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Hormônio do crescimento (GH) e doping: considerações atuais

Hormona de crecimiento (GH) y doping: consideraciones actuales

Growth hormone (GH) and doping: current considerations

 

*Acadêmico do Curso de Biomedicina

Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS

**Doutora, Professora Titular. Departamento de Biomedicina

Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Feevale, Novo Hamburgo, RS

Professora Adjunta. Departamento de Ciências Básicas da Saúde

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, UFCSPA

Porto Alegre- RS

Amanda Balbinotto Dal Magro*

Rejane Giacomelli Tavares**

tavares.rejane@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O hormônio do crescimento (GH) é um hormônio anabólico importante produzido em maior quantidade pela hipófise anterior e exerce papel de destaque no crescimento ósseo e dos tecidos moles. Muitos são os fatores metabólicos que estimulam a liberação de GH, e sua ingestão sem indicação clínica é atualmente considerada doping, que é definido como o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições. Existem inúmeras substâncias consideradas doping se usadas pelos atletas, como os estimulantes, diuréticos, narcóticos, betabloqueadores, hormônios peptídeos e análogos entre outros. Sabendo-se dos seus efeitos fisiológicos, o uso de GH como um agente de doping está difundido e tem se tornado um grande problema não só nos esportes, mas também entre jovens nas academias, apesar de não haverem evidências científicas comprovando sua ação no aumento de força, poder ou desempenho atlético, mesmo em doses altas. Este trabalho propõe-se a revisar e compilar dados bibliográficos atuais relacionados com o uso de GH, seus efeitos anabólicos e doping.

          Unitermos: Hormônio do crescimento. Exercício físico. Doping


Abstract
          The growth hormone (GH) is an important anabolic hormone produced in greater quantities by the anterior pituitary and exerts a major role in bone growth and soft tissue. Many metabolic factors that stimulate GH release, and its ingestion without clinical indication is currently considered doping, which is defined as the use of natural or synthetic substances aimed at improving performance of athletes in competitions. There are many doping substances are used by athletes such as stimulants, diuretics, narcotics, beta blockers, peptide hormones and analogues among others. Knowing their physiological effects, the use of GH as a doping agent is diffused and has become a major problem not only in sports but also among young people in the academies, although they had no scientific evidence confirming its action in increasing strength, power, or athletic performance, even at high doses. This paper proposes to revise and compile current bibliographic data related to the use of GH, its anabolic effects and doping.
          Keywords: Growth hormone. Exercise. Doping

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Introdução

    O hormônio do crescimento (GH), também chamado de hormônio somatotrópico ou somatotropina (GUYTON & HALL, 1997) é uma proteína produzida endogenamente principalmente pelos somatotrofos da hipófise anterior e em sua forma predominante corresponde a aproximadamente 75% do GH circulante. Este é constituído por uma cadeia única de 198 aminoácidos, com duas pontes dissulfídicas internas, com peso molecular de 22 kDa. Somente 5% a 10% correspondem a uma molécula menor de 20 kDa (EHRNBORGN & ROSÉN, 2008; MARTINELLI JR. & OLIVEIRA, 2008), resultante de splicing alternativo, e o restante é representado por formas deaminadas N-acetiladas ou oligômeros de GH (MARTINELLI JR. & OLIVEIRA, 2008).


    O GH apresenta dimorfismo sexual, sendo que mulheres apresentam maiores e mais freqüentes liberações de GH, tanto em estado de repouso quanto sob estresse se comparado a indivíduos do sexo masculino (EHRNBORGN et al., 2003; CHOWEN et al., 2004; MEINHARDT et al., 2007). Sabe-se também que a secreção de GH é influenciada por várias condições normais e fisiopatológicas, tais como: idade, sono, exercício, estado nutricional (EHRNBORG & ROSÉN, 2008), L-dopa, arginina (TOKISH et al., 2004) e hipoglicemia, sendo esta última um dos mais potentes estimulantes de GH (FAYH et al., 2007).

Efeitos fisiológicos do hormônio do crescimento (GH)

    O GH apresenta efeitos anabólicos importantes, sendo responsável pelo crescimento de quase todos os tecidos do corpo, promovendo crescimento através do aumento do tamanho das células e do número de mitoses, além da diferenciação de certos tipos celulares como as células do crescimento ósseo e células musculares primitivas (FELTRACO et al, 2008). Ele promove o crescimento e a hipertrofia muscular pela facilitação do transporte de aminoácidos para o interior das células. Além disso, o GH estimula diretamente o metabolismo de gorduras (lipólise), aumentando a síntese de enzimas envolvidas nesse processo (FAYH et al., 2007).

    Além de seu efeito geral causando o crescimento, o GH também apresenta efeitos metabólicos específicos, incluindo (1) o aumento da síntese protéica em todas as células do corpo; (2) mobilização aumentada dos ácidos graxos a partir do tecido adiposo, aumento dos ácidos graxos livres no sangue e uso aumentado dos ácidos graxos para energia; e (3) diminuição da taxa de utilização de glicose por todo o corpo. Assim, o GH acentua a quantidade de proteína corporal, utiliza as reservas de gordura e conserva carboidratos (GUYTON & HALL, 1997).

    Existem duas hipóteses para a ação do GH. A primeira é a da somatomediação, que diz que o GH chegaria ao fígado e a tecidos periféricos, causando a liberação e a produção de fatores do crescimento tipo insulina (IGFs), podendo aumentar a quantidade de receptores para estes peptídeos, e assim prolongaria a vida dos IGFs (GENTIL, 2005). A segunda hipótese é a do duplo efeito, a qual postula que o GH além de agir indiretamente, também atuaria diretamente nas células, provavelmente pela diferenciação das células satélites (ADAM et al.,1998; GREE et al., 1985)

    Atualmente o uso de GH foi aprovado legalmente em adultos com comprovada deficiência pituitária ocasionada por tumor hipofisário, cirurgia, irradiação e processos infiltrativos, bem como naqueles em que a deficiência de GH iniciou-se na infância. Tratamento com GH foi igualmente aprovado para tratar a perda muscular em adultos com AIDS (WANNMACHER, 2006). Entretanto, já no início da década de 1980, atletas começaram a abusar desta substância devido aos seus efeitos anabólicos reconhecidos (HOLT et al.,2009).

Hormônio do crescimento (GH) e doping

    A sofisticação da dopagem acompanha a evolução da farmacologia. Novas drogas com finalidade terapêutica explícita cada vez mais passam a ser prontamente usadas pelos seus efeitos terapêuticos e colaterais. Abusa-se, assim, de beta-agonistas, os conhecidos antiasmáticos anabolizantes. Da mesma forma, são empregados insulina e seus análogos, GH e gonadotrofina coriônica humana (NETO, 2000)

    O GH encontra-se listado entre as substâncias ergogênicas por ser considerado um importante agente modulador do metabolismo durante o exercício. Entretanto, apesar de serem atribuídos a este hormônio inúmeros efeitos anabólicos sobre a massa muscular, como aumento na capacidade de síntese protéica, concomitantemente à redução na degradação/liberação de aminoácidos pelo tecido muscular, pouca eficácia tem sido comprovada por pesquisas científicas, exceto em algumas situações, tais como a ausência ou redução acentuada da síntese de proteínas (FRYBURG et al.,1991; FRYBURG et al.,1993; CRUZAT et al.,2008).

    Estudos demonstram que o uso do GH não é eficiente em aumentar a seção transversal das proteínas contráteis componentes dos músculos dos seres humanos. Verificou-se que, ao se combinar o uso de GH e treinamento com pesos, ocorreram aumentos de massa muscular, no entanto, sem haver elevações nos níveis de força. Tais achados evidenciam que o aumento de peso corporal advindo do uso do GH seria, provavelmente, proveniente de proteínas não-contráteis e de retenção de fluidos (TAAFFE et al., 1994; YARASHESKI et al., 1995).

    Já segundo LANGE e colegas (2002), estudo realizado em idosos saudáveis utilizando exames de absorciometria de raios X duplos (DEXA) e ressonância magnética verificaram que o uso do GH não favorece de maneira significativa o ganho de massa muscular, independentemente de ser utilizado isoladamente ou combinado ao treino de força.

    Seus benefícios, quando existentes, parecem ser diretamente dependentes da prática de exercícios, uma vez que o exercício físico aeróbio realizado cronicamente pode promover adaptações no organismo que são capazes de influenciar a liberação aguda do GH, dependendo do nível de treinamento, que passa a ser uma variável bastante relevante na avaliação do perfil de liberação do hormônio (GOLDSPINK, 2005). Tem sido proposto que o aumento na quantidade de estresse mecânico, produzido pelo elevado número de repetições, a maior síntese e liberação de ácido lático e o processo de hipóxia durante exercícios resistidos podem estimular a liberação de GH (VANHELDER et al.,1984; KRAEMER et al.,2005).

    Como agravante que se soma à falta de comprovação quanto à eficácia do seu uso, o GH também induz efeitos adversos, embora incomuns, tais como pseudo tumor cerebral, resistência à insulina, aumento de nevos, ginecomastia, pancreatite, síndrome do túnel do carpo, retenção de fluidos, dor muscular e aumento da pressão arterial, principalmente associado ao emprego de altas doses hormonais. Cogita-se também de que tenha um papel na transformação oncogênica e na progressão neoplásica (PERRY et al.,2006)

    O uso de GH no esporte atualmente não é apenas com base em suas propriedades anabolizantes, mas também em seu efeito sobre os carboidratos e metabolismo da gordura. O GH tem sido usado por nadadores e também por outros jogadores que participam de grandes eventos desportivos (SAUGY et al., 2006). Dentre os desportistas, evidencia-se que os fisiculturistas são os atletas que mais fazem uso de GH, pois sua modalidade exige altos níveis de massa muscular e baixíssimos de gordura (GREGORY et al.,2007).

    Alem do aumento relacionado com o exercício, a secreção de GH pode ser afetada por outros fatores como, por exemplo: o GH pode aumentar seus níveis devido ao aumento da temperatura, hipoglicemia e estresse, ao passo que diminui com a obesidade e ingestão de b2 agonistas. Devido a isso, é difícil detectar a diferença entre o aumento fisiológico e o aumento do mesmo devido a exercícios ou doping. Isso faz com que a analise quantitativa de GH não seja eficiente em caso de dopagem, salvo ocasiões em que as amostras biológicas sejam bem coletadas e controladas (SAUGY et al.,2006)

    A reputação de GH como um agente positivo de doping ainda é questionada, pois poucos estudos demonstram seus efeitos sobre o desempenho dos atletas. Ainda assim, o GH é considerado como um agente positivo anabolizantes em academias e entre os atletas, embora seu uso seja ainda pequeno devido aos elevados custos e ao medo de efeitos colaterais específicos, tais como a acromegalia e diabetes mellitus (RENNIE et al., 2003).

    Não se sabe exatamente quando o GH foi utilizado pela primeira vez, porém, o relato mais antigo encontrado sobre o GH é de 1982. Neste, podemos observar que o autor impõe que o GH será a substância mais usada pelos atletas. (HOLT et al.,2009).

    O caso mais famoso de uso do GH, foi descrito em 1988 após a vitória de Ben Johnson nos 100 metros finais dos jogos de Seul quando foi detectado que e o mesmo utilizou substâncias ilegais. Tanto Bem quanto seu treinador afirmaram sob juramento em uma audiência que ele utilizou GH humano (BUZZINI, 2007). Além do caso de Ben Johnson, ocorreu também o caso da velocista canadense Angella Issanjenko, que admitiu o uso do GH juntamente com outras drogas (DUBIN., 1990).

    Em uma confissão de leito de morte, Lyle Alzado, jogador de futebol americano admitiu que grande parte dos jogadores de futebol americano usavam GH. O campeão brasileiro Wermer Reiterer alegou o uso de GH no ano de 2000 (HOLT et al., 2009).

    Recentemente, o dono do laboratório da Bav Área Laboratory Co-Operative (BALCO), Vitor Conte alegou que tinha fornecido GH para muitos atletas de alto perfil, incluindo os americanos Tim Montgomery e Marion Jones. Este reconhecimento veio após o ataque ao quartel-general do BALCO em 3 de setembro de 2003, quando a evidência de doping foi encontrada e muitos dos maiores nomes do atletismo, basebol e futebol americano foram implicados no escândalo (HOLT et al., 2009).

    Segundo POWRIE et al. (2007), o GH vem sendo efetivamente usado como recurso ergogênico desde o ano de 1988, e foi nos últimos dez anos que o seu uso aumentou drasticamente, independente dos relatos que o afirmam como a droga mais cara a ser utilizada. Adicionalmente, os mesmos autores informam que a popularização do respectivo hormônio deve-se ao fato de que o mesmo é eficiente, difícil de ser detectado em exames antidoping e não causador de efeitos colaterais.

    Em situações normais, o atleta deve estar bem de mente e corpo, porém em situações de doping, ele perde esta classificação, devido ao uso indevido de drogas. Nem todos os atletas usam substâncias ilegais intencionalmente, muitas pessoas utilizam drogas devido a falta de conhecimento sobre as mesmas e o doping. No ano de 2004, entrou em vigor a Agência Mundial Anti-Doping (WADA), o que fez com que não somente o mundo dos esportes, mas também os governos de vários países ficassem mais envolvidos com o problema do doping (KASASHI, 2009).

Detecção do hormônio do crescimento (GH) como doping

    A aplicação de métodos para detecção de doping por GH depende da capacidade de discriminar entre os níveis anormais em razão do doping e limites fisiológicos normais de circulação do indivíduo, que muda em resposta à administração da droga. A utilidade dos marcadores de abuso do GH depende da identificação dos fatores que regulam a sua concentração no sangue. Dentre outros, destacam-se os fatores demográficos (Locais de origem/desenvolvimento do atleta) que são conhecidos pela influência desses marcadores na população em geral, porém ainda não existe um teste que detecte o uso de GH no anti-doping (STOW et al.,2009).

    Em um grande estudo transversal aplicado em mais de 1000 atletas de elite de 12 países representando 4 grandes grupos étnicos e 10 tipos de esporte, demonstrou que existe uma correlação negativa significativa entre idade e GH, com uma diminuição rápida no início da adolescência. A idade foi a maior contribuição para a variabilidade, equivalente a mais de 80% da variação atribuível aos testes de detecção (IGF-I e os marcadores de colágeno). Os autores concluíram que a idade e o sexo são os principais determinantes da variabilidade dos testes de GH, enquanto a etnia ("raça") e o tipo de esporte tem influência bem menor. Portanto, nos testes baseados em IGF-I e nos marcadores de colágeno deve-se considerar a idade para os homens e mulheres. A etnia e o tipo de esporte não são suscetíveis de serem fatores de confusão para estes marcadores (NELSON, 2009).

    A primeira tentativa de se criar um método capaz de detectar o uso do GH ocorreu em 2000, nos jogos olímpicos de Sidney O projeto foi apresentado por um consórcio europeu de parceiros acadêmicos e industriais e coordenados pelo Prof. Peter Sönksen (United Medical e Faculdade de Odontologia no Guy's e St. Thomas Hospital, Londres). Tal projeto foi chamado de GH-2000 e mais tarde mais grupos de pesquisa se uniram a tal projeto que tinha como base a quantificação de marcadores biológicos para GH (WALLACE et al.,1999; WALLACE et al.,2000; BARROSO et al., 2009). Outro projeto semelhante foi o GH-2004, que foi finalizado em Janeiro de 2007. Ambos os projetos deram embasamento para a utilização dos marcadores IGF-I e Fração N-terminal do Peptídeo de Pró-colágeno tipo III (P-III-NP) como possíveis marcadores indiretos para detectar a administração de GH (BARROSO et al., 2009).

Conclusão

    Diante do exposto, pode-se perceber que a utilização do GH como doping têm crescido consideravelmente não somente entre atletas de elite, mas também de uma forma geral entre freqüentadores de academia, com o intuito errôneo de diminuição de massa gordurosa e ganho rápido de massa muscular e força, melhorando o desempenho físico. A quantificação desta substância, entretanto, ainda requer maiores estudos e investimentos para que possa ser utilizada rotineiramente.

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