Análise do pico de torque de inversores e eversores do tornozelo em usuárias de sapatos de salto alto Análisis del pico de torque de inversores e eversores de tobillo en usuarias de zapatos de taco alto |
|||
*Fisioterapeuta graduada pela Universidade de Passo Fundo (UPF) **Fisioterapeuta graduada pela Universidade de Passo Fundo (UPF) Mestranda em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) ***Professores Ms. do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF) (Brasil) |
Vanessa Piovesan* Lisiane Piazza** Marice Regina Menta* Rodrigo Schmidt*** Gilnei Lopes Pimentel*** Carlos Rafael De Almeida*** |
|
|
Resumo Contextualização : O sapato de salto alto tornou-se nas últimas décadas um acessório muito utilizado pelas mulheres no dia-a-dia, acarretando desta forma, diversas alterações biomecânicas no corpo humano. Objetivo: analisar a influência do uso de sapatos de salto alto sobre a musculatura inversora e eversora do tornozelo através da mensuração do pico de torque. Métodos: A amostra consistiu-se de trinta e nove acadêmicas voluntárias de fisioterapia, usuárias de sapatos de salto alto (n=13), salto médio (n=12) e baixo (n=14). Foi mensurado o pico de torque dos inversores e eversores de tornozelo com o dinamômetro isocinético nas velocidades angulares de 30°/s e 60°/s em cinco repetições. Resultados: Ocorreu alteração significativa no pico de torque dos inversores do tornozelo e na relação inversores e eversores no grupo salto alto nas velocidades de 30°/s e 60°/s Conclusão: Pode-se concluir através do presente estudo que o uso de salto alto influencia os valores de pico de torque da musculatura inversora do tornozelo.Unitermos: Tornozelo. Sapatos. Torque
Abstract Background: The high heeled shoes in the last few decades became an accessory very used by women day-by-day, causing in such a way, diverse biomechanic alterations in the human body. Objective: to analyze the influence of the use of shoes of high heeled shoes on the invertor and evertor muscles of the ankle through the analysis of the torque peak. Method: The sample was consisted of thirty nine volunteer academics of physiotherapy, users of high heeled shoes (n=13), average heeled shoes (n=12) and low (n=14). It was mesured the peak of torque of the invertors and evertors of ankle with the isokinetic dynamometer in the angular speeds of 30°/s and 60°/s in five repetitions. Results: It occurred significant alteration in the peak of torque of the invertors of the ankle and in the relation invertor and evertor in the group of high heeled shoes in the speeds of 30°/s and 60°/s. Conclusion: It can be concluded through the present study that the use of high heeled shoes influences the values of peak of torque from invertor muscle of the ankle. Keywords: Ankle. Shoes. Torque
Trabalho apresentado na XVIII Mostra de Iniciação Científica da Universidade de Passo Fundo no ano de 2008
|
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010 |
1 / 1
Introdução
Com o seu importante papel na sociedade, sua efetiva participação no mercado de trabalho e com o objetivo de estar na moda, as mulheres exacerbaram seus cuidados com a beleza estética, tornando os sapatos de salto alto indispensáveis no seu dia-a-dia. Porém a manutenção do corpo sobre uma base de sustentação modificada, em termos físicos (diâmetro e altura), pressupõe modificações nas informações sensoriais necessárias para manutenção do equilíbrio estático(1). O uso de calçado com salto alto modifica algumas variáveis que influenciam na estabilidade do corpo como: o atrito sobre o solo, a forma da base de sustentação, o centro de pressão dos pés sobre o solo e a altura do centro de gravidade em relação à base de sustentação (2)(3)(4).
O pé é o segmento corporal que serve de base a todo o edifício humano e é encarregado de suportar todo o peso corporal na posição bípede e durante a marcha, sendo de grande importância na dinâmica dos corpos(5). No pé, o movimento que ocorre em cada articulação individual é mínimo, no entanto, quando combinados, normalmente, a amplitude de movimento é suficiente em todas articulações para possibilitar uma mobilidade e estabilidade funcional (6). As articulações do pé e tornozelo são diretamente afetadas pelas alterações biomecânicas exercidas pelo uso dos sapatos de salto alto, dentre as quais pode-se citar as articulações talocrural, subtalar e de Chopart (7).
Existe uma lacuna na literatura em relação a dados normativos sobre a função muscular do tornozelo em diferentes populações, faixa etária, sexo e atividade física praticada, entre elas as usuárias de sapatos de salto alto e o instrumento utilizado para esta medida que é o dinamômetro isocinético(8).
Um dos parâmetros de análise é o pico de torque que representa o ponto máximo de torque encontrado na amplitude de movimento. O torque ou momento de força resulta da força aplicada num ponto multiplicada pela distância do ponto de aplicação dessa força ao centro de rotação do eixo de movimento (T=F×d), medida em newton-metro (Nm) (9).
Diante do contexto, este estudo teve por objetivo analisar o pico de torque da musculatura inversora e eversora de tornozelo em usuárias de sapatos de salto alto.
Materiais e métodos
Sujeitos
Após aprovação deste estudo transversal observacional pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o registro CEP 0008/2008, foram selecionadas 45 acadêmicas voluntárias usuárias de sapato de salto alto (15 alturas entre 0 e 3 cm, 15 alturas entre 3 e 7 cm e 15 alturas entre 7 e 10 cm) do curso de fisioterapia da universidade, sem lesão musculoesquelética no tornozelo e com uso de sapato de salto alto no mínimo seis horas por dia quatro vezes por semana.
Instrumentação
Para avaliar o pico máximo de torque da musculatura inversora e eversora do tornozelo foi utilizado o dinamômetro isocinético Biodex™ Multi Joint System 3 Pro. que apresenta alta confiabilidade da mensuração destes movimentos(10,11) e um questionário contendo dados de identificação, freqüência de uso e alturas de sapatos.
Procedimentos
As avaliações foram realizadas no Laboratório de Biomecânica II por apenas um examinador. Primeiramente, foi respondido o questionário específico com os dados antropométricos e tempo de uso do sapato.
Após calibragem do aparelho foi realizada uma prática de três repetições para aprendizado de cada movimento de inversão e eversão do tornozelo, seguindo-se as instruções gerais de operação recomendadas pelo fabricante (Biodex System®).
Orientou-se o dinamômetro a 0° (orientação neutra), com uma inclinação do mesmo entre 50 e 70°, com o assento orientado a 90°, com inclinação do encosto a 70°. Todas as participantes foram orientadas a sentarem-se na cadeira, onde a articulação do joelho permaneceu fletida entre 30 e 45° (40°), apoiada no coxim para suporte do membro a ser testado, fixado à cadeira por meio da haste T, com o eixo de rotação em um ângulo de 35°, passando pela sindesmose e pelo corpo do talo. Para todos os indivíduos a posição inicial partiu da inversão total do tornozelo, que permaneceu fixo ao acessório correspondente, por meio de uma faixa de velcro. Para manter a estabilidade na hora da avaliação foi fixada a pelve e o tronco com os cintos da cadeira do aparelho.
Cada participante foi submetida a uma avaliação isocinética bilateral, realizadas nas velocidades de 30°/s, cinco repetições e 60°/s cinco repetições, com 10 segundos de intervalo entre elas(10). Foi solicitado às participantes força máxima para cada movimento realizado, através de estímulo verbal sendo realizado no modo concêntrico para ambos os movimentos.
Análise estatística
Foi realizado análise descritiva através da média, desvio padrão e estatística atraves do Teste ANOVA - One Way, Duncan’s test, Teste T-student dos valores coletados, sendo considerados significativos valores com p ≤ 0,05.
Resultados
As acadêmicas apresentaram idade média de 22,1 anos (DP=2,7 anos), estatura média de 1,63 cm (DP=0,05 cm) e peso médio 55,9 kg (DP=7,5) sendo excluídas cinco acadêmicas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação a estas variáveis, demonstrando uma homogeneidade da amostra avaliada.
Na Tabela 1, a média e o desvio padrão dos valores do pico de torque são expressos em newton-metro (Nm) da musculatura inversora e eversora dos tornozelos das usuárias de sapatos de salto baixo, médio e alto nas velocidades angulares de 30º/s e 60º/s. A análise de variância dos valores colhidos dos grupos de usuárias foi realizado através do teste ANOVA ONE WAY e Duncan’s test.
Tabela 1. Pico de torque (Nm) e desvio padrão dos inversores e eversores dos tornozelos a 30º/s e 60 º/s das usuárias de sapatos de salto baixo, médio e alto.
Fonte: Dados coletados no Laboratório II de Biomecânica pelos pesquisadores, no período de maio de 2008.
Legenda: SBG1 – Salto Baixo; SMG2 – Salto Médio; SAG3 - Salto Alto * p≤ 0,05.
Na velocidade angular de 30º/s, como demonstra na Tabela 1, ocorreu diferença significativa no pico de torque no movimento de inversão do tornozelo direito e esquerdo.
Foi encontrado na velocidade angular de 30º/s na musculatura inversora do tornozelo direito diferença do grupo de salto alto (SAG3) em relação aos grupo de salto médio (SMG2) p=0,02 e baixo (SBG1) p=0,007. Não ocorreu diferença significativa entre os grupos SBG1 e SMG2.
Na musculatura inversora do tornozelo esquerdo ocorreram alterações semelhantes sendo o p=0,03 para a relação SAG3 para SBG1 e p=0,08 para relação do grupo SAG3 para SMG2 que apresenta uma tendência positiva nas diferenças dos valores do pico de torque.
Na velocidade angular de 60º/s verificou-se que somente na musculatura inversora do tornozelo direito há diferença significativa no pico de torque.
A diferença significativa no pico de torque na musculatura inversora direita ocorreu do grupo SAG3 para o grupo SBG1 (p=0,008) e do SAG3 para o SMG2 (p=0,15) não ocorreu diferença significativa.
Foi realizada a análise estatística através do teste t Student para verificar a relação dos eversores e inversores dos tornozelos nos grupos de usuárias de sapatos de salto baixo, médio e alto.
Tabela 2. Relação dos picos de torque (Nm) dos inversores e eversores nas velocidades angulares de 30º/s e 60 º/s das usuárias de sapatos de salto baixo, médio e alto
Fonte: Dados coletados no Laboratório II de Biomecânica, pelos pesquisadores, no período de maio de 2008.
Legenda: SBG1 – Salto Baixo; SMG2 – Salto Médio; SAG3 - Salto Alto * p≤ 0,05.
Na velocidade angular de 30º/s apresentada na tabela 2, foi constatado que no tornozelo direito existe uma diferença estatisticamente significativa no pico de torque nas usuárias de sapatos de salto alto. No tornozelo esquerdo não foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre as musculaturas nos grupos estudados.
Na velocidade angular de 60º/s, foi verificado nos tornozelo direito e esquerdo no grupo de usuárias de sapatos de salto alto diferença estatisticamente significativa entre a musculatura inversora e eversora.
Discussão
Estudos têm alertado para os efeitos do uso de saltos altos (12 - 19) e sustentam o uso habitual de salto alto como causa de várias alterações posturais como força compressiva sob a cabeça dos metatarsos, aumento da flexão plantar do tornozelo, passadas mais curtas e em menor velocidade, oscilação da pronação e supinação do pé, aumento da flexão do joelho na fase de apoio, diminuição da flexão do joelho e do quadril na fase de oscilação e instabilidade do tornozelo (20 - 25). Esses achados podem influenciar nas alterações do pico de torque da musculatura inversora e eversora, uma vez que, os membros inferiores funcionam em cadeia e uma alteração nas articulações proximais pode influenciar distalmente.
Houve dificuldade em relação a dados normativos do pico de torque do tornozelo em usuárias de salto alto para fins de comparação, além disso, na população em geral existem divergências sobre dados normativos, forma de realizar os testes isocinéticos (concêntrico/concêntrico ou concêntrico/excêntrico) e nas velocidades angulares utilizadas, constatando uma escassez de pesquisas direcionadas para articulação do tornozelo quando comparado a do joelho e quadril.
Estudo relatado por Dvir (10) mostrou que na população feminina com idade entre 19 e 30 anos, faixa etária da amostra do presente estudo, apresentou musculatura inversora com um momento concêntrico maior em relação à musculatura eversora. Estes dados vêm de encontro com os valores encontrados no presente estudo que verificou valores semelhantes de pico de torque nos grupos de usuárias de salto baixo e médio apresentando diferença significativa apenas no grupo de usuárias de salto alto demonstrando um menor pico de torque dos inversores.
Ocorreu fraqueza dos inversores das usuárias do grupo de salto alto (SAG3) em relação aos outros grupos (SBG1 e SMG2) e em relação aos eversores do próprio grupo (SAG3-SAG3). Esses dados vêm de encontro com os apresentados por Dvir (10), contudo, corroboram com o estudo de Alonso (8) que observou picos de torque maiores na musculatura eversora no lado não dominante em jogadores de futebol, devido a este ser utilizado como pé de apoio para prática desta atividade esportiva.
Aydog (26) realizou uma avaliação isocinética dos inversores, eversores, planti e dorsiflexores do tornozelo em ginastas de elite, observando apenas um menor pico de torque da musculatura dorsiflexora do tornozelo em ambos pés quando comparado ao grupo controle, o que segundo ele, pode ter ocorrido por uma adaptação à prática da ginástica.
Esta perda de torque da musculatura inversora pode ser relacionada também com os estudos de Nasser (4) e Kapandji (27) , os quais relatam que o uso de sapatos de salto alto pode levar a um aumento do arco plantar. Sendo a musculatura inversora e eversora uma das responsáveis pela manutenção deste arco(5) , se ele encontrar-se alterado pode levar à alterações na musculatura que o envolve.
Além do aumento do arco plantar, de acordo com Geffen (13), o uso habitual do salto alto pode levar ao aprendizado motor das usuárias levando a uma plasticidade cortical e gerando um automatismo da função, conseqüentemente, um menor recrutamento de fibras para realizar o mesmo movimento.
Na comparação entre grupos foi verificado diferença significativa na velocidade angular de 30º/s no tornozelo direito e esquerdo, mas na velocidade angular de 60º/s somente no tornozelo direito, porém este fato não foi relacionado com uma explicação plausível e sugere uma maior investigação dos fatores relacionados na pesquisa.
Na relação entre as musculaturas inversoras e eversoras, foi constatada que as alterações verificadas foram nas usuárias do grupo do salto alto e na musculatura inversora ocorrendo uma diminuição dos valores do pico de torque. Essa diminuição da musculatura inversora pode estar intimamente ligada aos fatores mencionados previamente na relação entre os grupos estudados.
Kerrigan et al (28), observou menor pico de torque de planti e dorsiflexores de tornozelo em mulheres que utilizavam saltos altos, além de uma diminuição no torque dos eversores do tornozelo deste grupo de mulheres, ao contrário do observado no presente estudo, concluindo que o uso de sapatos de salto alto provocam alterações significativas na função normal do tornozelo e em função disto, compensações podem ocorrer no joelho e quadril para manter uma estabilidade durante a marcha, fato relatado também por Lateur (29), que sustenta que a maior compensação quando se caminha com sapatos de diferentes alturas ocorrem no tornozelo e joelho.
De acordo com Nasser(4), o uso de salto alto gera uma instabilidade na deambulação favorecendo lesões e Rash(30), relaciona a supinação do pé a 85% das lesões, fato este, que pode estar relacionado a esta inversão da relação biomecânica muscular, porém Yildiz et al (31) sugerem realizar estudos de maneira excêntrica da musculatura eversora que podem demonstrar uma relação diferente.
Geffen et al (13) analisou a fadiga muscular e estabilidade do pé durante a marcha de usuárias de calçado com salto alto, verificando através da eletroneuromiografia um desequilíbrio dos vasto lateral e medial do gastrocnêmio e a pressão plantar da marcha após condições de fadiga relataram áreas de contato plantar laterais anormais. Iunes et al (32), ao analisarem a marcha de crianças que utilizavam salto plataforma de 5,0cm através da eletromiografia, encontraram uma atividade muscular aumentada do gastrocnêmio e tibial anterior.
Opila(33), analisou se as acomodações biomecânicas causadas pelo uso do salto alto variam com a idade e experiência de suas usuárias, observando que indivíduos mais jovens tendem a apresentar um aumento na lordose lombar e flexão do joelho quando comparado à indivíduos mais velhos, já estes últimos tendem a apresentar uma maior fraqueza de tronco e realizar movimentos rotatórios exagerados do tronco em relação aos mais jovens. A amostra do presente estudo constituiu-se de mulheres jovens, sendo necessários estudos futuros com mulheres de idade mais avançada para verificar se estas alterações se confirmam com o passar da idade.
Diante dos achados, alteração no pico e média do pico de torque do tornozelo direito na velocidade angular de 30º/s e a 60º/s no pico de torque no tornozelo direito e pico e média de torque do tornozelo esquerdo, sugere-se que, com o aumento da velocidade angular as diferenças entre as musculaturas podem se acentuar em razão de velocidades maiores serem mais funcionais.
Esta relação com aumento da velocidade angular pode acentuar os achados em relação às instabilidades, contudo estudos devem ser feitos para esclarecer estes achados.
Conclusão
Diante do problema de pesquisa levantado, obtiveram-se dados senão comprobatórios ao menos sugestivos de que efetivamente a altura do sapato de salto alto pode influenciar nos valores de torque da musculatura inversora e eversora da amostra estudada.
No presente estudo foi irrefutável a constatação que houve alteração significativa do pico de torque dos inversores das usuárias de sapatos de salto alto na velocidade angular de 30º/s de ambos os tornozelos e na velocidade angular de 60º/s apenas no tornozelo direito.
Na relação entre a musculatura inversora e eversora ocorreu alteração significativa no pico de torque no tornozelo direito na velocidade angular de 30º/s e 60º/s em ambos os tornozelos nas usuárias de salto alto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Silva J, Simonetti AG, Sanches EM. Eletromiografia do músculo gastrocnêmio de mulheres com diferentes alturas de calçado. Perspectivas. 2006 jan-jul; 6(9): 74-9.
Hall SJ. Biomecânica Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
Hamill, J. Fundamentos Mecânicos para Análise do Movimento. Rio de Janeiro: Manole; 1999.
Nasser JP, Vargas AAO. Distribuição de força relativa na região anterior do pé em diferentes alturas de apoio do calcâneo. Anais do VIII Congresso Brasileiro de Biomecânica; São Paulo;1997.
Beloto AB, Mantovani J, Bertolini SMG. Estudo da prevalência de pé plano em indivíduos de diferentes faixas etárias na cidade de Maringá – PR. Revista Iniciação Científica - Cesumar. 2004 jul-dez; 6(2): 146-50.
Magee DJ. Avaliação Musculoesquelética. 4ª ed. São Paulo: Manole; 2005.
Mcpoil Jr, Thomas G, Ronald S. Pé e Tornozelo: Avaliação Biomecânica e Tratamento. In: GOULD III, James A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª ed.São Paulo:Manole, 1993. p. 293-321.
Alonso, AC, Greve, JMD, Macedo OG, Pereira CAM, Souza PCM. Avaliação isocinética dos inversores e eversores de tornozelo: estudo comparativo entre atletas de futebol e sedentários normais. Rev Bras Fisioter. 2003 set-dez; 7(3): 195-9.
Terreri ASAP, Greve JMD, Amatuzzi MM. Avaliação isocinética no joelho do atleta. Ver Bras Med Esporte. 2001 set-out; 7(5): 170-4.
Dvir Z. Isocinética: avaliações musculares, interpretações e aplicações clínicas. Barueri: Manole; 2002.
Aydog, E, Aydo ST, Çakci A, Doral MN. Reliability of isokinetic ankle inversion and eversion strength measurement in neutral foot position, using the Biodex dynamometer. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. 2004 sep; 12(5): 478–81.
Lee CM, Jeong EH, Freivalds A. Biomechanical effects of wearing high-heeled shoes. International Journal of Industrial Ergonomics. 2001; 28:321-26.
Gefen A, Megido-Ravid M, Itzchak Y, Arcan M. Análisis of muscular fatigue and foot stability during high-heeled gait. Gait Posture. 2002 Feb;15 (1): 56-63 .
Karahan A, Bayaraktar N. Determination of the usage of body mechanics in clinical settings and the occurrence of low back pain in nurses. International Journal of Nurse Studies.2004; 41(1): 67-75.
Eisenhardt JR, Cook D, Pregler I, Foehl HC. Changes in temporal gait characteristics and pressure distribution for bare feet versus various hell heights. Gait & Posture. 1996 Oct; 4: 280-6.
Iunes DH, Monte-Raso VV, Santos CBA, Castro FA, Slagado HS. A influência do salto alto em mulheres adultas: análise por biofotogrametria computadorizada. Rev Bras Fisioter. 2008; 12(6): 454-9.
Corrigan JP, Moore DP, Stephens MM. Effect of heel height on forefoot loading. Foot Ankle. 1993;14(3):148-52.
Ebbeling CJ, Hamill J, Crussemeyer JA. Lower extremity mechanics and energy cost of walking in high-heeled shoes. J Orthop Sports Phys Ther. 1994;19(4):190-96.
Mandato MG, Nester E. The effects of increasing heel height on forefoot peak pressure. J Am Podiatr Med Assoc. 1999;89(2):75-80.
Opila KA, Wagner SS, Schionitz S, Chen J. Postural alignment in barefoot and high heeled stance. Spine. 1988; 13 (5): 542-7.
Stefanyshyn DJ, Nigg BM, Fischer V, O’Flynn B, Liu W. The influence of high-heeled shoes on kinematics, kinetics, and muscle EMG of normal female gait. Journal of Applied Biomechanics. 2000; 16: 309-19.
Opila-Correia KA. Kinematics of high-heeled gait. Arch Phys Med Rehabil. 1990 Apr;71(5):304-9.
Snow RE, Williams KR, Holmes GB Jr. The effects of wearing high heeled shoes on pedal pressure in women. Foot Ankle. 1992 Feb;13(2):85-92.
Snow RE, Williams KR. High heeled shoes: their effect on Center of mass position, posture, three-dimensional kinematics, rearfoot motion, and ground reaction forces. Arch Phys Med Rehabil. 1994 May;75(5):568-76.
Brino C, Avila AOV, Souza JL. Influência da altura do salto sobre os percentuais de peso corporal aplicados na base de sustentação durante a postura ereta. Braz. J. Biomec. Supl 1. 2003: 49-54.
Aydog ST, Özçakar L, Tetik O, Demirel HA, Hasçelik Z, Doral MN. Relation between foot arch index and ankle strength in elite gymnasts: a preliminary estudy. Br J Sports Med. 2005; 39:13.
Kapandji IA. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 5ª ed. São Paulo: Panamericana; 2000.
Kerrigan DC, Todd MK, Riley PO. Knee osteoarthritis and high-heeled shoes. The Lancet. 1998 May; 351: 1399-1401.
Lateur BJ, Giaconi RM, Questad K, Ko M, Lehmann JF. Footwear and posture: compensatory strategies for heel height. Am J Phys Med Rehabil. 1991;70(5):246-54.
Rasch PJ. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;1991.
Yildiz Y, Aydin T, Sekir U, Hazneci B, Komurcu M, Kalyon TA. Peak and end range eccentric evertor/concentric invertor muscle strength ratios in chronically unstable ankles: comparison with healthy individuals. Journal of Sports Science and Medicine (2003) 2, 70-76
Iunes DH, Santos CBA, Freitas FP, Gonçalves AR. Análise eletromiográfica da atividade muscular durante a marcha em crianças, utilizando diferentes tipos de calçados. Fisioter Bras. 2005;6(5):328-31.
Opila-Correia KA. Kinematics of high-heeled gait with consideration for age and experience of wearers. Arch Phys Med Rehabil. 1990 Oct;71(11):905-9.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
revista
digital · Año 15 · N° 144 | Buenos Aires,
Mayo de 2010 |