Princípios do teste ergométrico: uma revisão Principios del test ergométrico: una revisión |
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Fisioterapeuta mestranda em Ciência do Movimento Humano Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC (Brasil) |
Luisa Pereira Parreiras |
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Resumo O teste ergométrico define-se pela avaliação dos ajustes fisiológicos de um indivíduo durante o exercício, com o objetivo de auxiliar no diagnóstico de cardiopatias isquêmicas, associado a sinais e sintomas, hábitos de vida e histórico familiar, ou estabelecer programas de reabilitação cardíaca. O presente estudo tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura sobre os princípios do teste ergométrico, abordando os tipos de ergômetros, procedimentos para realização dos testes, métodos, indicações e contra-indicações, parâmetros avaliados e sua interpretação clínica. Unitermos: Teste ergométrico. Exercício físico. Avaliação cardiovascular |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010 |
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Introdução
Em 1928 observavam-se as alterações no eletrocardiograma e o surgimento de dor pré-cordial durante a realização de exercícios abdominais. Posteriormente Máster iniciou o teste utilizando um banco de dois degraus e avaliando as alterações (Escada de Máster). Esta escada acabou sendo substituída pelas bicicletas ergométricas e esteiras rolantes (NEGRÃO, 2006).
1. Tipos de ergômetros
Ergômetros são instrumentos utilizados no teste de esforço com a finalidade de mensurar o trabalho. A ergometria fornece a medida do trabalho, com volume de oxigênio (VO₂) estimado, enquanto a ergoespirometria fornece a medida do trabalho com VO₂ máximo (GARDENGHI, 2007).
1.1. Escada de Máster
É o instrumento mais antigo; pode ter um ou dois degraus (com 30 e 50 cm); não depende de energia elétrica; é de baixo custo e portátil. O ritmo de subida e descida deve ser constante. Mantém o tórax móvel, o que dificulta a aferição da pressão arterial (PA). A carga padronizada sobrecarrega indivíduos menos preparados e não exige o suficiente dos mais preparados (LEITE, 2000).
1.2. Bicicleta Ergométrica ou Cicloergômetro
Apresenta como vantagens manter o tórax imóvel, não sofrer influência do peso do paciente, ser mais barata, ocupar menos espaço e gerar menos ansiedade se comparada à esteira, por ser mais estável (McARDLE, 1998).
As desvantagens incluem a ocorrência de fadiga muscular antes do stress cardiovascular e o desconforto causado pelo banco da bicicleta. Em relação à esteira, a bicicleta é utilizada com menor freqüência e o tempo para atingir o esforço máximo é maior (20 a 30 minutos, contra 20 na esteira). A isometria de membros superiores (MMSS) deve ser cuidadosamente evitada, afim de não aumentar o gasto energético e influenciar no resultado do teste (GARDENGHI, 2007).
Os cicloergômetros podem ser eletromagnéticos ou mecânicos. Os eletromagnéticos permanecem conectados à rede elétrica, com funcionamento entre 0 e 500 Watts. Possui portabilidade limitada e é de difícil calibração. Já os cicloergômetros mecânicos não dependem de luz elétrica, são de portabilidade e calibração fáceis e seu trabalho é determinado por carga e número de rotações por minuto (frequência de pedalagem) (McARDLE, 1998).
1.3. Esteira Rolante
É mais fisiológica, por reproduzir o movimento de caminhada, além de oferecer vantagens como regulação de velocidade e inclinação (GARDENGHI, 2007). Porém é mais cara, ocupa mais espaço e produz ruídos. Pode gerar insegurança ao paciente e, por isso, deve ser feito um treinamento e adaptação, além de um controle de parada instantâneo, se necessário. O cuidado com o posicionamento do paciente deve ser constante, a fim de evitar joelhos fletidos, tronco inclinado para frente, olhar para o solo, andar a passos curtos e apoiar nas barras laterais (LEITE, 2000).
2. Procedimentos / realização
Devido às diversas indicações e aplicações do teste ergométrico, não existe um único protocolo aceito universalmente. A escolha do protocolo ideal vai depender do objetivo e das condições de aplicação (POWERS, 2000).
2.1. Sala de Testes
Deve ser específica para realização dos testes, com temperatura entre 21 e 24ºC, umidade relativa entre 40 e 60%, além de possuir equipamentos para primeiros socorros. A temperatura pode influenciar no resultado, pois se elevada, desloca o sangue perifericamente e se baixa, aumenta o tempo de dissipação do calor (LEITE, 2000).
2.2. Avaliadores
Os avaliadores devem ter amplo conhecimento e experiência na prática do teste, incluindo as contra-indicações, os critérios de interrupção do teste e as manobras de urgência rotineiras. Ao menos um dos avaliadores deve ser médico, sendo indispensável sua presença nos testes com pacientes acima de 35 anos. Os profissionais não médicos só podem fazer o teste ergométrico para avaliar aptidão física em indivíduos abaixo de 35 anos de idade (LEITE, 2000).
2.3. Preparo do paciente
Em testes com finalidade diagnóstica, os medicamentos são suspensos, sempre que possível, 48 horas antes de sua realização. Não é indicado praticar esportes pelo menos 48 horas antes do teste, para evitar fadigas musculares. Não se deve fumar no dia do teste, pois o cigarro possui substâncias que podem alterar variáveis cardíacas como frequência e pressão. Chás estimulantes e café devem ser evitados. A insulina também deve ser evitada, pelo fato do exercício ser hipoglicemiante. Não usar medicações extras; a dipirona, por exemplo, pode exercer efeito hipotensor. Recomenda-se não fazer o teste em jejum, alimentar-se duas horas antes, usar roupas leves e tênis (LEITE, 2000).
Uma ficha de identificação deve ser preenchida, depois realizado exame físico, como palpação de pulsos arteriais, inspeção e palpação do precórdio, ausculta cardíaca e pulmonar. O eletrocardiograma de repouso é registrado, a utilização do ergômetro demonstrada e o paciente orientado a comunicar qualquer sintoma (REGENGA, 2000).
3. Intensidades e métodos
O objetivo do teste, a população a ser testada, a disponibilidade de tempo e material são os fatores que determinarão o melhor método e protocolo a ser utilizado (POWERS, 2000).
3.1. Protocolo máximo
É quando o indivíduo chega à exaustão voluntária sem, no entanto, atingir o consumo máximo de O₂ ou a frequência cardíaca máxima (FC máx) estipulada, ou ainda quando o indivíduo interrompe a atividade pelo aparecimento de sintomas clínicos e alterações eletrocardiográficas importantes (LEITE, 2000).
3.2. Protocolo submáximo
Quando se atinge a FC determinada previamente, sem atingir a FC máxima (LEITE, 2000).
Existem diferentes métodos, cada um com uma equação diferente para estimar o VO₂ máx. Estas equações devem ser utilizadas apenas em pessoas saudáveis e sedentárias, devido à margem de erro de 10 a 20%. Em atletas e pacientes é necessário que se faça a medição direta dos gases respiratórios, por meio da ergoespirometria (LEITE, 2000).
3.3. Método de Bruce
É o mais utilizado e serve para todas as pessoas. Realizado em esteira rolante, com protocolo de intensidade máxima. Consiste de 5 estágios de 3 minutos cada, variando a inclinação e velocidade. Inicia-se com inclinação de 10% e velocidade de 2,73 km/h (1,7 milhas/h). Cada estágio aumenta 2% a inclinação e 1,36 km/h (0,85 milhas/h) a velocidade, até a exaustão do indivíduo (GARDENGHI, 2007; McARDLE, 1998).
Cálculo VO₂ máx
VO₂ máx = 6,14 + 3,26 x T
Onde: T = tempo total do teste em minutos
VO₂ = ml/ kg/ min
3.4. Método de Astrand
Realizado em bicicleta ergométrica, em intensidade submáxima. São utilizadas duas cargas diferentes com 5 minutos de duração cada, sendo a FC registrada no 4º e 5º minutos finais de cada carga, devendo estar entre 120 e 170 bmp (LEITE, 2000).
Cálculo VO₂ máx
Homem - VO₂ máx = (195 – 61 / FC – 61) x VO₂ carga
Mulher - VO₂ máx = (198 – 72 / FC – 72) x VO₂ carga
Onde: FC = média do 4º e 5º min.
VO₂ carga = 0,014 x carga + 0,129
Carga = watts e VO₂ = l/ min
3.5. Método de Fox
Realizado em bicicleta ergométrica, com intensidade submáxima. Mantém-se uma carga de 150 W por 5 minutos, com registro da FC no 5º minuto (LEITE, 2000).
Cálculo VO₂ máx
VO₂ máx = 6,3 – 0,0193 x FC
Onde: VO₂ máx = l/ min
3.6. Método de Balke
Realizado em esteira rolante, com intensidade máxima. Inicialmente caminhar a 5,5 km/h com aumentos sucessivos de 2% na inclinação a cada 2 minutos, até o máximo que o indivíduo suportar ou apresentar algum sintoma (McARDLE, 1998).
Cálculo VO₂ máx
VO₂ máx = 1,75 x inclinação + 10,50
Onde: inclinação = %
VO₂ máx = ml/ kg/ min
3.7. Equações para o VO₂ máximo previsto
Trata-se do valor de VO₂ estimado para a idade e sexo do indivíduo. Sempre verificar se o valor obtido durante a realização de um protocolo está de acordo com o valor previsto para sua idade, o que aperfeiçoa o condicionamento físico (LEITE, 2000).
Homem ativo = 69,7 – 0,6142 x idade
Homem sedentário = 57,8 – 0,445 x idade
Mulher ativa = 44,4 – 0,343 x idade
Mulher sedentária = 41,2 – 0,343 x idade
4. Indicações, contra-indicações e critérios de interrupção
Indicado para confirmar diagnóstico de doença coronariana, avaliar alterações no eletrocardiograma (ECG) basal, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e sua terapêutica, terapêutica antianginosa, eficácia cirúrgica, resultados de um programa de reabilitação cardíaca, capacidade funcional antes de iniciar treinamentos individualizados e, pós-infartados, para verificar se os medicamentos utilizados estão surtindo efeito (QUEIROGA, 2005).
O médico responsável deve avaliar os riscos e benefícios do teste ergométrico, sendo contra-indicações absolutas angina instável, pericardite, choque cardiogênico, obstrução coronariana grave, embolia pulmonar, arritmias ventriculares severas, bloqueio atrioventricular completo, miocardite, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e crises hipertensivas (QUEIROGA, 2005).
Os critérios de interrupção incluem dor precordial intensa e crescente; alterações importantes no ECG; dispnéia severa; queda de frequência cardíaca (FC) ou pressão arterial (PA), por ser indicativo de isquemia do marca-passo natural chamado nodo sinoatrial; pressão arterial sistólica (PAS) acima de 250 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) acima de 130 mmHg; claudicação; cianose, náuseas e vômitos (McARDLE, 1998; POWERS, 2000).
5. Parâmetros avaliados
Diferentes parâmetros devem ser avaliados durante o teste ergométrico para que se tenha uma correta interpretação. As medidas devem ser feitas em repouso (controle), durante o esforço e ao término do teste (QUEIROGA, 2005).
5.1. Freqüência cardíaca
Para maior precisão deve-se medir pelo traçado eletrocardiográfico. Porém o mais usual é a ausculta, palpação das artérias periféricas e uso de frequencímetro (POWERS, 2000).
5.2. Pressão arterial
É determinada pelo método auscultatório da artéria braquial. A PAS é bem determinada e definida, já a PAD tem uma determinação falha e, por isso, eventualmente registram-se dois valores (POWERS, 2000).
5.3. Duplo produto
Representa o trabalho imposto ao miocárdio. É um índice que mostra a correlação com o consumo de oxigênio, devendo ser mensurado simultaneamente ao VO₂ (LEITE, 2000).
DP= PAS x VO₂ / 100
Tem por valores normais em repouso 70 a 120, na transição e durante a atividade física acima de 200 e durante atividade física desgastante acima de 300. Quanto maior o duplo produto, maior é o trabalho imposto ao miocárdio e maior o consumo de O₂ (LEITE, 2000).
5.4. Ventilação
A ventilação pulmonar por minuto é um importante parâmetro, pois permite calcular o consumo de O₂ (VO₂) e a produção de CO₂ (VCO₂); avaliar fatores limitantes do desempenho, como dor ou fadiga dos músculos respiratórios; fornecer informações sobre a intensidade de esforço, permitindo avaliar os limiares aeróbio e anaeróbio. Porém, sua mensuração requer uso de gasômetro, máscaras, válvulas respiratórias e tubos (LEITE, 2000).
5.5. Consumo Máximo de O₂ (VO₂ máx) e Produção de CO₂ (VCO₂)
Consiste na medida objetiva da capacidade do sistema cardiopulmonar em manter um fluxo de sangue adequado às necessidades metabólicas dos músculos esqueléticos em atividade. Sua determinação se dá pelo conhecimento da fração expirada de O₂ e CO₂, e do volume e composição do ar inspirado (FARDY et. al, 2001).
Quando não é possível dispor dos equipamentos necessários utilizam-se equações subjetivas (método indireto) correlacionando carga, idade e peso do paciente, para estimar o VO₂ máx durante o esforço (LEITE, 2000).
5.6. Sensação subjetiva de cansaço
A cada minuto ou mudança de carga, deve-se interrogar o paciente quanto ao seu nível de cansaço, por meio da Escala de Borg (POWERS, 2000).
5.7. Outras variáveis
Em situações clínicas especiais ou de pesquisa também poderão ser avaliados outros parâmetros como débito cardíaco, lactato sanguíneo, saturação de O₂ e concentração hormonal (LEITE, 2000).
Deve-se realizar o ECG completo, com as 12 derivações em repouso, pois durante a atividade não é possível obter todas as derivações (LEITE, 2000).
6. Interpretação clínica
6.1. Pressão arterial
O comportamento normal da pressão arterial em um esforço dinâmico é representado pelo aumento progressivo da PAS e manutenção ou redução da PAD (McARDLE, 1998).
A PA elevada ao repouso pode ser uma contra-indicação à execução da prova de esforço, devido ao aumento dos riscos de intercorrências durante os testes. A elevação da PA durante o teste pode ser um sinal para sua interrupção (McARDLe, 1998).
A PAS máx é menor nos cardiopatas, devido a uma incompetência do sistema cardiovascular, onde dois ou três ramos coronarianos encontram-se acometidos; ela não responde à altura. Desta forma, a resposta da PAS é o parâmetro mais importante a ser avaliado, por estar relacionada ao índice de mortalidade destes pacientes. Se os pacientes apresentarem redução da PAS durante o esforço ou uma elevação insuficiente para a carga de trabalho, teremos uma evidência de isquemia miocárdica e piora do prognóstico. Aumento da PAD acima de 180 mmHg durante o esforço também pode ser indicativo de doença coronariana (LEITE, 2000).
6.2. Freqüência cardíaca
A FC tem um aumento proporcional à intensidade do trabalho e ao consumo de oxigênio, sendo este aumento relacionado à condição física aeróbia do indivíduo. Em cardiopatas, a aceleração da FC é mais lenta nos primeiros segundos de uma carga. A redução da FC ao se aumentar uma carga é indicação de suspensão do teste, pois indica isquemia do nodo sinoatrial (LEITE, 2000).
Existem casos em que a FC não aumenta de modo suficiente para o aumento da carga, como em atletas, indivíduos sob ação farmacológica, portadores de Síndrome do Nodo Sinusal, com limitação na resposta do marca-passo cardíaco (McARDLE, 1998).
O aumento desproporcional da FC em relação à carga reflete um nível ruim de condicionamento físico ou alguma condição patológica como ICC (McARDLE, 1998).
6.3. Resultados
O valor de um teste ergométrico depende de sua capacidade de identificar a existência de uma cardiopatia. São quatro os possíveis resultados de um teste de esforço com exercícios progressivos (McARDLE, 1998).
Verdadeiro-positivo: Os resultados do teste são corretos ao diagnosticar cardiopatias.
Falso-positivo: Os resultados são anormais, porém o indivíduo não possui cardiopatias.
Verdadeiro-negativo: Os resultados são normais e o indivíduo não sofre de cardiopatia.
Falso-negativo: Os resultados são normais, mas na realidade o indivíduo possui cardiopatia.
7. Considerações finais
O esforço fisiológico promovido pelo exercício físico é normalmente utilizado como avaliação cardiovascular. O paciente é submetido a um estresse físico programado, para avaliar a resposta clínica, o estado hemodinâmico, eletrocardiográfico e metabólico ao esforço, além de ser útil na prescrição de exercícios personalizados. Apesar de ser um teste relativamente seguro, em situações especiais como angina instável, faz-se necessário um acompanhamento especial, considerando sempre a relação de custo e benefício. Os testes são realizados com ergômetros, instrumentos que possibilitam a mensuração da potência e trabalho durante o teste, normalmente esteira rolante ou bicicleta ergométrica. O protocolo ideal é estabelecido em função do objetivo do teste, do tipo de população a ser testada, do tempo e dos recursos disponíveis.
Referências bibliográficas
FARDY, P. S.; FRANKLIN, B. A.; PORCARI, J. P.; VERRIL, D. E. Técnicas de Treinamento em Reabilitação Cardíaca. São Paulo: Manole, 2001.
GARDENGHI, G.; DIAS, F. D. Reabilitação Cardiovascular em Pacientes Cardiopatas. Rev. Integração. 2007; 51: 387-392.
LEITE, P. F. Fisiologia do Exercício – Ergometria e condicionamento físico, cardiologia desportiva. 4ª Ed. São Paulo: Robe Editorial, 2000.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
NEGRÃO, C. E.; BARRETTO, A. C. P. Cardiologia do Exercício: do Atleta ao Cardiopata. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2006.
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 3ª Ed. São Paulo: Manole, 2000.
QUEIROGA, M. R. Testes e Medidas para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde em Adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia: da U.T.I. à Reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.
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