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Atividade física x fatores de risco cardiovascular

Actividad física x factores de riesgo cardiovascular

 

*Programa de Pós Graduação Lato Sensu

em Musculação e Personal Trainer, UCB, Barbacena, MG

**Programa de Pós graduação Strictu Senso

em Avaliação das Atividades Físicas e Desportivas, UTAD, Portugal

***Unipac Barbacena, MG

(Brasil)

Leandro Otávio Apolinário Cantaruti*

Mauro Lúcio Mazini Filho**

Rafael Pedrosa Savóia**

André Luiz Zanella**

Moacir Marocolo Júnior***

Dihogo Gama de Matos**

zanellasc@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O número de pessoas com hipertensão vem aumentando a cada dia, chegando no Brasil a representar um total de 32% de mortes, por problemas cardiovasculares. O tratamento convencional inclui medicação e dieta, contudo, estudos mais recentes têm apresentado resultados expressivos na diminuição da pressão arterial através do exercício físico, sendo esse utilizado como forma alternativa e não farmacológica no tratamento da hipertensão. A prática regular de atividade física têm relação direta com o fator hipotensor na pressão arterial sistólica e diastólica. A adoção de um estilo de vida ativo e expresso pela prática regular de exercícios físicos poderá aumentar o alivio das morbidades e reduzir significativamente as mortalidades oriundas ou não da insuficiência de atividade física, tais como, a cardiopatia, diabetes, hiperlipidemia e doenças cardiovasculares. Doenças cardiovasculares coronarianas, dislipidemias, hipertensão, obesidade e diabetes melito formam um conjunto de morbidades geralmente associadas entre si, constituindo-se em graves problemas de Saúde Pública. Os benefícios do exercício podem ter grande impacto sobre a saúde pública, porém, ela deve estar inserida dentro de um programa global de intervenção sobre os fatores de risco cardiovasculares e a avaliação médica e a atividade física deve ser realizada em ambiente supervisionado por profissional de saúde, apto a monitorar a freqüência cardíaca, pressão arterial e sintomas. Dentre alguns beneficios da atividade física podemos citar a melhora da sensibilidade a insulina, levando a um melhor controle glicêmico, que pode prevenir o desenvolvimento de diabetes. Lipoproteínas: aumento da fração HDL, diminuição da LDL, redução significativa dos triglicérides. Composição corporal: com o passar dos anos há um aumento percentual da gordura corporal e diminuição da massa muscular. Exercícios, mesmo que em graus moderados, têm efeito protetor contra a doença arterial coronariana e sobre todas as causas de mortalidade e uma série de outros benefícios. Neste sentido o objetivo do estudo foi através de uma breve revisão de literatura analisar através da aplicação de questionários o perfil de indivíduos hipertensos diagnosticados. O presente estudo foi composto por 18 indivíduos de ambos os gêneros hipertensos que responderam questionário sobre histórico familiar.

          Unitermos: Atividade física. Fatores de risco cardiovascular.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 146 - Julio de 2010

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Introdução

    Doenças cardiovasculares coronarianas, dislipidemias, hipertensão, obesidade e diabetes melito formam um conjunto de morbidades geralmente associadas entre si, constituindo-se em graves problemas de Saúde Pública (Turner, 1980; Zimmet, 1986). No Brasil, como se sabe, tais morbidades são responsáveis por grande número de mortes prematuras entre adultos. Por exemplo, em 1985, um terço das mortes ocorridas foram provocadas por causas cuja origem se encontra nessas doenças. No que diz respeito à população vitimada, cerca de 30% pertencia ao grupo etário entre 20 a 49 anos de idade. No Município de São Paulo, a proporção de mortes por essas causas, foi de 37% (Ministério da Saúde, 1988).

    A hipertensão arterial (HA) é considerada um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (Chobanian, 2003), representando no Brasil um dos problemas de saúde pública de maior prevalência na população, capaz de levar a óbito aproximadamente 40% dos indivíduos acometidos (Fagard, 2001). O tratamento da HA é realizado por meio de medicamentos e deve estar associado a uma mudança de estilo de vida, como alterações no padrão alimentar e prática regular de exercícios físicos (ACSM, 2000).

    No Brasil, 32,6 das causas de mortalidade foram atribuídos a comprometimentos cardiocirculatórios, constituindo-se também na principal causa de mortes (Fundação Nacional de Saúde, 1998). Um dos principais fatores de risco para a doença cardíaca é a elevação crônica da pressão arterial (PA). A redução de valores pressóricos, mesmo em sujeitos normotensos, é um importante fator para minimizar o risco de doença cardíaca (Vasan, 2001). A doença cardíaca é a principal causa de morte nos EUA (Whelton, 2002)

    Cerca de 75 a 80% dos portadores de doença arterial coronariana (DAC) apresentam fatores de risco convencionais ou clássicos, representados por hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, idade avançada, sexo masculino e antecedentes familiares, sendo acrescentados, posteriormente, sedentarismo, estresse emocional e obesidade (Wilson, 1998; Fletcher, 1996). Há evidências de que o processo aterosclerótico inicia-se na infância, progride com a idade e exibe gravidade diretamente proporcional ao número de fatores de risco apresentados pelo indivíduo (Berenson, 1998), razão pela qual acredita-se que a prevenção primária das doenças cardiovasculares deve começar na infância, principalmente pelo processo de educação para a promoção da saúde cardiovascular com ênfase na importância da dieta e da manutenção de uma prática regular de atividade física para toda a vida (Kimm, 1998; Walter, 1988).

    Exercícios, mesmo que em graus moderados, têm efeito protetor contra a doença arterial coronariana e sobre todas as causas de mortalidade e uma série de outros benefícios: elevação do HDL-colesterol, redução de cifras na hipertensão arterial sistêmica e auxílio na baixa do peso corporal (Powell, 1987; Paffeenberger, 1993).

    Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar através de um questionário o perfil de indivíduos hipertensos diagnosticados.

Materiais e Métodos

    Participaram do estudo, 18 indivíduos hipertensos diagnosticados de ambos os gêneros (8 homens e 10 mulheres), com idade média compreendida em 57,89 anos (masculino) e 60,25 anos (feminino). Onde estes responderam a um questionário sobre histórico família e nível de atividade física.

    O questionário apresentou o histórico familiar das incidências de problemas cardíacos, hipertensão e diabetes. Posteriormente foi levantado o nível de atividade física diária dos avaliados, quais atividades eram as mais praticadas e também qual o programa de atividade física eles gostariam de participar.

    Todos foram voluntários e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, conforme a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde para experimentos com humanos.

Resultados

    Nos fatores de risco relacionados à hereditariedade, o resultado indica uma predisposição a problemas arteriocoronarianas, pois a maioria apresenta incidências de fatores de risco na família, como é observado a seguir:

    Quando os avaliados foram perguntados sobre o uso de cigarros, o resultado foi satisfatório, pois 88,89% não fumam e 11,11% fumam.

    Apesar dos indivíduos, que responderam o questionário, serem hipertensos diagnosticados, 16,67% não tomam medicação apesar da orientação medica.

    Na segunda parte do questionário foram mapeados o nível de atividade física, as atividades mais praticadas e as atividades que os indivíduos gostariam de participar.

    De acordo com as respostas obtidas quanto a pratica regular de atividade física podemos observar uma boa aceitação, pois a maioria tem como rotina os exercícios físicos. Nos indivíduos que não praticam atividades físicas, 25% possuem algum impedimento para o exercício (ortopédico, cardíaco, etc.); 25% não se sentem bem durante a pratica o que pode indicar a falta de preparo físico (fadiga) ou um problema cardiovascular; a maioria apresento como resposta a não pratica de atividade física como a falta de tempo chegando a 50% o índice.

    Quanto à freqüência diária de atividade, 40% responderam que realizam atividades mais de quatro dias por semana; 20% responderam que realizam atividades ate duas vezes por semana; 40% responderam que realizam atividades ate três vezes por semana.

    Nas atividades mais praticadas foi encontrado atividades leves a moderadas indicando um exercício voltado a saúde e qualidade de vida, com demonstra os resultados a seguir: 60% praticam caminhadas leves; 10% praticam corridas e ou bicicletas com intensidade moderada; 10% realizam musculação; e 20% realizam natação ou hidroginástica.

    Os exercícios que os indivíduos mais gostariam de praticar em um programa orientado obtivemos como resultado o que demonstra o gráfico abaixo:

Discussão

    O presente estudo buscou, além de uma breve revisão bibliográfica, mostrar através de questionários o nível de atividade física de indivíduos hipertensos e fatores de risco cardiovascular.

    Durante muito tempo, persistiu a idéia de que as doenças cardiovasculares seriam determinadas geneticamente, e que pouco poderia ser feito para sua prevenção. Porém, o reconhecimento dos fatores de risco modificou essa visão.

    Os resultados iniciais do primeiro projeto de intervenção nos hábitos de vida de um grupo populacional, realizado na Karélia do Norte, província finlandesa com altíssimas taxas de incidência e de mortalidade por doença arterial coronariana, mostraram a possibilidade de reduções importantes nesses índices, através de ações abrangentes relacionadas ao estilo de vida (Puska, 1981).

    No que diz respeito a problemas cardíacos Fuchs (1994) encontrou, em Porto Alegre, 12,6% de hipertensão arterial sistêmica se >140/90mmHg e, quando considerava as pressões arteriais normalizadas por anti-hipertensivos, pressão arterial >160/95mmHg, aqueles com hipertensão arterial sistêmica, 19,2%. Baseados nessa alternativa isto é, limitar outra cifra para hipertensão arterial sistêmica, >160/95mmHg, estabelecendo essa cifra para o percentual de hipertensão arterial sistêmica, alcançando 14,4%. Como já explicado, esta outra cifra foi a tentativa de se atenuar o efeito de regressão à média, pois a medida da pressão arterial foi realizada duas vezes, mas no mesmo dia. As cifras de hipertensão arterial sistêmica foram consideradas as de >140/90 mmHg com 31,6% de percentual total, observando- se um nítido aumento dos percentuais de hipertensão arterial sistêmica com o aumento da idade. Lotufo (1996), em São Paulo, encontrou 15,5% em hipertensos homens e 7,8% em mulheres, na amostra atual, do total 15%, 47,3% eram homens hipertensos e 52,7% mulheres. James e cols. (1991) encontraram, também, mais hipertensão arterial sistêmica em homens do que em mulheres.

    Já para prevalência de diabetes MS (1991), no Brasil, ajustada para a idade, mas com limite de 120mg/dl, foi de 7,6% em adultos de 30 a 69 anos. No atual levantamento, glicemias entre 110 e 125mg/dl foram de 8,1%, e >126mg/dl foram de 7% e com aumentos percentuais com o aumento das faixas etárias. Duncan e cols. (1993), em Porto Alegre, 8,89%. Cervato e cols. 20 encontraram uma cifra inferior de 5% de diabetes mellitus em adultos >20 anos.

    O hábito de fumar entre estudantes dos níveis médio e fundamental no Brasil tem variado de 1 a 34% 54-57. Em 1989, um estudo realizado em 10 capitais brasileiras apontou o consumo de tabaco em 20% dos estudantes desses níveis (Barbosa, 1989). Entretanto, não há como desprezar a possibilidade de que as campanhas anti-tabaco promovidas nos últimos anos tenham, realmente, determinado uma redução importante no número de indivíduos que iniciam o hábito na infância ou adolescência.

    A prática regular de atividade física tem sido recomendada não apenas para a prevenção e reabilitação das doenças cardiovasculares, mas como estratégia importante de promoção de saúde (IFSMP, 1990; Bijnen, 1994). Apesar disso, as pesquisas no Brasil apontam para uma freqüência de sedentarismo entre os adultos que varia de 55,8 a 80,8% (Bloch, 1998; Piccini, 1994). Os estudos em crianças e adolescentes, utilizando diferentes parâmetros, têm demonstrado uma prevalência de sedentarismo de até 89,5% 23,64-66. Em estudo realizado em estudantes de 14 a 15 anos, de ambos os sexos, da rede pública de ensino de Niterói, utilizando o PAQ-C (CDC, 2001; Crocker, 1997). Silva e Malina (2000) identificaram 89,5% sedentários. Na presente investigação, em indivíduos de 7 a 17 anos e utilizando-se o mesmo instrumento de investigação da atividade física, 93,5% dos estudantes foram considerados sedentários, resultado não muito diferente do observado por Silva e Malina(2000). Pelo estudo de Maceió ter incluído indivíduos mais jovens, esperar-se-ia inclusive uma menor prevalência dessa variável, considerando-se que o maior decréscimo da atividade física ocorre na adolescência (CDC, 1996) e que a participação em atividades físicas diminui com a idade para todos os tipos de exercício.

Conclusão

    A promoção de programas de atividade física deve ser enfatizada a fim de aumentar a prática regular, notadamente a prática nos dias de semana. Atividades como o musculação, a caminhada/corrida, hidroginásitca e a dança devem ser incluídas, uma vez que são as mais populares propiciem dessa forma, uma maior aderência aos programas. A promoção da prática regular possibilitará aos indivíduos o usufruto dos benefícios sobre a saúde, tanto a curto como a longo prazo.

    A prática de atividade física deve seguir uma freqüência longitudinal fazendo parte do cotidiano de cada um, sendo realizada em todo o período de seu desenvolvimento inclusive desde sua juventude, para que os benefícios adquiridos com sua prática sejam mais otimizados, refletindo assim uma vida mais saudável, independente e duradoura.

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