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Influência do sobrepeso/obesidade na coordenação motora 

ampla de alunos das séries finais do ensino fundamental 

da cidade de Cruz Alta, RS

Influencia del sobrepeso/obesidad en la coordinación motora amplia de los 

estudiantes de los últimos año de la escuela primaria de la ciudad de Cruz Alta, RS

 

*Acadêmico do curso de Licenciatura em Educação Física da

Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ

**Professora da Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ

Grupo Multidisciplinar de Saúde – GMS/UNICRUZ

Rodolfo do Nascimento Almeida*

Marilia de Rosso Krug**

mariliakrug@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa do tipo descritiva, e seu objetivo foi analisar a associação entre a obesidade/sobrepeso com a coordenação motora ampla de escolares com idade entre 9 e 11 anos do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Cruz Alta. Fizeram parte do mesmo 51 alunos da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas, sendo 26 do sexo masculino e 25 do sexo feminino, selecionados aleatoriamente. Como instrumentos de medida foram utilizados: o teste de coordenação motora ampla, proposto pela Escala de Desenvolvimento Motor EDM e o Índice de Massa Corporal – IMC para identificação do sobrepeso/obesidade. Os dados foram tratados através de estatística descritiva, média e desvio padrão. Foi utilizada a correlação linear de Peason para determinação da associação entre o sobrepeso/obesidade com a coordenação motora ampla. O nível de significância adotado para este estudo foi de p ≤ 0,05. Conclui-se que na população estudada, as condições de sobrepeso e obesidade são mais freqüentes entre os meninos do que entre as meninas e que o sobrepeso/obesidade influência na coordenação motora ampla, fazendo com que os escolares acima do peso apresentem uma dificuldade maior que os que estão em seu estado de peso normais.

          Unitermos: Obesidade. Sobrepeso. Coordenação motora ampla

 

Abstract

          This study characterized as a type of descriptive research, and his goal was to analyze the association between obesity and overweight with large motor skills of students aged between 9 and 11 years of elementary education at a public school in the city of Cruz Alta. They were part of the same 51 students from the State Basic Education Margaret Pardelhas, being 26 males and 25 females, selected randomly. As measuring instruments were used: the test of motor coordination proposed by the wide range of Motor Development EDM and Body Mass Index - BMI to identify overweight / obesity. The data were processed through descriptive statistics, mean and standard deviation. We used a linear correlation Peason to determine the association between overweight / obesity with large motor coordination. The level of significance for this study was p ≤ 0.05. It follows that the population studied, the conditions of overweight and obesity are more common among boys than among girls and that overweight / obesity influence the motor coordination wide, causing the school overweight present a major difficulty that those in their state of normal weight

          Keywords: Obesity. Overweight. Large motor coordination

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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Introdução

    A obesidade em crianças que se encontram na fase escolar do ensino fundamental é um dos fatores que mais preocupam a população, pois é uma doença que causa o aumento da mortalidade e a propagação de diversas doenças, fazendo com que as mesmas causem problemas para a pessoa.

    Um dos fatores que não pode passar despercebido é a hereditariedade. Ctenas e Vitolo (1999) citam estudos populacionais que mostraram que 80% das crianças que tem pai e mãe obesos tornaram-se obesos. Quando só um dos pais é obeso, a chance é de 40%. Se nenhum dos pais apresenta obesidade o risco é de apenas 7%.

    Além disso, as crianças estão cada vez mais sedentárias tendo em vista os avanços tecnológicos que substituíram as brincadeiras ativas como correr e jogar por atividades passivas como computador, TV, vídeo game etc e este fato pode contribuir para o aumento do sobrepeso/obesidade.

    Segundo Barbosa (2004), a conscientização das crianças sobre a importância da atividade física regular como a principal forma de prevenção de doenças deve ser vista como prioridade em termos de saúde pública. A vida sedentária é hoje reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como inimigo público número um no que diz respeito à saúde populacional.

    As crianças obesas ou sobrepesadas têm o mesmo potencial que crianças normais para desenvolver a habilidade motora ampla e são capazes de desempenhar movimentos com a mesma característica, (CATENASSI, 2007).

    Portanto o objetivo dessa pesquisa foi verificar se existe associação entre sobrepeso/obesidade com a coordenação motora ampla dos escolares de uma determinada escola da cidade de Cruz Alta.

Metodologia

    Participaram deste estudo, de caráter descritivo 51 alunos, o que correspondeu a 20% do total de alunos regularmente matriculados no ano de 2009 no ensino fundamental da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas do município de Cruz Alta/RS com idades entre 09 e 11 anos.

    Foram analisados as seguintes variáveis: o sobrepeso/obesidade que foi determinado através do Índice de Massa Corporal (IMC) e a coordenação motora ampla que foi obtida através dos testes propostos na bateria de testes da Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) proposta por Rosa Neto (2002).

    Na análise estatística dos dados foi utilizado programa SPSS 10.0 e foram estabelecidos pontos de corte, para a variável IMC. Os dados foram tratados através de estatística descritiva, média e desvio padrão e freqüência simples e percentual. Foi aplicado o teste “t” de Studente para identificar diferenças da coordenação motora ampla entre o gênero e entre os escolares obesos e eutróficos (normais), o nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05.

Resultados e discussões

    A amostra da pesquisa foi constituída por 51 alunos escolares da Cidade de Cruz Alta, dos quais 26 eram meninos (51%) e 25 meninas (49%), com idades compreendidas entre 09 e 11 anos.

Tabela 1. Prevalência de sobrepeso/obesidade entre os escolares com idade entre 9 e 11 anos do ensino 

fundamental da Escola Estadual de Educação Básica Margarida Pardelhas da Cidade de Cruz Alta/RS

Classificação do IMC

Freqüência

Percentual

Abaixo do normal

10

19,6 %

Normal

13

25,5 %

Sobrepeso

18

35,3 %

Obesidade

10

19,6 %

Total

51

100,0 %

    Analisando os resultados da tab. 1, pode se notar que a maioria dos escolares (54,9%) apresentou sobrepeso/obesidade. Este dado é bastante preocupante, já que alguns estudos mostram que aproximadamente 30% das crianças obesas podem ser adultos obesos e que as chances de um indivíduo obeso conseguir remissão permanente não são maiores que 30% na maioria dos estudos (PIRES, 2009).

    A obesidade/sobrepeso é um problema de saúde e não apenas um problema da estética do individuo, é uma doença crônica. Associa-se ainda a um grande número de problemas assim como a uma redução da esperança de vida, sendo assim merece toda a atenção dos técnicos de saúde.

    Dos escolares estudados, 19,6% apresentaram um IMC abaixo do normal o que pode resultar em fraqueza e tonturas, podendo até mesmo levar a morte como a obesidade e o sobrepeso, a baixa ingestão energética condiciona uma correspondente diminuição da atividade física. Embora seja difícil comprovar esta relação, achados clínicos mostram que crianças em restrição dietética apresentam atividade diminuída quando comparadas com crianças alimentadas adequadamente. A diminuição da atividade é a primeira adaptação que ocorre na desnutrição, com o objetivo de equilibrar o balanço energético (CASSOL; VIONE, 2006).

    É tão grande a dimensão do problema, que a obesidade, é considerada uma doença crônica e multifatorial, passou a ser considerada um dos elementos mais preocupantes por parte de estudiosos voltados à área da saúde, sendo avaliada como um dos maiores problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento (MAMALAKIS; KAFATOS, 1996).

    No estudo desenvolvido por Carvalho et al. (2001), com crianças de uma escola privada de Teresina – PI, constatou-se que dos 334 estudantes investigados, cerca de 20% destes apresentaram risco para o sobrepeso, segundo o IMC. Já, em Sorocaba – SP, em escolares de ensino fundamental, a prevalência de sobrepeso foi superior com 21,42%. Neste estudo evidenciam-se resultados superiores aos mencionados acima, porém semelhantes, em relação ao excesso de peso.

    No estudo de Cunha (1998), por exemplo, dentre 3.000 crianças de São Carlos/SP, entre 7 e 14 anos, 20% apresentavam sobrepeso; e 12%, índices de obesidade

    Com estes resultados fica evidente que os índices de obesidade e sobrepeso estão aumentando sendo este fato muito preocupante, pois no futuro essas crianças podem vir a se tornarem adultos obesos, e assim correr o risco de ter problemas sérios de saúde.

    Tanto os escolares do sexo feminino como os do masculino, apresentaram, na maioria, sobrepeso, entretanto os meninos apresentaram maior percentual de obesidade em relação às meninas (tab 2).

Tabela 2. Classificação do IMC por Gênero (sexo)

Abaixo do Normal

Normal

Sobrepeso

Obesidade

Total

Masculino

5

6

8

7

26

19,2%

23,1%

30,8%

26,9%

100,0%

Feminino

5

7

10

3

25

20,0%

28,0%

40,0%

12,0%

100,0%

Total

10

13

18

10

51

19,6%

25,5%

35,3%

19,6%

100,0%

    Analisando os resultados da tab. 2 pode-se notar que a porcentagem maior de sobrepeso e obesidade aparece mais presentes entre os indivíduos do gênero masculino. É muito importante ressaltar que, se somados, os IMCs no estado de sobrepeso e obesidade dos meninos o valor encontrado é de 57,7%, ou seja, mais da metade dos meninos avaliados estão com valores considerados acima do ideal.

    Santos (2008), também, observou que as condições inadequadas de peso corporal associado ao sobrepeso e a obesidade se mostraram mais presentes entre os indivíduos do sexo masculino, independente quando analisados tendo como referência o IMC ou a gordura corporal.

    Esses índices de obesidade maiores no gênero masculino na maioria são resultados da falta de atividade física e dos avanços tecnológicos que substituíram as brincadeiras ativas como correr e jogar por atividades passivas como computador, TV, vídeo game etc.

    Estudos longitudinais da infância até adultos sugerem que o excesso de peso nas crianças é mantido na idade adulta. O risco relativo de a criança obesa tornar-se um adulto obeso aumenta com a idade dentro da própria infância e em comparação com os magros. Assim quanto maior a idade da criança obesa, maior a probabilidade de se tornar um adulto obeso (PIRES, 2009).

    Finalmente, vale destacar que, apesar de o IMC ser considerado atualmente um bom indicador para diagnosticar o sobrepeso e a obesidade, pelo fato de apresentar baixo custo operacional, não ser invasivo, ter possibilidade de comparações com tabelas de referências, possuir grande aplicação no ambiente escolar e ser de fácil acesso ao professor de Educação Física, os resultados devem ser vistos com cautela, uma vez que aquele índice pode apresentar um potencial discriminatório relativamente limitado para a identificação dos casos de obesidade e sobrepeso (CATENASSI, 2007).

    Na tabela 3 encontra-se a idade cronológica e a idade motora na coordenação motora ampla, dados expressos em meses.

Tabela 3. Idade cronológica e coordenação motora ampla dos escolares.

Variáveis

N

Mínimo

Máximo

Média

Desvio

Idade Cronológica Meses

51

109,00

139,00

124,86

9,42

Idade Coordenação Motora Ampla

51

108,00

132,00

116,94

10,13

    Analisando os resultados da tabela 3 observou-se que a média da idade cronológica das crianças foi de 124,86 meses e a média da idade da coordenação motora ampla foi de 116,94 meses, mostrando uma idade negativa de 7,92 meses, que é a diferença entre a idade cronológica e a idade da coordenação motora ampla.

    Este resultado indica que as crianças apresentam um nível de desenvolvimento da coordenação motora ampla abaixo da idade cronológica, porém esse número não é preocupante: Segundo a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM), proposta por Rosa Neto (2002), somente idade negativa de 24 meses ou mais são valores importantes que merecem uma atenção especial.

    Realizou-se o teste “t” de Student para comparar a coordenação motora ampla dos escolares entre os gêneros (tab. 4) e as diferentes classificações de IMC (tab 5).

Tabela 4. Valores médios (x) e desvio padrão (s) da coordenação motora ampla – CMA dos escolares dos sexos masculino e feminino

Variável

Masculino

Feminino

X ± s

X ± s

CMA (meses)

118,15 ± 10,56

115,68 ± 9,72

* Diferenças significativas para p ≤ 0,05

    Observando os dados expostos na tab. 4, nota-se que embora as meninas tenham tido valores menores de coordenação motora ampla, em relação aos meninos, esta diferença não foi significativa ao nível de p ≤ 0,05.

    Em um estudo realizado por Lopes (2003), ele pode notar, entre as meninas que participaram de seu estudo 46,3% foram classificadas como possuindo perturbações de coordenação e 40,7% como possuindo insuficiência coordenativa. Nos meninos constatou-se que 24,8% foram classificados como possuindo perturbações de coordenação e 46,6% como possuindo insuficiência coordenativa, nos mostrando uma tendência generalizada para as meninas mostrarem perfis de coordenação motora inferiores aos que eram esperados para as suas idades. Tal circunstância revela uma forte insuficiência em aspectos do desenvolvimento coordenativo nas diferentes idades.

    Para comparar as médias de coordenação motora ampla em relação ao estado nutricional, dicotomizou-se a mesma em peso “normal” os escolares classificados, pelo IMC, em abaixo do peso e peso normal e “obesidade” os classificados em sobrepeso e obesidade. Após analisar os dados verificou-se que a maioria (54,9%) dos escolares classificaram-se como obesos.

    Para identificar se existe diferenças estatisticamente significativas entre os escolares com estado nutricional normal e com sobrepeso/obesidade aplicou-se o teste “t” de Student. Após a analise dos dados observou-se que a coordenação motora ampla dos alunos com estado nutricional normal é significativamente (p ≤ 0,05) melhor em relação aos escolares com sobrepeso/obesidade (tabela 5).

Tabela 5. Valores médios (x) e desvio padrão (s) da coordenação motora ampla – CMA dos escolares com IMC normal e obesos

Variável

Normal

Obesos

X ± s

X ± s

CMA (meses)

119,47 ± 11,13

114,85 ± 8,90*

* Diferenças significativas para p ≤ 0,05

    Considerando a característica individual do estado nutricional com relação ao desempenho motor, nota-se uma superioridade no desempenho dos movimentos das crianças com o estado nutricional normal quando comparadas as crianças com sobrepeso e obesidade. Como algumas das crianças investigadas apresentaram um peso corporal maior do que o esperado para sua idade e estatura, a velocidade em que a maturação motora aflora parece ter sido afetada, vindo a refletir no atraso de desenvolvimento motor das crianças obesas/sobrepesadas.

    Estudo realizado por França et al. (2007), também, revelaram diferenças significativas em alguns elementos da capacidade de coordenação e o estado nutricional de escolares, demonstrando que os grupos de baixo peso e eutróficos apresentaram desempenho melhor que os estudantes com sobrepeso. Da mesma forma, a avaliação da prevalência de obesidade comparada ao nível de desempenho motor de crianças.

    Berleze et al., (2007), também, sugeriu que a obesidade influencia negativamente o desempenho das habilidades motoras funcionais.

    Por outro lado, em investigação realizada com crianças em idade pré-escolar, Catenassi et al., (2007) não verificaram quaisquer relações significativas entre o IMC e as classificações do nível de coordenação motora. No entanto, relata se que os resultados distintos encontrados em tal estudo podem ter ocorrido devido ao fato de ter sido realizado com crianças abaixo dos seis anos de idade, em que o nível de desenvolvimento motor é bastante similar.

    Para identificar se existe diferenças significativas entre a idade cronológica e a coordenação motora ampla dos escolares de diferentes classificações de IMC aplicou-se o teste “t” de Student (Tab 6).

Tabela 6. Valores médios (x) e desvio padrão (s) da idade cronológica (IC) e idade da coordenação motora ampla – CMA dos escolares com diferentes IMC

IMC

IC

CMA

Tete “t”

X ± s

X ± s

p

Baixo Peso

119,80 ± 5,49

120,00 ± 11,31

0,90

Normal

130,07 ± 9,02

119,07 ± 11,44*

0,01

Sobrepeso

123,18 ± 10,08

114,75 ± 9,76*

0,02

Obesos

119,47 ± 11,13

114,85 ± 8,90*

0,04

* Diferenças significativas para p ≤ 0,05

    Após a análise dos dados observou-se que somente não existe diferenças estatisticamente significativas (p ≤0,05) entre a idade cronológica e a coordenação motora ampla para os escolares com baixo peso. Outro fator interessante que pode ser observado na tabela acima é que a idade da coordenação motora ampla é maior para os escolares com baixo peso em relação aos demais e a maior diferença entre as idades foi para os escolares com peso normal. Entretanto é importante lembrar que estas diferenças não são superiores à 24 meses sendo assim consideradas normais.

Conclusão

    Com este estudo, pode-se concluir que a maioria dos escolares apresentaram sobrepeso/obesidade, mas os meninos apresentaram um maior percentual de obesidade em relação às meninas, conclui-se também que os escolares com sobrepeso/obesidade têm uma coordenação motora ampla, menor em relação aos escolares com peso corporal normal, entretanto ambos os valores apresentaram-se dentro da normalidade.

    Embora as meninas tenham tido valores menores de coordenação motora ampla, em relação aos meninos, esta diferença não foi estatisticamente significativa.

    O sobrepeso e a obesidade na infância podem influenciar diretamente no desenvolvimento motor dos escolares, sendo assim é muito importante que os escolares recebam orientação de um profissional para correção de hábitos alimentares e introdução de exercícios físico, a fim de conseguir uma perda de peso significativa e por fim uma melhora na qualidade de vida.

    É fundamental que essas crianças saibam o quanto é importante ter uma vida saudável longe de alimentos ricos em calorias e saibam que a realização de atividade física é de grande importância no combate ao sobrepeso e obesidade.

    Sendo assim é importante enfatizar que os resultados encontrados neste estudo e os já relatados pela literatura não defendem ou fundamentam a estereotipação de crianças obesas ou sobrepesadas como inabilidosas, pelo contrário, fortalecem a idéia de que a execução com satisfação de ações que envolvem a coordenação motora ampla por implicar em aspectos qualitativos do movimento não está vinculado as características antropométricas ou de composição corporal.

Referências

  • BARBOSA, Vera Lúcia Perino. Prevenção da obesidade na infância e na adolescência: exercício, nutrição e psicologia: Barueri, SP: Manole, 2004.

  • CASSOL, Gilbert. VIONE, Pedro. Desenvolvimento motor de crianças obesas e grande obesas, desnutridas pregressas e crônicas. Cruz Alta – RS. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física) – Cruz Alta: FEFCA/UNICRUZ, 2006.

  • CATENASSI, F. Z.; MARQUES, I; BASTOS, C. B.; BASSO, L.; RONQUE V.E.R.; GERAGE, A. M. Relação entre índice de massa corporal e habilidade motora grossa em crianças de quatro a seis anos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte: Niterói, v.13, n.4, p 227-230, 2007.

  • CTENAS, M. L. B.; VITOLO, M. R. Crescendo com saúde: o guia de crescimento da criança. São Paulo: C2 Editora e Consultoria em Nutrição, 1999.

  • MAMALAKIS, G. & KAFATOS, A. Prevalence of obesity in Greece. International Journal of Obesity. V.20, p. 488-92, 1996.

  • ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora: Porto Alegre. Artmed, 2002.

  • PIRES, Maria Marlene de Souza. Obesidade e Sobrepeso. Revista Pediatria Dia a Dia.

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