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Perfil do consumo de anabolizantes em praticantes 

de atividade física da cidade de João Pessoa, Paraíba

Perfil del consumo de esteroides anabólicos en practicantes de actividad física de la ciudad de João Pessoa, Paraíba

Profile of consumption of anabolic for apprentices of physical activity in the academies of João Pessoa, Paraiba

 

*Doutorandos da Faculdade de Medicina

Laboratório de Neurofarmacologia do Departamento de Fisiologia e Farmacologia

da Universidade Federal do Ceará, UFC

**Enfermeira, Especialista em Saúde da Família

Mestranda do Programa de Pós-graduação em

Ciências Médicas da Universidade Federal do Ceará, UFC

***Professor Adjunto, Pós-doutor em Neurofarmacologia

Professor do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Piauí.

(Brasil)

Gilberto Santos Cerqueira*

Ana Paula Fragoso de Freitas**

Emiliano Ricardo Vasconcelos Rios*

Alan Ferreira Dantas**

Sarah de Souza Escudeiro*

Rivelilson Mendes de Freitas***

giufarmacia@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização de anabolizantes em praticantes de musculação de academias de João Pessoa, PB. Realizou-se um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa com a amostra de 95 praticantes de musculação das academias da zona sul da cidade. Verificou-se que 11,57% dos participantes já tinham usado anabolizantes; 30,8% fizeram com intuito de aumentar a massa muscular; 23% usaram com objetivo de melhorar a desempenho, 20% dos usuários apresentaram reações adversas pelo uso dos esteróides anabolizantes. Os principias anabolizantes utilizados foi testosterona 36,6%, Primabolan 27,3% e a nandrolona 9,1%. Constatou-se que há padrão de consumo de anabolizantes entres praticantes de musculação da cidade de João Pessoa, sendo necessária a implementação de ações educativas, visando à diminuição do consumo.

          Unitermos: Anabolizantes. Atividade física. Esteróides anabolizantes. Exercício físico. Efeitos adversos.

 

Abstract

          This is a survey on the use of anabolic steroid in muscular activity users of fitness club of João Pessoa, PB. We conducted a cross-sectional study with a quantitative approach with a sample of 95 users of fitness club of the area south of town. It was found that 11.57% had used steroids, 30.8% made in order to increase muscle mass, 23% used with the aim of improving performance, 20% of users showed adverse reactions by the use of anabolic steroids. The main anabolic testosterone used was 36.6%, primabolan 27,3% and nandrolone and 9.1%. It was found that a pattern of anabolic steroid consumption among users of fitness club, being necessary to the implementation of educational activities, aimed at reducing consumption.

          Keyword: Anabolic steroids. Physical activity. Anabolic steroids. Adverse effects.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 147, Agosto de 2010

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Introdução

    O uso indiscriminado de esteróides anabolizantes sintéticos, análogos à testosterona vem aumentado a cada dia nas academias do nordeste brasileiro, tornando assim um problema e saúde pública.

    Apesar de os EAA serem substâncias ilícitas para fins não terapêuticos, para ganho de força, e ainda causarem inúmeros efeitos colaterais, alguns atletas insistem em utilizá-los para se beneficiar durante as competições (doping) (GRACELI et al., 2010). Isso ocorre porque quase a totalidade dos tecidos do organismo possui receptores para hormônios androgênicos e estes permanecem ativos por semanas/meses no organismo. Um exemplo disso é que os EAA estimulam a síntese de hemoglobina (proteína carreadora de oxigênio), aumentando a oferta de oxigênio nos tecidos, acrescidos do treinamento físico em altitude, consequentemente, melhora do rendimento desportivo (EVANS, 2004).

    Atualmente, nos EUA, estima-se que haja 3,5 milhões de usuários de esteróides anabolizantes e que, aproximadamente 3% dos jovens norte-americanos já fizeram uso dessa classe de drogas em algum período da vida (EKLOF et al., 2003). No Brasil, o levantamento anual sobre o uso de drogas psicotrópicas pelos jovens brasileiros em idade escolar, nas principais capitais brasileiras, demonstrou que, aproximadamente, 2% deles já haviam feito uso dos esteróides anabolizantes (VENÂNCIO et al., 2010).

    Os anabolizantes embora comumente utilizados por atletas em busca de melhores desempenhos são consideradas substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping e classificadas como doping (WADA, 2006).

    Existe um abusivo consumo de sustâncias dopantes nas academias de musculação. Recentemente Parkinson e colaboradores, (2006) realizaram uma entrevista com 500 usuários recreativos sobre o consumo de esteróides anabólicos androgênicos, obtendo registros pouco alentadores e confirmando alguns aspectos já encontrados anteriormente por Perry e colaboradores, (2005) e Araujo e colaboradores (2002).

    O consumo de esteróides anabólicos está proliferando dentro do campo de treinamento e usuários recreativos. Este fenômeno é devido a seus potentes efeitos sobre aspectos estético-corporais (redução de gordura corporal e aumento de massa muscular) assim como aumentos do rendimento do treinamento (MEDRANO; PUIG; PUIG, 2007)

    O uso indiscriminado de esteróides anabolizantes sintéticos, análogos à testosterona, implica aumento do risco cardiovascular e o aparecimento de efeitos colaterais como hipertensão, hipertrofia cardíaca, acne, atrofia testicular, retenção hídrica, alterações do humor, ginecomastia, agressividade, alteração do sono, ansiedade, trombose, osteoporose e alopecia (DI-LORENZO et al., 2005; PARKINSON, EVANS, 2006; GRACELI et al., 2010).

    Assim, o uso dos esteróides anabolizantes, indiscriminadamente, causa uma série de efeitos colaterais e problemas de saúde. Dessa Forma no sentido de buscar melhores maneiras de intervir nessa realidade, bem como o grande numero de acidentes de transito envolvendo adolescentes alcoolizados na cidade de João Pessoa (PB), surgiu o interesse de se desenvolver pesquisas sobre esse assunto objetivando analisar o uso de anabolizantes pelos praticantes de atividade física da zona sul da cidade de João Pessoa, PB. De um modo mais específico, intencionamos identificar os principais anabolizantes utilizadas pelos praticantes de musculação, bem como as características desse uso de modo a otimizar a implantação de ações preventivas que sejam eficazes na redução do consumo de anabolizantes entre os praticantes de atividade física.

Metodologia

    Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. O cenário da investigação deu-se em academias, situada na cidade de João Pessoa – PB. Segundo ALMEIDA-FILHO; ROUQUAYROL (2003), a pesquisa transversal é o estudo epidemiológico no qual fator e efeito são observados num mesmo momento histórico e, atualmente, tem sido o mais empregado.

    A população do estudo constituiu-se de praticantes de musculação das academias da zona sul da cidade supracitada. As academia possui cerca de 1.119 alunos matriculados, sendo que o presente estudo teve como amostra, 95 alunos selecionados de forma aleatória. Dessa maneira, foi obtida, inicialmente, como amostra ideal para o desenvolvimento deste estudo (OLIVEIRA; CABRINI, 2005).

    Para a coleta de dados entre os estudantes selecionados para a pesquisa, aplicou-se um questionário baseado no modelo dos trabalhos de Rodrigues et al., (2000) através de autopreenchimento e de modo sigiloso. A equipe básica para coleta de dados foi composta por dois estudantes e dois pesquisadores previamente treinados para a aplicação do questionário. Os dados foram coletados entre janeiro e julho de 2005.

    A análise dos dados foi do tipo descritivo, a fim de determinar o perfil sócio-demográfio da amostra estudada, comportamento e conseqüências do consumo de álcool. O teste do qui-quadrado (c2) foram aplicados para verificar a associação entre as variáveis estudadas, ao nível de significância de 5%. Foi utilizado para organização do banco de dados o programa de computador “Excel” versão 2003 e como instrumento de análise estatística o aplicativo Graph Pad Prisma versão 5.0.

    Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba. O proprietário de academia assinou um documento permitindo a realização do estudo. Essa pesquisa não possui nenhum conflito de interesses e segue os preceitos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, norma que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos e Declaração de Helsinque (BRASIL, 1996).

Resultados e discussão

    A pesquisa evidenciou que a maioria dos praticantes de musculação era do gênero masculino (57,89%), com média de idade de 29,5 anos, sendo que 65% possuíam o ensino médio completo. Freqüentadores de academias de ginástica são, em geral, indivíduos com alto nível de escolaridade (PEREIRA et al., 2003).

    Verificou-se que 11,57% dos participantes na pesquisa utilizaram anabolizantes, existindo uma diferença estatisticamente significante na utilização de anabolizantes em relação ao gênero (p=0,0183) sendo o uso mais prevalentes entre o gênero masculino (Tabela 1).

Tabela 1. Distribuição do consumo de anabolizantes entre os praticantes de musculação da cidade de João Pessoa

Uso de anabolizante

 

Sim

Não

 

n

%

n

%

X 2

p-valor

Masculino

10

10,52

45

47,37

5.56

0,0183

Feminino

01

1,05

39

41,06

 

 

Valores significativos p<0,05 pelo do Teste quiquadrado

    Constatou-se um alto consumo de anabolizantes (11,57%) no grupo estudado. Dados semelhantes foram observados em academias nos Estados Unidos (8,53%) e em diversas cidades brasileiras: 9% em Goiânia, Goías (Araújo et al., 2002), 11,11% em Porto alegre, Rio Grande do Sul (SILVA et al., 2007), e até 14,06%, em três cidades do interior de Minas Gerais (GRANJEIRO et al., 2008).

    Em estudos realizados nos Estados Unidos com estudantes americanos participantes de competições universitárias revelou um elevado consumo de anabolizantes de 17 a 20% (POPE; KATZ, 1988). Esses dados divergem apenas do estudo realizado na cidade de Erechim e Passo Fundo, Rio Grande do Sul que encontram uma prevalência de 6,5% (FRIZON et al., 2005)

    No Brasil, o consumo para fins estéticos dos anabolizantes ainda é pouco estudado. Estudos qualitativos descrevem o grande consumo dessas substâncias, incluindo o uso de produtos veterinários, entre praticantes de musculação em Salvador (Bahia) e no Rio de Janeiro, Brasil (IRIART, 2002; ANDRADE; SABINO, 2002). Estudo quantitativo realizados em academias de musculação de São Paulo verificou-se uma incidência de usuários em geral foi de 19% sendo que, destes, 8% declararam que estavam usando esteróides (usuários) e 11% que já haviam feito uso anteriormente no passado (SILVA; MOREAU, 2003). Nossos estudos confirmam que há um alto padrão de consumo de anabolizantes no nordeste brasileiro, em particular na cidade de João Pessoa, Paraíba.

    No que concernem os motivos que levaram ao uso de anabolizante observou-se que 36,36% dos usuários relataram que o aumento da massa muscular foi o principal motivo que levaram ao uso, seguido de pela influência de amigos 27,27%, melhora do desempenho 18,19%, pressa em alcançar resultados 9,09% por mais de um motivo (motivos diversos) 9,09% (tabela 2). Nossos resultados corroboram come estudos de Araujo et al. (2002) que constataram como principal motivo o desejo em aumentar a massa muscular (87%).

    Ainda com relação ao desejo dos usuários por anabolizante para aumentar a massa muscular e estético, o trabalho de Frizon et al. (2005) também revelou este tipo de anseio dos usuários já que este foram os motivo mais citado.

    Segundo Iriart et al., (2009) a preocupação com a estética foi sem dúvida a principal motivação referida pelos usuários, tanto nas academias dos bairros populares como nas academias de classe média, para o início da prática da musculação. Há uma grande preocupação com o invólucro corporal e a crescente obsessão com a forma física não se restringem apenas aos estratos sociais mais elevados. A busca da construção de um corpo adequado aos padrões valorizados na sociedade contemporânea, e difundidos pela mídia, dissemina-se pelas diferentes camadas sociais fazendo-se presente nas dispendiosas academias da elite soteropolitana como nas precárias e improvisadas academias dos bairros populares da cidade.

Tabela 2. Distribuição percentual dos motivos que levaram a utilização dos anabolizantes

Motivo

n

%

Aumento da massa muscular

04

36,36

Influencia dos amigos

03

27,27

Melhora do desempenho

02

18,19

Pressa em alcançar resultados

01

9,09

Motivos diversos

01

9,09

    Os anabolizantes mais utilizados foram à Durateston com 36,3%, seguida do primabolan (27,3%); seguido de nandrolona, oximetalona, hormonio do crescimento (GH) e Androderm com 9,1% cada (tabela 3). Neste estudo, Durateston® (proprionato/fenilproprionato/isocaproato/caproato de testosterona) foi o principal esteróide utilizado, fato que pode ser simplesmente explicado pelo fácil aquisição nas farmácias brasileiras, bem como o baixo custo do medicamento em relação aos demais.

    Nossos estudos divergem da maioria dos estudos brasileiros onde o principal anabolizante utilizado é a nandrolona (ARAUJO et al., 2002; SILVA; MOREAU, 2003; FRIZON et al., 2005). No entanto, o trabalho de Iriart et al. (2009), mostra que o principal anabolizante utilizado foi o Durateston®, seguido da nandrolona.

Tabela 3. Distribuição percentual dos entrevistados em relação os principais anabolizantes utilizados.

Anabolizantes

n

%

Durateston

04

36,3

Primabolan

03

27,3

Nandrolona

01

9,1

Oximetalona

01

9,1

GH

01

9,1

Androderm

01

9,1

    Os praticantes de musculação também foram questionados quanto aos problemas relacionados com a ingestão dos anabolizantes. A irritabilidade e crise de asma foram relatadas por 27,27 % dos usuários de anabolizantes, seguido do aumento de cravos e espinhas (18,19%) e queda de cabelo (alopecia) e apenas 9,08% não apresentaram nenhuma efeitos colaterais (tabela 4). O uso abusivo de anabolizantes está associado a vários efeitos colaterais nocivos à saúde (BAHRKE; YESALIS, 2004; POPE;KATZ, 2003; CERQUEIRA et al., 2005). Os relatos dos efeitos adversos são coerentes com os descritos na literatura (EVANS, 1997; LINDSTRÖM et al., 1990; MAHARAJ et al., 2000; O’SULLIVAN et al., 2000; ARAUJO et al., 2002; SILVA; MOREAU, 2003).

Tabela 4. Distribuição percentual dos principais efeitos colaterais

Reações adversas

n

%

Irritabilidade

03

27,27

Crise asmática

03

27,27

Acne

02

18,19

Alopecia

02

18,19

Nenhum

01

9,08

Considerações finais

    De acordo com os resultados obtidos identificamos uma alta prevalência de consumo anabolizante entre os usuários às academias da zona sul da cidade de João Pessoa, sendo necessária a implantação de ações educativas nessa população, visando a uma diminuição do uso de anabolizantes. Somados a isso, deve haver uma fiscalização mais rigorosa, criando políticas de combate ao abuso de substâncias ergogênicas, já que estes produtos são facilmente adquiridos em farmácias sem receituário médico.

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