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Percepção dos professores sobre a função da Educação

Física escolar como componente curricular da educação básica

Percepción de los profesores sobre la función de la Educación Física escolar como componente curricular de la educación primaria

 

*Professor de Educação Física da rede particular de ensino fundamental

**Professora do curso de Educação Física da

Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes

Mestre em Educação-Universidade de Brasília (UnB)

Willyam Muniz Matos*

Rosângela Ramos Veloso-Silva**

rosaveloso@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve como objetivo investigar de que forma os professores de Educação Física dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas percebem a função da Educação Física enquanto componente curricular da educação básica. Com abordagem qualitativa, o estudo foi realizado em oito escolas, e como instrumentos de coleta de dados foram utilizados questionários, interpretados por análise de conteúdo. Os resultados obtidos revelam que os professores percebem a função da Educação Física enquanto disciplina integrada ao currículo escolar capaz de inferir na formação integral do aluno, sendo de suma importância para a afirmação da mesma mediante as demais disciplinas inseridas nesse contexto. Contudo ainda percebemos necessidades de desvelar alguns entraves metodológicos e de práticas pedagógicas para que a Educação Física assuma sua verdadeira identidade no contexto escolar e assim contribua para um ensino-aprendizagem de qualidade.

          Unitermos: Professores. Educação Física Escolar. Currículo escolar

 

Abstract

          This study aimed to investigate how the physical education teachers to the final years of elementary public schools perceive the function of the physical education curriculum as part of basic education. Using a qualitative approach, the study was conducted in eight schools and as instruments of data collection were used questionnaires, interpreted by content analysis. The results show that teachers perceive the role of physical education as a discipline integrated into the curriculum can infer the education of the student, which is extremely important for the affirmation of same by the other disciplines into that context. However we still see needs to unveil some obstacles in methodology and teaching practices for the Physical Education takes its true identity in the school environment and thus contributes to higher-quality learning.

           Keywords: Teachers. School Physical Education. School curriculum

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 145 - Junio de 2010

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1.     Introdução

    A partir da Lei de Diretrizes e Bases de 1996 apud Guimarães et al (2001, p.18), houve um esforço de reformulação das propostas curriculares, tornando a Educação Física componente curricular da educação básica. Assim a Educação Física está na escola e faz parte do currículo se tornando uma disciplina de mesma importância das demais que estão inseridas no meio escolar.

    Para Daolio (1995) a Educação Física ganha importância redobrada do ensino público à medida que seu trabalho mostra-se desvalorizado, tanto pelo sistema governamental como até mesmo por parte dos próprios professores, neste sentido segundo o autor há necessidade de demonstrar a riqueza dessa disciplina na construção sobre seu papel na sociedade.

    Nesse contexto a Educação Física na escola não se restringe apenas na necessidade de formar e incentivar o indivíduo acerca dos modelos de desempenho motor, ou seja, esteorotipos de aluno voltados apenas para a performance. É necessário contribuir no individuo, como um todo formando um ser com atribuições cognitivas, afetivas. Assim torna-se obrigação dos professores da disciplina conhecer e trabalhar amparados pelas as alternativas e propostas pedagógicas que são apresentadas pela Educação Física na aplicação do seu ensino-aprendizagem e com isso contribuir para a formação do aluno cidadão, ciente de suas obrigações sociais.

    Diante desse contexto que cerca a Educação Física na escola, torna-se de suma importância a intervenção dos professores da disciplina para que contribuam para o desenvolvimento da mesma juntamente como as demais que estão inseridas na instituição escolar. Neste sentido, cabe aos profissionais contribuir para o seu desenvolvimento e valorização nesse contexto escolar, para que assim a Educação Física se afirme como disciplina importante para formação do aluno.

    Com isso a Educação Física na escola, deve assumir um papel como disciplina mediadora de conhecimento na formação do aluno. Neste sentido a Educação Física enquanto parte do currículo escolar da educação básica, deve caracterizar-se na premissa de educar e contribuir para uma educação de cunho social voltada ao bem comum sempre amparada pela parceira entre a teoria e a prática.Contudo o presente estudo vem objetivando investigar como os professores de Educação Física atuantes nos anos finais do ensino fundamental da educação básica das escolas públicas de Brasília de Minas percebem a função da Educação Física como componente curricular e assim contribuir para valorização da mesma, fazendo com que a disciplina torne-se participativa em meio escolar assumindo seu verdadeiro papel na formação do aluno.

2.     Revisão teórica

    Para Soares (1996) a Educação Física Escolar tal como a concebemos hoje - como matéria de ensino - têm suas raízes na Europa de fins do século XVIII e início do século XIX. Para autora com a criação dos chamados Sistemas Nacionais de Ensino, a Ginástica, nome primeiro dado à Educação Física e com caráter bastante abrangente, teve lugar como conteúdo escolar obrigatório. Segundo a mesma com o surgimento das escolas de Ginástica na Alemanha no século XIX houve um desenvolvimento que contribuiu para a evolução da Educação Física pelos demais países da Europa e América.

    De acordo com Vago (1999) a presença da Educação Física nas práticas escolares, no Brasil, remota ao século XIX, e desde então ela experimenta um processo permanente de enraizamento escolar.

    Na perspectiva de Soares (1997) a Educação Física no Brasil se confunde em muitos momentos da sua história com as instituições médicas e militares. Bracht (1999) concorda com referida autora afirmando que a constituição da Educação Física, ou seja, a instalação dessa prática pedagógica na instituição escolar emergente dos séculos XVIII e XIX, foi fortemente influenciada pela instituição militar e pela medicina. Para o autor a instituição militar tinha nas suas práticas serieis de exercícios sistematizados que foram ressignificados (no plano civil) pelo conhecimento médico. Isso vai ser feito numa perspectiva terapêutica, mas principalmente pedagógica. Educar o corpo para a produção significa promover saúde e educação para a saúde (hábitos saudáveis, higiênicos). Essa saúde ou virilidade (força) também pode ser e foi ressignificada numa perspectiva nacionalista/patriótica.

    Segundo Gebara (1999) em torno de 1920, com aquilo que talvez ainda imprecisamente denominássemos de escolarização da Educação Física, essa mesma se espalhou pelo Brasil onde a partir desse momento, passou a se desenvolver e crescer cada vez mais, passando por importantes modificações ao longo do tempo principalmente nas décadas de 70 e 80, período de intensa construção de centros esportivos e educacionais.

    Desde a década de 80 a Educação Física se encontra em ebulição com vários autores empenhados na rediscussão de temas que vão desde redefinição do seu papel na sociedade brasileira ate questões ligadas a mudanças necessárias ao nível da sua prática cotidiana, diante de uma verdadeira crise de identidade que se perdura ate os dias atuais.

    Ghiraldelli Jr. (1989) apud Oliveira (1997,p.21-27) a partir de um levantamento histórico destaca cinco tendências da Educação Física Brasileira são elas:

  • Educação Física Higienista – até meados de 1930, essa tendência defendia a idéia da Educação Física como atividade capaz de garantir a manutenção da saúde individual. Para tal tendência cabia à Educação Física um papel fundamental na formação de homens e mulheres sadios, fortes, dispostos à ação. A Educação Física era voltada para a saúde tida como agente de saneamento público e assim deveria resolver o problema da saúde publica pela educação, buscando uma sociedade livre das doenças infecciosas e dos vícios.

  • Educação Física Militarista – vigorou de 1930 a 1945 e se resumia numa prática militar de preparo físico objetivada impor a sociedade padrões estereotipados, com isso o papel da Educação Física era de colaboração no processo de seleção natural, eliminando os fracos e premiando os fortes e capazes de suportar o combate, a luta, a guerra sempre visando a formação do cidadão – soldado capaz de obedecer e servir de exemplo de bravura e coragem.

  • Educação Física Pedagogista – esta tendência vigorou de 1945 a 1964 defendia a Educação Física como disciplina educativa ao bem comum dos currículos escolares, está tendência questionava a sociedade sobre a importância e a necessidade de encarar a Educação Física não somente como arma de promoção de saúde e alienação militar, mas sim como instrumento para uma fundamentação e promoção da educação integral.

  • Educação Física Competitivista – presente no ano de 1964 objetivava a caracterização da competição, estereotipando o atleta –herói, cultuando e ficando reduzida ao desporto de alto nível.

  • Educação Física Popular– esta tendência não estava preocupada com a saúde pública, não se pretendia disciplinar os homens e muito menos estava voltada para desempenho, ela era antes de tudo ludicidade e cooperação. Neste sentido o desporto, a dança assumia o papel de promotores da organização e mobilização dos trabalhadores servindo aos interesses daquilo que os mesmo chamavam de solidariedade operaria.

    De acordo com Castellani Filho (1998) esse contexto da Educação Física no Brasil até o início da década de 80, nos mostrou a preocupação desta pela busca do desenvolvimento da saúde, aptidão física, eugenia da raça e recuperação /manutenção da força de trabalho do trabalhador brasileiro.

    Segundo Soares (1996) a Educação Física é uma matéria de ensino e sua presença traz uma adorável, uma benéfica e restauradora desordem naquela instituição. Conforme a autora esta sua desordem é portadora de uma ordem interna que lhe é peculiar e que pode criar, ou vir a criar uma outra ordem na escola. Para realizar esta tarefa, a Educação Física deve, sobretudo, preservar, manter e aprofundar a sua especificidade na escola.

    Soares (1996) ainda enfatiza que a Educação Física é uma disciplina que possibilita, talvez mais do que as outras, espaços onde se pode dar início a mudanças significativas na maneira de se implementar o processo de ensino - aprendizagem, tendo em vista as diversas situações em que os dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser utilizados como objetos para reflexão.

    Um dos motivos para não estar ocorrendo o desencadeamento de mudanças pode ser o fato de os próprios educadores se oporem as novas dinâmicas, parecendo que a forma tradicional e tecnicista ainda é o jeito mais fácil de ensinar.

    Segundo Libâneo (1985) apud Soares et al (1992, p.19) são realidades exteriores ao aluno que devem ser assimilados e não simplesmente reinventados, eles não são fechados e refratários às realidades sociais. Enquanto estes forem trabalhados de uma maneira tradicional pré-estabelecida, em que os saberes dos alunos não são considerados para o planejamento, perspectivando muitas vezes apenas o desenvolvimento da aptidão física do indivíduo, estar-se-á contribuindo, cada vez mais, a adaptação passiva do homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da mesma.

    A Educação Física, embora fazendo parte de um sistema social maior, não aproveita, de modo geral, as contradições existentes na sociedade como objeto do seu discurso pedagógico. Talvez muitas das vezes em meio escolar a Educação Física se omite a questões que são pertinentes e relevantes acerca do desenvolvimento do seu ensino-aprendizagem no contexto escolar.

    Neste sentido para Bracht (1992) apud Guimarães (2001, p.19) “O educador na sua prática, quer queira quer não, é um veiculador de valores. É nesse sentido que reside a ligação da forma de ensino com seu conteúdo”. Na visão do autor e de suma importância a intervenção dos professores de Educação Física nesse contexto, ou seja, cabe aos mesmos a transmissão do conhecimento a cerca da disciplina até os alunos. Processo que muitas das vezes pode não acontecer pelo simples não entendimento do próprio profissional inserido nesse meio sobre o valor da disciplina.

    Assim muitas vezes, neste contexto pode-se verificar ainda que a certo desmerecimento de alguns conteúdos em favor de outros, ou seja, às vezes a uma priorização de conteúdo, neste sentido Rangel-Betti (1999) menciona que os currículos das faculdades de Educação Física incluem disciplinas como a dança, capoeira, judô, atividades expressivas, ginástica, folclore, entre outros, sendo incompreensível as razões da pouca ou nenhuma utilização destes conteúdos. Com isso torna-se papel do professor intervir nesse contexto com propostas pedagógicas que contribua na formação do aluno integral.

    Neste contexto de priorização um dos principais percussores é o esporte pelo qual muitas virtudes podem ser trabalhadas e conseqüentemente diversos objetivos podem ser alcançados. Nesse sentido para Silva (2004) é dever do professor de educação física, tendo em vista a importância do esporte neste contexto refletir cotidianamente sobre a sua ação docente. Dessa forma diversas questões do cotidiano social dos indivíduos podem ser trazidas para a escola e pedagogicamente trabalhadas de forma a serem compreendidas para que assim proporcionem maneiras através das quais as crianças poderão atuar de maneira efetiva na sociedade.

    A Educação Física escolar não possui a intenção de fazer os alunos apreenderem a repetir gestos estereotipados, com o objetivo de apenas automatizá-los e reproduzi-los, restringindo os alunos ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de proporcionar a apropriação do processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento, construindo uma possibilidade autônoma de utilização de seu potencial gestual, capacitando o sujeito a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada (PCNs, 2001).

    Segundo Bracht (1999) a Educação Física, em boa parte de sua história, foi hegemonizada por um discurso baseado nas ciências naturais, de controle do corpo, de “construção” de um corpo saudável e produtivo, treinável, capaz de grandes e belos desempenhos motores. Era o corpo “natural” submetido ao entendimento dominante de nossa corporeidade, não havendo espaço para considerar o corpo como “sujeito” de cultura, “produtor” de cultura, pois, nessa perspectiva, ele apenas “sofre cultura”.

    De acordo com Daolio (1996) as aulas de Educação Física devem atingir todos os alunos sem discriminação, dos menos hábeis, das meninas, ou dos gordinhos, dos baixinhos ou dos mais lentos. Para o autor esta Educação Física parte do pressuposto que os alunos são diferentes, recusando o binômio igualdade/desigualdade para compará-los. Sendo eles diferentes e tendo a aula que alcançar todos os alunos, alguns padrões de aula terão que, necessariamente, serem reavaliados.

    Para Darido (2003) o corpo é a expressão da cultura. Gestos e movimentos corporais são criados e recriados pela cultura, passíveis de serem transmitidos através das gerações e imbuídos de significados. Dentre as produções da cultura corporal algumas foram incorporadas pela Educação Física em seus conteúdos; o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta, mas são, ou devem ser tratadas pedagogicamente.

    Neste sentido Soares et al (1992) analisa que a Educação Física é então entendida como área do conhecimento que trata pedagogicamente os conteúdos da cultura corporal de forma intencional, para que o aluno seja capaz de observar e analisar criticamente não só o conhecimento, mas também a totalidade de relações que o envolve mesmo.

    Segundo os PCNs (1998), os conteúdos a serem trabalhados pela Educação Física estão distribuídos em Esportes, Jogos, Lutas e Ginástica, Atividades Rítmicas e Expressivas e Conhecimento sobre o corpo. De acordo com Barreto (2000) a papel da Educação Física através dos seus conteúdos é de contextualizar os indivíduos desenvolvendo assim criatividade, com isso estimulando todas as atribuições, cognitivas, afetivas, sociais e motoras.

3.     Metodologia

    Este estudo consiste em uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. O estudo teve uma amostra de oito professores de Educação Física dos anos finais do ensino fundamental de oito escolas públicas da cidade de Brasília de Minas- MG. Para a realização da coleta dos dados foram utilizados questionários.

    Foi realizado um estudo piloto com o instrumento de pesquisa, onde foram aplicados questionários para cinco professores de Educação Física dos anos finais do ensino fundamental de outras escolas públicas. E posteriormente verificou-se a viabilidade do mesmo, fazendo as devidas modificações e adaptações de acordo com a necessidade.

    As escolas foram visitadas após autorização dos diretores responsáveis pelas mesmas. As visitas foram nos horários das aulas de educação física onde cada profissional respondeu aos questionários, os quais foram devolvidos após o término das respostas dos professores e guardados para análise e interpretação dos dados. Após a coleta dos dados, os mesmos foram interpretados por análise de conteúdo.

    Os professores convidados a participarem do estudo, foram informados sobre os procedimentos e objetivos e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido garantindo o anonimato e privacidade dos mesmos.

4.     Análise e discussão dos dados

    Os dados deste estudo foram coletados após autorização dos diretores responsáveis pelas escolas. As visitas do pesquisador foram nos horários das aulas de Educação Física onde cada profissional respondeu o questionário na sua escola na presença do entrevistador, ao todo foram 8 questionários respondidos por 8 professores diferentes.

    Quando perguntado aos professores sobre sua formação profissional, 50 % afirmaram serem apenas graduados, e os outros 50% enfatizaram o fato de serem pós-graduados. Isso nos mostra que esses profissionais que estão inseridos no meio escolar percebem a importância do aprimoramento profissional, visto que é uma forma de contribuir no processo ensino – aprendizagem. Ao analisar esses dados também podemos constatar que uma parcela de professores ainda “resistem”, se conformando com a formação inicial, assim é possível que na visão dos mesmos, apenas a formação acadêmica e necessária na mediação do conhecimento até o aluno, desconsiderando a importância do aprimoramento profissional.

    No que se refere à importância da formação continuada Carrascosa (1996) relata que a formação do professor não se finaliza apenas com o titulo de licenciado, é um processo de longo prazo já que são necessários muitos conhecimentos e habilidades na formação docente. Nisso fica evidente a importância pelo aprimoramento profissional continuado, processo esse que ajuda o professor no que diz respeito um ensino – aprendizagem de qualidade, não comprometendo suas ações pedagógicas nesse contexto.

    Quanto ao tempo de atuação dos professores nas escolas, verificamos que a maioria dos professores entrevistados tem certa experiência na área e nas escolas onde estão inseridos.O tempo de atuação muita vezes torna o profissional mais sensível às questões que permeiam a Educação Física no meio escolar, o que caracteriza essa experiência como um instrumento pedagógico a ser usado nas discussões e reflexões do processo de ensino e formação do aluno na transmissão do conhecimento. Já que para Campos (1986) o professor e o principal formador de opinião, e pode ser um grande mediador dos objetivos da escola para com seus alunos, o que se justifica muita vezes pelo seu tempo de atuação naquele contexto escolar.

    Mediante a avaliação dos professores de Educação Física sobre a importância da mesma como componente curricular da Educação Básica verificamos que 87,5 dos professores entrevistados tem a Educação Física como uma disciplina igual as demais inseridas no contexto escolar e 12,5 % justificaram como uma disciplina mais importante que as demais. Diante desses resultados podemos verificar que a maioria dos professores de Educação Física entrevistados avaliam a Educação Física como uma disciplina igual as demais inseridas no currículo escolar e que estes profissionais entendem a importância que a Educação Física tem como disciplina indispensável nesse processo que cerca a formação integral do aluno. No seguimento dessa questão o outro dado revela uma parcela de professores que vê a Educação Física como uma disciplina mais importante que as demais, isso denota um fato curioso, ou seja, talvez essa opinião se afirme pela forma diferenciada que a Educação Física tem para desenvolver suas propostas metodológicas na mediação do seu ensino – aprendizagem até o aluno onde na visão desses professores esse seja o diferencial.

    Na visão de Betti (2002) a Educação Física como componente curricular da educação básica, deve assumir o papel de introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão ciente de suas obrigações sociais.

    Neste sentido Carvalho (2006) enfatiza que a Educação Física, enquanto disciplina do currículo escolar, enfocada como uma das áreas de conhecimento a serem passadas aos alunos, tem como sua especificidade, portanto, as práticas da cultura corporal de movimento, neste sentido para o autor a Educação Física pode ocupar todos os espaços pedagógicos da escola, não somente as quadras como de costume, sem, é claro, abrir mão de sua essência, o movimentar-se. Assim a disciplina na escola não assume um enfoque apenas prático, mas sim caracterizado por um ensino cuja há relação entre a teoria e prática contribua na formação global do aluno, o que a torna igual às demais que estão inseridas no meio escolar, afirmando assim seu papel como disciplina integrada no currículo escolar.

    Quando perguntado aos professores de Educação Física quanto à opinião da escola onde estão inseridos sobre a contribuição da disciplina na formação educacional dos alunos 87,5 % dos professores revelaram como muita contribuição já 12,5% enfatizaram o fato da mesma ter pouca contribuição. Perante esses dados podemos inferir que as escolas onde esses professores atuam têm no seu discurso que a Educação Física é uma disciplina que tem muita importância naquele contexto. Não podemos desconsiderar o dado que revela que a Educação Física tem pouca contribuição haja vista que é a opinião do próprio professor da disciplina, aquele que esta inserido no meio escolar e que transmite diariamente essa visão a comunidade escolar perante a disciplina Educação Física. Isso deixa evidente que o âmbito escolar apresenta ainda várias disparidades seja de resistência da escola mediante a disciplina ou o simples não entendimento do seu valor. Como evidenciam (Souza e Vago, 1999) que afirmam que no contexto escolar existe uma rígida hierarquia dos saberes que estabelece, num patamar superior às disciplinas essenciais – mais importantes, com mais status, normalmente aquelas ligadas à porção cognitiva, ao trabalho intelectual tradicional de sala de aula, à linguagem escrita.Quanto à participação da Educação Física nas ações interdisciplinares os professores foram unânimes, justificando como muita à sua participação nesse processo. Isso denota que de acordo com esses profissionais há uma preocupação em se colocar a disposição na escola para essas questões, argumento esse que contribui para valorização da Educação Física pelas demais disciplinas. Ainda no que se referem às propostas interdisciplinares, foi perguntado aos professores como estes julgavam a participação bem como a elaboração da Educação Física nas propostas interdisciplinares onde 87,5 % dos professores afirmaram como significante, já 12,5 % como insignificante. Perante esses dados podemos evidenciar que a maioria dos professores entrevistados julgam como significante a participação da Educação Física na elaboração das propostas interdisciplinares, fator importante na afirmação da Educação perante as demais disciplinas.No seguimento dessa questão ainda levantamos algumas justificativas, verificando que para a maioria dos professores à participação da Educação Física na elaboração das propostas interdisciplinares funciona como um processo importante na formação do ensino – aprendizagem do aluno. Já 12,5 % de professores justificaram haver no contexto onde estão inseridos certa exclusão da Educação Física no processo de participação e elaboração das propostas interdisciplinares, o que mesmo representando um número pequeno diante da amostra pesquisada pode vir a justificar o dado do gráfico acima onde relatamos que 12,5% dos professores trata como insignificante a participação da Educação Física nesse processo. Com isso, esse dado nos revela que há ainda a necessidade de um maior entendimento das demais disciplinas bem como a comunidade escolar do valor da Educação Física no que se refere o ensino – aprendizagem.

    Para Lenoir (1998) a interdisciplinaridade escolar tem como principal finalidade difundir o conhecimento, criando assim a promoção no processo de integração de aprendizagens e conhecimento escolar. Neste sentido os PCNs (1998) afirmam que cabe ao professor saber como atender a esta dupla demanda, desenvolvendo um ensino que torne o aluno capaz de relacionar informações e integrar conhecimentos, como "forma de compreender o mundo. Mediante a isso nota – se a necessidade da Educação Física neste contexto de interdisciplinaridade, já que é uma disciplina inserida na escola sendo importante integrar e interagir com as outras disciplinas, a Educação Física é então uma parte do todo.

    Em relação aos conteúdos trabalhados pelos professores na escola onde atuam verificamos que 37,5% dos professores entrevistados trabalham com o (Esporte; jogos e brincadeiras), 12,5 % (Esporte; Jogos e Brincadeiras;Dança e Ginástica), 12,5 % (Esporte; Jogos e Brincadeiras e Ginástica) e 37.5% (Esporte, Jogos e Brincadeiras e Dança). Nesse sentido nota-se que os professores vêm trabalhando seguindo as propostas pedagógicas que a Educação Física possibilita para que aconteça a transmissão do conhecimento até o aluno contribuindo assim na formação integral do mesmo. Os dados nos revelam também que todos os professores usam o Esporte como a uma das principais propostas pedagógica no ensino-aprendizagem da Educação Física, neste sentido demonstra a força que o conteúdo tem no contexto escolar, onde para Alcântara (2007) o esporte deve ser tratado pedagogicamente, para ampliar a atitude crítica dos estudantes, seus conhecimentos, suas posições, seus valores e seu envolvimento na construção de políticas culturais de esporte que os beneficiem.

    Melo (2006) enfatiza que as aprendizagens decorrentes das práticas pedagógicas da Educação Física devem ampliar a compreensão dos alunos em relação às práticas corporais e à sua própria cultura de movimento. Assim, para o autor, cabe aos professores de Educação Física envolver-se numa rotina escolar que permita situar claramente seus conteúdos de ensino e sua organização nos diferentes ciclos de escolarização.

    Em relação ao ensino aprendizagem dos conteúdos nas aulas de Educação Física os professores avaliaram como bom e muito bom, os conteúdos trabalhados durante as suas aulas. Tendo em vista as opiniões dos professores o que aparenta é que os conteúdos estão sendo aplicados de maneira adequada aos alunos pelos mesmos e que suas propostas pedagógicas estão sendo alcançadas.

    Sobre os aspectos privilegiados pelos professores nas aulas, estes foram unânimes nas respostas dizendo que todos os aspectos (motor, afetivo, social e cognitivo) são

    Segundo PCNs (1998) as práticas pedagógicas da área têm por finalidades trabalhar o aluno de forma integral sendo incorporados suas dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais. Neste sentido Gonçalves (1994) afirma que a Educação Física é uma prática sistematizada que busca atuar sobre indivíduos e grupos sociais, com a intenção de possibilitar a formação de sua personalidade e sua participação ativa na sociedade. Diante disso e obrigação dos professores adotar em sua prática, o que os mesmos estão assumindo no seu discurso pedagógico isso faz com que o ensino não seja limitado, e que não haja priorização de certos aspectos em função de outros, fato esse que contribui para a formação integral do aluno.

    Quanto à infra-estrutura para as aulas de Educação Física da escola, verificamos que as escolas ainda não apresentam uma estrutura adequada onde 37,5 % dos professores afirmaram como péssimo a infra – estrutura das escolas onde atuam esse resultado nos atenta a questão que mesmo com a evolução da Educação Física na escola e a busca cada vez maior por solução para essa problemática, ou seja, pela sua afirmação no contexto escolar e as discussões que cerca essa disciplina, ainda há uma questão muito relevante que talvez muitas das vezes limita as ações pedagógicas do professor, a infra- estrutura que, quer queira quer não e um fato de extrema importância na atuação profissional e o desenvolvimento do seu ensino – aprendizagem.

    No que se refere a maneira que a aula de Educação Física deve ser ministrada na escola 87, 5 % dos professores afirmaram que as aulas de Educação Física devem ser ministradas em turmas mistas e 12,5 % enfatizaram turmas separadas por sexo, perante a essa questão fico evidente que na visão dos professores a importância de trabalhar em turmas mistas. De acordo com PCNs (1998) as aulas mistas dão oportunidades tanto aos meninos e meninas a conviver e compreender as diferenças de forma a não reproduzir formas sócias autoritárias.

    Neste sentido, mediante as afirmações dos professores nota-se uma quebra de paradigmas nesse contexto escolar, onde o trabalho em turma mista facilita e não limita grupos, ou cria estereótipos de alunos. Ainda sobre a maneira pela qual são ministradas as aulas no âmbito escolar foi verificado mediante as principais justificativas dadas pelos professores, que as aulas quando ministradas em turmas mistas contribui muito para o processo de socialização na escola onde 87,5% representaram tal justificativa. Contrapondo a essa visão 12,5 % dos professores acreditam ainda que a aula em turmas separadas por sexo facilita o ensino – aprendizagem, o que nos revela ainda certa conservação de alguns professores para essas questões.

    Quando perguntado aos professores sobre a visão dos mesmos sobre a Educação Física como uma disciplina participativa, integrada ao contexto escolar mostraram certa unanimidade mediante essa questão, o que demonstra uma valorização própria dos profissionais onde contribui para possíveis soluções dos problemas que cercam a Educação Física.

    Em relação o conhecimento do Projeto Político Pedagógico nas escolas onde atuam 87,5% dos professores afirmaram ter conhecimento. Diante dos resultados obtidos fico evidente que a maioria dos professores estão preocupados com todas as ações que cercam a escola e na busca cada vez maior para que há Educação Física seja valorizada no que diz respeito a essas ações pedagógicas na escola. Na visão de Kunz (2001) no atual cenário escolar, a Educação Física é identificada como componente curricular integrado ao projeto político-pedagógico da escola.

    Quando os professores foram indagados sobre os métodos de avaliação que os mesmos utilizam nas escolas onde atuam verificamos que 37,% dos professores utilizam-se de (avaliações teóricas e praticas), 50 % (avaliações teóricas, praticas e pesquisas) e 12,5 % (avaliações teóricas, praticas e debates). Fica evidente que os professores de Educação Física, não estão resumindo suas ações pedagógicas apenas em praticas, ou seja, os mesmos estão preocupados em oferecerem um ensino – aprendizagem que possibilite uma formação de qualidade nesse contexto social.

    Segundo PCNs (1998) os instrumentos de avaliação devem estar de acordo com as exigências das categorias Conceitual, Procedimental e Atitudinal, neste sentido os professores devem estar atentos se estão conseguindo atingir esses objetivos na formação do aluno. Para Betti (2002) a avaliação deve servir para problematizar a ação pedagógica, e não apenas para atribuir um conceito ao aluno.

    Sobre a finalidade da Educação Física na escola os entrevistados enfatizaram professores que a disciplina tem como principais objetivos 37,5 % (Desenvolvimento cognitivo e motor), 12,5% (Promover a partir de suas ações pedagógicas a formação do aluno) e 50 % (Socialização e cultura corporal interagindo o aluno com a sociedade). Mediante a esses resultados percebemos que os professores de Educação Física reconhecem o valor da disciplina no contexto educacional e sua importância na formação, mesmo que alguns ainda se omitem as inovações que a mesma possibilita e restringe seus conteúdos no tecnicismo claro onde limita a formação e transmissão do conhecimento para o aluno.

    Mediante a esses resultados percebemos que os professores de Educação Física reconhecem o valor da disciplina no contexto educacional e sua importância na formação, mesmo que alguns ainda se omitem as inovações que a mesma possibilita e restringe seus conteúdos no tecnicismo claro onde limita a formação e transmissão do conhecimento para o aluno.

5.     Considerações finais

    Os resultados obtidos nos revelam certa consciência dos professores de Educação Física atuantes nos anos finais do ensino fundamental da cidade de Brasília de Minas sobre a função da Educação Física Escolar entendida como componente curricular da educação básica, isso torna-se notório e pertinente já que é uma opinião dos profissionais atuantes, os mesmos que defrontam diariamente com essas problemáticas que permeiam a Educação Física.

    O estudo também nos revelou a necessidade de repensar o valor da Educação Física na formação integral do aluno, isso revela a necessidade desses professores se atentarem a ações pedagógicas, pois já que entendem a Educação Física como componente curricular obrigatório, torna-se obrigação dos mesmos a necessidade de criarem alternativas para que contribua para a formação do aluno integral, e não priorizar estigmas estereotipados de aluno.

    Pode-se verificar também que ainda a certa resistência no meio escolar, ou seja, certos paradigmas devem ser superados principalmente pela comunidade escolar e mediante isso entender a real função da Educação Física.

    Isso nos mostra que ainda a uma visão discriminatória sobre o papel da Educação Física no meio escolar, problemática essa que deve ser amenizada pela afirmação dos professores de Educação Física incumbidos naquele contexto, ou seja, e dever do professor demonstrar o valor da disciplina, colocando se sempre ativo nas propostas pedagógicas das escolas e não apenas como meros expectadores. Nisso resta aos professores de Educação Física não só entender seu valor mais também expandir esse valor por toda comunidade escolar já que a mesma faze parte de currículo escolar e assim é uma disciplina de mesma importância na formação do aluno.

    Com isso a Educação Física tem que se torna uma disciplina participativa no meio escolar e assim contribuir para um ensino – aprendizagem de qualidade e com isso suas ações tenham aplicabilidade no contexto escolar. Neste sentido a necessidade de se realizarem mais estudos sobre a percepção dos professores sobre a função da Educação Física como componente curricular, com intuito de buscarem alternativas e um maior entendimento sobre o papel da Educação Física no âmbito escolar.

Referências

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revista digital · Año 15 · N° 145 | Buenos Aires, Junio de 2010  
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