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Perfil nutricional de jogadores mirins de futebol

Perfil nutricional de jugadores de fútbol infantil

Nutritional profile of junior’s soccer players

 

* Nutricionista da Vianutri Consultoria, Santo André, SP

Pós graduada em nutrição esportiva pela faculdade FEFISA, Santo André, SP

** Nutricionistas, formadas pelo Centro Universitário São Camilo

*** Nutricionista, especialista em Nutrição Hospitalar

pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Mestre em Nutrição Aplicada – USP. Doutora em Saúde Pública – USP

Professora do Centro Universitário São Camilo e da

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Viviane Cacioli Jaime Rodrigues*

Ana Paula de Oliveira**

Cláudia Harumi Ozawa**

Miriam Chang**

Marina Kikuchi de Camargo**

Marcia Nacif***

vianutri.viviane@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Introdução: No futebol, a escolha de uma alimentação equilibrada por parte dos jogadores é importante, pois influencia diretamente na sua composição corporal, no rendimento do atleta e no alcance de seus resultados. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil nutricional de jogadores mirins de futebol. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com coleta de dados primários, do qual participaram 56 meninos, com idade entre 7 e 10 anos, praticantes de futebol de uma Agremiação Esportiva. As variáveis antropométricas estudadas foram o peso, estatura, circunferência do braço e dobras cutâneas (biciptal, triciptal e subescapular). A avaliação do consumo alimentar foi realizada por meio da aplicação de um quadro de freqüência alimentar. Resultados: Verificou-se que a maioria dos indivíduos avaliados era eutrófico em relação ao índice de massa corporal e a porcentagem de gordura. Pôde-se observar que 12,5% dos participantes relataram nunca consumir verduras, e 5,3% nunca consumir legumes. A maioria das crianças consumia doces diariamente. Conclusão: Conclui-se que embora o estado nutricional dos jogadores estivesse adequado, o consumo alimentar não estava de acordo com as recomendações. Assim, sugere-se que estes atletas mirins recebam orientações nutricionais para que tenham seu desempenho maximizado e preservação de sua saúde.

          Unitermos: Futebol. Crianças. Antropometria. Consumo alimentar

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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Introdução

    A atividade física regular é fundamental para um estilo de vida saudável. Existem evidências de que a prática de esportes tem influência favorável sob o estado de saúde dos indivíduos, prevenindo o aparecimento de várias enfermidades durante todo seu ciclo vital (FARIAS; PETROSCKI, 2003; ANDERSEN, 2009).

    Durante a infância, a atividade física pode ser considerada um dos requisitos básicos para o crescimento e desenvolvimento normal das crianças, assim como um importante regulador da adiposidade corporal (LOBO; LOPES, 2001; ROGOL; CLARK; ROEMMICH, 2000). As atividades esportivas adequadamente programadas e supervisionadas também permitem que as crianças desenvolvam sua coordenação motora, relação social e oportunidade de lazer (Juzwiak; Pachoal; Lopez, 2000).

    Uma das modalidades esportivas mais praticadas por crianças é o futebol. Nesta modalidade, a composição corporal é um aspecto importante para o condicionamento físico, já que a gordura corporal atua como um “peso morto” em atividades em que a massa corporal é levantada repetidas vezes contra a gravidade. O futebol exige um jogador rápido, forte, capaz de vencer resistências e suportar cargas intensas e, ao mesmo tempo, durante o jogo, manter o nível de rendimento alto na presença de fadiga (TIRAPEGUI, 2005).

    A nutrição vem sendo alvo de crescente interesse por partes de praticantes de atividade física, cada vez mais conscientes de seus benefícios. Uma dieta adequada a jogadores de futebol, em termos de quantidade e de qualidade, irá maximizar o desempenho, pois favorecerá as vias metabólicas associadas à atividade física, o armazenamento de energia na forma de glicogênio, o retardo da fadiga e promoção da hipertrofia muscular (PERCEGO; LIMA, 2001, Tirapegui, 2005).

    Desta forma, este estudo teve como principal objetivo verificar o perfil nutricional de crianças praticantes de futebol.

Materiais e métodos

    Trata-se de um estudo transversal, com coleta de dados primários, realizado com crianças do gênero masculino, com idade entre 7 e 10 anos, praticantes de futebol de uma Agremiação Esportiva do município de São Caetano do Sul. As crianças realizavam 240 minutos de treino por semana, sendo divididos em dois dias.

    Para a avaliação do estado nutricional dos participantes, foram coletadas as seguintes variáveis antropométricas: peso, estatura, circunferência do braço e dobras cutâneas (biciptal, triciptal e subescapular).

    O peso corporal foi determinado utilizando uma balança digital de marca Health Omter, e aferido em quilos (Kg). Para a aferição da estatura utilizou-se uma fita métrica Fiber - Glass, que foi fixada em uma parede, sem rodapés.

    Com os dados de peso e estatura, calculou-se o índice de massa corporal (IMC) que foi classificado segundo as recomendações do Ministério as Saúde (ONIS, 2007).

    Todas as dobras cutâneas foram aferidas utilizando um adipômetro de marca Cescorf, e a circunferência do braço, foi medida com o auxílio de uma fita métrica Fiber – Glass.

    Foi realizado o cálculo da porcentagem de gordura utilizando-se a equação de Slaughter (1988) que foi posteriormente classificada por Deuremberg, Pieters e Hautvast (1990).

    A avaliação do consumo alimentar foi realizada por meio da aplicação de um quadro de freqüência alimentar. O participante informou se consumia determinado alimento diariamente, semanalmente, mensalmente, raramente ou nunca. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário São Camilo pelo documento 047/05 e todos os responsáveis pelas crianças assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados e discussão

    Foram avaliados 56 indivíduos do sexo masculino praticantes de futebol, sendo que a maioria se encontrava na faixa etária de 9 a 10 anos. Aproximadamente 20% dos avaliados tinham entre 7 e 8 anos e 17,5% estavam com 11 anos de idade. Os dados antropométricos podem ser visualizados detalhadamente na Tabela 1.

Tabela 1. Variáveis antropométricas dos praticantes de futebol

Variáveis

Média

Desvio Padrão

Peso (Kg)

35,93

12,88

Altura (cm)

136,00

0,13

IMC (Kg/m2)

18,33

3,94

DCT (mm)

8,61

3,54

DCB (mm)

8,20

3,88

DCSE (mm)

8,09

4,65

CB (cm)

21,23

3,72

% gordura

16,01

6,63

    A média de IMC desses jogadores ficou abaixo da relatada por Reis, Azevedo e Rossi (2009), que foi 21,1 Kg/m2 ao analisarem jogadores de futebol entre 14 e 17 anos. A classificação do estado nutricional, em relação ao IMC, permitiu verificar que a maioria dos jogadores mirins avaliados era eutrófico (Tabela 2). No entanto, 14,30 % (n=8) e 12,5 % (n=7) foram categorizados com sobrepeso e obesidade, respectivamente. Esses valores são semelhantes aos encontrados por Abrantes et al, apud Salomons (2007) que identificou uma prevalência de obesidade de 11,9% em um grupo de crianças da região Sudeste e 8,2% da região Nordeste. Estudo realizado por Fernandes, Gallo e Advíncula (2006), com crianças de um município do interior de São Paulo, verificou que 7,5% dos sujeitos investigados eram obesos, e 18,7% apresentavam excesso de peso.

Tabela 2. Classificação do estado nutricional das crianças praticantes de futebol, de acordo com o IMC

Classificação

N

%

Risco de déficit

2

3,60

Normalidade

39

69,60

Risco de excesso de peso

8

14,30

Obesidade

7

12,50

    A maioria dos meninos apresentou um percentual de gordura adequado. Porém, 14,3% (n=8) encontrava-se com percentual moderadamente alto e 17,8% (n=10) estavam abaixo da normalidade (Tabela 3).

    Schneider e Meyer (2005) encontraram uma média de porcentagem de gordura corporal de 21,0%, em nadadores pré púberes. Já Campagnolo, Gama e Petkowicz (2008) relatou a média de porcentagem de gordura de 20,4% para nadadoras, 14,1% pra ginastas e 22,4% para atletas de vôlei, todas atletas entre idade de 10 a 14 anos. Paiva (2001) realizou um estudo comparativo entre crianças praticantes e não praticantes de atividade física, e observou um aumento na massa gorda no grupo de crianças que não praticava atividade física. Como citado por alguns autores, o acúmulo de gordura está associado à inatividade física (REILLY; McDOWELL, 2003; CAROLI, et al, 2004; ALVES; SIQUEIRA; FIGUEIROA, 2009)

    Vários autores (HEYDE; HEYDE, 2004; PAIVA, 2001; MAESTRI, 2006), citam que a prática de atividade física tem papel importante na redução do porcentual de gordura corporal e aumento da massa magra. A magnitude das alterações da composição corporal varia de acordo com o tipo, intensidade e duração de um programa contínuo de treinamento (PAIVA, 2001). Um trabalho citado por Malina (apud Paiva, 2001) sobre alteração na massa gorda e massa muscular em indivíduos durante 7 anos, que treinavam em três diferentes níveis: intensivo, moderado e sem treinamento, apresentou como resultado que, no início do estudo os grupos diferiram pouco na composição corporal, mas, durante e no final do estudo, aqueles que realizaram treinamento intensivo tinham, significativamente, mais massa muscular e menos gordura do que os outros. Entre os grupos moderado e sem treinamento, não houve diferença significativa na massa gorda e na massa muscular.

    Oliveira, Koury e Donangelo (2007) relatam que a forma de obtenção de energia (aeróbia ou anaeróbia) é capaz de alterar a composição corporal, atletas de modalidades basicamente aeróbias tendem a ter menor acúmulo de gordura corporal, devido à maior mobilização de ácidos graxos.

Tabela 3. Classificação do estado nutricional das crianças praticantes de futebol, segundo a porcentagem de gordura

Classificação

N

%

Baixa

10

17,80

Adequada

33

58,90

Moderadamente alta

8

14,30

Alta

4

7,10

Excessivamente alta

1

1,80

    Em relação à alimentação pode-se observar na Tabela 4 que 12,5% dos jogadores estudados relataram nunca consumir verduras, e 5,3% nunca consumir legumes. Dado semelhante pôde ser observado em um estudo conduzido por Martin, Zugato e Nacif (2007) com crianças praticantes de basquete de um clube de São Paulo, e Barbosa (2005) também com crianças.

    Assim como no estudo de Magni (2003) os alimentos mais consumidos entre crianças praticantes de futebol foram leite e pães. Em relação às carnes o resultado encontrado neste estudo foi semelhante ao estudo de Martin, Zugatto e Nacif (2007), o qual mostra um elevado consumo de carnes pela maioria das crianças.

    A maioria das crianças consumia cereais, pães, leite, carnes diariamente, porém este consumo também foi verificado com doce e refrigerante, e sabe-se que o consumo desses alimentos está relacionado com a obesidade (FERNANDES, et al, 2009).

    Observa-se ainda hoje um elevado grau de desinformação sobre a correta alimentação para atletas, mesmo com o aumento do interesse em nutrição esportiva (SILVA, et al, 2009). A alimentação inadequada nesta fase da vida leva a desequilíbrios nutricionais que podem interferir no crescimento e no estado de saúde, e se tratando de atletas, pode comprometer o desempenho.

Tabela 4. Distribuição da freqüência alimentar dos praticantes de futebol

Freqüência de consumo (%)

Alimento

Diariamente

Semanalmente

Mensalmente

Raramente

Nunca

Cereais

100,00

-

-

-

-

Pães

92,80

5,30

-

1,70

0,00

Verduras

26,60

39,10

5,20

16,00

12,50

Legumes

28,40

41,20

7,20

17,80

5,30

Frutas

41,10

48,20

-

7,10

-

Leite/derivados

96,20

3,60

-

-

-

Carnes

87,60

12,50

-

-

-

Ovos

3,40

64,00

19,30

12,50

-

Frituras

8,90

78,60

1,70

10,70

-

Doces

66,10

33,90

-

-

-

Refrigerantes

48,20

46,30

3,40

1,70

-

Conclusão

    Conclui-se que embora o estado nutricional da maioria dos jogadores estivesse adequado, o consumo alimentar não estava de acordo com as recomendações. Assim, sugere-se que estes atletas mirins recebam orientações nutricionais para que tenham seu desempenho maximizado e preservação de sua saúde.

Referências

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