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Perfil do estágio curricular supervisionado nos cursos 

de licenciatura da Universidade Estadual de Montes Claros

Perfil de las pasantías supervisadas en los cursos de licenciatura de la Universidad Estatal de Montes Claros

 

*Professora do curso de Educação Física, Unimontes

**Professora do curso de Pedagogia, Unimontes

***Professora do curso de Artes Cênicas, Unimontes

(Brasil)

Rosângela Ramos Veloso Silva*

Maria Ângela Lopes Dumont Macedo**

Maria de Fátima Guimarães Mendes***

rosaveloso@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A intenção de ressignificar o estágio curricular supervisionado no âmbito dos cursos de licenciatura da Universidade Estadual de Montes Claros motivou o Departamento de Estágios e Práticas Escolares a criar o Núcleo de Estágio Curricular Supervisionado – NECS. A experiência de implantação e implementação de tal Projeto é vista como espaço possível de redimensionamento do Estágio Curricular, nos cursos de Licenciatura, em diálogo e discussão com o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no. 9394/96. O presente estudo buscou desenvolver reflexões teóricas e possibilidades em traçar o perfil do estágio curricular no âmbito dessa Universidade, contextualizando com a prática pedagógica no âmbito da educação básica.

          Unitermos: Estágio. Licenciatura. Experiência.

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junio de 2010

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Introdução

    O que apresentamos a seguir é fruto de um longo e aprofundado debate iniciado no Departamento de Estágios e Práticas Escolares-DEPE desde 2004 por meio do Grupo de Estudos, após promover várias reuniões de debates envolvendo todos os questionamentos das Licenciaturas no contexto da educação atual.

    Encerrados os debates no âmbito do Grupo de Estudo, as discussões prosseguiram no interior do DEPE, no Núcleo de Estágio Curricular Supervisionado/NECS, na intenção de definir uma proposta de ação para as licenciaturas redimensionadas no contexto das transformações atuais.

    Tomando por base os debates, anseios e necessidades dos diversos cursos, prosseguimos no aprofundamento das questões mais específicas das Licenciaturas no âmbito de atuação da Unimontes, sempre direcionando as reflexões para a missão maior da instituição que é a de integração e desenvolvimento regional.

    Novamente foram formados Grupos de Trabalho e realizadas sessões coletivas de debates com a participação e envolvimento de docentes dos diversos cursos. A intenção deste processo será culminar com a implantação de uma nova proposta de Estágio para as Licenciaturas.

    O documento elaborado é assim uma explicitação da reflexão e da experiência coletiva dos docentes sobre o processo de formação dos professores.

    Dividimos o documento em três sessões: na primeira descrevemos o perfil desejado do formando as competências e habilidades desejadas, na segunda uma descrição do perfil desejado para o docente que atua nas licenciaturas e na terceira as relações essenciais ou mínimas desejadas a serem estabelecidas com as escolas parceiras e algumas sugestões de enriquecimento das ações futuras.

Perfil do Licenciado

    A localização institucional das licenciaturas na estrutura do ensino superior, e particularmente das universidades, cria um divórcio entre a aquisição de conhecimentos nas áreas de conteúdos substantivos e a constituição de competências para ensinar esses conteúdos a crianças, adolescentes ou adultos com atraso escolar.

    O único aspirante ao Magistério que ingressa no Ensino Superior com opção clara pelo ofício de ensinar era o aluno proveniente dos cursos de Magistério de Nível Médio que ofereciam habilitação para lecionar de primeira à quarta série do Ensino Fundamental. A esses, na maior parte dos cursos, não era oferecida a oportunidade de seguir aprendendo os conteúdos ou objetos de ensino que deveria ensinar no futuro. Aprendia-se a Prática do Ensino, mas não sua substância.

    Os demais ingressam no Ensino Superior de formação de professores com a expectativa de serem treinadores físicos, biólogos, geógrafos, matemáticos, lingüistas, historiadores ou literatos, dificilmente professores de biologia, de geografia, de línguas ou de literatura. Os cursos de graduação são ministrados num contexto institucional distante da preocupação com a Educação Básica, que não facilita nem mesmo a convivência com pessoas e instituições que conhecem a problemática desta última. Os professores formadores que atuam nesses cursos, quando estão em instituições de qualidade, são mais preocupados com suas investigações do que com o ensino em geral, e menos interessados ainda no ensino da Educação Básica.

    A educação inicial de professores deve ter como primeiro referencial as normas legais e recomendações pedagógicas da Educação Básica. Os professores não são necessários para qualquer projeto pedagógico, mas para aqueles que vão ser executados sob a orientação normativa das diretrizes curriculares nacionais e sob a recomendação dos parâmetros e planos curriculares formulados pelo MEC, pelos sistemas públicos de ensino e pelas escolas particulares.

    A formação inicial de professores constitui o ponto principal a partir do qual é possível reverter a qualidade da educação. É como se, ao tocá-la, fosse mais fácil provocar uma reação do sistema total, gerando um efeito em série: um círculo virtuoso de conseqüências mais duradouras.

    É importante reconhecer que a aprendizagem pode ser mais ou menos estruturada, mas não pode ser descontextualizada e compartimentalizada em disciplinas estanques. E essa afirmação é verdadeira tanto para o futuro aluno desse professor como para o estudante de hoje, possível professor da Educação Básica, que está cursando a formação docente inicial em nível superior. Isso é claro, apresenta o problema da educação de formadores.

    Mas há outra relação entre teoria e prática que é específica da formação do professor: a aprendizagem da transposição didática do conteúdo seja ele teórico ou prático. A prática do curso de formação docente é o ensino, portanto cada conteúdo que é aprendido pelo futuro professor em seu curso de formação profissional precisa estar relacionado com o ensino desse mesmo conteúdo na Educação Básica.

    Isso implica um tipo de organização curricular que, em todas as disciplinas do curso de formação, permita também: a transposição didática do conteúdo aprendido pelo futuro professor; e a contextualização do que está sendo aprendido na realidade da Educação Básica. Compreende-se que os objetos da pesquisa nos cursos de formação docente são o ensino e a aprendizagem do conteúdo dos componentes curriculares da Educação Básica. Isso faz da transposição didática o campo de estudos por excelência dos cursos de formação docente: partindo dos currículos dos Ensinos Fundamental e Médio que o professor terá de operar, quais são os conhecimentos que ampliam, aprofundam, dão relevância e pertinência aos conteúdos que deverão ser ensinados pelo professor e aprendidos pelo aluno? Para dar aula de ciências nos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, o que um professor precisa saber de química, educação física ou biologia? Com que profundidade? Com qual enfoque metodológico, de modo a adequar-se ao estatuto epistemológico dessas ciências, aos objetivos que se tem ao ensiná-las na Educação Básica, que é educação de cidadania e não de especialistas, e à criança e ao jovem que vive neste mundo de hoje? Uma vez compreendida a transposição didática, quais as escolhas mais sábias para ensinar e aprender os conteúdos transpostos? Ensinar é uma atividade altamente indeterminada ou altamente determinada por fatores que escapam ao controle de quem ensina.

    O que hoje se entende por Estágio Curricular Supervisionado deverá, sempre que as condições permitirem, ser equivalente à "residência" para a profissão médica: a culminância de um processo de prática que ocorre pelo exercício profissional pleno, supervisionado ou monitorado continuamente por um tutor ou professor experiente que permita um retorno imediato ao futuro professor dos acertos e falhas de sua atuação. Idealmente, no caso do professor do Ensino Público, o estágio poderia corresponder ao período probatório de ingresso na carreira docente, desde que o exame para o curso de formação satisfizesse aos requisitos formais do concurso público.

    A importância da prática decorre do significado que se atribui à competência do professor para ensinar e fazer aprender. Competências são formadas pela experiência, portanto esse processo deve ocorrer necessariamente em situações concretas, contextualizadas. Mas é preciso cuidar para que não exista nova fragmentação. O termo prática na formação do professor tem três sentidos complementares e inseparáveis. O primeiro sentido refere-se à contextualização, relevância, aplicação e pertinência do conhecimento das ciências que explicam o mundo da natureza e o mundo social; em segundo lugar, identifica-se com o uso eficaz das linguagens como instrumento de comunicação e organização cognitiva da realidade natural e social; em terceiro, a prática tem o sentido de ensinar, referindo-se à transposição didática do conhecimento das ciências, das artes e das letras para o contexto do ensino de crianças e adolescentes em escolas de Educação Básica.

    A competência docente não pode prescindir do domínio em extensão e profundidade de um ou mais conteúdos curriculares previstos para os Ensinos Fundamental e Médio. Deve compreender, aplicar e julgar a relevância, relacionar seus conceitos básicos e, como parte inseparável desse domínio de conteúdo especializado, saber fazer a transposição didática do mesmo para situações de ensino e de aprendizagem da Educação Básica, o que inclui, além de competências de gerência do ensino e da aprendizagem, discernimento para decidir quais conteúdos devem ser ensinados, em que seqüência e com que tipo de tratamento.

Perfil docente

    O arranjo institucional adequado para a composição da equipe de docentes condizente com o processo de formação necessário às Licenciaturas será aquele que conseguir constituir o perfil do profissional docente que necessitamos para implementar a reforma da Educação Básica, consubstanciada nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Parâmetros Curriculares recomendados pelo MEC.

    É indispensável que os docentes que atuam no processo de formação de professores para lecionar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Médio dominem os objetos de ensino das diversas áreas do conhecimento.

    É imprescindível que os docentes do Ensino Superior, em especial da Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado, estejam ressignificando suas ações pedagógicas por meio de reflexões e trocas de experiências com seus pares. Essa ação se constituirá em elaboração e operacionalização de atividades e propostas condizentes com a formação desejada pelo contexto atual das licenciaturas.

    O referencial instrumental para o desenvolvimento da Prática de Ensino e do Estágio Curricular Supervisionado precisa estar alicerçado, contemplar e ser permeado pela tríplice integração entre a Pesquisa, o Ensino e a extensão. O resultado desse processo se consubstanciará em uma aprendizagem caracterizada pela compreensão do contexto de ação profissional futuro.

    O perfil do docente para atuar nessa perspectiva de pesquisa investigativa reflexiva deve atender a uma proposta capaz de culminar no avanço e proposição de ações futuras expressas em produções científicas amplamente discutidas e divulgadas com a comunidade social, escolar e acadêmica.

    Assim, este profissional formador e articulador precisa estar inserido e atualizado com o contexto de abordagens das políticas públicas da educação e, principalmente, possuir experiência real de atuação na Educação Básica, a fim de adquirir, aperfeiçoar e desenvolver um arcabouço de conhecimentos que servirão como suporte para compreensão e discussão com o estagiário acerca do contexto sócio-cultural de atuação e do próprio processo de formação.

    A construção das competências e habilidades desse profissional docente prescinde da adoção de uma postura ética diante dos diversos desafios enfrentados na implantação e implementação de processos avaliativos da prática docente em parceria com todas as instâncias envolvidas no processo de formação do professor.

    Diante disso, podemos concluir que o processo de construção do perfil adequado do Professor de Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado está claramente expresso pela habilidade e competência do profissional em:

  • Discutir e repensar sua prática pedagógica com seus pares.

  • Proporcionar aos alunos-estagiários uma Prática de Ensino que contemple a Pesquisa, o Ensino e a Extensão, proclamados como sustentáculos da aprendizagem acadêmica.

  • Avaliar o processo de construção da prática docente (dos estagiários) em parceria com o professor (a) orientador (a) do estágio.

  • Vivenciar a prática investigativa reflexiva, socializando as produções obtidas com a comunidade acadêmica e escolar.

  • Estar atuando ou já ter atuado na Educação Básica, que caracterize sua ação pedagógica em uma experiência prática.

  • Discutir o contexto sócio-político e cultural que envolve a ação futura profissional do aluno-estagiário e o próprio ambiente em que está inserido no momento de realização do Estágio.

  • Privilegiar o processo de inserção política do aluno-estagiário durante todo o percurso de formação que os envolve.

Perfil da escola de estágio e as relações com a academia

    A perspectiva ideativa de nossa contemporaneidade delega à Escola a tarefa de desempenhar conjuntamente com alunos, professores, gestores e comunidade vários papéis:

  • Tornar-se espaço de ser e conviver, lugar de conhecer e fazer.

  • Possuir um eixo condutor de suas ações, enfim um projeto pedagógico.

  • Constituir equipe educacional pedagógica diretiva, com reflexos e percepções de suas funções.

  • Estabelecer vias de intercâmbio e comunicação com o contexto onde está inserida proporcionando uma discussão e inserção regional e global.

  • Elaborar, aperfeiçoar e ressignificar as ações avaliativas constantes do seu processo educativo envolvendo toda comunidade escolar.

    O perfil da escola se completa num espaço livre onde haja clima tranqüilo e bem organizado, capaz de proporcionar as condições organizacionais para que a inovação aconteça, para que as experiências pedagógicas não sejam sistematicamente destruídas, esquecidas ou abandonadas como objetos obsoletos.

    Hemgemühler (2005), referindo-se ao professor faz um alerta acerca da necessidade da transposição, com eficácia, do que foi aprendido para o que precisa ser resolvido, construindo assim uma ponte entre as contribuições da academia por meio de suas pesquisas e reflexões e o contexto das comunidades sociais e suas demandas. Estabelecendo vínculos educacionais e pedagógicos a partir das reelaborações de sentidos e significados referenciais aos programas repensados, alunos redimensionados tendo como ponto de partida o contexto político-social, a globalização ético-política em transformação e, principalmente, considerando medidas de inclusão reais e concretas desprendidas de paradigmas politiqueiros.

    Será necessário desenvolver e atualizar competências e habilidades da própria Escola. Considerando-a enquanto espaço de elaboração e sistematização do conhecimento socialmente construído e constituído, num processo de formulação e capacitação permanente, cujas legislações preconizam uma formação continuada ao docente e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos ou comprometidos com a Educação como instrumento de transformação social e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos que a detenham.

    Tendo como referencial os avanços tecnológicos e as demandas sociais, entendemos que será preciso rever as propostas institucionais de profissionalização de modo que o seu perfil seja realizado diante das exigências desta pós-modernidade.

    Nesse sentido, a comunicação e o intercâmbio entre Escola e Instituições de Ensino Superior, na tríplice aliança que envolve e entrelaça Ensino/Pesquisa/Extensão, se constitui no elo desejado para construção do canal capaz de aproximar teoria e prática, não somente como modelos ou objetos de debates, mas como referencial de ações.

    Faz-se necessário iniciarmos nossa reflexão acerca do ambiente escolar questionando se ele não estaria, como reflexo da sociedade da qual faz parte, também corrompido, sufocado por inúmeros decretos e utopias que não domina e não consegue analisar e refletir?

    Caberia às Instituições de Ensino Superior, por meio de seus cursos de Licenciatura, voltar os olhos para esta questão, inserindo no ambiente escolar os profissionais que atuam com a formação dos professores para todos os níveis de ensino e seus alunos-estagiários, na construção de propostas de intervenção e transformação, com base em projetos de pesquisa e diagnóstico da realidade da comunidade escolar e dos sujeitos envolvidos em todos os momentos educativos.

    Nosso desejo é reafirmado por DAIRELL (1996), quando o autor defende a idéia de que a apropriação constante dos espaços, das normas, das práticas e dos saberes é que dá forma à vida escolar e que possibilita a construção da visão do que é o ambiente escolar. A academia precisa dialogar com a Escola para que seu olhar sobre a ela seja compreendido e, ao mesmo tempo, anseia por ouvir o que a Escola deseja da academia e conhecer também o olhar que ela possui sobre suas ações.

Considerações finais

    Rever as formas, as estruturas, as estratégias e os paradigmas capazes de favorecer o aprender e o apreender com compreensão seriam caminhos desejados a serem percorridos pelas Instituições de Ensino Superior em parceria com as Escolas de Educação Básica. Reconstruir as relações com o saber e com o poder que o saber proporciona é um dos desafios que nos propomos a enfrentar, mas isso somente será possível se a Escola abrir as portas para o diálogo e para os debates necessários, correndo o risco, com a academia, de ter de encarar as críticas crescendo com elas e aperfeiçoar os elogios.

    Não se trata aqui de questionar a escola e dispensá-la do seu papel. Mas lançar questionamentos capazes de nos fazer reconhecer que precisamos mudar, que é necessário reconhecer, com e para o aluno, a Escola como espaço de encontro com o outro, que é sempre e necessariamente diferente. É na diversidade que se encontra a riqueza cultural presente na escola e no mundo.

    O trabalho coletivo na sala de aula, as interações entre os alunos e entre estes e o professor, são a chave para o entendimento à diversidade. Falando em sujeitos sócio-culturais, diversidade étnica e cultural na escola, será necessário eleger novas categorias de análise para estudar a nossa escola. Pois se queremos proporcionar um ensino de qualidade, devemos eliminar práticas discriminatórias, rever as práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores, rediscutir o próprio Projeto Político Pedagógico baseado em dados pesquisados e estatísticos. Consideraremos que somente, pesquisas sociais relacionadas com o ambiente escolar proporcionará um novo fazer.

    Se fôssemos abordar o que a literatura tem sobre o assunto escreveríamos um tratado, mas o que queremos ressaltar são as considerações a respeito do próprio perfil da escola hoje à luz de alguns teóricos e educadores.

    A escola constitui um campo aberto de formação de crianças e jovens e um campo aberto à pesquisa constante para que avaliemos o potencial formativo das organizações e instituições educacionais. As análises e pesquisas acerca das salas de aulas, dos nossos alunos e da própria realidade do trabalho nas escolas, realizadas por meio das ações previstas nos Estágios Curriculares Supervisionados dos Cursos das diversas Licenciaturas servirão de base para a elaboração dos sentidos e significados de nossas práticas pedagógicas de ensino/aprendizagem.

    Que a escola é um lugar de formação, isto fica patente, devolvemos a ela o papel de ensinar, após inúmeros “quebra-cabeças” e ponderações ao longo da História da Educação, no qual muitas tendências e correntes pedagógicas influenciam e influenciaram o ensino em todo o mundo. É preciso dar uma dimensão coletiva ao processo de aprender sem excluir as peculiaridades individuais deste processo.

    Será necessário avaliar nossa capacidade de mudança organizacional, pois o processo coletivo de aprendizagem ganha crescente importância na questão avaliativa de toda a prática profissional de professores e gestores educacionais. Em nenhuma outra época houve tantos avalistas, pedagogos, cientistas sociais que estudaram e estudam a escola hoje, fornecendo dados preciosos para um processo de reconstrução dos espaços escolares.

    Assim, visualizamos a disciplina Prática de Ensino e Estágio Curricular Supervisionado como o veículo mediador da implantação e implementação da proposta de ação pedagógica expressa nesse documento.

Referências

  • BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos, Belo Horizonte: Arte, 1998.

  • BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma Emergente e a Prática Pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2005.

  • BRASIL - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - Lei Federal nº. 10.172 de 9 de Janeiro de 2007. Belo Horizonte: Lâmer, 2002.

  • CANÁRIO, Rui. A Escola Tem Futuro? Das Promessas às Incertezas. Rio Grande do Sul: Artmed, 2006.

  • DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: Ed. UEMG, 1996.

  • HENGE MÜHLE, Adelar. Gestão de Ensino e Práticas Pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2004.

  • PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências Para Ensinar. Rio Grande do Sul: Artmed, 2000.

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