efdeportes.com

Efeitos dos exercícios de força em 

indivíduos hipertensos. Uma breve revisão

Efectos de los ejercicios de fuerza en personas hipertensas. Una breve revisión

 

*Acadêmicas do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Goiás

**Professor docente do curso de educação física da UEG

Coordenador do laboratório de Fisiologia do Exercício

Especialista em Fisiologia do Exercício

Mestrando em Ciências da Saúde pela UFG

Siomara Freire Macedo de Araújo*

Camilla Bento*

Raphael Cunha**

siomarafma@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A hipertensão arterial é uma síndrome multicausal e multifatorial caracterizada por níveis elevados tanto na pressão arterial sistólica quanto diastólica, sendo associada a distúrbios metabólicos. A prática do exercício vem apresentando-se positiva no tratamento da hipertensão arterial, sendo mais difundida a classe dos exercícios aeróbicos. No entanto, muitos estudos têm sido realizados com exercícios de força em hipertensos, mostrando-se também benéficos. Assim, este estudo tem como objetivo realizar uma análise da literatura específica sobre os efeitos da prática do exercício de força por indivíduos hipertensos. Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, de caráter exploratório. Foram analisados dados na literatura que evidenciam a hipotensão pós-exercício de força. Exercícios de força podem desempenhar um importante papel no tratamento não farmacológico na pressão arterial. Mais estudos são necessários para respaldar o Professional de Educação Física na prescrição deste tipo de exercício para indivíduos hipertensos.

          Unitermos: Exercício de força. Hipertensão arterial sistêmica. Tratamento.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010

1 / 1

Introdução

    A hipertensão é uma das causas de diversas doenças como cardiológicas, renais, hormonais e neurogênicas entre outras (GUYTON, 1988). A V Diretriz Brasileira de Hipertensão (2006) traz dados acerca de inquéritos de base populacional em cidades brasileiras que mostram uma prevalência da Hipertensão Arterial de 22,3% a 43,9%.

    Estudos mostram que em determinadas localidades do Brasil como no interior de São Paulo a incidência de indivíduos com hipertensão arterial chega 31,5% e em regiões do sul como Porto Alegre essa estatística é até maior chegando até 42%. (MELO, 2009)

    Esta doença vem sendo amplamente estudada devido a sua alta morbidade e sua correlação com risco para mortalidade cardiovascular. Entre os fatores de risco para mortalidade, a hipertensão arterial explica 40% das mortes por acidente vascular cerebral e 25% daquelas por doença coronariana. (LESSA, 2001)

    No entanto, muitos são os estudos que mostram os benefícios da utilização dos exercícios como tratamento não farmacológico no controle da hipertensão arterial sendo, em sua maioria pesquisas relacionadas aos exercícios aeróbios demonstrando uma contribuição na diminuição dos níveis de PA pós-exercício. Porém, já existem evidencias da utilização de exercícios de força como forma de alcançar uma redução dos níveis pressóricos pós-exercicios. (MEDIANO et al, 2005, POLLITO & FARINATTI, 2006).

    Assim, exercícios de força contribuem para a redução da pressão arterial pós-exercício. Este artigo tem como objetivo levantar dados na literatura fazendo uma revisão sobre a influência do exercício de força na hipotensão pós-exercício em indivíduos hipertensos.

Hipertensão arterial

    A hipertensão refere-se a uma pressão arterial alta tanto sistólica quanto diastólica estando associada a diferentes doenças circulatórias, (GYUTON, 1988; FOX, 1983) onde se evidencia que cerca de 12% de todas as pessoas morrem como resultado direto da hipertensão. (FOX, 1983)

    Estudos mostram que a prevalência de hipertensão arterial nos Estados Unidos foi verificada como sendo um problema de saúde pública. Diversos estudos observaram que em média 58,4 milhões de americanos com mais de 18 anos apresentavam a pressão arterial sistólica em torno de 140 mmHg e a pressão arterial diastólica entre 90 mmHg, segundo a American Heart Association. (MAIOR, 2005)

    No Brasil a situação não é diferente a hipertensão arterial (HA) é a morbidade mais comum na população adulta e freqüente nos serviços de emergência no Brasil, aparecendo como as causas entre os óbitos cardiovasculares, estão associadas a 60% dos infartos do miocárdio e a 85% dos acidentes vasculares encefálicos. (MAIOR, 2005; LESSA, 2001)

    A V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006) define a HA Sistêmica como níveis mantidos de Pressão Arterial Sistólica (PAS) igual ou acima de 140mmHg e/ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) igual ou acima de 90mmHg

    Pode-se determinar a pressão arterial (PA) a partir do débito cardíaco e a resistência periférica, sendo esta determinada pela viscosidade do sangue e pelo calibre dos vasos de resistência. A hipertensão arterial (HA) pode ser causada tanto pelo aumento do débito cardíaco quanto pelo aumento da resistência periférica.(GANOG, 1993)

    A HA impõe uma grande sobrecarga no sistema cardiovascular e se não tratada pode eventualmente acarretar em uma insuficiência cardíaca, onde o miocárdio se enfraquece e se torna incapaz de manter sua capacidade de bombeamento levando até ao acontecimento de um acidente vascular encefálico (AVE). (KATCH, F. E MCARDLE, 1996)

    Os benefícios do tratamento da Hipertensão são bastante conhecidos e para tanto são utilizadas medidas que objetivam reduzir os níveis pressóricos dos indivíduos hipertensos. Dentre estas medidas, encontramos as farmacológicas, com a utilização de medicamentos e as não-farmacológicas: controle do peso; padrão alimentar; redução do consumo de sal; moderação no consumo de álcool e exercício físico (TADDEI et. al., 1997; THE SEVENTH REPORT OF THE JOINT NATIONAL COMMITTEE ON PREVENTION, DETECTION, EVALUATION, AND TREATMENT OF HIGH BLOOD PRESSURE, 2003; V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2006).

    Como tratamento não-farmacológico a prática do Exercício Físico vêm ganhando respaldo por suas ações terapêuticas na prevenção e tratamento da hipertensão (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2004). A apropriação dos exercícios aeróbicas nesta doença já está bem estabelecida pela literatura (SANTOS, 2009; ARMODEO, 1996), no entanto, mesmo que em menor quantidade de estudos, os exercícios de força também vêm ganhando expressão como agente benéfico neste processo de hipotensão pós-exercício.

Respostas hipotensoras e exercício de força

    O exercício de força é definido como exercícios dinâmicos com pesos ou cargas onde os músculos se movem contra uma força de oposição, normalmente representada por algum tipo de equipamento ou implemento específicos como aparelhos e halteres (FLECK, 1999). Tendo como objetivo adaptações hipertróficas e neurais, além de proporcionar um aumento expressivo das respostas cardiovasculares (POLLITO & FARINATTI, 2006).

    Pesquisas vêm mostrando que o exercício físico regular contribui para a diminuição da PA em repouso. Muitos estudos vêm evidenciando esta resposta após realização de exercícios de força como as pesquisas de Mello (2009), Pollito (2006), Farinatti (2003), Mediano (2005) entre outros.

    As respostas na diminuição da pressão arterial após os exercícios vêm sendo relacionadas na literatura como hipotensão pós-exercício (redução dos valores de repouso da PA após o término do esforço (POLLITO & FARINATTI, 2006, POLLITO et al, 2003, MAIOR, 2005) e estas podem ocorrer logo após uma sessão de treinamento(POLLITO & FARINATTI, 2006), podendo perdurar alguns dias (MAIOR, 2005). Ou tendo maior duração na resposta – resposta crônica – proporcionada pela continuidade da atividade física, através de inúmeras adaptações fisiológicas destacando-se as adaptações musculoesqueléticas (FORJAZ et al, 2003; MAIOR, 2005).

    Alguns artigos analisados evidenciam que nos exercícios contra resistência a solicitação cardíaca é menor que nos exercícios aeróbicos e o tempo parece ter mais influencia nos exercícios de força, já nos exercícios aeróbicos a intensidade desempenharia maior influencia (MELLO, 2009, POLLITO & FARINATTI, 2006, (POLLITO et al, 2003,VARGAS et al 2004), contudo Vargas et al (2004) afirmam que os exercícios contra resistência não teriam efeitos eficiente cronicamente quando comparados com os exercícios aeróbicos.

    Porém, há pesquisas realizadas com indivíduos hipertensos que evidenciam que os exercícios de força podem promover uma redução da pressão arterial de repouso logo após o exercício como cronicamente, provavelmente devido o exercício estimular os mecanismos de promoção da HPE (Hipotensão pós-exercício), como barorreflexo, hiperemia decorrente da contração muscular, supressão da atividade simpática e liberação de oxido nítrico (MEDIANO et al, 2005).

    A manipulação do fator intensidade do treino também demonstra ser importante na resposta pressórica ao exercício de força. Isso é evidenciado nas pesquisas de Pollito et al (2003), onde foram analisados 16 voluntários sendo 9 homens com idade 20±1 anos e 7 mulheres com idade 21±5, todos possuindo experiência com o treinamento contra-resistencia. Foram realizadas três visitas em dias não consecutivos, primeiro uma serie com 6RM, no segundo dia 3 series com 6RM e no ultimo dia 3 series com 12 repetições com 50% da carga associada a 6RM, segundo o autor este procedimento possibilitou manter o mesmo volume de trabalho modificando apenas as intensidades. Como resultado desta pesquisa o autor observou que as series com 6 RM proporcionou redução da PAS em todas as medidas, enquanto que as series com 12 repetições obteve reduções por períodos não superiores a 50 minutos concluindo que a intensidade do treinamento de força pode influenciar a duração do efeito hipotensivo após o fim do treinamento, porem não interferindo na magnitude da redução. (POLLITO & FARINATTI, 2006)

    Através da análise da literatura observa-se que alguns autores como Mello e Forjaz (2003) descrevem que os exercícios resistidos não têm demonstrado nenhum efeito hipotensor na população hipertensa, contudo, há estudos que provam exatamente o contrário, ou seja, que pode existir redução significativa na PAS até 40-60 min. após o exercício independente da intensidade do esforço (POLLITO & FARINATTI, 2006, POLLITO et al, 2003), como nos estudos de Mediano (2005), onde foram analisados indivíduos hipertensos de ambos os gêneros controlados por fármacos com idade de 61±12 anos submetidos a treinamento de força, sendo identificados efeitos benéficos na pressão arterial dos mesmos.

    Estes foram divididos em 2 grupos, um executou uma série dos exercícios propostos com 10 Repetições Máximas (RM), e o outro 3 séries dos mesmos exercícios também com 10 RM. Como resultado, foi observado que o grupo que realizou os exercícios em maior volume de trabalho (3 séries dos exercícios) reduziu a pressão arterial sistólica por todo o período pós exercício, e a diastólica nos 30 e 50 minutos pós exercício, já o grupo com menor volume de exercício não foi observado alterações significativas. O autor concluiu que uma sessão de treinamento de força em maior volume promoveu reduções nos níveis de Pressão Arterial Sistólica em indivíduos hipertensos medicados.

Possiveis mecanismos responsáveis pela hipotensão

    Segundo alguns autores como Laterza, Rondon e Negrão (2007) os mecanismos hipotensores estariam relacionados tanto com o débito cardíaco como com a resistência vascular periférica. Estes autores também demonstram que a diminuição da pressão arterial, em indivíduos hipertensos, sofreria alteração de acordo com a faixa etária, por exemplo, em indivíduos idosos o que influenciaria seria apenas o débito cardíaco, já no caso dos indivíduos com meia idade a influencia seria na resistência vascular periférica, mostrando distinção da ação dos mecanismos entre jovens e idosos. (LATERZA ET AL, 2007)

    Além do já citado anteriormente, os mecanismos hipotensores são diversos, segundo Forjaz et al apud Mota estes fatores podem estar relacionados com a modificação do controle barorreflexo e a diminuição da responsividade alfa-adrenérgica, além da secreção de substâncias humorais, hormonais e locais, podendo levar à manutenção da vasodilatação periférica pós-exercício, contribuindo para a hipotensão pós-exercício. (MOTA, 2006)

    Mota (2006) também ressalta que alteração no volume sanguíneo, ocasionando a diminuição do mesmo resultaria na redução no retorno venoso e conseqüentemente no debito cardíaco e na pressão arterial, e também a liberação de oxido nítrico que tem a função de mediar a vasodilatação, e diminuir o fluxo sanguíneo, estariam relacionadas com a redução da PA.

Conclusão

    Através do que foi analisado podemos inferir que os exercícios de força têm um importante papel como forma de tratamento não farmacológico da pressão arterial, atuando também em sua prevenção, devido aos resultados obtidos em diversas pesquisas que mostram a eficiência desse tipo de exercício no que tange a hipotensão pós-exercício.

    Contudo, muitas divergências foram evidenciadas nos estudos analisados, estas podem estar relacionadas a diferentes abordagens metodológicas, como diferença nos exercícios prescritos; a intensidade; a idade dos indivíduos participantes na pesquisa, o uso ou não de fármacos para o tratamento da hipertensão entre outros.

    Como isso, mais pesquisas se fazem necessárias para ratificar e respaldar o profissional de Educação Física para a atuação junto ao individuo hipertenso.

Referencias

  • American College of Sports Medicine. Exercise and Hypertension. Medicine & Science in Sports & Exercise. v. 36, n.3, p. 533-553, March 2004.

  • ARMODEO, C. LIMA, N. Tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Simpósio: Hipertensão Arterial. P. 239-243, 1996.

  • Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica e da insuficiência cardíaca no Brasil. Ínes Lessa. Rev Bras Hipertens vol 8(4): outubro/dezembro de 2001

  • FLECK, J. J. E KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 2° ed. Porto Alegre. Artmed, 1999.

  • FORJAZ, C. L. M. ; REZK, C. C.; MELO, C. M.; SANTOS, D. A.; TEIXEIRA, L.; NERY, S. S. E TINUCCI, T. Exercício resistido para o paciente hipertenso: Indicação ou contra-indicação. Revista Brasileira de Hipertensão . v.10, 2003.

  • FOX, Edward L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. 3° ed. Rio de Janeiro. Interamerica Ltda, 1983.

  • GANOG, Willian F. Manual de Fisiologia Médica. 15° ed. Rio de Janeiro. Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1993.

  • GYUTON, Arthur C. Fisiologia Humana.Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro, 1988.

  • KATCH, F. E MCARDLE, W. D. Nutrição, exercício e saúde. 4° ed. Rio de Janeiro. Médica e Científica Ltda, 1996.

  • LATERZA, M. RONDON, M. NEGRÃO, C. Efeito Anti-Hipertensivo do Exercício. Revista Brasileira de Hipertensão. V. 14. n° 02. p. 104-111. 2007

  • LEIGHTON, J. R. Musculação: Aptidão Física, Desenvolvimento Corporal e Condicionamento Físico. Rio de Janeiro. Sprint, 1986.

  • MAIOR, Alex Souto. Treinamento de força e efeito hipotensivo: um breve relato. EFDeportes.com, Revista digital. Buenos Aires. Ano 10. n° 82, 2005. http://www.efdeportes.com/efd82/forca.htm

  • MEDIANO, M. F. F.; PARAVIDINO, V.; SIMÃO, R.; PONTES, F. L. E POLITO, M. D. Comportamento subagudo da pressão arterial após o treinamento de força em hipertensos controlados. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. V. 11. n° 6. niterói, 2005.

  • MELLO, A. XIMENES, H. Treinamento de Força para Hipertensos. Disponível em www.afpconsultoria.com.br; acesso em 30 de março de 2009.

  • MOTA, Marcio Rabelo. Efeitos hipotensores de exercícios aeróbios e resistidos realizados por funcionários da presidência da republica. Dissertação de mestrado em Educação Física da universidade Católica de Brasília. 82 p. Brasília, 2006

  • POLITO, M. D.; SIMÃO, R.; SENNA, G. W. E FARINATTI, Paulo T. V. Efeito Hipontensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho. Revista Brasileira de Medicina e esporte. V. 9. n° 02, 2003.

  • POLLITO, M. D. E FARINATTI, P. T. V. Comportamento da Pressão Arterial após o exercício contra-resistência: Uma revisão sistemática sobre variáveis determinantes e possíveis mecanismo. Artigo de revisão. Revista Brasileira Medicina do Esporte. V. 12. n° 06, 2006.

  • POWERS, S. K. E HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3° ed. Barueri. Manole, 2000.

  • SANTOS, R. FARIA, M. Programa de exercício aeróbio como fator de redução e manutenção dos níveis da pressão arterial sistólica em hipertensos. Revista Científic Universitas, v.1. 2009.

  • SIMAO, R. MANOCHIO, J. SERRA, R.. MELO, A. Redução da Pressão Arterial em Hipertensos Tratados com Medicamentos Anti- Hipertensivos após um Programa de Treinamento Físico. Rev SOCERJ. V.21 N° 1. P. 35-41. Rio de Janeiro, 2008.

  • Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Nefrologia. V Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial. Hipertensão 2002.

  • TADDEI, Cláudia F. Gravina et. al. Estudo Multicêntrico de idosos atendidos em ambulatórios de cardiologia e geriatria de instituições brasileiras. Arq Bras Cardiol. v. 69, n. 5, 1997.

  • The seventh report of the joint national committee on prevention, detection, evaluation, and treatment of high blood pressure. The JNC 7 Report. JAMA, v. 289, n.19, p. 2560-72, 2003.

  • The seventh report of the joint national committee on prevention, detection, evaluation, and treatment of high blood pressure. The JNC 7 Report. JAMA, v. 289, n.19, p. 2560-72, 2003.

  • VARGAS, D.; MULHEN, P. R. V.; CURTIS, R. G. E LACERDA, R. B. Exercício de força sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos.

  • VARGAS, O. MULHEN, P. CURTIS, R. LACERDA, R. Efeito dos exercícios de força sobre a pressão arterial de indivíduos hipertensos. Revista virtual EFArtigos. V. 02. n. 14. Natal, nov. 2004

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

revista digital · Año 15 · N° 147 | Buenos Aires, Agosto de 2010  
© 1997-2010 Derechos reservados