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Equoterapia e Educação Física: uma nova opção para o atendimento

de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais

Equinoterapia y Educación Física: una nueva opción para el tratamiento

de personas con discapacidad y/o necesidades especiales

 

*Acadêmica do Curso de Educação Física da ULBRA Carazinho

**Mestre em Educação, Docente do Curso de Educação Física

da ULBRA Carazinho, Orientadora

(Brasil)

Elizandra Favero*

elimbv@hotmail.com

Patrícia Carlesso Marcelino Siqueira**

patriciasiqueira@wavetec.com.br

 

 

 

Resumo

          O presente estudo objetivou apresentar, uma de tantas outras, políticas governamentais adotadas para incentivar a inclusão, a Equoterapia. Assim sendo, ressalta seu conceito, sua história, seus princípios, fundamentos e objetivos, sua área de aplicação e seus programas básicos, bem como, o Projeto de Equoterapia desenvolvido pela Escola Especial Bem-Me-Quer - APAE Sarandi/RS. O estudo foi bibliográfico, sendo que a coleta dos dados se deu através dos registros anuais descritos pelos responsáveis do Projeto de Equoterapia da Escola Especial Bem-Me-Quer – APAE. Os resultados obtidos comprovam o benefício que o Projeto proporciona as crianças com paralisia cerebral e deficiência mental, nos mais variados segmentos.

          Unitermos: Equoterapia. Educação Física. Inclusão

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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Introdução

    De acordo com Gimenez (2006), não há dúvida que um assunto muito discutido na sociedade atual é a inclusão. A discussão em torno das possibilidades e desafios para a inclusão passa pela própria falta de clareza sobre os conceitos de integração e inclusão. Uma forte corrente na área da Educação Física sugere que o ideário de inclusão estaria num plano mais ideológico, ao passo que o conceito de integração indica uma perspectiva mais operacional (SUGDEN & KEOGH, 1991; BLOCK & ZEMAN, 1996).

    Por outro lado, pesquisadores da área da educação ressaltam que a integração seria representada muito mais por uma aproximação física, ao passo que a inclusão pressupõe assegurar a participação do indivíduo ao convívio em grupo (MAZZOTA, 1987; MANTOAN, 1997; SASSAKI, 1998).


    Existem ainda outros que optam por não estabelecer uma diferenciação mais efetiva entre esses conceitos, sob o argumento de que os mesmos podem ser considerados, em termos operacionais, como sinônimos (PICCHI, 2002).

    Nesse sentido, uma das alternativas poderia ser discutir níveis em que ocorre integração ou inclusão.

    Carvalho (1991) estabelece uma distinção entre quatro diferentes tipos de integração:

  1. Integração física: redução da distância física entre pessoas com e sem deficiência.

  2. Integração social: aproximação psicológica e social com contatos espontâneos e regulares, estabelecendo-se laços afetivos.

  3. Integração funcional: utilização dos mesmos meios e recursos disponíveis por pessoas com e sem deficiência.

  4. Integração societal: igualdade de possibilidades legais e administrativas no acesso aos recursos sociais, de influir em sua própria situação pessoal, de realizar trabalho produtivo, de fazer parte da comunidade.

    Entretanto, freqüentemente percebe-se que o próprio uso dos conceitos de inclusão ou integração é feito sem uma devida delimitação. Mas especificamente, no que tange ao nível governamental alguns avanços podem ser notados, principalmente ao nível de inclusão.

    Em linhas gerais, cabe ao governo a elaboração de leis e projetos de lei que criem condições favoráveis à inclusão.

    Para Carvalho (1991) é possível enumerar as políticas governamentais adotadas, sobretudo nos últimos dez anos, para incentivar esse processo que tem sido adotadas tanto no nível municipal, como estadual e federal, como:

  1. a contratação de profissionais especializados para atuação nos segmentos de educação especial e educação inclusiva;

  2. a reserva de assentos preferenciais em meios de transporte público e atendimentos preferenciais em instituições, tais como, bancos e estabelecimentos públicos;

  3. a implantação de semáforos com sonorização para indivíduos portadores de deficiência visual e de telefones especiais para indivíduos portadores de deficiência auditiva e disponibilização de cadeiras de rodas em estabelecimentos públicos;

    1. o treinamento de cães guia por meio de projetos especiais da polícia militar;

  4. a concessão de escolha prioritária de imóveis em conjuntos habitacionais para indivíduos portadores de deficiência;

  5. a concessão de linhas de crédito para a aquisição da casa própria e para a compra de veículos adaptados;

  6. a criação de Centros de Equoterapia;

  7. o desenvolvimento e implementação de programas de prevenção e de programas de treinamento específico para profissionais relacionados ao segmento educacional.

Equoterapia e sua história

    A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais, dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. É uma atividade que exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio, além que a interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima.

    A palavra Equoterapia foi criada pela ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia), situada no Distrito Federal, em 26.07.1999, para caracterizar todas as práticas que utilizem o cavalo com técnicas de equitação e atividades eqüestres, objetivando a reabilitação e/ou educação de pessoas com deficiência ou com necessidades especiais. Foi criada com três intenções:

  • 1ª - homenagear a nossa língua mãe - o latim - adotando o radical EQUO que vem de EQUUS;

  • 2ª - homenagear o pai da medicina ocidental, o grego HIPÓCRATES de Loo (458 a 377 a.C.), que no seu livro "DAS DIETAS" já aconselhava a prática eqüestre para regenerar a saúde, preservar o corpo humano de muitas doenças e no tratamento de insônia, além de mencionar que a prática eqüestre, ao ar livre, faz com que os cavaleiros melhorem seu tônus. Por isso, adotou-se TERAPIA que vem do grego THERAPEIA, parte da medicina que trata da aplicação de conhecimento técnico-científico no campo da reabilitação e reeducação;

  • 3ª - quem utilizasse a palavra EQUOTERAPIA, totalmente desconhecida até então, estaria engajado nos princípios e normas fundamentais que norteiam esta prática no Brasil, o que facilitaria o reconhecimento do método terapêutico pelos órgãos competentes.

Princípios, fundamentos e objetivos da Equoterapia

    De acordo com a ANDE-BRASIL, toda atividade equoterápica deve se basear em fundamentos técnico-científicos. Portanto, o atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica; As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação, tais como: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, professor de Educação Física, pedagogo, fonoaudiólogo, assistente social e outros.

    A composição da equipe multiprofissional deve levar em consideração, o programa a ser executado, a finalidade do programa e os objetivos a serem atingidos; As sessões de Equoterapia podem ser realizadas em grupo, porém o planejamento e o acompanhamento deve ser individualizados. Para acompanhar a evolução do trabalho e avaliar os resultados obtidos, deve haver registros periódicos e sistemáticos das atividades desenvolvidas com os praticantes; A ética profissional e a preservação da imagem dos praticantes de Equoterapia devem ser constantemente observadas;

    O atendimento equoterápico deve ter um componente de filantropia para que possa, também, atingir classes sociais menos favorecidas, para não se constituir em atividade elitizada;

    A segurança física do praticante deve ser uma preocupação constante de toda a equipe, tendo em vista: a) o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como por exemplo, uma bola arremessada ou um tecido esvoaçando, nas proximidades do animal; b) a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta; c) a vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outras naturezas; d) o local das sessões onde possam ocorrer ruídos anormais que venham assustar os animais;

    A prática da Equoterapia objetiva benefícios físicos, psíquicos, educacionais e sociais de pessoas com deficiências físicas ou mentais e/ou com necessidades especiais:

a.     deficiências físicas ou mentais causadas por:

  • lesões neuromotoras de origem encefálica ou medular;

  • patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas por acidentes diversos;

  • disfunções sensório-motoras;

b.     necessidades especiais causadas por:

  • necessidades educativas especiais;

  • distúrbios evolutivos, comportamentais e de aprendizagem;

Área de aplicação e programas básicos da Equoterapia

    É sabido que cada indivíduo, com deficiência e/ou com necessidades especiais, tem o seu "perfil", o que o torna único. Isto evidencia a necessidade de formular "programas personalizados", que levem em consideração as exigências para aquele indivíduo, naquela determinada fase de seu processo evolutivo. Sendo assim, a Equoterapia é aplicada por intermédio de programas específicos organizados de acordo com as necessidades e potencialidades do praticante, da finalidade do programa e dos objetivos a serem alcançados, com duas ênfases:

  • a primeira, com intenções especificamente terapêuticas utilizando técnicas que visem a reabilitação física e/ou mental;

  • a segunda, com fins educacionais e/ou sociais com a aplicação de técnicas psicopedagógicas, visando a integração ou reintegração sócio-familiar;

    As áreas de aplicação da Equoterapia são:

  • reabilitação, para pessoas com deficiência física e/ou mental;

  • educação, para pessoas com necessidades educativas especiais e outros;

  • social, para pessoas com distúrbios evolutivos ou comportamentais;

    Os programas básicos da Equoterapia são:

  1. Programa Hipoterapia: este é um programa essencialmente da área de saúde, voltado para as pessoas com deficiência física e/ou mental. Neste caso o praticante não tem condições físicas e/ou mentais para se manter sozinho no cavalo, necessitando de um auxiliar-guia para conduzir o animal, portanto não pratica equitação. Na maioria dos casos, também necessita do auxiliar lateral para mantê-lo montado, dando-lhe segurança. A ênfase das ações é dos profissionais da área de saúde, precisando, portanto, de um terapeuta ou mediador, a pé ou montado, para a execução dos exercícios programados. O cavalo é usado principalmente como instrumento cinesioterapêutico.

  2. Programa Educação/Reeducação: este programa pode ser aplicado tanto na área da saúde quanto na da educação/reeducação. Neste caso o praticante tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo e pode até conduzi-lo, dependendo em menor grau, do auxiliar-guia e do auxiliar lateral. A ação dos profissionais de equitação tem mais intensidade, embora os exercícios devam ser programados por toda a equipe, segundo os objetivos a serem alcançados. O cavalo propicia benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o praticante passa a interagir com o animal e o meio, com intensidade. Ainda não pratica equitação. O cavalo atua como instrumento pedagógico.

  3. Programa Pré-Esportivo: é aplicado nas áreas da saúde ou da educação. Neste caso, o praticante tem boas condições para atuar e conduzir o cavalo, embora não pratique equitação, pode participar de pequenos exercícios específicos de hipismo, programados pela equipe. A ação do profissional de equitação é mais intensa, necessitando, contudo, da orientação dos profissionais das áreas de saúde e educação. O cavalo é utilizado principalmente como instrumento de inserção social.

  4. Programa Prática Esportiva Paraeqüestre: este programa tem como finalidade preparar a pessoa com deficiência para competições paraeqüestres com os seguintes objetivos: a) prazer pelo esporte enquanto estimulador de efeitos terapêuticos; b) melhoria da auto-estima, autoconfiança e da qualidade de vida; c) inserção social; d) preparar atletas de alta performance. Este programa abre caminho para competições paraeqüestres tais como: Hipismo Adaptado: modalidade de competição, dentro de um conceito festivo, adaptada ao praticante de Equoterapia, normatizada, coordenada, em âmbito nacional pela Associação Nacional de Desportes para Deficientes e que já realiza competições desta modalidade. Paraolimpíadas: organizadas paralelamente às Olimpíadas e que se destinam às pessoas com deficiência física. Nela, os atletas competem em provas olímpicas em particular no "adestramento paraolímpico". É regulada pela Federação Eqüestre Internacional (FEI) e no Brasil pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro. Olimpíadas Especiais: criada para pessoas com deficiência mental que buscam somente a participação e não a alta performance. Esta modalidade está sendo regulamentada pela Special Olympics Brasil. Volteio Eqüestre Adaptado: são exercícios realizados sobre o cavalo que se movimenta em círculos, conduzido por um cavaleiro por intermédio de uma "guia longa". Deverá ser regulamentado pela FEI, tornando-se, portanto, mais uma modalidade Paraolímpica. O Volteio Eqüestre Adaptado, provavelmente terá um progresso bem maior que o Adestramento Paraolímpico, pelos seguintes motivos: poderá ser praticado individualmente, em dupla e o mais importante, em equipe; a utilização de um mesmo cavalo por várias equipes, tornando a competição mais fácil de organizar e mais econômica em relação ao adestramento; o número de atletas beneficiados pela competição será bem maior, reforçando os conceitos de colaboração, respeito e espírito de equipe.

Conhecendo o Projeto de Equoterapia da Escola Especial Bem-Me-Quer APAE – Sarandi, RS

    Aproximadamente oito anos atrás, implantou-se na Escola Especial Bem-Me-Quer APAE – Sarandi, o Projeto de Equoterapia, com o objetivo de proporcionar ao portador de necessidades especiais o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na sociedade, entretanto, melhorando seus aspectos biopsicossociais.

    O Projeto também contempla um programa de atividades físicas durante a Equoterapia, objetivando a melhora do equilíbrio, da coordenação motora, consciência corporal, da respiração e das capacidades cardiovasculares.

    As seções de Equoterapia ocorrem uma vez por semana, no turno vespertino, com duração de trinta minutos para cada aluno, tendo o acompanhamento da fisioterapeuta, do professor de Educação Física e da fonoaudióloga da escola.

    Com base nos relatórios anuais descritos pelos responsáveis do Projeto, fisioterapeuta, professor de Educação Física e fonoaudióloga, constatou-se uma melhora significativa nas crianças atendidas, conforme ilustram os gráficos abaixo:

1.     Crianças com Paralisia Cerebral

    Com base nos relatos dos envolvidos no projeto, percebeu-se que 100% das crianças que apresentam paralisia cerebral obtiveram melhora no controle cervical e controle de tronco.

    Percebeu-se que 60% das crianças obtiveram melhora na postura e 40% obtiveram queda no padrão em tesoura dos membros inferiores.

    Com base nos relatos, estima-se que 50% das crianças obtiveram melhora no equilíbrio, 25% obtiveram melhora na coordenação motora e 25% obtiveram melhora na apreensão com as mãos.

2.     Crianças com Deficiência Mental

    De acordo com os dados do relatório anual, percebeu-se que 100% das crianças com deficiência mental obtiveram melhora na socialização e na atenção, diminuindo a sialorréia e os vícios orais inadequados.

Considerações finais

    O presente estudo objetivou apresentar, uma de tantas outras, políticas governamentais adotadas para incentivar a inclusão, a Equoterapia.

    A Equoterapia, assim denominada pela ANDE – Brasil (Associação Nacional de Equoterapia), situada no Distrito Federal, criada em 26/07/1999, como método terapêutico e educacional, utilizando o cavalo como agente promotor, possibilita as pessoas com deficiências físicas ou metais e/ou com necessidades especiais, benefícios físicos, psíquicos, educacionais e sociais, por intermédio de seus programas específicos, organizados de acordo com as necessidades e potencialidades de cada praticante, que são: programa de hipoterapia; educação/reeducação; pré-esportivo e prática esportiva paraeqüestre.

    De acordo com o estudo feito na Escola Especial Bem-Me-Quer APAE – Sarandi, o Projeto de Equoterapia, tem significativa influência no quadro de melhora das crianças atendidas, pois as mesmas obtiveram melhora no controle cervical e de tronco, na postura e no padrão em tesoura dos membros inferiores, como também, no equilíbrio, na coordenação motora e na apreensão com as mãos, além da melhora na socialização e atenção, diminuindo a siaborréia e os vícios orais inadequados.

    Contudo, cabe destacar também, a importância da Educação Física na Equoterapia, onde pode-se notar que a prática abrange grande parte das habilidades motoras fundamentais do indivíduo, juntamente com os aspectos biopsicossociais. Por fim, cabe ressaltar ainda, que a superação dos praticantes da Equoterapia depende fundamentalmente de uma atitude interdisciplinar.

Referencias

  • ANDE (Associação Nacional de Equoterapia) www.equoterapia.org.br. Acessado em 10/09/2009.

  • BORGES, Thaís; LEMOS, Luiz Fernando Cuozzo; ARAÚJO, Rosangela; SANTANA, Levy Aniceto; LOPES, Myrian; FRANCK, Carlos Roberto. Equoterapia para melhora do equilíbrio postural em amputados de membro inferior: um estudo piloto. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 14, Nº 135 – Agosto de 2009. http://www.efdeportes.com/efd135/equoterapia-para-amputados-de-membro-inferior.htm

  • GIMENEZ, Roberto. A inclusão de indivíduos portadores de necessidades especiais nas aulas regulares de Educação Física: repensando sobre a prática. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, Nº 98 – Julho de 2006. http://www.efdeportes.com/efd98/inclusao.htm

  • GRAUP, S. COPETTI, F. y BOLLI MOTA, C.Efeito da equoterapia sobre o padrão motor da marcha em crianças com síndrome de down: uma análise biomecânica. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, Nº 96 – Maio de 2006. http://www.efdeportes.com/efd96/equot.htm

  • STRAPASSON, Aline Miranda; CARNIEL, Franciele. A Educação Física na Educação Especial. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 11, Nº 104 – Janeiro 2007. http://www.efdeportes.com/efd104/educacao-fisica-especial.htm

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