Análise do jogo de râguebi Análisis del juego de rugby |
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Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), UTAD, Vila Real Professor no Departamento de Ciências de Desporto, Exercício e Saúde da UTAD Analista do Jogo da Federação Portuguesa de Rugby |
Luís Miguel Teixeira Vaz (Portugal) |
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Resumo Os Jogos desportivos colectivos (JDC) têm sido analisados de diferentes perspectivas ao longo dos tempos. Esta análise tem sofrido um constante avanço no conhecimento destes desportos, que geraram, por sua vez, novas estruturas de ensino e novos modelos de treino, com a consequência na melhoria do jogo e da qualidade dos jogadores. O estudo dos JDC através de modelos vigentes na actualidade permitem conhecer exaustivamente uma série de variáveis, tais como as características e leis físicas que regem os aspectos técnicos (condutas), os sistemas de jogo que melhor rentabilizam as necessidades e os objectivos do ataque e da defesa, assim como as fontes energéticas que possibilitam a actuação dos jogadores, dos perfis psicológicos necessários para a prática do jogo. Nos estudos consultados, verificou-se uma escassa informação sobre as potencialidades dos meios de registo e análise do jogo de râguebi. Neste sentido a influência do treinador no aproveitamento das qualidades dos jogadores e da equipa vai depender directamente da forma como ele domina as situações de análise do jogo. Unitermos: Râguebi. Estudos. Análise do jogo.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 148, Septiembre de 2010. http://www.efdeportes.com/ |
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Garganta (1997) define que no contexto dos JDC, a identificação dos factores que estão associados à eficiência e à eficácia dos jogadores e das equipas, quer em contexto de treino quer na competição, tem constituído tarefas prioritária da investigação. Janeira (1994) refere que os investigadores têm procurado esclarecimentos acerca da performance diferencial dos jogadores e das equipas, na tentativa de identificarem os factores que condicionam significativamente o rendimento desportivo, e sobretudo, a forma como eles se entrecruzam para induzirem eficácia. Sampaio (2000) partilha da opinião de que a AJ, entendida como o estudo das acções desenvolvidas pelos jogadores e pelas equipas em situação de jogo, tem produzido um vasto conjunto de conhecimentos nos domínios da performance diferencial com repercussões assinaláveis na direcção e condução do processo de treino e competição. Contreras & Ortega (2000) fazem referência a cinco factores principais que determinam a dificuldade da AJ: i) o número de jogadores que participam no jogo; ii) o carácter interactivo das condutas dos jogadores; iii) o grau de evolução da modalidade e a sua lógica interna; iv) o grande número de factores que afectam directa e indirectamente o rendimento, v) a dimensão da própria competição. Garganta (2001) escreve que a análise do jogo tem como principais funções diagnosticar, corrigir, tratar os dados recolhidos e disponibilizar informação sobre a prestação dos jogadores e das equipas, permitindo identificar as acções realizadas por aqueles e as exigências que lhes são colocadas para as produzirem.
São conhecidos vários autores portugueses que destacam a importância e as vantagens da realização da AJ para o processo de treino e competição; entre outros, destacamos: Sarmento (1987); Marques (1990); Castelo (1992); Mesquita (1992 e 2007); Maia (1993); Claudino (1993); Moutinho (1993); Rebelo (1993); Tavares (1993 e 1996); Janeira (1994); Sarmento (1987); Barreto (1995); Bezerra (1995); Silva (1999); Borges (1996); Oliveira (1996); Garganta; (1996,1997,2001 e 2007); Maçãs (1997); Sampaio (1994, 1997, 2000 e 2007); Mendes & Janeira (1998); Araújo (1998); Leitão (1998); Barbosa (1999); Mortágua (1999); Martins (2000); Vaz (1997,2000,2004,2007 e 2009); Sousa (2000); Rodrigues (2004); Pacheco (2005); Coelho (2005) e Silva (2006). A importância e as vantagens da realização da AJ são hoje mais evidentes para a definição de estratégias para o sucesso. A actualização constante das novas tecnologias ligada aos melhores sistemas computorizados actuais, permitem um uso diferenciado da informação da AJ de acordo com as pretensões mais exigentes de quem as requer, bem como de quem as analisa. As investigações e os estudos sobre o jogo de râguebi confirmam a tendência da utilização das novas tecnologias, sendo interessante notar que foi, sobretudo, a partir da segunda metade dos anos 90 que a mesma atinge uma maior expansão. O surgimento de novos recursos de análise, capazes de permitir a obtenção de informação de forma mais rápida, consistente e objectiva sobre o jogo de râguebi, fez de igual modo emergir novos problemas. Na verdade, são poucos os momentos de abertura e de disponibilidade à informação e aos recursos utilizados pelas melhores equipas.
Os conhecimentos e os recursos utilizados passam a ser guardados e protegidos por técnicos, treinadores, equipas, clubes e federações. O seu conhecimento e divulgação aparecem inicialmente de forma lenta e pouco esclarecida. Os poucos estudos iniciais são ainda o reflexo deste tipo de comportamento sobre a AJ na modalidade.
De facto, são necessários ainda mais estudos sobre a AJ de râguebi de modo a poderem ser dadas respostas a muitas das questões deixadas em aberto sobre o jogo e sobre a modalidade.
Vantagens da realização da análise do jogo
São já muitos os autores que destacam a importância e as potencialidades da AJ. A recolha, registo, armazenamento e tratamento de dados a partir da observação das acções do jogo e de resultado são actualmente muito importantes para o controlo, avaliação e reorganização do processo de treino e competição nos JDC.
O grau de informação que as equipas técnicas e treinador podem retirar da AJ é elevado. O Quadro 1., destaca algumas das vantagens da realização da AJ de acordo com alguns autores.
Quadro 1. Vantagens da realização da AJ. (Adaptado de Silva 2006)
Tipos de análise de jogo: Quantitativa ou Qualitativa?
A revisão da literatura permite verificar que a análise quantitativa de comportamentos e gestos técnicos tem sido um dos tipos de análise mais utilizada pelos investigadores. Oliveira (1996) defende que a AJ deve abranger o maior número de elementos do jogo possíveis de uma expressão quantitativa, de forma a conferir exaustividade e objectividade ao processo de análise. Marques (1995) refere que não existe, até à data, nenhum sistema de análise quantitativa do jogo que por si só forneça toda a informação contida num jogo. Garganta (1997) considera a respeito dos procedimentos algorítmicos que o algoritmo, para ser exaustivo, deveria ter em conta todas as alternativas possíveis, o que colide com a natureza das numerosas e diversas situações que ocorrem em jogo. Por outro lado os procedimentos heurísticos são importantes na codificação e interpretação das acções realizadas pelos jogadores e equipas, alertando para o problema da sua complementaridade e compatibilização.
Os procedimentos algorítmicos comportam a identificação dos estados cruciais para a selecção das operações dos descritores, desde que não provoquem um sistema fechado de observação. Os procedimentos heurísticos, relacionados com os atributos do pensamento criador e da descoberta, revelam-se importantes nas fases de selecção dos descritores das acções (categorias e indicadores) e da sua reformulação. Não obstante, ambos os procedimentos são importantes na codificação e interpretação das acções realizadas pelos jogadores e pelas equipas residindo a principal dificuldade na sua complementaridade e compatibilização. Garganta (1997) refere que o que deve ser equacionado é a suficiente abertura dos sistemas de observação, para permitirem sempre que necessário, uma reformulação de categorias e indicadores, garantindo permanentemente o aperfeiçoamento e adequação. Sampaio (1997) considera que a análise quantitativa, nomeadamente as estatísticas dos jogos, consubstanciada num conjunto de comportamentos observados, registados e interpretados, permite a obtenção de informação mais consistente e objectiva.
A utilidade das análises quantitativas, neste domínio específico do conhecimento, é direccionada para a detecção e caracterização dos padrões de comportamento constantes, i.e., para as invariâncias das prestações, no sentido de identificar os pontos fortes e fracos das equipas, melhorando assim as performances individuais e colectivas (Marques 1990; Sampaio 1997).
Bolt (2000) considera que a análise quantitativa consiste na medição da performance e é geralmente expressa em números e a análise qualitativa eficaz, embora mais subjectiva que a análise quantitativa, não é menos complexa, uma vez que obriga a uma aproximação interdisciplinar e sistemática. Knudson & Morrison (2001) consideram que a observação técnica no âmbito desportivo tem sido associada ao desempenho desportivo, através da análise qualitativa do movimento e através de parâmetros quantitativos, segundo critérios qualitativos. Magnusson et al. (2002) realizaram um estudo sobre análise de padrões temporais. Foi desenvolvido e testado um algoritmo baseado no pressuposto de que a complexidade das vertentes do comportamento humano (performance desportiva) possui uma estrutura sequencial que não pode ser totalmente detectada através da mera observação ou com a ajuda de métodos estatísticos estandardizados. Concluem que a análise estatística da dimensão tempo (quantidade), combinada com a detecção de padrões temporais (qualidade), permitiria obter informações mais relevantes. Reed et al. (2005) efectuaram um estudo sobre a aplicação de novos conceitos e tecnologias aliadas aos JDC com base no computador. Concluíram que a utilização de novas tecnologias de AJ, combinadas com a experiência da predição humana de um treinador tem um potencial de informar e de predizer único e é talvez uma desvantagem critica para os seus oponentes.
Garganta (1996) refere que a análise qualitativa pode ser expressa pela percepção individualizada e empírica que cada treinador faz do jogo, denotando, por isso mesmo, elevada subjectividade e que, por carecer de algum valor científico, não tem merecido a maior atenção dos investigadores e treinadores.
No entanto, e tomando como exemplo os aspectos qualitativos do Scouting (acto de explorar ou de fazer um reconhecimento) este processo constitui-se como condição importante na preparação desportiva de equipas de alto nível. Franks & Goodman (1986) defendem que a análise qualitativa baseia-se na nossa análise e na impressão que retiramos daquilo que vemos; por essa mesma razão referem que a frase “se pode ser medido é um facto, se não pode ser medido, não é mais do que uma opinião”, aplica-se também no domínio do treino. Morrison (2000) diz ser necessário ter consciência de que outros observadores podem possuir diferentes capacidades perceptuais e é importante perceber porque é que vemos coisas diferentes e conhecer os factores que podem influenciar a análise qualitativa. Destaca factores de: i) definição da tarefa; ii) observação; iii) percepção; iv) Ilusões v) tendência para seguir algo esperado. O mesmo autor define um modelo de conceptualização para uma análise qualitativa com base na percepção, observação, avaliação, diagnóstico e intervenção do treinador.
Silva (2006) defende que a definição de um modelo conceptual para a análise qualitativa, no qual são estandardizados os procedimentos de análise, possibilitará que os factores que nela interferem negativamente sejam minorados. As metodologias, objectos e objectivos dos estudos direccionam e qualificam o tipo de análises que se pretendem utilizar. No entanto, prevalece a maior utilização por parte dos investigadores pelo tipo de análise quantitativa de comportamentos e gestos técnicos.
Procedimentos para avaliação de performances
A AJ preocupa-se com a identificação de elementos críticos, normalmente designados por variáveis da performance e que constituem os elementos chave para o sucesso (Hughes & Bartlett 2002).
McGarry & Franks (1995) referem que a análise de bases de dados permite configurar modelos de jogo e permite definir asserções preditivas acerca da táctica mais eficaz. As variáveis e procedimentos para avaliação de performances com base em métodos estatísticos têm gerado alguma controvérsia entre investigadores. Argumentos da aplicação destes métodos têm sido debatidos face a aleatoriedade e imprevisibilidade dos comportamentos que caracterizam os JDC. Dufour (1991) alerta para as dificuldades encontradas na definição de categorias de observação, bem como na construção de um algoritmo adequado. Os cuidados a ter na eleição das variáveis e dos procedimentos de avaliação para a AJ são fundamentais.
A modelação da performance a partir de variáveis de jogo, exige um esforço qualificado no sentido de se encontrar um método que permita um tratamento e análise eficaz dos dados provenientes das recolhas. Alguns critérios têm sido utilizados nos estudos da performance diferencial e o mais utilizado aponta o resultado final dos jogos como a medida que melhor expressa o sucesso das equipas. Sampaio (2000) escreve que alguns autores têm seguido duas vias de análise preferenciais: as análises univariadas e as análises multivariadas. Actualmente, a avaliação da performance das equipas em situação de jogo através das análises multivariadas tem permitido estudar a actividade das variáveis num quadro multidimencional (Famose et al. 1998; Janeira 1994; Sampaio 1997). Este tipo de estudo tem sido realizado com maior incidência no basquetebol, onde alguns autores têm procurado relacionar os indicadores de jogo com o resultado final das equipas (Sampaio 1997 e 2000). A eleição cuidada de indicadores e de procedimentos para avaliação de performance é imprescindível para que a sua análise constitua fonte de informação pertinente. A AJ requer a definição clara de instrumentos conceptuais que balizem a elaboração de metodologias congruentes com a natureza do jogo.
Diferenças nas formas de analisar o jogo de râguebi de acordo com o estudo das variáveis de acções do jogo e de resultado
No contexto dos JDC, não são conhecidas referências a estudos sobre o jogo de râguebi que permitam objectivamente a caracterização de comportamentos de sucesso ou insucesso. Apesar destas questões nunca terem sido tratadas na literatura do ponto de vista da sua fundamentação metodológica, consideramos ser importante conhecer as diferenças nas formas de analisar o jogo de acordo com as variáveis de acções do jogo e de resultado.
No modelo proposto por Courneya & Carron (1992), a performance é subdividida em factores primários, secundários e terciários. Nas performances primárias enquadram-se as variáveis que expressam a execução de determinadas acções (e.g., acções do jogo), enquanto que as performances secundárias referem-se às variáveis que decidem o desfecho final dos jogos (e.g., variáveis de resultado). Finalmente, as performances terciárias referem-se às medidas que estabelecem o desfecho final de um jogo (e.g., vitória, derrota). Tendo como referência este modelo e respectivo enquadramento que utiliza para a performance, podemos referir que, no âmbito do nosso estudo, as performances primárias correspondem às acções do jogo e as performances secundárias às variáveis de resultado.
Os estudos revistos na literatura utilizam, preferencialmente, as mesmas variáveis de acções do jogo (e.g., F.O, alinhamentos, pontapés; rucks e mauls, passes e placagens) que representam acções técnicas e tácticas do jogo, realizadas por jogadores e equipas. Como variáveis de resultado, os estudos apresentam de um modo geral (e.g., ensaios e pontapés de penalidade) acções técnicas nas quais foi possível obter pontos por parte das equipas.
A este respeito, conseguimos encontrar na literatura de forma muito isolada estudos que recorreram de facto à utilização deste tipo de variáveis:
a. acções do jogo: Coupon (1970), Treadwell (1987), Docherty et al. (1988), Menchinelli et al. (1992), Villepreux (1996), Vaz (2000), IRB (2003).
b. variáveis de resultado: Nerin et al. (1990), Stanhope & Hughes (1997), Duthie (2003), Rooyen et al. (2003).
As metodologias utilizadas, bem como os seus procedimentos, não permitem no entanto, uma associação entre as variáveis utilizadas e tipo de jogos equilibrados, desequilibrados e muito desequilibrados. Os jogos são “assumidos” como sendo todos iguais, diferindo os mesmos, no seu resultado final. Tradicionalmente, muitas das diferenças encontradas relativamente às formas de analisar o jogo de râguebi dependiam das experiências pessoais e das intervenções dos diferentes treinadores baseadas nas observações subjectivas dos seus jogadores. A utilização deste tipo de variáveis é feita de forma muito isolada e, na maioria dos estudos, são feitas análises qualitativas expressas pela percepção individualizada e empírica que cada investigador faz sobre o jogo. Neste contexto, destaca-se o valor quantitativo destas acções, associado à subjectividade de algumas das conclusões dos investigadores. Tal facto ocorre, do nosso ponto de vista, pela ausência de alguns critérios de definição e fundamentação metodológica.
O recurso à utilização das filmagens dos jogos e posterior observação em vídeo foi o método mais utilizado para a recolha dos dados. A não associação entre variáveis de acções do jogo e de resultado é evidente e poderá induzir para uma importância menor em relação aos possíveis benefícios que o tratamento e análise conjunta das variáveis pode significar para o consolidar de informações sobre o jogo de râguebi.
Na verdade, podemos constatar na literatura que as diferentes formas de analisar o jogo de râguebi, de acordo com o estudo das variáveis de acções de jogo e resultado, não permitem compreender as diferenças entre vencedores e vencidos.
Diferentes perspectivas de utilização e de estudo das variáveis de acções do jogo e de resultado podem ser observadas no Quadro 2.
Quadro 2. Estudos e perspectivas da utilização das variáveis acções do jogo e de resultado
Conclusões
Desde sempre que os métodos e meios capazes de medir a performance dos jogadores e das equipas têm sido alvo de grande interesse e preocupação por parte de inúmeros investigadores. No que diz respeito particular ao jogo de râguebi, já em 1907, Maurice Martin, jornalista francês publicou o primeiro registo que se conhece sobre a observação de um jogo de râguebi.
A revisão da literatura permitiu-nos confirmar que os primeiros trabalhos de investigação publicados sobre o jogo de râguebi dedicavam pouca atenção à análise do jogo. Neste sentido, não se encontravam respostas de forma satisfatória e consistente a muitas das questões que podem determinar os factores de sucesso ou insucesso das equipas de râguebi.
As metodologias utilizadas no âmbito da AJ têm sido diversificadas e cada vez mais se procura, a partir de bases de dados, configurar e compreender melhor o jogo. Neste contexto, alguns dos resultados encontrados na literatura sobre a AJ permitiram-nos confirmar a ideia de que o jogo de râguebi como objecto de estudo e de análise, permite encontrar algumas respostas importantes tais como: i) os jogos se râguebi são na actualidade mais equilibrados, ii) as equipas que vencem os jogos na actualidade, defendem mais, cometem menos erros e variam mais as suas formas de jogo.
A utilização de novos sistemas para a AJ de râguebi como meio de elevar performances tornou-se cada vez mais desenvolvida e importante. Esta recente forma de analisar o jogo proporciona, em termos de conhecimento científico, avanços na possibilidade de se poderem estudar parâmetros de carga interna e externa num mesmo sistema de registo.
A evolução foi imposta também por introdução de novas regras e inspirada nos valores que fazem regra no hemisfério sul. Os tempos mortos nas transmissões televisivas passam a ser muito menores, o jogo modificou-se, as equipas jogam mais rápido, correm mais riscos e o tempo útil de jogo é maior.
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Digital · Año 15 · N° 148 | Buenos Aires,
Septiembre de 2010 |