Comparação da resposta ao teste de Cooper e FC em nadadores pré-púberes com e sem jejum alimentar Comparación de respuesta al test de Cooper y FC en nadadores prepúberes que tomaron o no su desayuno |
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*Mestrando em Ciência da Motricidade Humana, Universidade Castelo Branco, RJ Pós-graduado em Metodologia do Treinamento Desportivo - UFRJ Pós-graduado em Metodologia do Treinamento de Força e Musculação - UFRRJ Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física – UFRJ **Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física – UNESA (Brasil) |
Mario Roberto Guagliardi Júnior* Rakely Soares Pontes** Luís Eduardo Moraes Monteiro de Souza** Rodrigo César Campos Coelho** |
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Resumo O objetivo deste estudo foi correlacionar a resistência aeróbica em função da refeição matinal, medida através do Teste de Cooper, e aferição da freqüência cardíaca (FC) em pré-púberes praticantes de natação. Tal estudo caracteriza-se como uma pesquisa do tipo descritiva correlacional. A amostra limitou-se a 10 indivíduos do sexo masculino com idade média de 10,6 ± 0,8 anos e não atletas, aparentemente saudáveis, praticantes de natação há mais de 1 ano com regularidade de 2 a 3 vezes na semana. Os testes foram realizados no Clube de Regatas do Flamengo. Para auferição da freqüência cardíaca foi utilizado um freqüencímetro da marca Reebok, modelo Precision Trainer XT®, e o mesmo foi utilizado também para a auferição do tempo. As freqüências cardíacas pré-teste e pós-teste foram aferidas antes e depois do Teste de Cooper em piscinas. Foram utilizadas técnicas de estatísticas descritivas através da média, desvio padrão, máximo e mínimo, utilizando-se do Teste t de Student pareado para análise da diferença entre as médias a um nível de significância de p<0,05. As variáveis FC em análise foram assim encontradas: FC pré-teste não submetidos ao jejum 82,5±14,1, FC pós-teste não submetidos ao jejum 137,3±18,3 e FC pré-teste em jejum 85,6±11,5 e pós-teste em jejum 138,2±20,8. A média das distâncias encontradas nos indivíduos não submetidos ao jejum 510,6±78,6 e em jejum 500±86,5. Ao comparar as freqüências cardíacas pré-teste e pós-teste tanto em jejum quanto não submetidos ao jejum, observou-se que não existe diferença significativa entre as mesmas. O mesmo ocorreu em relação às distâncias. Portanto, há necessidade de que se realizem mais vezes e com maior número de indivíduos os mesmo procedimentos com fins de obter maior grau de repetibilidade dos resultados. Unitermos: Café-da-manhã. Fisiologia. Meio aquático |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010 |
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Introdução
Segundo Capinussú (2005), quando for montado um programa de atividades físicas, devemos levar em consideração o biótipo da pessoa, suas reais necessidades e seu nível de aptidão, quando não tivermos uma alimentação disciplinada em termos de conveniência ou da ingestão correta dos nutrientes necessários em quantidades condizentes com o objetivo da atividade proposta, levando-se em consideração o seu desgaste e a necessidade de reposição de certas calorias.
Para Cocate e Marins (2007), dificilmente são registrados problemas aeróbios ou cardíacos durante treinos na parte final da tarde, pois os praticantes no geral já efetuaram ao menos quatro refeições durante o dia (café da manhã, lanche, almoço e lanche da tarde). Com isso o glicogênio hepático e o muscular são restabelecidos ou preservados, com a ingestão de uma dieta nutricionalmente adequada, mantendo os níveis glicêmicos normais, fornecendo assim a energia necessária para o treino. No entanto quando realizamos um treino na parte matutina, logo após um longo período de sono (geralmente de 8 a 10 horas), na qual não há uma alimentação faz com que os estoques de glicogênio muscular e hepático sejam reduzidos. Com isso, quando há uma ingestão adequada de nutrientes pela manhã, o indivíduo estará prevenido contra hipoglicemia que está associado ao fornecimento de energia para um bom desempenho de um treino aeróbio.
Porém de acordo com Brasil et al., (2005) o consumo da refeição matinal pode resultar em alguns problemas dependendo dos alimentos ingeridos, quantidade calórica e o tempo de atividade. Entre um dos problemas destaca-se a demora do esvaziamento gástrico ocasionada por uma elevada osmolaridade, o que pode produzir refluxo gástrico na hora do exercício. Outro problema é a hipoglicemia de rebote, pois em decorrência de uma elevação rápida da glicemia, haverá estimulação da insulina e conseqüentemente, a inibição do glucagon. E por último, há a dificuldade de um indivíduo que pratica atividade física às 6 horas da manhã ter que acordar 2 horas antes para preparar sua refeição matinal e ter que aguardar pelo menos 1 hora para poder começar a realizar sua atividade.
Segundo estudo de Oliveira (2005), o fisiologista John Fontenele Araújo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte afirma que “Os atletas profissionais atingem o ápice de sua forma apenas no final da tarde”. Isso é explicado pela cronobiologia que estuda os ritmos do corpo humano e que afirma que existem momentos ideais do dia para se praticar atividade física. Assim é altamente benéfico para um praticante que esteja iniciando, a escolha certa do horário mais adequado para sua prática, que seria o horário matinal, pois é nesse momento que há uma maior liberação do cortisol, hormônio responsável por preparar o organismo para o esforço muscular. O exercício matinal, porém, é contra-indicado para pessoas que sofrem de problemas do coração. É que nesse período há um aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca (FC), facilitando infartos.
Para Monteiro et al., (2003) a energia necessária para a prática de uma atividade física começará a ser produzida a partir do glicogênio muscular e hepático, levando em consideração que quanto melhor condicionado o indivíduo maior será seu estoque de glicogênio e menor será sua queda glicêmica. Logo em seguida, quando esse estoque de glicogênio terminar, o sistema energético a ser utilizado é o sistema glicolítico que envolve a degradação dos ácidos graxos com liberação de energia.
Para Pires et al., (2002) a camada adiposa apresenta uma série de funções úteis, sendo considerada uma fonte de reserva energética e um veículo para as vitaminas lipossolúveis, dentre outras funções. O nível ideal de gordura pode variar de indivíduo para indivíduo, podendo ser influenciados até por fatores genéticos. No entanto através de estudos estima-se que o ideal para meninos seria de 15% do peso corporal.
Segundo Williams (1995), os glicogênios muscular e hepático podem gerar até 2000 kcal e o tecido adiposo pode gerar valores acima de 2500 kcal variando de acordo com a quantidade de camada adiposa encontrada de indivíduo para indivíduo.
Para Araújo (2001), os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, denominados respostas, são os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imediatos são os que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exercício físico, como elevação da freqüência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese; já os efeitos agudos tardios acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão do volume plasmático, na melhora da função endotelial e na potencialização da ação e aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética.
Por último, os efeitos crônicos, também denominados adaptações, resultam da exposição freqüente e regular às sessões de exercícios e representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de outro sedentário. (ARAÚJO, 2001). O exercício também é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco (IRIGOYEN et al, 2007).
Segundo Medeiros et al., (2000) o exercício físico aeróbio, quando realizado de forma crônica, é responsável por modificações no sistema cardiovascular tanto em repouso como durante o exercício físico e após o exercício. Dentre os principais parâmetros cardiovasculares que sofrem as adaptações ao treinamento físico estão a freqüência cardíaca, sendo que para esta um dos principais efeitos do treinamento físico é a sua redução quando em repouso. Essa adaptação é observada tanto em animais como no homem, principalmente quando o treinamento físico é realizado em intensidade baixa e moderada (50-70% do VO2 máx), que é o caso da natação. De fato, a bradicardia de repouso tem sido considerada como um eficiente marcador do efeito do treinamento físico aeróbio. Apesar disso, ainda não se conhece o curso temporal para que ela corra, especialmente considerando o treinamento físico com natação.
De acordo com Polito e Farinatti, (2003) o aumento da freqüência cardíaca durante o exercício é principalmente mediado pelo sistema nervoso simpático, cuja ação sobre a liberação de catecolaminas afeta a permeabilidade ao sódio e ao cálcio no músculo cardíaco e na resistência periférica vascular. O acompanhamento da forma pela qual reagem à administração de cargas pode ser útil na apreciação do estresse cardiovascular relativo às intensidades do exercício.
Assim para Colantonio et al., (2008) o conhecimento das respostas metabólicas e fisiológicas ao exercício em crianças e adolescentes são diferentes dos adultos, mantendo essa diferença para os treinamentos. Com isso os treinamentos aplicados às crianças e adolescentes consisten de um processo sistemático em longo prazo, para obtenção de resultados.
Então para Benetti (2005), existe uma série de modificações decorrentes da atividade e treinamento físico que podem acontecer em crianças. Dentre essas modificações podem-se destacar a hipertrofia do músculo cardíaco e de suas fibras e conseqüente ganho de força de coração, proporcionando assim a queda da freqüência cardíaca, e o beneficiamento do sistema digestório quando acompanhado de uma alimentação mais saudável e proporcional as necessidades fisiológicas de uma determinada atividade física, em função dos horários de treinamento e alimentação.
Segundo Silva (2007), na modalidade de natação estas ferramentas apresentam uma maior importância, dado o pequeno volume de procedimentos de avaliação, já que muitos protocolos foram validados apenas para o ambiente seco. No entanto, a monitoração destas variáveis bioquímicas ainda é um procedimento oneroso e os equipamentos para este fim ainda são pouco disponíveis no ambiente desportivo.
Contudo, com todas as pesquisas já feitas, poucas mostram a realidade da alimentação brasileira na refeição matinal, e principalmente a falta de relacionamento entre a refeição matinal, a performance do indivíduo e a freqüência cardíaca. Esse estudo tem por finalidade correlacionar a resistência aeróbia em função da refeição matinal, medido através do teste Cooper e auferição da FC em pré-adolescentes praticantes de natação.
Materiais e métodos
Foi utilizado o método de pesquisa descritiva correlacional. As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinadas população ou fenômeno ou, então o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este titulo e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática (THOMAS E NELSON, 2002).
Foram avaliados 10 indivíduos praticantes de natação de um clube, pré-púberes, do sexo masculino, com idade entre 10 a 12 anos, praticantes de natação com regularidade, com objetivo não-competitivo, do mesmo nível de aprendizado. Foram usados como critérios de exclusão: indivíduos portadores de doenças tais como: musculoesqueléticas, cardiovasculares, respiratórias, diabetes, psicopatias, obesidade, o uso de medicamentos que possam interferir no resultado dos testes e praticantes de outros exercícios físicos paralelamente, excluindo a educação física escolar. Foram usados como critérios de inclusão ser praticantes de natação 2 a 3 vezes por semana e praticar a atividade da natação há no mínimo 1 ano.
O presente trabalho atende as Normas para a Realização de Pesquisa em Seres Humanos, Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde de 10/10/1996.
Todos os participantes do estudo concordaram em assinar o Termo de Participação Consentida (Contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliação, possíveis conseqüências, procedimentos de emergência, caráter de voluntariedade da participação do sujeito e isenção de responsabilidade por parte do avaliador e da Estácio). Foi preservada a identidade de tais sujeitos da pesquisa. Além disso, foi também elaborado um Termo de Informação à Instituição na qual se realizou a pesquisa, com os mesmos itens do termo de participação consentida. Os indivíduos foram divididos em dois grupos, para serem submetidos a essa bateria de testes, um grupo em cada dia.
O procedimento para coleta de dados desta pesquisa consiste em três etapas. Na primeira etapa os responsáveis dos indivíduos assinaram o termo de participação consentida e autorizando a participação na pesquisa, tomando ciência dos procedimentos antecedentes ao teste e respondendo a um questionário de critérios de exclusão, para determinar a seleção dos participantes aptos a participarem da pesquisa.
Na segunda etapa, sete dias depois da primeira etapa, os indivíduos consumiram a refeição matinal padronizada pelos pesquisadores, através dos valores nutricionais recomendados. Após uma hora, os indivíduos foram submetidos a auferição da freqüência cardíaca. Logo em seguida foi realizado o teste de Cooper em piscinas, desenvolvido por Cooper (1987) citado por Fernandes Filho (1999), que consiste em percorrer nadando no nado de crawl, a maior distância possível em 12 minutos. No final do teste foi calculado o número total de voltas e a distância percorrida ao término do teste e auferida novamente a freqüência cardíaca pós-teste.
Os dados coletados foram registrados através de uma ficha de coleta de dados. Na terceira etapa, mantendo a ordem seqüencial dos grupos e indivíduos, os mesmos fizeram à mesma bateria de testes respeitando os mesmos procedimentos sendo que em jejum.
Os testes foram realizados em uma piscina de 25 metros, com profundidade de 1,90 metros e 27 ºC, no horário de 08:30 h as 10:30 h horas da manhã, no Clube de Regatas do Flamengo. Para as medidas do massa corporal total e estatura foi utilizada a Balança Antropométrica Toledo fabricado por Toledo do Brasil Ltda. Para auferição das freqüências cardíacas e o tempo durante o teste Cooper foi utilizado o freqüencímetro Reebok Precision XT®.
No procedimento para tratamento dos dados desta pesquisa, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva através de média, desvio padrão, valor mínimo, valor máximo e coeficiente de variação. Foram utilizadas técnicas de estatísticas e inferencial através do Test t de Student pareado, para comparação entre as médias na 1ª e 2ª avaliação dos dados obtidos, ao nível de significância de 95% (p< 0,05).
Resultados e discussão
Muitas dificuldades foram encontradas no que diz respeito a comparações com esta pesquisa, pois muitos estudos são utilizados apenas em ambientes secos – Teste de Cooper – como Da Silva et al. (2005) que falam sobre o teste Cooper em atletas de futebol e testes que mensurem o rendimento da capacidade anaeróbia, como Nakamura et al. (2005) que avaliam a capacidade anaeróbia através da velocidade crítica. Portanto este estudo parecer ser pioneiro no que diz respeito ao teste Cooper de piscinas.
A média apresentada para FC pré-teste da primeira etapa foi de 82,5 bpm com desvio padrão de 14,1 e média de FC pós-teste de 137,3 bpm com desvio padrão de 18,3 bpm. Já as médias de FC pré-teste e FC pós-teste da segunda etapa e seus respectivos desvios padrões foram 85,6 bpm, com desvio de 11,5 bpm e 138,2 com desvio de 20,8 bpm. Notou-se uma variação significativa das médias de FC pré-teste para as médias de FC pós-teste nas duas etapas, sendo a primeira menor que a segunda para as duas situações. Já nas comparações entre as médias de FC pré-teste das duas etapas não houve variações significativas apesar da média de FC pré-teste da primeira etapa apresentar valores menores. Nas comparações entre as médias de FC pós-teste das duas etapas não houve variações significativas também apesar da média de FC pós-teste da primeira etapa apresentar valores menores (tabela 1)
Tabela 1. Estatística descritiva das variáveis: idade, peso, altura, FC pré-teste, distância percorrida e FC pós-teste
submetidos ao não jejum e FC pré-teste, distância percorrida e FC pós-teste submetidos ao jejum
Variáveis |
Média |
Desvio Padrão |
Mínimo |
Máximo |
Idade |
10,6 |
0,8 |
10 |
12 |
Massa Corporal (kg) |
40,6 |
8,7 |
26 |
54 |
Estatura (cm) |
144,8 |
12,4 |
120 |
163 |
FC Pré (não jejum) |
82,5 |
14,1 |
55 |
107 |
Distância (m) (não jejum) |
510,6 |
78,6 |
400 |
640 |
FC pós (não jejum) |
137,3 |
18,3 |
114 |
167 |
FC Pré (jejum) |
85,6 |
11,5 |
67 |
109 |
Distância (m) (jejum) |
500 |
86,5 |
380 |
615 |
FC pós (jejum) |
138,2 |
20,8 |
114 |
173 |
Nas distâncias apresentadas, foi encontrada na primeira etapa uma média de 510,6 metros com desvio padrão de 78,6 metros e na segunda etapa uma média de 500 metros e desvio padrão de 86,5 metros. Comparando as distancias da primeira para a segunda etapa, não foi observada diferença significativa entre as médias das distâncias percorridas.
No sentido de comparamos as amplitudes variacionais das FCs, tomamos a razão entre os valores de FC nos dois estados temporais, pré e pós:
E a razão entre os valores das FC pré-teste nas 2 etapas e os valores das FC pós-teste nas 2 etapas:
Com isso para a razão da 1º etapa obteve-se 1,690±0,270 e a razão da 2º etapa 1,622±0,197. Foi encontrada para a razão entre as FC pré-teste 1,059±0,216 e para as FC pós-teste 1,008±0,094. Os resultados demonstram que as amplitudes variacionais observam médias não diferentes significativamente.
Deminice et al., (2007) sugerem a utilização do T-30 que consiste em percorrer nadando no nado crawl a maior distância possível, como ferramenta não invasiva e de baixo custo na avaliação da capacidade aeróbia e que muitas vezes o resultado é influenciado pelo grau de motivação, tornando-se um teste limitado.
O teste Cooper que também é um teste limitado apesar de não apresentar características técnicas semelhantes, também pode ser influenciado pelo grau de motivação.
Conclusão
Com base nesse estudo, concluí-se que os indivíduos ao serem submetidos ao jejum e ao não jejum, apresentaram similares valores de médias para: FC pré-teste, distância e FC pós-teste. Portanto o submetimento ou não do jejum não alteram resultados entre as FC pré-teste do mesmo modo para as FC pós-teste.Tal situação acontece também para o rendimento ao teste de Cooper de piscina, em praticantes pré-púberes de natação.
Portanto, com base nesse estudo há a necessidade de que se realize mais vezes e com maior número de indivíduos os mesmos procedimentos com fins de obter um maior grau de repetibilidade dos resultados, combatendo assim o fator motivação.
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digital · Año 15 · N° 143 | Buenos Aires,
Abril de 2010 |