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O treinamento de força e seus possíveis 

benefícios em pacientes com osteoporose

El entrenamiento de la fuerza y sus posibles beneficios en pacientes con osteoporosis

 

Acadêmicos do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física

Universidade do Estado do Pará, Campus Altamira

(Brasil)

Elisson Ciro Chiarini de Moura

elissonciro@hotmail.com

Yuri Silva de Lima

youresl@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente artigo buscará relatar os amplos benefícios que o treinamento de força proporciona na possível prevenção e tratamento da osteoporose. Vale ressaltar que a osteoporose é uma doença que afeta cada vez, mais pessoas por todo o mundo. Segundo pesquisas recentes o treinamento de força tornou-se um importante aliado na prevenção e tratamento de doenças musculoesqueléticas, pois o mesmo além de estimular o aumento da força muscular, auxilia também a melhorar a densidade mineral óssea, e consequentemente ajuda na diminuição dos fatores de risco que a osteoporose pode vir a ocasionar, como por exemplo, os diversos tipos de lesões e fraturas. Dessa forma, buscamos exaltar a grande importância do treinamento de força, não apenas para resultados estéticos, mas principalmente para condicionar e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos seus praticantes.

          Unitermos: Treinamento de força. Osteoporose. Prevenção. Tratamento.

 

Abstract

          This article will try to report the broad benefits that strength training offers the possible prevention and treatment of osteoporosis. It is noteworthy that osteoporosis is a disease that affects each time, more people around the world. According to recent research, strength training has become an important ally in the prevention and treatment of musculoskeletal diseases, because it stimulates the increase of muscular strength also helps to improve bone mineral density, and thus help in reducing the factors that osteoporosis risk might lead, for example, the various types of injuries and fractures. Thus, we seek to exalt the importance of strength training not only for aesthetic results, but mainly to condition and provide a better quality of life for its practitioners.

          Keywords: Strength training. Osteoporosis. Prevention. Treatment.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/

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    A perda de densidade óssea mineral é um declínio que pode levar a um grave problema que afeta principalmente as sociedades atuais, a osteoporose.

    A osteoporose é um mal que afeta amplamente a saúde mundial. Na Europa ataca cerca de 11% da população e 31% das mulheres com idade acima de 50 anos. (JOVINE et al. 2005). A doença afeta cerca de 25 milhões de americanos, sendo responsável por 1,5 milhão de fraturas por ano. Já no Brasil, com base em dados do IBGE, a osteoporose atinge cerca de 20% da população brasileira, representando cerca de 4,5 milhões de pessoas (NUNES, 2001).

    Dessa forma através de pesquisas bibliográficas, objetivamos auxiliar na prevenção e tratamento da osteoporose por intermédio do treinamento de força, comprovando através de comparações entre praticantes do mesmo e sedentários, o quão ele é eficaz, e relatando os inúmeros benefícios que esse método pode trazer à qualidade de vida das pessoas.

    Assim, este artigo buscará analisar os efeitos do treinamento de força em osteoporóticos, e consequentemente auxiliar na prevenção dos fatores de risco da osteoporose.

Osteoporose

    A osteoporose é a doença óssea que ocorre com maior frequência e é considerada um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Ela é caracterizada como uma doença silenciosa que pode acarretar inúmeros problemas ao paciente, por ser tão difícil de detectá-la e por ela não apresentar sintomas inicialmente visíveis. A osteoporose ocorre principalmente em mulheres após a menopausa e em idosos.

    Segundo Simão (2004) a osteoporose pode ser caracterizada como a perda da densidade óssea normal, aumentando a fragilidade e posteriormente a propensão às fraturas. Os ossos são remodelados, de forma constante, por células que reabsorvem o cálcio (denominados osteoclastos), e por outras que depositam o cálcio (denominados osteoblastos). Existem dois tipos de ossos: os ossos corticais, que constituem cerca de dois terços do esqueleto (encontrados nas diáfises dos ossos longos) e os trabeculares (encontrados nas vértebras e na pelve, nos ossos chatos e nas epífises dos ossos longos). Vale ressaltar que os trabeculares são metabolicamente mais ativos, com maior taxa de renovação.

    Simão (2004) enfatiza ainda que a osteoporose possa gerar diversos tipos de fraturas, como por exemplo: as de punho, úmero, porção proximal do fêmur, dentre muitas outras. Outra dolorosa consequência é a compressão de vértebras (provocando cifose progressiva) devido à perda óssea.

    Quanto aos tipos, a osteoporose pode ser classificada em primária e secundária. (CAMPOS, 2000).

    A osteoporose primária tem duas divisões: Osteoporose primária do tipo I: Onde a perda óssea acontece principalmente no osso trabecular e é intimamente relacionada com a perda da função ovariana pós-menopáusica; e osteoporose primária do tipo II: Onde a perda óssea envolve o osso cortical, dessa forma aparenta ser uma aceleração do processo fisiológico de envelhecimento (CAMPOS, 2000).

    A osteoporose secundária ocorre em menos de 5% dos casos e aparece devido a alguns fatores, como por exemplo: a insuficiência renal crônica, o hiperparatireoidismo, o hipertireoidismo, o diabettes melitus, a escoliose, dentre outros (CAMPOS, 2000).

    Para Nunes (2001), os principais fatores de risco da osteoporose são:

  • Menopausa precoce ou natural, retirada do útero e ovário, falta da menstruação por excesso de exercícios ou doença: nesses casos existe uma diminuição de forma drástica na produção de estrogênio, hormônio que evita o aumento da reabsorção óssea;

  • Constituição magra e pequena: o peso do corpo é um importante estímulo na formação óssea;

  • Hereditariedade: pessoas filhas de pais com osteoporose têm uma probabilidade maior de desenvolver a doença;

  • Pele clara, etnia oriental e asiática: as pessoas de pele clara perdem uma grande quantidade de massa óssea, cerca de 2 a 3% por ano. Já os negros possuem ossos mais fortes que os brancos, mais massa muscular e o pico de massa óssea é maior;

  • Dieta com baixo teor de cálcio: a ingestão é de fundamental importância para a reposição das perdas diárias;

  • Alta ingestão de proteína: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina;

  • Excesso de café (mais de quatro xícaras por dia): ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina.

  • Alta ingestão de bebidas alcoólicas (mais de dois drinques por dia): o álcool acarreta interferência na absorção de cálcio e também afeta o fígado, onde a vitamina D é convertida para absorver o cálcio;

  • Excesso de fibras na alimentação: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pelas fezes;

  • Tabagismo (mais de dez cigarros por dia): o fumo ocasiona um aceleramento na perda óssea e diminui a absorção intestinal de cálcio;

  • Drogas como o hormônio tireoidiano, antiácidos com hidróxido de alumínio, anticonvulsivantes e corticóides: ocasiona o aumento da eliminação de cálcio pela urina;

  • Sedentarismo: os ossos necessitam suportar o peso do corpo para haver a formação óssea. Dessa forma imobilizações e inatividade aumentam a perda óssea (NUNES, 2001).

    O tratamento da osteoporose pode ser feito através de uma dieta equilibrada, medicamentos, mudanças de hábitos errados, e principalmente através de atividades físicas como o treinamento de força que é altamente eficaz. Vale ressaltar que a prevenção da osteoporose também requer cuidados e hábitos saudáveis e práticas de atividades físicas.

Treino resistido e osteoporose

    Várias pesquisas acadêmico-científicas demonstram que o treinamento de força tem sido aplicado a fim de se aumentar a taxa metabólica basal e melhorar as respostas fisiológicas, principalmente no que se refere aos sistemas endócrino, cardiovascular, muscular e esquelético. Em muitos casos, sua prescrição relaciona-se ainda mais com a redução da incidência de patologias e distúrbios, trabalhando-se com prevenção e tratamento de doenças osteomusculares, cardiovasculares e degenerativas.

    Segundo Papler (apud DANTAS, 2003), no que diz respeito às doenças osteomusculares, as atividades físicas de maior intensidade ou as de levantamento de peso, nas quais se predomina o princípio do aumento progressivo das cargas, são mais efetivas para estímulos osteogênicos que as atividades cuja base de treinamento é somente o número de repetições dos exercícios. “As atividades físicas de maior intensidade e levantamento de peso demonstraram um efeito mais positivo sobre o esqueleto em relação à caminhada e à natação” (DANTAS, 2003, p. 252).

    De acordo com o parecer do Conselho de Atividade Física dos Estados Unidos, para uma melhoria da saúde óssea, a atividade física deve ser promovida com uma sustentação de peso que utilize a força e a potência muscular e que exerça uma força sobre a estrutura esquelética acima das quantidades normais (NIEMAN apud DANTAS, 2003). Para Jovine et al. (2005), o treinamento de força regular pode aumentar a força muscular com positivas repercussões na proteção contra as quedas, além de oferecer um ótimo estímulo para o desenvolvimento da massa óssea influenciando diretamente no tratamento de osteoporóticos.

    Segundo Layne (apud JOVINE et al., 2005), até 1999 foram realizados vários estudos relacionados aos efeitos provocados pelo treino de força em pacientes com osteoporose, dos quais aproximadamente 20, reportavam um pequeno ou nenhum efeito sobre a massa óssea. Contudo, um número praticamente igual de estudos longitudinais e transversais, mostrou positivamente os efeitos do treino resistido sobre a densidade óssea mineral. Para o autor, esta divergência entre os resultados deve-se parcialmente pelo fato de que os estudos primeiramente citados se detinham a um número limitado de participantes, intensidade e duração dos protocolos de exercícios inadequados e uma baixa adesão e uso de técnicas para a mensuração da densidade mineral óssea.

    Para o Colégio Americano de Ciência do Esporte - ACSM (1995), o treinamento com peso é essencial para um desenvolvimento normal e uma manutenção de um esqueleto saudável. Isto é evidenciado através de estudos realizados em atletas treinados com pesos, os quais apresentaram ossos cerca de 40% mais densos que os observados em indivíduos sedentários (BALSAMO; BOTTARO, 2003).

    Vários outros estudos comparativos comprovam a eficiência do treino de força quando aplicado a fim de se aumentar a densidade óssea. Através de uma pesquisa comparativa entre a massa óssea de 40 atletas levantadores de peso e a de 40 homens sedentários da mesma faixa etária, Karlsson et al. (apud DANTAS, 2003) observaram que a densidade óssea mineral dos atletas era significativamente maior do que a do outro grupo, sendo constatada uma diferença de 10% no corpo inteiro, 12% na região trocantérica e 13% na coluna lombar.

    Os efeitos do treino resistido se aplicam também a mulheres em período pós-menopausa, as quais são ainda mais vulneráveis aos efeitos da osteoporose, pois é nessa fase que a redução óssea trabecular acelera e o decréscimo ósseo cortical se torna aparente. Além disso, observa-se neste período também o declínio dos níveis endógenos de hormônios gonadais, estrógeno e progesterona. Tanto os estudos transversais como os longitudinais que têm examinado a atividade física em mulheres com estas características, registraram valores de densidade mineral óssea que variaram de acordo com o tipo, intensidade e nível de estrógeno, mas todos são inferiores quando comparados aos de mulheres jovens (COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA, 1995).

    Nunes & Fernandes (1997) compararam a densidade óssea de mulheres com idade entre 35 e 45 anos, que praticaram ginástica localizada com pesos nos últimos 2 a 5 anos anteriores à pesquisa, com mulheres semelhantes que não praticavam qualquer atividade física. Verificou-se que a prática de exercícios localizados com pesos durante 2 a 5 anos seria suficiente para mostrar diferenças na densidade óssea do fêmur proximal e coluna lombar entre esses dois grupos (DANTAS, 2003, p., 253).

    Layne & Nelson (apud DANTAS, 2003) também citam uma comparação entre a densidade mineral óssea de mulheres corredoras, levantadoras de peso, nadadoras e um grupo de sedentárias. Eles observaram que as mulheres que faziam levantamento de peso tinham uma estrutura óssea mais densa em relação às nadadoras, às corredoras e principalmente às do grupo de sedentárias.

    O desenvolvimento da estrutura óssea tem relação direta com o desenvolvimento muscular, pois o tecido ósseo acompanha as adaptações sofridas pela musculatura, logo, é evidente que o esqueleto exiba mudanças similares às observadas nos músculos submetidos a exercícios físicos como o aumento do equilíbrio e resistência da estrutura musculoesquelética, melhorando assim a coordenação motora e postural, aumentando consequentemente o desempenho e segurança em atividades rotineiras.

    Bálsamo e Bottaro (2003), afirmam que os benefícios do treinamento de força estão associados diretamente ao estresse mecânico promovido pela tensão muscular, acarretando efeitos osteoblásticos resultando assim em uma adaptação à sobrecarga imposta.

    Matsudo e Matsudo (apud DANTAS, 2003) realizaram diversos estudos e concluíram que o treinamento de força influencia na manutenção da massa óssea através da atividade osteoblástica decorrente do efeito Piezoelétrico que transforma energia mecânica em elétrica estimulando o aumento da densidade mineral óssea.

    Segundo Fleck (2003), o aumento da força em alguns ossos se dá pelo aumento de seu volume, e em outros devido ao aumento de sua densidade mineral. Assim como para Nunes et al e Szejanfeld (apud DANTAS, 2003) que afirmam que o osso se modifica e se adapta justapondo-se em sua concavidade e reabsorvendo-se em sua convexidade devido à compressão quando exposto a uma resistência mecânica, estimulando o fortalecimento do osso.

    Proveniente na lei de Wolff de 1892, os ossos se formam e se remodelam de acordo com a resposta às forças mecânicas que lhes são aplicadas relacionando o nível de intensidade do exercício ao volume da massa óssea (DANTAS, 2003).

    Quando a força é aplicada ao osso, ele curva-se ou é temporariamente deformado. O quanto a deformação é medida como tensão depende da magnitude e da direção da força, distância do ponto de aplicação da força à axis do arqueamento (braço de alavanca) e o momento da inércia do osso. A regulação da força óssea é uma função das forças mecânicas ou sobrecargas em que os respectivos ossos do esqueleto são expostos (COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA, 1995)

    Ao que tudo indica o treinamento de força com menor número de repetições (cerca de 8 a 10) e aproximadamente 80% do peso máximo possível para a realização da mesma resulta em melhorias mais notáveis na densidade mineral do osso do que exercícios com pesos mais leves e com grande número de repetições (BEMBEN; FETTERS, apud FLECK, 2003).

    No treinamento de força, sugere-se que sejam feitos de 8 a 10 tipos de exercícios, uma série entre moderada e alta intensidade, e preferencialmente de duas a três vezes por semana, sendo que de 8 a 10 repetições para indivíduos mais novos e de 10 a 15 repetições para os indivíduos mais velhos. (POLLOCK; EVANS, apud DANTAS, 2003, p. 252)

    Contudo, existem ainda vários fatores a serem considerados quando se pensa em aumento de força e densidade óssea, como por exemplo, o fato de que o osso não responde à atividade física tão rápido quanto o músculo. Segundo Fleck (2003), o treinamento com pesos pode resultar em um aumento da força muscular em poucos meses ou até semanas, enquanto que as mudanças na força e na densidade óssea exigem anos. Sendo assim, se o treino tiver o intuito de aumentar força e densidade óssea é recomendável que o mesmo seja realizado regularmente por um longo período.

    Alguns princípios do treinamento de força também devem ser considerados na avaliação e prescrição de qualquer atividade intensa ou de impacto como: (COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA, 1995).

  • Princípio da especificidade: O maior impacto da atividade deve ser no local onde a densidade mineral óssea será medida, como resposta à sobrecarga gerando um efeito localizado.

  • Princípio da sobrecarga: Para o efeito alterar a massa óssea, o estímulo do treinamento deve exceder a sobrecarga normal.

  • Princípio da reversibilidade: O efeito positivo de um programa de treinamento sobre o osso pode ser perdido se o programa for interrompido.

  • Princípio dos valores iniciais: Os indivíduos com baixos níveis de densidade mineral óssea têm maior capacidade para melhorar percentualmente os resultados, já aqueles indivíduos com valores médios ou acima da média para a massa óssea têm menor capacidade.

  • Princípio da reposta diminuída: Cada pessoa tem um limite individual biológico que determina a magnitude do efeito do treinamento. Quando este limite está próximo, os ganhos na massa óssea podem ser lentos e em alguns casos alcançar um platô.

    Aliada ao treinamento com pesos recomenda-se também a realização de uma dieta com ingestão de cálcio para dar suporte à complementação óssea , tornando o programa de exercícios mais efetivo.

    Através do relato de todos estes autores, fica clara e evidente a eficiência do treinamento de força, por ser de fácil controle de intensidade e com uma boa taxa de segurança cardiológica e motora. Todavia deve ser prescrito com cautela, pois na maioria dos casos o trabalho de força é direcionado a pessoas sujeitas a fraturas, um fator agravante da osteoporose.

Considerações finais

    Este artigo se fundamentou na exposição e esclarecimento de algumas questões específicas da osteoporose, analisando-a de maneira anatômica e fisiológica, bem como os benefícios adquiridos através do treinamento resistido em pacientes osteoporóticos, visando o seu tratamento assim como sua possível prevenção.

    Vale ressaltar que a osteoporose é uma doença que afeta diretamente a densidade óssea mineral, posteriormente podendo, em alguns casos, ocasionar diversos tipos de lesões graves como as provocadas por quedas principalmente em mulheres em período pós-menopausa, sedentários a partir de 40 anos e idosos de modo geral.

    Desta forma, o treinamento de força de alta intensidade, por se tratar de uma atividade que estimula, além de músculos, a calcificação e fortalecimento dos ossos e consequentemente um aumento da densidade óssea, se mostra indispensável no combate contra doenças musculoesqueléticas, desenvolvendo coordenação, equilíbrio, força e resistência, promovendo assim, saúde e bem-estar não só a osteoporóticos, mas a todos os seus praticantes de modo geral.

    Foi observado que os efeitos do treinamento de força não se limitam somente a pacientes osteoporóticos. O mesmo consegue trazer benefícios a qualquer praticante, desde que, executado de maneira segura, sendo orientado por profissionais aptos e conciliado com uma alimentação e hábitos saudáveis.

    Destaca-se ainda o fato de que a estrutura óssea não acompanha de forma linear o desenvolvimento muscular provocado pelo treinamento de força de alta intensidade, que leva poucas semanas para se concretizar. Apesar de depender inteiramente de fatores de ordem genética, o aumento da densidade óssea mineral leva vários anos para se tornar efetivo. Portanto, é de suma importância que seja praticado de forma regular e por longo período, quando utilizado como fim terapêutico.

    Desta forma, enfim, podemos desvendar de uma maneira mais especifica que o treinamento resistido pode proporcionar um amplo leque de possibilidades em suas aplicações, não só as de ordem estética, mas principalmente no que diz respeito a patologias, em especial as musculoesqueléticas, como por exemplo, a osteoporose.

Referências

  • BÁLSAMO, Sandor; BOTTARO, Matim. Os benefícios dos exercícios com pesos no tratamento e prevenção da osteoporose: Uma revisão, 2003. Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/862. Acesso em 19 Abr. 2010.

  • CAMPOS, Maurício de Arruda. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

  • COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA. Posicionamento Oficial Osteoporose e Exercício, Vol. 27, 1995.

  • DANTAS, Estélio H. M.OLIVEIRA, Ricardo Jacó de. Exercício, maturidade e qualidade de vida. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

  • FLECK, Steven J.; FIGUEIRA JÚNIOR, Aylton. (tradução Denise Sales). Treinamento de força para fitness e saúde. São Paulo: Phorte, 2003.

  • JOVINE, Márcia Salazar, et al. Efeito do treinamento resistido sobre a osteoporose após a menopausa: estudo de atualização. Rev. bras. epidemiol. vol.9 no.4 São Paulo Dec. 2006

  • NUNES, Joie de Figueiredo. Atividade Física e osteoporose. Londrina: Midiograf, 2001.

  • SIMÃO, Roberto. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. São Paulo: Phorte, 2004.

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