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Efeito da suplementação de glutamina sobre 

alterações hematológicas induzidas pelo exercício

Efecto de la suplementación de glutamina en los cambios hematológicos inducidos por el ejercicio

 

*Universidade Tiradentes – Aracaju, Brasil

Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde

**Especialista em Treinamento de Força e Personal Training

Universidade Gama Filho

Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde

***Universidade Tiradentes - Aracaju, Brasil

Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Relacionada à Saúde

Doutorando em Fisiologia - Universidade Católica Nª Sª de Asunción

Thássio Ricardo Ribeiro Mesquita*

thassio_@hotmail.com

Aureliano Carlos de Araujo**

atri36@yahoo.com.br

Silvan Silva de Araujo***

prof.silvan@ig.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo do estudo foi verificar as respostas hematológicas e leucocitárias agudas após uma sessão de exercício aeróbio competitivo em triatletas suplementados com carboidrato ou glutamina. A amostra foi composta por 4 triatletas profissionais do sexo masculino, idade 26,4±9,1 anos, peso 68,7±5,7 Kg, estatura 1,71±2,4 m. O exercício competitivo consistiu em uma simulação de aquathlon (corrida: 2.500m; natação: 1000m; corrida: 2.500m). A suplementação ocorreu por via oral sendo administrado, maltodextrina (1g.Kg-1) e aminoácido L-glutamina (70 mg.Kg-1) 1 hora antes do início da prova. Amostras sanguínea contendo 5 ml foram coletadas imediatamente antes e após, sendo depositadas em tubos heparinizados para posterior análise hematológica. Para tratamento estatístico, verificou-se a normalidade através do teste de kolmogorov-Sminorv e o não-paramétrico Kruskal-Wallis, sendo adotado nível de significância de p<0,05. O estudo caracterizou uma relativa eficiência da suplementação da glutamina pré-exercício com o objetivo de minimizar os efeitos negativos de uma resposta imune deprimida.

          Unitermos: Carboidrato. Glutamina. Exercício aeróbio

 

Abstract

          The aim of this study was to investigate the hematological and leukocyte responses after an acute exercise bout in competitive triathletes supplemented with glutamine or carbohydrate. The sample was composed of professional triathletes 4 male, age 26,4±9,1 years, weight 68,7±5,7kg, height 1,71±2,4m. The exercise consisted of a competitive simulation aquathlon (run: 2500m; swim: 1000m; run: 2500m). Supplementation was being orally administered, maltodextrin (1 g.Kg-1) and amino acid L-glutamine (70 mg.Kg-1) 1 hour before the start of the race. Containing 5ml blood samples were collected immediately before and after being deposited in heparinized tubes for subsequent blood analysis. For statistical treatment, there was normality through the Kolmogorov-Sminorv and nonparametric Kruskal-Wallis, with the level of significance of p<0,05. The study characterized the relative efficiency of supplementation of glutamine pre-exercise in order to minimize the negative effects of a depressed immune response.

          Keywords: Carbohydrate. Glutamine. Aerobic exercise

 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 144 - Mayo de 2010

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Introdução

    Está estabelecido que em sessões de exercícios prolongadas e com intensidades próximas ao limiar anaeróbio, as fontes energéticas para a contração muscular são supridas pelo catabolismo da glicose, o qual amplia a contribuição dos ácidos graxos. Segundo Gibala et al. (2002) e Baldwin et al. (2003), logo nos primeiros minutos de exercício ocorre uma expansão de intermediários do ciclo do ácido tricarboxílico (ICAT), porém à medida em que o exercício se prolonga, estes intermediários iniciam seu declínio. Possivelmente, neste estágio suscita-se decréscimo das reservas energéticas intramusculares ao passo em que se prolongue o exercício, embora os mecanismos não estejam ainda completamente esclarecidos.


    A manutenção do pool dos ICAT, durante exercícios de longa duração depende do efetivo fornecimento de carbonos que contrabalançam os processos catabólicos (GIBALA et al., 2002). Neste sentido, os aminoácidos como glutamato, glutamina e alanina exercem papel central no fluxo do ciclo do ácido tricarboxílico (CAT). Dentre estes, a glutamina tem se destacado entre atletas e entre pessoas com enfermidades diversas. A glutamina, amplamente presente nos tecidos corporais, exerce papel fundamental em vários processos biológicos, tais como função imune, síntese de amônia renal (WOLINSKY e HICKSON Jr, 2002; STUMVOLL et al., 1999), atividade neurológica, desenvolvimento e proteção contra morte dos enterócitos induzida por amônia (NEWSHOLME et al., 2002).

    O exercício físico de alta intensidade impõe ao organismo uma sobrecarga que induz a um estresse físico e metabó­lico que promovem alterações no perfil hematológico e bioquímico dos praticantes (LEHMANN et al., 1992; KRATZ et al., 2002). Além disto, condições térmicas adversas e alta umidade aumentam as possibilidades de fadiga muscular e queda de desempenho. Segundo Green et al. (2003), neste ambiente, a sudorese aumentada em provas de longa duração, tem forte impacto na desidratação e conseqüentemente, na concentração dos constituintes celulares plasmáticos.

    A manutenção da homeostase plasmática durante o exercício possibilita um maior equilíbrio em diversos parâmetros que sofrem alterações, como os níveis hormonais, de hemácias e de glóbulos brancos. No âmbito dos esportes de endurance, o carboidrato (CHO) tem sido amplamente utilizado por administração oral e seus efeitos benéficos têm sido bem documentados. Nieman et al. (1998) propõe que a suplementação de CHO tem efeitos significantes sobre a contagem pós-exercício de neutrófilos, cortisol e mioglobina. Hoffman-Goetz e Pedersen (1994) e Pyne (1994) relataram incrementos importantes na contagem de neutrófilos logo após e uma hora após seus experimentos realizados com triatletas e ciclistas, respectivamente.

    A hipótese central do presente estudo envolve o aspecto de que a suplementação aguda de carboidrato e glutamina em triatletas sugere uma maior biodisponibilidade energética na perspectiva de manter o equilíbrio hidroeletrolítico, as concentrações celulares plasmáticas e o retardo da fadiga muscular. O objetivo é comparar as respostas dos glóbulos vermelhos e glóbulos brancos a uma sessão de exercício dinâmico prolongado em atletas após ingestão aguda de carboidrato e glutamina.

Metodologia

Amostra

    A amostra foi composta por 4 (quatro) triatletas do sexo masculino (Idade: 26,4 ± 9,1 anos; Peso: 68,7 ± 5,7 Kg; Estatura: 1,71 ± 2,4m). Para a seleção da amostra respeitaram-se os seguintes critérios: a) Voluntários do sexo masculino; b) Idades entre 15 e 30 anos; c) Experiência mínima de 1 ano em competições estaduais ou nacionais; d) Não estar fazendo uso de substâncias ergogênicas que pudessem alterar as respostas morfológicas; e) Não apresentarem problemas ósteo-mio-articulares que pudessem interferir na realização do exercício proposto esforço. Todos os voluntários foram informados quanto aos riscos e benefícios inerentes, e sua aceitação foi concebido pela assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução 196/96 - Conselho Nacional de Saúde). Todos os procedimentos experimentais foram realizados mediante aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos da Universidade Tiradentes (Protocolo nº 011209).

Procedimentos

Avaliação Cineantropométrica

    Inicialmente, os sujeitos visitaram o laboratório de cineantropometria e desempenho humano onde foram coletas medidas biométricas dos atletas, como: Peso, balança digital (Filizola®); Estatura; estadiômetro portátil (WSC, mod. WOOD®).

Simulação da Prova Aquathlon

    O exercício dinâmico consistiu em uma simulação de competição semelhante ao aquathlon que é composta por: Corrida: 2.500 m, Natação: 1000 m, Corrida: 2.500 m, a qual teve duração média de 38,9 ±4,0 minutos. A execução da prova ocorrera no campus da Universidade Tiradentes em pista de atletismo de 400 m e piscina olímpica 50 m. Os participantes foram instruídos a manter um tempo habitual de sono (mínimo 6 h) nas três noites anteriores ao teste, e foram orientados a chegar ao laboratório, euhidratados e livres de consumo de álcool, cafeína ou qualquer tipo de suplementação no decorrer destes dias

Suplementação

    Os voluntários selecionados foram divididos randomizadamente em 2 grupos, a saber: Grupo Carboidrato (Grupo CHO, n=2), Grupo Glutamina (GLN, n=2). Uma hora antes da realização do exercício e logo após a tomada das medidas corporais, os respectivos grupos receberam suplementação comercial de maltodextrina (1g.Kg-1) e aminoácido L-glutamina (70mg.Kg-1), ambos os produtos oriundos do laboratório Probiótica®. O estudo teve caráter experimental sendo adotada administração duplo-cega.

Coleta e análise sanguínea

    Foram coletadas 5 mL de sangue obtidas através de coleta a vácuo, a partir da veia antecubital sendo a amostra depositada em tubos vacuette® contendo heparina sódica. A coleta foi realizada em dois momentos distintos da competição simulada, a saber: pré-prova (PRÉ) e pós-prova (PÓS), o coletado foi acondicionado em refrigeração para posterior análise hematológica.

    Todos os exames laboratoriais para análise hematológica foram realizados no Laboratório de Bioquímica da Universidade Tiradentes, onde se fizera uso do hematógrafo automático (KX-21N Sysmex®) e incluíram contagem de hemácias (RBC), hemoglobina (HB), hematócrito (HCT), contagem total de leucócitos (WBC), contagem total (LY) e relativa de linfócitos (LY%).

Tratamento estatístico

    Os resultados foram tabulados e organizados em planilha (Microsoft Office Excel®) e para análise dos dados foi utilizada o software SPSS for Windows versão 15.0. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de kolmogorov-Sminorv. Como não observada normalidade, aplicou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, o qual buscou identificar se houve diferenças significativas entre as diferentes fases de um mesmo grupo. Para efeitos estatísticos, o nível de significância foi estabelecido em p<0,05.

Resultados

    As médias dos resultados encontram-se na tabela 1, na qual podem ser verificadas alterações no comportamento das variáveis relacionadas, tanto ao tipo, quanto aos momentos de cada suplementação aplicada aos atletas. Embora, somente para os linfócitos relativos (LY%) foi observada diferença significativa (p<0,05), ao comparar-se GLN (pré) com CHO (pós), os demais resultados mostraram variações esperadas e justificáveis.

    A figura 1 apresenta as variações porcentuais de cada variável entre os momentos pré-exercício e pós-exercício e para cada tipo de suplementação utilizada. Onde ficam caracterizadas maiores variações para com os WBC, LY e LY%.

Tabela 1. Médias e desvios-padrão das análises das séries vermelha e branca do sangue em relação aos momentos e às suplementações

Análises

GLN

Pré

CHO

Pré

GLN

Pós

CHO

Pós

RBC

(x 106/μL)

5,7 (1,7)

5,1 (0,5)

5,4 (0,2)

5,2 (0,4)

HGB (g/dL)

14,9 (0,2)

14,0 (0,2)

15,0 (0,8)

14,3 (0,8)

HCT

(%)

41,9 (1,0)

39,7 (0,3)

42,7 (2,7)

40,9 (1,3)

WBC

(x109/L)

5,7 (1,7)

7,1 (0,2)

8,9 (3,5)

10,2 (1,8)

LY (x109/L)

2,4 (0,4)

2,9 (0,7)

3,9 (1,9)

5,1 (0,2)

LY%

42,9 (6,4)

41,0 (11,0)

44,6 (9,7)

50,7 (12,2)#

# Diferença significativa de p<0,05 - CHO(pré) x CHO(pós)

 

Figura 1. Variações porcentuais (pré e pós-exercício) das variáveis hematológicas

Discussão

    A intensidade, a duração e o tipo do exercício influenciam os parâmetros hematológicos em atletas, e seguramente, interfere em seu desempenho (BASSINI-CAMERON et al., 2007). Os resultados do presente estudo apresentam modificações expressivas relacionadas ao setor branco sanguíneo, porém, mais brandas relacionadas ao setor vermelho. Exercícios de resistência de alta intensidade levam a um maior nível de trânsito celular. Segundo Nieman et al. (1998), as modificações nas subpopulações de leucócitos são dependentes tanto da intensidade, quanto da duração do exercício.

    Em paralelo com a literatura, o presente estudo constatou (Tabela 1) uma expansão celular representada pelos valores totais de leucócitos (WBC) e linfócitos (LY) imediatamente pós-competição, condição representativa de leucocitose, porém, com diferenças estatísticas entre os tipos de suplementação, somente nos valores de LY%. Em estudo de revisão, Nieman (1997) afirma que exercícios de corrida intensa estão associados a um incremento sustentado na contagem de células brancas sanguíneas. Porém uma clareza sobre estes achados pode ainda estar longe, principalmente devido às disparidades dos resultados nos diversos estudos.

    Hoffman-Goetz e Pedersen (1994) e Pyne (1994) atribuem tais flutuações imunológicas induzidas pelo exercício a diversos fatores, incluindo estresse hormonal e concentrações de interleucinas, alterações bruscas na temperatura corporal, aumento do fluxo sanguíneo e desidratação. Lehmann et al. (1992) exemplificam o cortisol, que sofre elevações devido ao exercício intenso, como hormônio associado ao catabolismo muscular e a muitas respostas imunodepressivas.

    Conceitualmente, a leucocitose gerada após a corrida é essencialmente causada por intensa migração de WBC induzida pelo aumento do fluxo sanguíneo aos músculos ativos, situação já observada em corredores por Kratz et al. (2002) que atribuíram a resposta inflamatória ao aumento das enzimas citoplasmáticas creatina fosfoquinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Os autores afirmam que estas enzimas surgem mediante injúria tecidual com aumento da permeabilidade do sarcolema induzidas por micro lesões, que são causadas pelo estresse mecânico.

    Ao estudar triatletas, também durante duatlo (corrida e ciclismo) simulado, Palazzetti et al. (2004) afirmam existir alta correlação entre a resposta inflamatória e incremento da injúria muscular, a qual eleva os níveis séricos de CK, ainda segundo os autores, esta alteração caracteriza estresse oxidativo. Por seu turno, Suzuki et al. (1999) e Schneider e Oliveira (2004), em estudo de revisão, afirmam que a leucocitose aumenta os radicais livres, o que melhora os mecanismos de defesa em resposta ao dano muscular induzido pelo exercício exaustivo.

    Kratz et al. (2002) verificaram resultados hematológicos idênticos aos do presente estudo em maratonistas, com mensurações pré-competição e pós-competição nas variáveis, respectivas, de WBC (5,6 a 17,0 x109/L), HCT (44,0 a 43,0%), HGB (14,8 a 15,1 g/dL) e RBC (5,0 a 4,9 x 106/μL). Ressaltando-se que as segundas medidas de cada variável correspondem à recuperação (4 horas após a maratona) e que as similaridades com os resultados deste estudo, ocorrem nas duas formas de suplementação (GLN e CHO). Todavia, as variações entre os momentos pré e pós-experimento em ambos os grupos (CHO e GLN), apresentaram-se mais sensíveis à glutamina do que ao carboidrato (figura 1), o qual promoveu aumento somente dos glóbulos brancos (WBC). As hemácias (RBC) sofreram decréscimo no grupo CHO comparando os momentos pré-competição e pós-competição.

    De acordo com Malcovati et al. (2003) e Fallon (2004), o treinamento de endurance gera benefícios sobre o eritrograma. Nunes (2006), em suas pesquisas em indivíduos fisicamente ativos, atribui este ajuste induzido pelo treinamento favorável ao aumento nos mecanismos de transporte e captação de O2 pelos tecidos ativos. O autor citado relata ainda aumento significativo no hematócrito, na hemoglobina e em glóbulos vermelhos já no primeiro mês de treinamento, com manutenção de valores significativamente mais altos nos meses subseqüentes.

    O exercício físico promove importantes alterações nas hemácias, leucócitos, como também na viscosidade plasmática (HOFFMAN-GOETZ & PEDERSEN, 1994; FALLON, 2004), estudos relacionam o estresse causado pelo exercício de resistência com diminuição da série vermelha sanguínea principalmente devido à hemólise que pode ocorrer pelo resultado das compressões mecânicas em vasos capilares frente às vigorosas contrações musculares durante o desempenho, bem como o forte impacto gerado pela mecânica natural da corrida ocasionado lesões traumáticas à estrutura das células sanguíneas.

    Com a evolução dos métodos de análise e da interpretação dos dados hematológicos, tem sido bastante aceita a utilização de parâmetros de referência distintos da população geral. Tal fato foi justificado por Eichner (1996), que enunciou o termo “anemia do esporte”, considerada uma avaliação falso-negativa, sobretudo, por se tratar de expansão do volume plasmático de forma aguda sem aumento proporcional de hemácias. Araujo et al. (2004) propuseram o termo pseudo-anemias dilucional, já que os teores de ferro das hemácias apresentam-se em níveis normais.

    A seção de exercício deve estar relacionada a um equilibrado estado de hidratação, já que durante o exercício, grande parte do líquido perdido é sob a forma de suor sendo este proveniente do plasma resultante da transferência de fluidos do sangue para o espaço intersticial que gera conseqüentemente, a redução do volume plasmático e aumento do hematócrito, aumento da viscosidade e hemoconcentração sanguínea (FALLON, 2004). Evidências experimentais indicam que o incremento da viscosidade do sangue total se dá em resposta a variados protocolos de exercício agudo, retornando para valores próximos dos normais em 24 h de repouso (KARGOTICH et al., 1998).

Conclusão

    Embora a comparação dos resultados não tenha apresentado diferenças estatísticas em todas as situações do experimento, somente na contagem relativa de linfócitos na suplementação com carboidrato, o estudo caracterizou uma relativa eficiência da suplementação da glutamina pré-exercício com o objetivo de minimizar os efeitos negativos de uma resposta imune deprimida e um reduzido hematócrito e demais componentes do setor vermelho sanguíneo, o que impactaria no transporte de oxigênio para os tecidos ativos.

    Os resultados atenderam parcialmente os objetivos propostos, porém sugerem-se, para minimizar as limitações do presente estudo, uma maior amostra e coletas pós-competição em momentos mais amplos e com variações nas intensidades do esforço.

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