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Treinamento de força na melhoria da qualidade de vida do idoso

El entrenamiento de la fuerza para mejorar la calidad de vida de las personas mayores

 

*Mestrando em Ciência da Motricidade Humana

Universidade Castelo Branco – LABNEU II, Rio de Janeiro/RJ

**Graduada em Educação Física

UNESA, Rio de Janeiro/RJ – Brasil

***Graduado em Educação Física

UNIVERCIDADE, Rio de Janeiro/RJ – Brasil

****Graduado em Educação Física

Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro/RJ – Brasil

*****Universidade Castelo Branco – LABNEU II, Rio de Janeiro/RJ

(Brasil)

Mario Roberto Guagliardi Júnior*

marioguagliardi@ig.com.br

Ricardo de Oliveira Silva*

ricardooliveira@univercidade.edu.br

Rakely Soares Pontes**

rakelysp@gmail.com

Paulo Sérgio Fernandes***

paulofec@yahoo.com.br

Daniel Ramos de Melo****

danieldagua@hotmail.com

Vernon Furtado da Silva, Ph.D.*****

vernonfurtado2005@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          As atividades físicas dirigidas às pessoas da terceira idade vêm sendo divulgadas de forma acentuada e, atualmente, é grande o número de pessoas que as procuram, por esse motivo, muitos professores de educação física, buscam cursos e outras formas de reciclagem relacionadas ao trabalho com idosos. Da mesma forma, são valiosas as produções escritas sobre o tema. O presente estudo procura contribuir para a literatura da área, tendo como objetivo descrever as diversas transformações que ocorrem fisicamente no idoso, bem como os benefícios adquiridos com a prática regular de atividades físicas contra resistidas. Através de um trabalho de revisão parcial de literatura concluiu-se que o desgaste que ocorre nos sistemas neuromuscular, cardiorrespiratório e ósseo - articular pode ser amenizado com o treinamento de força, melhorando a qualidade de vida do idoso, fazendo com que ele se sinta mais disposto e independente, proporcionando-lhe também, uma vida social mais ativa e integrada.

          Unitermos: Força. Qualidade de vida. Idoso

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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Introdução

    O envelhecimento é um fato inexorável e para alguns gerontologistas começa no momento da concepção como um processo dinâmico e progressivo, determinado por alterações biopsicossociais (SIMÕES, 1994). Sempre foi uma constante preocupação para a humanidade conhecer este processo para, na impossibilidade de reverte-lo, amenizá-lo. Identifica-se o idoso, segundo a concepção da Organização Mundial da Saúde, que o classifica de acordo com a idade e o envelhecimento, considerando sessenta e cinco anos como limite inicial e caracterizador da velhice.

    Por volta do ano 2030, teremos cerca de 150 milhões de indivíduos com 65 anos ou mais nos Estados Unidos, é o segmento que cresce mais rapidamente dentro da população mundial. Esta perspectiva, nos últimos dez anos, promoveu um aumento no interesse por pesquisas relacionadas aos efeitos proporcionados pelo envelhecimento (LEXELL, 1997). Atualmente existem evidências de alterações estruturais e funcionais no músculo humano promovidas pelo processo de envelhecimento progressivo devido, principalmente, à degeneração do sistema nervoso verificada após os 60 anos.

    Para Schuller (1994) o envelhecimento é um processo lento, progressivo e inevitável, caracterizado pela diminuição da atividade fisiológica e de adaptação ao meio externo acumulando-se processos patológicos com o passar dos anos. As causas do envelhecimento podem ser individuais ou ambientais. Como individuais podemos notar que existem famílias com tradição de longevidade. O fator sexo também é relevante, geralmente a mulher tem uma expectativa de vida maior que os homens. Outros fatores como o sedentarismo ou dietas inadequadas podem ter grande influência sobre o processo de envelhecimento, mas as causas ambientais também devem ser consideradas, tais como: exposição a agentes físicos (Raios X); químicos (tóxicos, fumo, drogas e álcool), as infecções virais, bacterianas e parasitárias.  Conforme atesta (SILVA & BARROS, 1998; BARBOSA, 2001), a expectativa média de vida vem sofrendo um acréscimo, sendo, em 1900, nos países desenvolvidos, cerca de 50 anos de idade e no decorrer do tempo, passou para 75 anos.

    Afirmam (BARBOSA, 2001; SILVA & BARROS, 1996 e BONACHELA, 1994) que, a musculação, protelará o processo de envelhecimento e trará benefícios anatomo-fisiológicos, cognitivos e sócio-afetivos aos idosos, tornando-os mais sadios (ausência de doença), independentes, sociáveis e eficientes, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.

Principais características do idoso

    Envelhecer e morrer parecem ser características de todos os organismos vivos. Aterosclerose e arteriosclerose progressivamente diminuem o fornecimento de oxigênio, e em alguns órgãos como no cérebro, as células que morrem não são substituídas. Em outros tecidos, os componentes celulares modificam-se com a idade. Em conseqüência, diversas funções biológicas mostram uma progressiva degeneração relacionada com a idade (SHEPHARD, 1987). Por exemplo: ocorre uma degeneração das fibrilas colágenas dos tecidos, que leva a um enfraquecimento de certas estruturas como os tendões. Os mecanismos controladores do processo do envelhecimento não estão bem esclarecidos. Possíveis hipóteses (WINSTON 1979, SHEPHARD 1987) incluem: um "desgaste" que excede a capacidade regenerativa dos tecidos; uma desregulação do sistema imunológico que passa a atuar contra estruturas do organismo como proteínas; erros na divisão celular que são agravadas por fenômenos naturais como a radiação solar; aumento dos radicais livres. Alguns biólogos argumentam que o envelhecimento foi "programado" pelo mecanismo da evolução para evitar os perigos de uma superpopulação.

Sistema neuromuscular

    A redução da massa corporal magra em função da diminuição da síntese das proteínas contráteis, leva à redução da força muscular geral, principalmente dos membros inferiores e do tronco, acarretando a diminuição do equilíbrio estático e dinâmico (MEIRELLES, 1997).

    Com isso ocorrem algumas modificações como: a locomoção sem ajuda torna-se mais difícil assim como apoiar-se sobre um dos pés; diminuição da coordenação motora; queda da informação nervosa em detrimento da resposta motora (tempo de reação); diminuição do vigor muscular; mudança na marcha para tentar manter o equilíbrio.

Sistema cárdiorespiratório

    Segundo Simões (1994), os vasos sanguíneos, na pessoa idosa, apresentam-se menos elásticos, tornando-os estreitos, aumentando a resistência do fluxo sanguíneo e ocasionando uma alteração no abastecimento de nutrientes dos vários sistemas e órgãos do corpo, inclusive o sistema nervoso central. Devido a estes fatores ocorre uma atrofia gradual dos músculos, dos tecidos e uma diminuição do vigor, do peso e da imunidade às infecções de órgãos vitais como: cérebro, coração e pulmões.

Sistema ósseo-articular

    Segundo Pereira (1996), o osso do idoso tem uma proporção de 7 para 1 de substâncias inorgânicas e orgânicas respectivamente, o que o torna mais frágil, podendo ocorrer a desmineralização óssea, a osteoporose, que faz com que o osso se torne mais poroso e quebradiço. Esta desmineralização óssea ocorre mais cedo nas mulheres do que nos homens em decorrência da menopausa e acrescenta que com o avanço da idade há um desgaste das cartilagens articulares, devido a diminuição da elasticidade dos ligamentos que se tornam fibrosos, reduzindo a amplitude articular e fazendo com que o idoso perca cerca de 50% da sua flexibilidade.

    Simões (1994) aponta que o processo de envelhecimento conduz a uma diminuição do peso do esqueleto e a uma atrofia dos músculos estriados. Dessa forma, em torno dos 60 anos ocorre uma redução do peso corporal total, apesar do aumento de gordura corporal.

Outras alterações

    Para Meirelles (1997) o envelhecimento está associado a uma redução na atividade física, que resulta em descondicionamento, fraqueza e fadiga. Estes fatores, aliados ou à doença, ou à incapacidade, ou à lesão, contribuem de forma definitiva para um maior declínio físico. A inatividade física mostra que um número sempre crescente de idosos está vivendo abaixo dos limites de sua capacidade física, bastando qualquer doença intercorrente para se tornarem dependentes.

    Segundo Simões(1994) a adesão e a adaptabilidade a uma atividade física regular, colaboram para que haja menor destruição das células, o que acarreta uma diminuição da fadiga, promove um aumento da performance e a conseqüente economia energética durante o exercício.O envelhecimento promove uma série de alterações anatômicas e químicas no encéfalo e medula. Algumas alterações anatômicas têm sido observadas macroscópica e microscopicamente. Segundo Trelles (1986), estas modificações ainda que aceitas não permitem verdadeiramente precisar se são decorrentes do processo de involução senil. Ainda que pareça definitivo que o encéfalo se atrofie com a idade, acreditamos que há muito para esclarecer, pois, Dekaban e Sandowsky (1978) demonstraram uma grande variação de peso no cérebro de pessoas com idade entre 70 e 89 anos, considerada normais do ponto de vista comportamental e psicológica.

    A neurobiologia do envelhecimento está centrada em mecanismos estruturais e funcionais. Modificações senis do sistema serotoninérgico podem ter relação com as alterações de humor, concomitantes ou não com variações funcionais do sistema gabaérgico. As alterações estruturais do sistema nervoso do idoso podem ser responsáveis pela falta de tolerância a modificações de temperatura e fácil produção de hipo ou hipertermia (SHULER PEREZ, 1994). Algumas alterações estruturais estão associadas à perda paulatina da capacidade motora, redução da destreza e reflexos e, principalmente à perda da coordenação medula-cerebelo-vestíbulo para a bipedestação.

    Um dos efeitos mais proeminentes relacionados à idade é em parte relacionadas a unidade motora e ao neurônio motor inferior. Como consequência, as fibras musculares inervadas por esses neurônios também serão afetadas, explicando assim as reduções de massa muscular e força que observamos na idade avançada (LEXEEL, 1997). Até a idade de 60 anos (TOMLINSON & IRVING, 1977) não observaram nenhuma evidência de perda neuronal motora, mas além dessa idade uma perda acentuada em torno de 25% de neurônios foi detectada e esta perda se apresentou uniforme em todos segmentos

    Trelles (1986) descreveu que o envelhecimento conduz a alterações na estrutura química cerebral. Ao redor dos 80 anos existe uma perda acentuada na quantidade de proteínas cerebrais e um aumento do DNA total, provavelmente decorrentes das reações gliais. O aumento de idade não provoca maiores perdas de lipídeos, mas o que mais tem merecido a atenção dos pesquisadores são os neurotransmissores. Observa-se redução nos níveis de catecolaminas, dopamina e noradrenalina em várias regiões do encéfalo, sobretudo no tronco encefálico e em regiões onde terminam os axônios dopaminérgicos e noradrenérgicos (Núcleos da base, hipotálamo e córtex cerebral).

Características do treinamento de força

    Os exercícios de força ou resistidos são geralmente realizados com pesos, justificando a expressão genérica "treinamento com pesos". Não se trata de uma modalidade esportiva, mas de uma forma de preparação física, utilizada por atletas em geral, e também em terapêutica, reabilitação, estímulo à saúde, estética e lazer. Atualmente o termo "musculação" costuma ser utilizado para designar o treinamento com pesos. Além disto, os efeitos do treinamento levam a uma relação peso/potência mais favorável. Os músculos são os motores do corpo, enquanto que a gordura constitui a parcela da carga que pode ser modificada. Assim sendo, quanto mais músculos e menos gordura, melhores serão as condições para o desempenho físico.

    No que diz respeito à qualidade de vida e à profilaxia de doenças, recentes trabalhos modificaram substancialmente e sem dúvidas, alguns conceitos anteriores. A força e a flexibilidade foram identificadas como as qualidades de aptidão mais importantes para a qualidade de vida das pessoas, mesmo do ponto de vista da homeostase hemodinâmica. Esta condição pode ser entendida como a capacidade de realizar com segurança e conforto os esforços comuns da vida diária. Os efeitos salutares da atividade física hoje se sabem que são independentes de sistematização de execução, e independentes também do tipo de aptidão física estimulada. Exemplificando, exercícios que desenvolvem a força ou outras qualidades de aptidão, estimulam a saúde geral e cardiovascular tanto quanto os exercícios que desenvolvem a capacidade aeróbia. Saúde cardiovascular não pode ser confundida com "aptidão cardiovascular".

    Os exercícios resistidos são parte integrante dos atuais programas de condicionamento físico e reabilitação, principalmente para adultos e idosos. Estes exercícios favorecem a melhora da força e resistência muscular, mantém e melhoram a massa corporal magra (KISNER, 1992; SANTAREM, 1999; MONTEIRO, 1997), melhora a coordenação, a velocidade de reação, a velocidade, o equilíbrio, previne e trata lesões e deficiências físicas (PEARL, 1996).

    O volume de exercícios, ou seja, sua quantidade total deve ser adequada ao número de séries e a freqüência semanal dos grupos musculares. Para exercitar os grupos musculares numa freqüência semanal de três vezes são aconselhadas cinco séries, para freqüência de duas vezes, 10 séries e para uma vez por semana, 15 séries (SANTAREM, 1999). O volume total de exercícios por um período longo de treino está relacionado a aumentos da força e volume muscular, para que ocorram esses aumentos são recomendados no mínimo de seis semanas de treinamento (KISNER, 1992).

    Tem-se estabelecido que três treinos por semana com um dia de descanso entre as sessões favorecem a recuperação (SHARKEY, 1998 & FLECK et al., 1999), que o aumento da freqüência de treino é conseqüência da resposta adaptativa de cada praticante (LEIGHTON, 1987 & FLECK et al., 1999) e outro fator importante para que se evite lesões e tire-se maior proveito dos treinos é a utilização da técnica correta para execução dos movimentos (SANTARÉM, 1999).

    A freqüência ideal de treinos está na dependência do nível de aptidão do praticante, tipo de treinamento, disponibilidade de tempo, recursos disponíveis e a forma como foi elaborado o treino. A freqüência mínima é a de duas vezes e quando o praticante se encontra em bom nível de treinamento pode ser de três a cinco dias (MONTEIRO, 1997). Os exercícios resistidos são graduados de acordo com o desenvolvimento da força, respeitando o ritmo constante e a máxima amplitude articular possível durante a execução (CAILLIET, 1974).

    A sobrecarga de trabalho muscular é que determina as melhoras nos níveis de força e resistência muscular. Treinar com pesos elevados e com baixas repetições visam aumentos de força; e com pesos mais leves e maior número de repetições resulta em melhor resistência muscular e força (MONTEIRO, 1997; SANTAREM, 1999; CAILLIET, 1974; WIRHED, 1986; KISNER, 1992). Não há um número ideal de repetições, mas se obtém bons resultados treinando de 2 - 10 RM, onde a carga utilizada cumpra somente o número de repetições estipuladas (SHARKEY, 1998).

    A carga é considerada a principal variável para que ocorra alterações de força e endurance muscular (FLECK et al., 1999 & KISNER, 1992), a quantidade de carga a ser utilizada é a necessária para cumprir o número de repetições por série com boa eficiência mecânica (LEIGHTON, 1987; SHARKEY, 1998; SANTAREM, 1999). Logo, quando se seleciona a carga, a última repetição deve ser executada com um pouco mais de dificuldade; caso ela seja fácil de executar, deve-se aumentar a sobrecarga, pois só assim consegue-se o fortalecimento muscular (LEIGHTON, 1987).

Treinamento de força e melhoria da qualidade de vida no idoso

    Não existem diferenças preponderantes entre homens e mulheres idosos, geralmente exibem as mesmas respostas ao exercício máximo. Entretanto as mulheres apresentam valores mais baixos em relação à pressão sanguínea sistólica e diastólica final e uma resistência vascular maior que homens idosos (FLEG, 1995;). Assim nas mesmas taxas de trabalho absoluto, a produção cardíaca é um tanto mais baixa em idosos que nos jovens adultos, enquanto a diferença arteriovenosa tende a ser um tanto mais alta (FLEG, 1995; OGAWA, 1992).

    A prática de exercício físico de resistência é de suprema importância. Alguns estudos apontaram que este tipo de exercício esta associado a níveis baixos de insulina no plasma em jejum bem como à melhora na tolerância à glicose e a sensibilidade a insulina. No entanto, após exercício agudo os idosos não obtêm os mesmos níveis obtidos em jovens adultos. Isso pode ser talvez devido às suas capacidades de exercício diminuídas (HERSEY, 1994).

    As contra indicações absolutas para a prática de exercício são as mesmas para os jovens. Por exemplo, alterações recentes no EEG, infarto do miocárdio, angina, arritmias incontroláveis. Conta indicações relativas incluem pressão cardíaca elevada, cardiomiopatias, doença valvular e doenças metabólicas incontroláveis.

    As recomendações de exercício devem se basear nos estilos de vida associados à cada indivíduo. O inicio de qualquer programa de atividade física é acompanhado de algumas alterações no sistema cardiovascular e certamente os riscos desta atividade para o idoso não deve ser ignorado. Evidentemente, o processo de envelhecimento promoveu algumas deteriorações nos sistemas e desta forma a moderação e a melhor prevenção.

Conclusão

    No decorrer do trabalho foi verificado que a aptidão física diminui gradativamente com o passar dos anos, em função de vários aspectos endógenos e exógenos, afetando negativamente a qualidade de vida do idoso.Programas de atividade física para idosos, certamente podem minorar a queda da aptidão física, uma vez que vários trabalhos científicos sugerem uma relação direta entre atividade física e saúde. A queda da aptidão física da população idosa, também acarreta um aumento de gastos no setor da saúde, em virtude de patologias agravadas pelo sedentarismo nos EUA, por exemplo, os gastos com a população acima de 65 anos, foi cerca de 100 bilhões de dólares, no ano de 1980, a preocupação com cifras como esta, levou vários órgãos governamentais de diversos países, a lançarem campanhas de incentivo a pratica de atividade física, a OMS (Organização Mundial de Saúde), lançou em abril de 1995, o programa de saúde do idoso, tendo como principal objetivo manter a população idosa fisicamente ativa.

    Vários estudos (YOYAGI & SHEPPARD, 1992; BUSKIRK & SEGAL, 1989; PHILLIPS & HASKELL, 1995; SCHROLL, 1994), demonstraram o decréscimo da força e massa muscular como uma das conseqüências do envelhecimento, fator que pode ser atribuído a diversas variáveis, tais como a deterioração de unidades motoras do tipo II ou sarcopenia, (EVANS, 1996) ou até mesmo ao sedentarismo. O aumento da força e da massa muscular proporciona uma maior independência dessa população, por facilitar a realização das tarefas diárias, diminuindo o risco de quedas, agravamento de diversas patologias e conseqüentemente diminuindo os gastos no setor de saúde com os idosos.

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