Análise comparativa do nível de praxia motora fina entre alunos da educação infantil praticantes e não praticantes de Educação Física Análisis comparativo del nivel de praxia motora fina de alumnos de educación infantil practicantes y no practicantes de Educación Física |
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*Professora Titular da Universidade Federal do Acre - UFAC **Acadêmico finalista do Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal do Acre - UFAC ***Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN/RN (Brasil) |
Ms. Shirley Regina de Almeida Batista* shirleyreginabatista@hotmail.com Regimar dos Santos Lima** Dr. Paulo Moreira Silva Dantas*** |
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Resumo A criança passa por diversas transformações, tanto biológicas como físicas e emocionais, fazendo com que a mesma desenvolva uma bagagem motora ampla, que possibilite praticar todas as atividades sem grandes dificuldades. O objetivo deste estudo centra-se em comparar o nível da praxia motora fina: coordenação motora óculo manual e óculo pedal entre alunos da educação infantil, praticantes e não praticantes de educação física. Trata-se de uma pesquisa descritiva, comparativa, com uma tipologia longitudinal realizada com 40 crianças do sexo masculino e feminino com idade entre 5 a 7 anos dividida em dois grupos: G1, n = 20 composto por crianças que não praticam educação física e G2, n = 20 composto por crianças que pratica educação física escolar. Para a obtenção dos dados da praxia motora fina foi realizado os testes de coordenação motora fina óculo manual e pedal, utilizado os seguintes materiais: bola de borracha pequena, cesto de lixo e cadeira. Para o tratamento estatístico utilizou-se um teste não paramétrico de Shapiro-Wilk observando qual o comportamento desses dados. Como inferência e atendendo aos testes de hipóteses, utilizou-se para os dados não paramétricos o teste U- Mann-Whitney. Os resultados mostram que entre o grupo de crianças que pratica educação física com o grupo que não pratica, houve significância entre os grupos. Unitermos: Educação Física Escolar. Praxia motora fina. Psicomotricidade |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010 |
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Introdução
A criança passa por diversas transformações, tanto biológicas como físicas e emocionais, fazendo com que a mesma desenvolva uma bagagem motora ampla, que possibilite praticar todas as atividades sem grandes dificuldades.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), torna-se fundamental mudar a ênfase na aptidão física e no rendimento padronizado, tendo a educação física que ser mais abrangente, contemplando as dimensões de cada prática corporal, podendo sistematizar situações de ensino e aprendizagem, garantindo aos alunos acesso ao conhecimento prático e conceitual, mostrando um trabalho que incorpore a afetividade, o cognitivo e dimensões socioculturais dos alunos.
Faz-se necessário compreender a criança em sua totalidade, como um ser e em fase de desenvolvimento em diversas áreas, como a biológica, motora, psicológica e a social.
Segundo Rúbio (2000), a iniciação esportiva deve ter uma orientação cuidadosa no que se refere aos seus objetivos e métodos, pois pode ser um instrumento para as crianças começarem a ter experiências que envolvem confiança, auto-imagem e autopercepção. Hoje a criança necessita da atividade física para um melhor desenvolvimento, podendo a inatividade ser um perigo à saúde, visto como um contexto de desenvolvimento das competências seja social, intelectual, e/ou cognitiva e motora. Pois se a criança pratica atividades que estimulem estas capacidades estão construindo seu aprendizado e estimulando seu desenvolvimento. Dessa maneira a iniciação à prática esportiva e a atividade física deve ser estimulada desde cedo.
A idade infantil é uma fase de aquisição e aperfeiçoamento das habilidades, formas de movimentos e primeiras combinações de movimento, que possibilitam a criança dominar seu corpo em diferentes posturas (estáticas e dinâmicas) e locomover-se pelo meio ambiente de várias formas (correr, andar, saltar, etc.).
A base para habilidade motoras globais e finas é estabelecida neste período sendo que as crianças aumentam consideravelmente seu repertório motor e adquirem os modelos de coordenação dos movimentos essenciais para posteriores performances habilidosas.
O desenvolvimento motor é um processo de alterações no nível de funcionamento do indivíduo onde uma maior capacidade de controlar movimentos é adquirida ao longo do tempo. Desta forma o conceito de desenvolvimento motor adotado para este estudo é o proposto por Ferreira Neto (2004), em que o desenvolvimento motor é entendido como o aspecto do comportamento motor e do controle motor que está diretamente relacionado com o estudo das mudanças ou transformações na performance motora durante os diferentes momentos da evolução da vida do indivíduo onde podemos observar que a coordenação motora tanto a geral com a fina fazem parte desse desenvolvimento.
Contudo, Rosa Neto (2002, P. 12), aponta que “os estudos sobre a motricidade infantil, em geral são realizados com o objetivo de conhecer melhor as crianças e poder estabelecer instrumentos de confiança para avaliar, analisar e estudar o desenvolvimento em diferentes etapas evolutivas”.
As formas de avaliar habilidades motoras que envolvem o desenvolvimento motor de cada criança podem ser diversas, no entanto, nenhuma é a perfeita nem engloba todos os aspectos do desenvolvimento. Dentro deste contexto sentiu-se a necessidade de estudar o nível de praxia fina óculo manual e óculo pedal em crianças com idade de 5 a 7 anos praticantes e não praticantes de educação física com objetivo de comparar o nível da praxia motora fina: coordenação motora óculo manual e óculo pedal entre alunos da educação infantil, praticantes e não praticantes de educação física. Este estudo buscará responder o seguinte questionamento: Há diferença entre o nível de praxia fina óculo manual e óculo pedal entre escolares de educação infantil, praticantes e não praticantes de educação física?
Materiais e métodos
Trata-se de uma pesquisa descritiva, comparativa, transversal, quantitativa. A população envolvida no presente estudo foi constituída por crianças participantes e não participantes das aulas de educação física realizada em duas escolas na cidade de Rio Branco no estado do Acre, uma escola da rede municipal de ensino Padre Peregrino Carneiro de Lima e outra da rede particular Centro Cultural e Desportivo do Serviço Social do Comércio (SESC), ambas do ensino infantil
A amostra do presente estudo foi composta por 40 crianças de 5 a 7 anos distribuídas em dois grupos:
Grupo Experimental 1 (G1)
Grupo Experimental 2 (G2)
Foi realizada uma reunião nas escolas envolvidas com intuito de esclarecer o objetivo da pesquisa e observar se as crianças estavam dentro dos critérios propostos. Foi entregue a escola para serem lidos e assinados pelos pais os termos de consentimento livre e esclarecido. As avaliações de praxia motora fina coordenação óculo manual e coordenação óculo pedal foram realizados nas próprias escolas. Para realização dos testes foram utilizados os seguintes materiais: Bola pequena de borracha, cesto de lixo e uma cadeira.
Foi executado o teste de praxia fina utilizando apenas as sub-tarefas de coordenação óculo-manual e coordenação óculo-pedal da bateria de teste de Fonseca. Foram atribuídos para os testes notas que corresponderiam ao desempenho de cada criança.
Os resultados foram analisados no programa SPSS for Windows versão 16.0. Para o tratamento estatístico utilizou-se o teste de normalidade na tentativa de observar e classificar as variáveis do estudo em paramétricas e ou não paramétricas observando qual o comportamento desses dados em uma curva gaussiana de normalidade. Como inferência e atendendo aos testes de hipóteses, utilizou-se para os dados não paramétricos o teste U- Mann-Whitney.
Resultados e discussão
A Tabela 1 mostra os valores descritivos dos resultados dos dados descritivos das variáveis da coordenação motora óculo manual e da coordenação motora óculo pedal do grupo experimental 1 (G1), que foi formado por crianças, que não praticam Educação Física no currículo escolar e grupo experimental 2 (G2), formado por crianças que praticam a Educação Física no currículo escolar. Para melhor visualização das variáveis paramétricas e não paramétricas um asterisco (*) encontra-se alojado ao lado das variáveis não paramétricas.
Variáveis |
Descritiva |
Experimental 1 |
Experimental 2 |
Óculo Manual |
N |
20 |
20 |
Media |
1,70 |
2,80 |
|
Desv. padrão |
0,979 |
0,834 |
|
Mediana |
1,00* |
3,00* |
|
Mínimo |
1 |
1 |
|
Máximo |
4 |
4 |
|
Óculo Pedal |
N |
20 |
20 |
Media |
1,80 |
3,00 |
|
Desv.Padrão |
0,696 |
0,725 |
|
Mediana |
2,00* |
3,00* |
|
Mínimo |
1 |
2 |
|
Máximo |
3 |
4 |
Tabela 1: Dados descritivos das variáveis: coordenação motora Óculo Manual e Óculo Pedal do grupo experimental 1 (G1)
(Não praticantes de educação física) e grupo experimental 2 (G2) (Praticantes de educação física)
Quanto ao teste de hipótese, observou-se a existência de diferença significativa onde p<0,05 para coordenação motora óculo manual e para coordenação motora óculo pedal entre os grupos experimental 1 (G1) e experimental 2 (G2).
Para melhor entendermos os resultados obtidos na pesquisa, devemos levar em consideração que o desenvolvimento psicomotor da criança é marcado pela evolução dos movimentos do mais simples ao mais complexo, do global ao refinado e do difuso ao seletivo. Portanto os indivíduos tornam-se mais habilidosos ao longo da vida.
Neste estudo foi observado através dos resultados expostos na tabela 1, que a coordenação motora óculo manual e óculo pedal em crianças que não praticam Educação Física, não obtiveram resultados significantes quando comparados com crianças que praticam Educação Física em seu currículo escolar, podemos observar que o valor mínimo e máximo para ambos os grupos foram idênticos, percebendo que o grupo de criança que pratica Educação Física obteve em seus resultados uma mediana bem mais elevada em relação àqueles que não praticam Educação física, pois os resultados mostram que essas crianças revelaram um adequado planejamento motor, ou seja, perfil eupráxico. Enquanto que, o grupo de crianças que não pratica Educação Física revelou desorientação espaço-temporal, ou seja, perfil apráxico. Corroborando com esses resultados encontrados, podemos observar que na pesquisa realizada por, Pereira e Tudella (2008), em que estudaram crianças na faixa etária de seis a sete anos de idade, com o objetivo de identificar o perfil psicomotor de escolares nessa faixa etária, constataram um perfil eupráxico para a praxia global indicando que essas crianças revelaram um adequado planejamento motor, sugere-se que a falta de experiência nessa idade pode ter influenciado no desenvolvimento destes alunos. Contudo, o processo de aprendizado motor, que se refere à capacidade de um indivíduo realizar uma tarefa, revela que a prática e a experiência são importantes variáveis para definir tal aprendizado e o desenvolvimento das habilidades motoras, desta forma entende-se o motivo pelo qual o resultado da referida pesquisa ter apontado uma significância entre os grupos, pois provavelmente as crianças que praticam Educação Física no seu contexto escolar possuem mais oportunidades e possibilidades de vivenciar suas habilidades motoras básicas através das aulas de Educação física. Segundo Papalia e Olds (2000), a habilidade das crianças varia conforme sua herança genética e suas oportunidades para aprender e praticar habilidades motoras, afirmam também que todas as crianças têm o mesmo desenvolvimento, mas o ritmo difere de uma criança para a outra, onde os estímulos recebidos podem afetar o desenvolvimento motor ocasionando diferenças em crianças da mesma faixa etária.
Corroborando com os resultados, DURMAZLAR (1998 apud SANTOS, s/d) mostra que criança que se desenvolve em ambiente enriquecido, apresenta um melhor desenvolvimento psicomotor, portanto o presente estudo apresentou uma perspectiva dinâmica quando detectamos a diferença dos resultados entre crianças que praticam educação física com as que não praticam em relação aos seus fatores psicomotores. Gallahue (1989) afirma que, para que as habilidades motoras sejam desenvolvidas, é necessário que se dê à criança oportunidade de desempenhá-las. Gallardo (2003), diz que a educação física na pré-escola auxilia de várias formas o desenvolvimento da criança, e que o professor tem uma participação muito importante nesse momento, por ter conhecimentos específicos, sendo responsável por proporcionar à criança um ambiente ideal para potencializar as aprendizagens corporais. Gallardo (2003) comenta que, através da educação física a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.
Os estudos acima mencionados deixam claro que a Educação Física auxilia no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Deste modo, é possível destacar a importância da mesma estar presente nos currículos escolares e de se ter um professor de Educação Física trabalhando com os alunos desde a Educação Infantil. A escola no papel de educadora deve ter um trabalho interdisciplinar, contribuindo para o desenvolvimento integral do aluno e para sua formação como indivíduo.
Conclusão
Ao fazermos análise dos resultados intra grupos observamos que às variáveis do respectivo estudo em resposta aos testes de hipóteses para alcançar o objetivo geral, conclui-se que:
Para a coordenação motora óculo manual e óculo pedal os resultados nos mostram que entre o grupo de crianças que pratica educação física com o grupo que não pratica, houve significância entre os grupos respondendo a hipótese estatística H1 a mesma diz que: existe diferença intra grupos para p<0,05, quanto à coordenação motora fina óculo manual e óculo pedal quando comparadas crianças que praticam com as que não praticam Educação Física no seu currículo escolar, chegando-se a seguinte conclusão:
Durante a realização desse trabalho percebeu-se o quanto a educação física tem influência no processo psicomotor da criança.
Pela análise dos resultados encontrados neste trabalho, evidencia-se como a coordenação motora óculo manual e óculo pedal é relevante e indispensável para o desenvolvimento da criança na escola e conseqüentemente na própria vida cotidiana. Podemos ressaltar a importância dos atos motores para relação da criança com o mundo em que ela vive, visto que é através dessa motricidade que se materializa sua inteligência e seus atos. Toda via este estudo procurou mostrar como as aulas de educação física podem alimentar e estimular a praxia motora fina que é um dos componentes psicomotores que a criança necessita. Este fato nos leva refletir sobre a necessidade de uma transformação no enfoque de aptidão física e rendimento padrão que muitas escolas ainda adotam, há também que haver uma mudança no processo de formação dos professores de educação física na graduação conscientizando da ação educativa que traz efeito dentro da escola.
Desta forma respondendo a questão do referido estudo no qual os resultados encontrados diz que há diferença entre o nível de praxia fina óculo manual e óculo pedal entre escolares de educação infantil, praticantes e não praticantes de educação física.
Recomendações
Acredita-se ser de suma importância que o educador físico desenvolva o hábito de observar se seu aluno possui um desenvolvimento psicomotor adequado. Diante destas observações ele poderá aplicar exercícios adequados que ajudem no processo de desenvolvimento da criança.
Temos a certeza de que este tema não se esgota aqui. No entanto outros trabalhos, novos estudos merecem ser desenvolvidos, recomendamos que fossem com um maior número amostral, com maiores quantidades de escolas envolvidas e com utilização dos outros testes que compõe a bateria psicomotora (BPM).
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