pode refletir melhor o nível funcional de exercício para atividades físicas diárias (ATS, 2002).

    A American Thoracic Society publicou orientações para a padronização do TC6, e este teste foi escolhido porque é mais fácil em administrar, melhor tolerado e o que melhor reflete as atividades de vida diária quando comparado a outros testes de caminhada (ENRIGHT, 2003).

    Portanto, este estudo teve por objetivo correlacionar às distâncias percorridas no Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) em diferentes faixas etárias, índices de massa corporal (IMC), e gêneros de pneumopatas.

Metodologia

    Trata-se de um estudo descritivo e transversal, onde foram analisados os prontuários de 91 pacientes pneumopatas, sedentários, 47 do sexo masculino e 41 do sexo feminino, com idades entre 22 e 89 anos, freqüentadores do serviço de fisioterapia pulmonar da Clínica do Aparelho Respiratório - CLARE - na cidade de Goiânia-GO. O protocolo utilizado na realização do teste de caminhada de seis minutos (TC6) foi o preconizado pela ATS, que consistia em caminhar a maior distância possível por um corredor de 30 metros, durante seis minutos. Os testes foram realizados por apenas um examinador. O peso e altura foram avaliados para cálculo do índice de massa corporal, e foram avaliadas as variáveis: distância percorrida no TC6, idade, sexo, IMC, sendo o projeto analisado e aceito pela equipe responsável por tais pacientes desta instituição.

    Foram excluídos deste estudo os pacientes que se negaram a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e aqueles que apresentaram alteração músculo esquelética ou utilizavam órteses ou outros dispositivos auxiliares de marcha, que limitassem a marcha.

    Todos os voluntários da amostra deste estudo assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foram devidamente informados e esclarecidos pelos pesquisadores sobre os procedimentos nela envolvidos. Foi garantido a todos que poderiam retirar seu consentimento a qualquer momento, sem que isto levasse a qualquer penalidade ou interrupção de seu acompanhamento/assistência/tratamento, como também não tiveram direitos a nenhum bônus.

Termo de consentimento livre e esclarecido

    Eu, ___________________________________________, RG n°______________ e CPF n°______________________ abaixo assinado, concordo participar do estudo Avaliação da Distância Percorrida no Teste de Caminhada de 6 Minutos em Diferentes idades, índices de Massa Corporal e Gêneros de Pneumopatas Assistidos em um Serviço de Fisioterapia Respiratória de Goiânia-Goiás como sujeito.

Recebi os esclarecimentos necessários sobre o estudo e estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar, será mantido em sigilo.

    Também fui informado de que posso me recusar a participar do estudo, ou retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer penalidade ou interrupção do meu acompanhamento/ assistência/tratamento que venho recebendo. Como também não receberei nenhum bônus de caráter financeiro pela participação na pesquisa.

    É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como me é garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas conseqüências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e depois da minha participação.

    Enfim, tendo sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.

Goiânia, _____ de _________de 2010.

______________________________

Nome e assinatura do sujeito da pesquisa

______________________________________________________

Nome e assinatura do pesquisador responsável

    Após a avaliação dos prontuários foi feita a análise estatística descritiva das variáveis. As variáveis numéricas foram apresentadas como média e desvio padrão (M ± DP). Empregou-se nível de significância de 5% (p < 0,05).

Resultados

    Quando comparadas somente as distâncias caminhadas, sem divisão de faixas etárias, o grupo masculino (= 431,75 m ± 127,71) caminhou uma maior distância quando comparado ao grupo feminino (= 409,92 m ± 122,75). Ao dividir os sujeitos em três grupos por faixas etárias, observou-se diferença significante entre as distâncias caminhadas pelos grupos: grupo 1 (20 a 40 anos) = 533,5 m ± 98,23; grupo 2 (41 a 60 anos) = 465,7 m ± 117,4 e o grupo 3 (>61 anos) = 385,3 m ± 116,9 (Figura 1). Os sujeitos com índice de massa corpórea < 25 não caminharam a maior distância (407,7 m ± 157,45) quando comparados aos sujeitos de índice de massa corpórea > 25 e <35 (436,2 m ± 93,36) e de índice de massa corpórea >35 (415,6 m ± 119,7) (Figura 2).

Figura 1. Variação da distância percorrida (metros) no TC6 pela Idade e Gênero

 

Figura 2. Variação da distância percorrida (metros) no TC6 pelo IMC e Gênero

Discussão

    Embora a amostra utilizada fosse muito pequena para ser representativa da população goianiense, os resultados do presente estudo indicam que o TC6 é sensível o suficiente para identificar as diferenças entre as distâncias percorridas por pessoas sedentárias com diferentes idades, porém não ficou caracterizado nos diferentes tipos de IMC.

    Tendo em conta os resultados encontrados dos 91 pacientes do estudo, não é necessário realizar um segundo teste confirmando a reprodutibilidade do TC6 (ATS, 2002). No entanto, a análise dos resultados agrupados em intervalos de diferentes idades, revelou que o grupo de 20 a 40 anos apresenta diferenças entre o grupo de 41 a 60 anos, e essa diferença é ainda maior quando comparada ao grupo idoso (maior que 60 anos). Esta constatação pode ser resultado de um efeito de aprendizado maior do grupo mais jovem e sua maior tolerância de exercício e demonstra a sensibilidade do TC6 para avaliar o desempenho e a capacidade funcional dos diferentes indivíduos.

    Os estudos de Enright & Sherrill (1998) e Troosters, Gosselink & Decramer (1999) demonstraram que quanto mais velho é o indivíduo, menor é à distância percorrida.

    Um estudo observou que em indivíduos saudáveis, com idade entre 50 e 85 anos, o TC6 mostrou resultados com a mesma relação encontrada por Enright & Sherrill (1998), em que as diferenças de menores distâncias podem ser explicadas pela diminuição global de força muscular e função pulmonar como conseqüência fisiológica do processo de envelhecimento. Assim, segundo Enright & Sherrill (1998) e Troosters, Gosselink & Decramer (1999), este teste é recomendado como um instrumento de avaliação pertinente para esta população.

    Sobre o índice de massa corporal, os indivíduos com um IMC < 25 não caminharam distâncias maiores que as distâncias percorridas pelos indivíduos com IMC >25 e < 35 e tampouco pelos indivíduos com IMC > 35. Não havia diferença estatística entre a distância percorrida pelos sujeitos com índice de massa corporal < 25 e a distância percorrida pelos sujeitos com IMC > 35. Estes resultados contrastam com modelo utilizado por Enright & Sherrill (1998), que demonstrou significância correlacionando o menor IMC com a maior distância percorrida. Troosters e colaboradores explicaram a variabilidade da distância percorrida em conseqüência da variação de peso e altura, bem como em sexo e idade. Estas observações sugerem que peso e altura devem ser levados em consideração quando são comparados os resultados do teste de diferentes indivíduos.

    Ao início do estudo existia a expectativa de que os resultados quanto ao IMC seriam similares aos estudos pesquisados, porém não ficou assim caracterizado neste grupo.

    Neste sentido, destaca-se a necessidade da realização de novos estudos, com o intuito de verificar qual variável pode interferir em maior ou menor grau na avaliação de um grupo específico, a fim de propor condutas mais eficazes e específicas para a otimização das atividades de vida diária e da qualidade de vida deste perfil de paciente.

Conclusão

    Os resultados encontrados neste estudo confirmam a reprodutibilidade do teste de caminhada de seis minutos e a sensibilidade que o teste tem de avaliar o desempenho e a capacidade funcional de indivíduos com diferentes faixas etárias, porém não ficou caracterizado nos diferentes tipos de IMC; verifica-se que a diferença encontrada pode estar mais diretamente relacionada com a severidade da patologia de base independentemente de outras variáveis.

    Portanto, estudos dessa natureza são relevantes para que profissionais envolvidos em cuidados respiratórios possam acompanhar a evolução de seus pacientes bem como melhor traçar suas intervenções.

Referências

  • ANDERSEN, K. L. The effect of pulmonary disease on quality of life. Res Nurs Health, v.18, p. 547–556, 1995.

  • ATS Statement: Guidelines for the Six-Minute Walk Test. Am J Respir Crit Care Med, v. 166; p. 111–117, 2002.

  • CAHALIN, L. P. et al. The six-minute walk test predicts peak oxygen uptake and survival in patients with advanced heart failure. Chest, v. 110, p. 325–332, 1996.

  • _________. The relationship of the 6-minute walk test to maximal oxygen consumption in transplant candidates with end-stage lung disease. Chest, v. 108, p. 452– 459, 1995.

  • ENRIGHT, P. L. The six-minute walk test. Respir Care, v. 48, n. 8, p. 783–785, 2003.

  • ENRIGHT, P. L. et al. The 6-min Walk Test*. Chest, v. 123, p. 387-398, 2003.

  • ENRIGHT, P. L.; SHERRILL, D. L. Reference equations for the six minute walk in health adults. Am J Respir Crit Care Med, v. 158, p. 1384–1387, 1998.

  • FITIPALDI, R. B. Fisioterapia Respiratória no Paciente Obstrutivo Crônico. São Paulo: Manole, 2009.

  • FITTS, S. S.; GUTHRIE, M. R. Six-minute walk by people with chronic renal failure: assessment of effort by perceived exertion. Am J Phys Med Rehabil, v. 74, p. 54 –58, 1995.

  • GOSSELINK, R.; TROOSTERS, T.; DECRAMER, M. Peripheral muscle weakness contributes to exercise limitation in COPD. Am J Respir Crit Care Med, v. 153, p. 976 –980, 1996.

  • GURALNIK, J. et al. Physical performance measures in aging research. J Gerontol Med Sci, v. 44, p. M141–M146, 1989.

  • GUAYATT, G. H. et al. The 6-minute walk: a new measure of exercise capacity in patients with chronic heart failure. Can Med Assoc J., v. 132, p. 919 –923, 1985.

  • HARADA, N. D.; CHIU, V.; STEWART, A. L. Mobility-related function in older adults: assessment with a 6-minute walk test. Arch Phys Med Rehabil, v. 80, p. 837– 841, 1990.

  • MAK, V. H. F. et al. Effect of arterial oxygen desaturation on six minute walk distance, perceived effort, and perceived breathlessness in patients with airflow limitation. Thorax, v. 48, p. 33–38, 1993.

  • NIXON, P. A.; JOSWIAK, M. L.; FRIECKER, F. J. A six-minute walk test for assessing exercise tolerance in severely ill children. J Pediatr, v. 129, p. 362–366, 1996.

  • PEETERS, P.; METS, T. The 6-minute walk as an appropriate exercise test in elderly patients with chronic heart failure. J Gerontol, v. 51, p. M147–M151, 1996.

  • SOLWAY, S. et al. A qualitative systematic overview of the measurement properties of functional walk tests used in the cardiorespiratory domain. Chest, v. 119, n. 1, 256–270, 2001.

  • TROOSTERS, T.; GOSSELINK, R.; DECRAMER, M. Six minute walking distance in healthy elderly subjects. Eur Respir J, v. 14, p. 270-274, 1999.

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