Estudo comparativo da percepção de qualidade de vida de mulheres praticantes e não-praticantes de exercícios físicos Estudio comparativo de la percepción de la calidad de vida de mujeres practicantes y no practicantes de ejercicios físicos |
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*Educador Físico, cursando Especialização em Educação Especial e Inclusiva pelo Centro Universitário Barão de Mauá, **Psicóloga e Educadora Física, Especialista em Atividade Física, Treinamento Personalizado e Qualidade de Vida para Grupos Especiais Mestre em Promoção de Saúde Docente da UNIESP – União das Escolas Superiores Paraíso, MG ***Educador Físico, Especialista em Nutrição Humana e em Fisiologia do Exercício Mestre e Doutorando em Alimentos e Nutrição, UNESP Docente e Coordenador dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Educação Física do Centro Universitário Moura Lacerda, SP Docente da UNIP – Universidade Paulista, SP |
Wagner Dias da Silva* Patricia Alves de Almeida** Carlos Alberto Simeão Junior*** (Brasil) |
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Resumo Atualmente os programas de promoção de saúde, por meio do incremento do exercício físico, vêm se ampliando cada vez mais. Entretanto devido ao estado de sedentarismo preocupante, que ainda persiste na população em geral, e a sua relação inversamente proporcional com o estado de saúde e a percepção de qualidade de vida, o objetivo dessa pesquisa foi comparar a percepção de qualidade de vida de mulheres praticantes de exercícios físicos regulares e de mulheres sedentárias. Fizeram parte do estudo 50 mulheres na faixa etária entre 20 e 40 anos, moradoras da cidade de Barrinha-SP, sendo 25 participantes do projeto Gente que Exercita e 25 mulheres sedentárias. O programa consiste em aulas de ginástica três vezes por semana, com duração de uma hora. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a versão brasileira do questionário genérico de qualidade de vida SF-36. O grupo de mulheres praticantes de exercícios físicos obteve diferença superior significativa em relação ao grupo de mulheres sedentárias nos domínios Capacidade Funcional, Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade e Aspectos Emocionais, o que implica em melhor percepção de qualidade de vida das mulheres praticantes de exercícios físicos com relação a esses aspectos. Os resultados reforçam a importância do papel do educador físico como profissional atuante na promoção de saúde e qualidade de vida da população. O questionário SF-36 demonstrou-se eficaz para avaliar a percepção de qualidade de vida das mulheres estudadas. Unitermos: Exercício físico. Qualidade de vida. Questionário SF-36. Mulheres.
Abstract Currently, programs that promote health through increased physical activity, have been increasingly expanding. However due to the worrying state of inactivity, which still persists in the general population, and its inverse relationship with health status and perceived quality of life, the goal of this research was to compare the perceived quality of life of women practitioners of regular physical exercise with that of sedentary women. The participants were 50 women aged between 20 and 40 years living in the city of Barrinha-SP, out of which 25 were participants of project Gente que Exercita and 25 were sedentary. The program consists of exercise sessions three times a week, lasting one hour. The instrument used to collect the data was the Brazilian version of a generic quality of life questionnaire SF-36. The group of women who practicet exercises got higher significant difference compared to the group of sedentary women in the domains Functional Capacity, Physical Aspects, Pain, General Health, Vitality and Emotional Aspects, which implies better perception of quality of life of women that practice exercise in relation to these aspects. The results reinforce the importance of the physical educator a professional working in health promotion and quality of life. The SF-36 proved to be effective in assessing the perceived quality of life of the women studied. Keywords: Physical exercise. Quality of life. Questionnaire SF-36. Woman.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A adoção de um estilo de vida ativo, ou seja, a prática regular de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para seus praticantes, tanto em relação à saúde como na qualidade de vida, reduzindo a possibilidade de desenvolvimento da maior parte das doenças crônico-degenerativas (NAHAS, 2003; GUISELINI, 2006; SILVA, 1999).
Atualmente, as propostas de implementação de programas de promoção da saúde e qualidade de vida, por meio do incremento do exercício físico, fundamenta-se principalmente no paradigma contemporâneo do estilo de vida ativa. Esse entendimento, aceito por vários setores da comunidade científica, apresenta um referencial teórico embasado na associação da prática de exercícios físicos a melhores padrões de saúde e qualidade de vida (ASSUMPÇÃO et al., 2002).
Entretanto, não existe um conceito único de qualidade de vida, uma vez que esse tema pressupõe aspectos objetivos e subjetivos da percepção do indivíduo com relação a sua vida cotidiana. O conjunto dos elementos objetivos como, por exemplo, os fatores socioeconômicos e políticos, se entrelaça com os elementos subjetivos, que podem ser expressos na percepção que o indivíduo tem em relação ao seu modo de vida e ao seu meio ambiente (BUONFIGLIO et al., 2005). Assim, a combinação de diversos fatores que influenciam o cotidiano do ser humano e seu estilo de vida resulta na percepção de qualidade de vida, que varia de uma pessoa para outra (NAHAS, 2003).
O termo qualidade de vida geral inclui aspectos relacionados com a saúde, bem-estar físico, funcional, emocional e mental, como também aspectos como amigos, família, trabalho e outros, não se restringindo a pessoas portadoras de algum agravo específico (MAZO, 2008). Essa concepção mais ampla assemelha-se à conceituação à que foi adotada pela Organização Mundial da Saúde (SEIDL e ZANNON, 2004): “a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (THE WHOQOL GROUP, 1995, p.1405).
Para Sharkey apud Guiselini (2006) a percepção de qualidade de vida depende da aquisição de hábitos saudáveis ou práticas básicas de saúde. Estudos realizados por Matsudo et al. (2002) constataram que há uma relação inversa entre a incidência de diversas doenças e os níveis de atividade física, identificando a inatividade física como um dos sérios problemas de saúde pública. Os autores ainda destacam o importante fato de que o sedentarismo reduz a qualidade e a expectativa de vida, aumentando o risco de ocorrências de doenças em relação a indivíduos regularmente ativos.
Apesar do crescimento no número de pessoas que fazem alguma atividade física, pesquisas apontam que, em todo o Brasil, entre 55% e 70% da população é sedentária (MATSUDO, 2009). Devido ao estado de sedentarismo preocupante e a sua relação inversamente proporcional com o estado de saúde e a percepção de qualidade de vida, o objetivo dessa pesquisa foi comparar, através do questionário genérico SF-36, a percepção de qualidade de vida de mulheres praticantes de exercícios físicos regulares e de mulheres sedentárias.
Entre os instrumentos genéricos para avaliar a qualidade de vida, que são validados cientificamente e já foram traduzidos para o português, destaca-se o questionário genérico SF-36. De acordo com Ciconelli et al. (1999), o SF-36, Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey, é um instrumento originalmente criado na língua inglesa, de fácil administração e compreensão, fato este que justifica a sua escolha no presente estudo.
Procedimentos metodológicos
Tratou-se de um estudo descritivo transversal realizado por meio de entrevistas com mulheres praticantes e não praticantes de exercício físico, moradoras na cidade de Barrinha – SP, que aceitaram participar voluntariamente deste estudo.
População e amostragem
Fizeram parte do estudo 50 mulheres na faixa etária entre 20 e 40 anos, consideradas adultos jovens (NAHAS, 2003). Destas, 25 eram participantes do projeto Gente que Exercita (grupo 1) e 25 eram sedentárias (grupo 2), selecionadas aleatoriamente, moradoras no bairro onde o projeto é realizado. O projeto Gente que Exercita consiste em aulas de ginástica, orientadas por uma professora de educação física, três vezes por semana, com duração de uma hora cada aula.
Aspectos éticos
Após estarem suficientemente esclarecidos sobre os objetivos e confidencialidade da pesquisa em relação a seu anonimato, os sujeitos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado de acordo com as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 1996).
Procedimentos
A aplicação do questionário foi realizada pessoalmente, pelo autor da pesquisa, propiciando maior homogeneização na aplicação, evitando assim, qualquer outra interpretação que não a ensejada pelo instrumento. O questionário foi aplicado individualmente nas participantes do projeto Gente que Exercita, no mesmo local onde são ministradas as atividades do projeto. A aplicação do questionário nas mulheres sedentárias foi realizada nas residências das mesmas, nos mesmos moldes do grupo praticante de exercício físico. O critério de inclusão para as mulheres sedentárias participarem da pesquisa consistiu em estar há pelo menos 3 meses sem realizar nenhum tipo de exercício físico regular.
Instrumento
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a versão brasileira do questionário genérico de qualidade de vida SF-36, mundialmente utilizado, possuindo validação em mais de quinze países, incluindo o Brasil (ARANHA et al., 2006). O questionário é composto por trinta e seis itens, avaliando oito dimensões (domínios) distribuídas da seguinte forma: dez itens relacionados com a capacidade funcional, quatro itens de aspectos físicos, dois itens sobre dor, cinco itens relacionados com o estado geral de saúde, quatro itens sobre vitalidade, dois itens com relação aos aspectos sociais, três itens sobre aspectos emocionais e cinco itens relacionados com a saúde mental (WARE et al., 1993).
Análise dos dados
Para cada uma das oito dimensões do questionário obteve-se um escore que foi codificado, agregado, e transformado em uma escala de medida com valores de 0 (pior estado de saúde) a 100 (melhor estado de saúde). O estudo estatístico descritivo constituiu-se no cálculo da média e desvio padrão das variáveis numéricas dos domínios do questionário e na representação gráfica da distribuição de freqüências porcentuais dos escores de cada grupo nos diferentes domínios. Para comparar os grupos praticantes de exercício físico e sedentárias foi utilizada a estatística de Mann Whitney que, segundo Siegel e Castellan (2006), é a mais indicada quando os dados amostrais não projetam populações normais. O teste de normalidade utilizado foi o Kolmogorov-Smirnov. Para fins de análise, foi considerado o nível de significância p<0,05. O software estatístico utilizado foi o Graph Pad Prism 5.0.
Resultados e discussão
O presente estudo avaliou a percepção de qualidade de vida (QV) de praticantes (G1) e não praticantes (G2) de exercícios físicos por meio dos domínios de qualidade de vida propostos pelo questionário SF-36. Cada domínio foi analisado em cada grupo e depois comparado com o outro grupo, como demonstra a Tabela 1.
Tabela 1. Média, desvio padrão e significância estatística dos Domínios do Questionário SF-36 nos Grupos 1 (praticantes de exercícios) e 2 (sedentárias)
Conforme pode ser observado na Tabela 1, o G1 obteve na maioria dos domínios avaliados uma diferença superior significativa em relação ao G2, mulheres sedentárias, pois quanto maior o escore do domínio, melhor sua condição no âmbito da percepção da QV. O que reforça estudos que verificaram a melhora da percepção de saúde e QV em indivíduos praticantes de exercícios físicos (MELLO et al., 2005; LAHTI et al., 2010).
O domínio Dor, maior significativamente no G1, diz respeito a menor sensação de dor durante as 4 últimas semanas, desta forma, os dados encontrados sugerem que o exercício físico regular pode proporcionar menor aparecimento de dores corporais em seus praticantes.
A Capacidade Funcional, o Estado Geral de Saúde e a Vitalidade, também significativamente maiores no G1, apontam a associação da prática regular de exercícios físicos com uma melhor percepção de QV. Pimenta et al (2008), em sua avaliação da percepção de QV em aposentados com a utilização do questionário SF-36, também encontrou resultados semelhantes em aposentados ativos fisicamente ao analisar a prática de atividade física regular como um dos fatores que influenciam positivamente a QV.
A maior capacidade funcional e o menor acometimento de limitações por aspectos físicos, observadas no G1, possibilitam aos indivíduos melhor execução das atividades da vida diária, tais como passear, fazer compras, limpar a casa, tomar banho, lavar roupas entre outras, aumentando a facilidade em executá-las. Tais resultados no G1 confirmam dados da literatura que verificaram maior nível de capacidade funcional e menor limitação por aspectos físicos em indivíduos praticantes de exercícios físicos regulares. Matsudo et. al. (2003) que em suas avaliações com 117 mulheres de 50 á 79 anos de idade, participantes de um programa de atividade física regular há dois anos, concluíram que a prática regular de atividade física pode ser um importante agente para a manutenção de um nível funcional de independência e pode proporcionar uma melhor saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento.
O domínio Estado Geral de Saúde, caracterizado pela percepção subjetiva de saúde, também foi maior no grupo de mulheres praticantes de exercícios, o que também foi constatado em estudos realizados por Barros e Nahas (2001). Os pesquisadores observaram uma proporção maior de avaliados sedentários que relataram baixo nível de saúde do que sujeitos pouco ativos e ativos. Além disso, eles verificaram que tanto a QV como a percepção de saúde, com o passar de um ano, apresentaram-se melhores no grupo em que a média etária é maior, porém que praticam exercícios físicos regulares.
A percepção de saúde geral mais elevada no grupo de mulheres ativas fisicamente fica ainda mais evidente quando se analisa isoladamente a avaliação do sujeito com relação à sua saúde. A Tabela 2 refere-se à esta questão que avalia a comparação da atual percepção subjetiva de saúde com a percepção de um ano atrás, que não faz parte do cálculo de nenhum domínio. Verificou-se que 84% das mulheres praticantes de exercícios regulares consideram sua saúde geral um pouco (36%) ou muito (48%) melhor hoje do que um ano atrás. Já 76% das mulheres sedentárias consideram sua saúde geral quase a mesma (44%) ou um pouco pior (32%) que um ano atrás.
Tabela 2. Número e porcentagem de respostas referentes às alternativas da questão relacionada a saúde geral comparada há um ano
Várias pesquisas têm comprovado o efeito positivo do exercício físico regular tanto sobre a saúde física, como também sobre a saúde mental (THIRLAWAY e BENTON, 1992). No domínio Saúde Mental, o questionário SF-36 procura investigar a depressão, a ansiedade, o bem estar psicológico e as alterações do comportamento ou descontrole emocional dos avaliados (TEIXEIRA et al., 2002). Com relação a esse aspecto, não houve diferença significativa do G1 para o G2, o que contradiz trabalhos realizados nesta área por McAuley e Rudolph (1995). Em suas pesquisas os autores focaram os efeitos da atividade física na redução do estresse, da depressão e da ansiedade, comprovando que a prática de exercícios físicos pode ser um agente positivo no nível de saúde mental de seus praticantes e que indivíduos sedentários podem ter pior nível de saúde mental quando comparados a indivíduos ativos.
Já no que diz respeito a análise específica do aspecto emocional, o grupo de praticantes de exercícios físicos obteve um escore significativamente maior (p=0,0022) do que o grupo de sedentárias, confirmando estudos de Tomporowski (2003) que demonstraram a relação da prática regular de exercícios com a melhora do estado de humor e do bem estar psicológico.
A integração em atividades sociais, avaliada pelo domínio Aspectos Sociais, foi outro aspecto que não se observou diferença estatística significativa de um grupo para outro. Resultados diferentes foram encontrados por Costa e Duarte (2002), que verificaram melhora significativa no aspecto social de indivíduos sedentários que foram inseridos em um programa de atividade física e recreativa, com duração de seis meses.
Os resultados dos dois domínios que não apresentaram diferenças significativas podem ser parcialmente explicados pela variedade de fatores complexos e condições ambientais que podem interferir nos aspectos sociais e na saúde mental, e que não foram avaliados no estudo.
Os Gráficos de 1 a 8 ilustram as distribuições de freqüências porcentuais dos escores, do G1 e do G2, para cada domínio do questionário. A somatória dos resultados em cada domínio é apresentada em escores de 0 a 100, sendo que quanto maior for o escore, melhor é a QV em relação ao aspecto em questão (FRANCESCHINI et al., 2008).
De acordo com os gráficos, em todos os domínios da QV a porcentagem de sujeitos que obtiveram escores de 76 a 100 foi maior no G1 do que no G2. Como pode ser observado, mesmo os domínios que não apresentaram diferenças significativas de um grupo para outro (Aspectos Sociais e Saúde Mental), a porcentagem de indivíduos que obtiveram escore acima de 76 é maior no G1, 84% e 48%, do que no G2, 68% e 44%, respectivamente. De um modo geral, os resultados apontam uma porcentagem maior de mulheres praticantes de exercício físico que demonstram uma melhor percepção de cada aspecto da QV do que mulheres sedentárias.
Conclusões
A qualidade de vida pode ser influenciada por inúmeros fatores, entre eles o exercício físico regular, foco central do presente estudo. A partir dos resultados obtidos no grupo de mulheres estudadas, concluiu-se que a prática regular de exercícios físicos pode ter um impacto positivo em vários aspectos da sua qualidade de vida, como na capacidade funcional, dor, aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade e aspectos emocionais. As mulheres participantes do projeto Gente que Exercita apresentam melhor percepção de saúde geral e de qualidade de vida do que as sedentárias da mesma faixa etária.
Desta forma, é importante ressaltar o papel do educador físico como profissional da área da saúde atuante na promoção de saúde da população e na divulgação dos benefícios do exercício físico para a qualidade de vida.
O questionário genérico SF-36 demonstrou-se eficaz para avaliar a percepção de qualidade de vida de praticantes de exercícios físicos, sendo necessários mais estudos e investigações sobre essa temática, já que se trata de um assunto importante para a saúde pública.
Referências
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