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Deslocamento passivo à escola em estudantes de 

um colégio particular da cidade de Itabuna, Bahia

Transporte pasivo a la escuela de estudiantes de un colegio privado de la ciudad de Itabuna, Bahía

Passive commuting for school in students of private school from Itabuna, Bahia, Brazil

 

Programa de Pós-Graduação em Educação Física

Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

(Brasil)

Thiago Ferreira de Sousa

tfsousa_thiago@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Objetivo: estimar a freqüência de deslocamento passivo à escola e a associação com indicadores sócio demográficos em adolescentes provenientes de um dos principais colégios particulares do município de Itabuna, localizado no estado da Bahia, Brasil. Métodos: foi realizado um estudo de delineamento transversal em uma das principais escolas particulares do município de Itabuna, Bahia, Brasil. Foram convidados a participar todos os escolares (N=116) matriculados nas turmas de 6ª a 8ª série, contudo, a faixa etária de interesse foi 12 a 14 anos. A variável dependente foi obtida mediante o relato da freqüência em dias de deslocamentos à escola a pé ou de bicicleta, a categoria principal de investigação foi o deslocamento passivo à escola: referir em nenhum dia se deslocar ativamente à escola. Foram empregados procedimentos de estatística descritiva e inferencial, para um valor de significância de 5%. Resultados: a freqüência de deslocamento passivo foi de 62,4% e somente observou-se associação com o gênero, sendo que as moças referiram com maior freqüência o deslocamento passivo que os rapazes. Conclusões: destaca-se que em adolescentes provenientes de uma escola particular não há diferenças na freqüência de prática de deslocamento à escola em relação aos indicadores sócio demográficos investigados, somente em relação ao gênero. Observa-se a necessidade de incentivo a prática de atividades físicas em adolescentes de níveis econômicos superiores, em especial às moças, tendo em vista menores níveis de prática de atividades físicas nesse grupo.

          Unitermos: Atividade motora. Adolescentes. Estudos transversais.

 

Abstract

          Objective: To estimate the frequency of passive commuting school and the association with socio-demographic indicators in adolescents from a leading private schools in the city of Itabuna, located in the state of Bahia, Brazil. Methods: Was carried out cross-sectional study in a leading private school in the city of Itabuna, Bahia, Brazil. Were invited to participate in all school adolescents (N = 116) enrolled in classes from 6th to 8th grade, however, the age group of interest was 12 to 14 years. The dependent variable was obtained by reporting the frequency of days of active commuting school, the main category of research was passive commuting school: no active commuting school. Were used descriptive and inferential statistics, to a value of significance of 5%. Results: the frequency of passive commute school was 62.4% and association with gender, with girls more frequently reported the passive commute school than boys. Conclusions: in adolescents from a private school there is no difference in frequency of practice of transportation to school in relation to socio-demographic indicators investigated, only in relation to gender. There is a need to encourage the practice of active transport in adolescents of higher socioeconomic status, especially girls, since they present low levels of physical activity.

          Keywords: Motor activity. Adolescents. Cross-sectional studies.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 146 - Julio de 2010

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Introdução

    A prática de atividades físicas desde a infância constitui-se em um fenômeno que pode minimizar possíveis agravos futuros, como a diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade e as doenças cardiovasculares (UNITED STATES DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES – USDHHS, 1996; UNITED STATES DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES – USDHHS, 2008). Sendo assim, benefícios a saúde podem ser provenientes da prática de atividades físicas em níveis recomendados, que em jovens (crianças e adolescentes) englobam a realização de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa por no mínimo 60 minutos e que sejam agradáveis e adequadas para o crescimento e desenvolvimento dos mesmos (USDHHS, 2008).

    Em contrapartida, vale destacar que as atividades comumente realizadas no cotidiano, como os deslocamentos ao trabalho e a escola, podem contribuir grandemente para o acúmulo no nível de atividades físicas, principalmente pela observação no declínio nos níveis de prática ao longo dos anos, em especial nas moças (AARON et al., 2002). Além disso, a realização de atividades sedentárias tem se solidificado nas sociedades e observa-se um aumento na utilização de computadores e jogos eletrônicos passivos (NELSON et al., 2006).

    Estudos acerca da realização de deslocamento ativo têm sido freqüentes e demonstram que crianças com amigos na vizinhança e parentes satisfeitos com o tráfego de pedestres apresentaram maiores possibilidade de aumento no nível de deslocamento ativo. Outro destaque é observado a menores níveis de excesso de peso corporal em jovens que se deslocam a escola a pé ou de bicicleta (HALLAL et al., 2006; SILVA; LOPES, 2008). Contudo, vale destacar que crianças e adolescentes que apresentam o comportamento de deslocamento a escola de forma ativa são mais freqüentemente de extratos de renda inferior e de escolas públicas que seus pares (HALLAL et al., 2006; SILVA; LOPES, 2008).

    Sendo assim, levando em consideração o nível econômico como fator relacionado à prática de deslocamento ativo, e principalmente as lacunas acerca de estudos sobre a temática em adolescentes da região nordeste do Brasil, em especial do estado da Bahia, o presente estudo tem como objetivo estimar a freqüência de deslocamento passivo à escola e a associação com indicadores sócio demográficos em adolescentes provenientes de um dos principais colégios particulares do município de Itabuna, localizado no estado da Bahia, Brasil.

Métodos

    Este estudo faz parte de uma pesquisa de delineamento transversal realizada com escolares da faixa etária de 12 a 14 anos, pertencentes a um colégio particular do município de Itabuna, Bahia, região nordeste do Brasil. Esse colégio foi selecionado por representar uma das principais instituições de ensino particular do município. As informações dessa pesquisa foram coletadas no mês de agosto de 2008, e englobou todos os escolares matriculados nas turmas da 6ª a 8ª série, sendo um total de 116 escolares.

    Para a realização da coleta de dados foi utilizado um questionário, construído tendo como base o instrumento proposto pela World Health Organization – WHO (2005), o Global School-based Student Health Survey (GSHS). O instrumento utilizado foi composto pelos seguintes módulos: atividade física, consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, hábitos alimentares, fatores protetores, uso de cigarros e indicadores sócio demográficos.

    As coletas de dados foram realizadas nas salas de aulas dos escolares e o questionário foi preenchido de maneira livre, no entanto, foram auxiliados quando necessário por um pesquisador responsável pela pesquisa. Priorizou-se a coleta de dados na segunda e terça-feira, pois a maioria das medidas utilizadas relacionava-se aos últimos sete dias anteriores a coleta das informações.

    A variável dependente desse estudo foi o deslocamento à escola, obtido mediante o relato da freqüência em dias de deslocamento à escola a pé ou de bicicleta. Foram considerados com deslocamento passivo aqueles que referiram em nenhum dia se deslocar a pé ou de bicicleta à escola. As variáveis independentes analisadas em relação ao desfecho foram: gênero (masculino e feminino); idade (12 anos, 13 anos e 14 anos); série escolar (6ª, 7ª e 8ª); reside com quem na sua moradia (com os pais e somente com o pai, a mãe ou outros responsáveis) e quantidade de irmãos (nenhum, um (01) e ≥ dois).

    Para a análise foi utilizado o pacote estatístico SPSS (versão 15.0) e aplicou-se a estatística descritiva (média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e freqüência absoluta e relativa para as variáveis categóricas). Os testes do Qui-Quadrado e Qui-Quadrado para a tendência foram aplicados visando identificar a associação entre as variáveis independentes com o desfecho. O valor de significância adotado foi de 5%.

    Os escolares foram informados sobre o anonimato, a confidencialidade do tratamento das informações e a participação voluntária na pesquisa. Além disso, a direção da instituição autorizou a realização do presente estudo por meio da assinatura da Carta de Apresentação.

Resultados

    Dos 116 escolares elegíveis, 111 estudantes estavam presentes nas salas de aula e responderam o questionário, entretanto, foram excluídos 02 adolescentes com idade de 11 anos e 06 com 15 anos, portanto, 103 estudantes (57,3% masculino) com idade média de 12,8 anos (DP: 0,79) fizeram parte desse estudo. Informações acerca das características sócio demográficas dos escolares são apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1. Análise descritiva dos indicadores sócio demográficos em adolescentes de um colégio particular. Itabuna, Bahia, Brasil. 2008.

    A freqüência de escolares que referiu não se deslocar a escola a pé ou bicicleta foi de 62,4%. Observou-se que as moças referiram com maior freqüência (p=0,02) se deslocar passivamente que os rapazes, 75,0% e 52,6% respectivamente (Tabela 2). Não foram observadas associações estatísticas dos demais indicadores sócio demográficos com o deslocamento à escola (Tabela 2).

    Destaca-se que adolescentes que residem somente com o pai, a mãe ou outro responsável apresentaram freqüência de deslocamento passivo de 70,4%, além disso, 64,3% dos escolares com nenhum irmão informaram não se deslocar à escola de forma ativa (Tabela 2).

Tabela 2. Freqüência de deslocamento passivo de acordo com indicadores sócio demográficos em adolescentes de um colégio particular. Itabuna, Bahia, Brasil. 2008 

Discussão

    A freqüência de adolescentes que não se deslocaram de forma ativa foi de 62,4%, diferentemente do estudo realizado com adolescentes de Pelotas que observou prevalência de deslocamento passivo à escola de 27,2% (HALLAL et al., 2006) e de escolares de sete a 12 anos da cidade de João Pessoa, localizado no estado da Paraíba, que foi observada a prevalência de 30,0% de deslocamento passivo (SILVA; LOPES, 2008). A magnitude dessa diferença pode estar relacionada às diferenças quanto aos aspectos socioculturais, e principalmente pela divergência acerca das populações investigadas, pois no presente estudo somente escolares de um colégio particular participaram.

    Ao comparar as informações do deslocamento passivo à escola dos adolescentes do colégio de Itabuna com estudos realizados em outros países, observa-se que a freqüência desse estudo foi superior ao dos dinamarqueses (SKOFFER; FOLDSPANG, 2008) e espanhóis (CHILLON et al., 2009). Em adolescentes dinamarqueses as seguintes prevalências de deslocamento à escola foram observadas: 41,6% a pé, 33,0% por meio de bicicleta, 14,3% de ônibus, 10,3% de carro e 2,6% por motocicleta (SKOFFER; FOLDSPANG, 2008), em contrapartida, em adolescentes espanhóis a prevalência de deslocamento passivo para a escola foi de 35,2% (CHILLON et al., 2009). Vale salientar que em países desenvolvidos ocorre uma maior possibilidade de deslocamento ativo à escola, principalmente pela melhor condição das vias públicas.

    Outro ponto de destaque é a menor freqüência de deslocamento passivo à escola em rapazes que nas moças (p=0,02). Em outros estudos os rapazes apresentaram maiores níveis de deslocamento ativo à escola que moças em estudos longitudinal (HUME et al., 2009) e transversal (BUNGUM et al., 2009). Em adolescentes de Pelotas maior freqüência de deslocamento passivo foi observada para as moças (HALLAL et al., 2006), contudo, em estudo com escolares de João Pessoa não foi observada diferença entre os gêneros (SILVA; LOPES, 2008) e em estudo com finlandeses observou-se que as moças apresentaram menor proporção de deslocamento passivo à escola que rapazes (TAMMELIN et al., 2007). Observa-se possíveis divergências quanto a tendência de deslocamento à escola entre moças e rapazes. Contudo, é sabido que questões culturais tendem a contribuir em uma maior preocupação na realização de deslocamentos a pé ou de bicicleta para as moças. Além disso, as moças apresentam menores níveis de prática de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa (OEHLSCHLAEGER et al., 2004; SURIS et al., 2006) e principalmente a ênfase na prática de atividades artístico cultural, como a dança (SILVA; MALINA, 2000; HALLAL et al., 2006).

    No presente estudo não foi observada diferenças no deslocamento passivo à escola em relação à idade dos adolescentes. Contudo, em outros estudos com escolares foram observadas diferenças na prevalência de deslocamento à escola em relação à idade. Escolares de idade inferior de sete a nove anos apresentaram maiores prevalências de deslocamento passivo a escola quando comparados aos de 10 a 12 anos (SILVA; LOPES, 2008). Em contrapartida, em estudo com adolescentes da Espanha observou-se um declínio na realização de deslocamento ativo à escola com o aumento da idade (CHILLON et al., 2009). Uma maior tendência a permissão dos adolescentes mais velhos a realização de deslocamentos ativos pode ser destacado, contudo, vale salientar que essa maior tendência ocorre em adolescentes provenientes de escolas públicas (HALLAL et al., 2006; SILVA; LOPES, 2008) e podem depender de outros fatores como a localização geográfica entre a residência e a escola.

    Além disso, é importante caracterizar que no presente estudo indicadores relativos a escolaridade e com quem reside na moradia não apresentaram associação com o desfecho, ou seja, esses não são fatores que podem discriminar a realização dessa atividade nos adolescentes investigados. Em contrapartida, um dos principais fatores que se relaciona diretamente com o deslocamento à escola é o nível econômico ao qual o adolescente pertence (HALLAL et al., 2006). Sendo assim, considerando que os adolescentes do presente estudo são provenientes de um colégio particular, essa pode ser uma possível explicação para o nível de deslocamento passivo observado.

    Entretanto, a prática de atividades físicas na adolescência, principalmente desde a infância, representa um importante elemento para a prevenção de possíveis doenças crônicas não-transmissíveis, como a diabetes mellitus (WHO, 2002), assim como a obesidade que representa um problema de saúde pública atual. Maiores benefícios à saúde podem ser alcançados com o alcance das recomendações de prática de atividades físicas (USDHHS, 2008). Vale salientar que estudos demonstram menores níveis de excesso de peso corporal em adolescentes que referem se deslocar à escola ativamente (HALLAL et al., 2006; SILVA; LOPES, 2008).

    Dentre as limitações do presente estudo, cita-se a participação de somente escolares oriundos de um colégio particular do município de Itabuna, o que inviabiliza possíveis extrapolações para os demais adolescentes dessa localidade, contudo, as informações do presente estudo podem caracterizar novas hipóteses acerca da temática. Outro ponto interessante foi o período curto de coleta de dados o que minimiza as interferências sazonais, embora o método de coleta tenha sido por meio de um questionário, que pode contribuir para o fenômeno de superestimação dos comportamentos saudáveis.

    Conclui-se que em adolescentes provenientes de uma escola particular situada na região nordeste do Brasil, somente houve associação entre o gênero com o desfecho investigado, com maiores freqüência de deslocamento passivo para as moças. Sugere-se a realização de outros estudos com amostragem representativa de adolescentes de municípios do estado da Bahia, que possam contribuir para intervenções com ênfase e planejamento. Pois, outros fatores como aspectos ambientais, segurança e níveis de conhecimento em relação aos benefícios acerca da prática de atividades físicas são importantes elementos para a promoção da prática de deslocamento ativo.

Agradecimentos

    À direção do colégio que possibilitou a realização da pesquisa e aos adolescentes que participaram. Agradecimentos a Professora Doiara Silva dos Santos pelo auxílio na fase de coleta de dados.

Referências

  • AARON, D. et al. Longitudinal study of the number and choice of leisure time physical activities from mid to late adolescence. Implications for school curricula and community recreation programs. Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, v. 156, n.11, p. 1075-80, 2002.

  • BUNGUM, T. J. et al. Prevalence and correlates of walking and biking to school among adolescents. Journal Community Health, v. 34, n. 2, p. 129-34, 2009.

  • CHILLÓN, P. et al. Socio-economic factors and active commuting to school in urban Spanish adolescents: the AVENA study. European Journal of Public Health, v. 19, n. 5, p. 470-6, 2009.

  • HALLAL, P. et al. Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 6, p. 1277-87, 2006.

  • HUME, C. et al. Walking and cycling to school predictors of increases among children and adolescents. American Journal of Preventive Medicine, v. 36, n. 3, p. 195-200, 2009.

  • NELSON, M. et al. Longitudinal and secular trends in physical activity and sedentary behavior during adolescence. Pediatrics, v. 118, n. 6, p. e1627-34, 2006.

  • OEHLSCHLAEGER, M. et al. Prevalência e fatores associados ao sedentarismo em adolescentes de área urbana. Revista de Saúde Pública, v. 38, n. 2, p.157-63, 2004.

  • SILVA, K. S.; LOPES, A. S. Excesso de peso, pressão arterial e atividade física no deslocamento à escola. Arquivos Brasileiro de Cardiologia, v. 91, n. 2, p. 93-101, 2008.

  • SILVA, R.; MALINA, R. Nível de atividade física em adolescentes do município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 16, n. 4, p. 1091-7, 2000.

  • SKOFFER, B.; FOLDSPANG, A. Physical activity and low-back pain in schoolchildren. European Spine Journal, v. 17, n. 3, p. 373-9, 2008.

  • SURIS, J. et al. Towards a sedentary society: trends in adolescent sport practice in Switzerland (1993-2002). The Journal of Adolescent Health, v. 39, n. 1, p. 132-4, 2006.

  • TAMMELIN, T. et al. Physical activity and sedentary behaviors among Finnish youth. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 39, n. 7, p. 1067-74, 2007.

  • UNITED STATES DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES (USDHHS). Physical activity and health: a report of the Surgeon General. Atlanta, U.S. Departament of Health and Human Services, Centers for Disease and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, 1996.

  • UNITED STATES DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES (USDHHS). Physical activity guidelines for Americans. Washington, 2008. Disponível em: http://www.health.gov/paguidelines/pdf/paguide.pdf. Acesso em: 20 de outubro de 2008.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). The World Health Report 2002. Reducing risks, promoting healthy life. Geneva, 2002. Disponível em: http://www.who.int/whr/2002/en/whr02_en.pdf. Acesso em: 24 de janeiro de 2008.

  • WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global School-based Student Health Survey. 2005. Disponível em: http://www.who.int/chp/gshs/en/. Acesso em: 22 de maio de 2008.

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