efdeportes.com

A Pedagogia e a Educação Física como aliadas na 

inclusão de crianças com Síndrome de Down no ensino regular

La Pedagogía y la Educación Física como aliadas en la inclusión de niños con Síndrome de Down en la enseñanza regular

 

*Curso de especialização em Educação Física Escolar

na Universidade Nove de Julho (UNINOVE)

Graduada em Pedagogia. Professora de Educação Infantil

na Prefeitura Municipal de Guarulhos

***Doutora em Educação Motora pela

Universidade Estadual de Campinas (FEF- UNICAMP)

Graduada em Educação Física pela Universidade de São Paulo (EEFEUSP)

Barbara dos Anjos Magalhães*

Rute Estanislava Tolocka**

tkiva05@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          A inclusão escolar de pessoas com deficiência mental na rede regular de ensino gera muita polêmica por ser uma idéia que pretende revolucionar todo um modelo de educação pré-estabelecido. A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional 9394/96 e a Declaração de Salamanca (1994) legitimam o acesso de pessoas com necessidades especiais em salas de ensino regular, visando a reestruturação das escolas para atender as diversas características da pessoa com deficiência. Diferentes profissionais atuam na escola, mas nem sempre eles trabalham conjuntamente. O objetivo deste estudo foi analisar a bibliografia existente sobre inclusão no ensino regular de pessoas com Síndrome de Down e o trabalho de pedagogos e professores de Educação Física. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos estudos constantes do Scielo (http://www.scielo.org) e do Google Acadêmico (http://scholar.google.com.br/), a partir de palavras chaves tais como Síndrome de Down, Inclusão escolar, pedagogia e Educação Física. Informações sobre características da criança com Síndrome de Down, conceitos de integração e inclusão e o papel do professor de Educação Física e do pedagogo na Educação Inclusiva foram apresentados. Concluiu-se ser necessário mais veiculação de informações sobre a pessoa com deficiência na escola para gerar um ambiente de respeito mútuo e que pedagogos e professores de Educação Física podem contribuir para isto, observou-se também que a Educação Física pode ser um grande facilitador da inclusão, pois permite através de práticas corporais o envolvimento do grupo, sendo possível valorizar as características físicas de cada indivíduo, ressaltando as habilidades de cada um.

          Unitermos: Inclusão escolar. Síndrome de Down. Educação Física. Pedagogia. Necessidades Especiais

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 142 - Marzo de 2010

1 / 1

Introdução

    Ao se falar em inclusão social, antes de tudo, é preciso aprender a distingui-la para poder entendê-la. Por ser um tema que tem causado polêmica entre educadores, psicólogos e familiares, é de suma importância que venhamos a fazer uma reflexão investigativa sobre o significado da inclusão social para que haja a reflexão se vivemos em uma sociedade inclusiva.

    A declaração de Salamanca do ano de 1994, (BRASIL, 1994) proclama o direito de educação para todos, garantindo assim o direito da pessoa com necessidades educacionais especiais a freqüentar a escola regular junto com os demais alunos.

    Tendo em vista a inclusão de pessoas com deficiência em salas de aula regulares, esta pesquisa visa colaborar com as discussões em torno do tema, especificando a inclusão de pessoas com Síndrome de Down nas escolas, e como Pedagogos e professores de Educação Física podem colaborar para que a inclusão seja efetiva.

    Trata-se de um estudo bibliográfico. Foram consultados textos provenientes de artigos constantes no Scielo e no Google Acadêmico além de outros textos acadêmicos que se relacionavam ao assunto. Foram utilizadas as seguintes palavras chaves: Síndrome de Down, inclusão, Educação Física e escola.

    Para a análise dos textos seguimos orientações de SEVERINO (2002), sendo os textos ordenados por assuntos, observando-se o objetivo principal e os objetivos secundários do autor, encontrando inquietação, o posicionamento, a argumentação e a problemática que ele discursa. As questões de estudo foram as seguintes:

  • Como surgiu a idéia de inclusão de pessoas com deficiência na escola?

  • Qual a proposta da integração escolar?

  • Quais são as características de uma criança com Síndrome de Down? Como é seu desenvolvimento? Como se dá sua educação? Como educá-las? Quais métodos os professores devem usar?

  • Qual o papel do professor de Educação Física e do pedagogo na educação inclusiva?

Resultados

    Há uma grande dificuldade em se buscar relatos históricos sobre a preocupação com a inserção do deficiente na sociedade. São poucas as referências na Antiguidade e Idade Média até aproximadamente o começo do século XIX. Alguns registros encontrados na lei de Esparta na Antiga Roma condenavam “essas pessoas doentes” à morte (MOUSSATCHÉ, 1997).

    Na Idade Média, as crianças com deficiência eram vistas como castigo de mulheres que mantinham relações com o demônio, logo, acreditava-se que eram “filhos do demônio”. (PIMENTEL, 2007).

    No século XIX, apareceram as primeiras instituições e pessoas preocupadas em analisar e discutir cientificamente a deficiência mental, o que representou um grande avanço para os estudos que vêm sendo analisados hoje, mesmo que na época fossem estudos apenas médicos que se norteavam para descrever as limitações orgânicas dos indivíduos deficientes.

    Em 1905 os franceses Binet e Simon através da Psicometria passaram a analisar a deficiência mental com uma perspectiva da psicologia. Surgiu em 1912 a escala de QI (Quociente Intectual) que é a divisão da idade mental pela idade real e da multiplicação do resultado por cem, estabelecendo uma média de inteligência. As pessoas com deficiência mental eram classificadas em: deficiência mental grave, leve e moderada.

    O conceito de integração escolar surgiu em 1972 na Escandinávia, com um grupo de estudos da educação especial que era liderado por Wolfensberger, chamado de princípio de normalização. Esse princípio não tinha a pretensão de “normalizar” ou tornar normal os portadores de deficiência, mas sim em gerar condições para que os deficientes pudessem usufruir das condições de vida da mesma forma que todas as outras pessoas, e que tivessem suas necessidades atendidas para conviverem de forma plena na sociedade. (BATISTA; ENUMO, 2004).

    Foram marcos importantes na conquista de direitos para as pessoas com necessidades especiais a Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada no ano de 1990 em Jomtien; em 1994, na Espanha, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade, conhecida com a Declaração de Salamanca; e em 1996, no Brasil, a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, que em seu Art. 85 preconiza a educação especial. (JODELET, 2005).

    Toda essa movimentação em pró da integração do deficiente acabou gerando um sentido equivocado para a proposta de “normalização” sugerida por Wolfensberger. Ao contrário da proposta desse estudioso, o termo integração social acabou os rotulando e os excluindo da sociedade, pois o termo “integração” supõe que o deficiente busque uma maneira de se adequar na sociedade, que não sofre modificação nenhuma, apenas o sentimento de consciência limpa da aceitação.

    O ser humano se baseia no outro para identificar o que é semelhante a ele, e o que é diferente, acaba então criando um padrão de normalidade. Quando há uma grande diferenciação nesse padrão é que começam a surgir os preconceitos. Ao perceber na diferença a fragilidade que tem perante a sua própria vida se torna repulsivo a essa diferença, pois tem medo do que pode se tornar a ser. (MARQUES, 1997).

    Em vista de modificar esse preceito da integração que esconde por trás outros significados contrários do que se era proposto, surge o conceito de inclusão social, dando um novo foco na inserção da pessoa com deficiência na sociedade.

    O termo inclusão indica uma inserção do individuo total e incondicionalmente, e para tanto é necessário uma grande ruptura no que já se era pensado por integração. Inclusão significa estar com, incluir, conviver, compreender, e com a ajuda de todos redefinir sistemas que possibilitem a pessoa, seja ela como for, participar da sociedade e beneficiar-se com aquilo que for capaz de colaborar.

    Incluir não é simplesmente colocar uma criança com deficiência no ensino regular. Incluir é muito mais que isso. Incluir está dentro de cada um, de como lida com a diversidade e com a diferença, de como vê o outro, da sua moral.

    O termo inclusão não significa que somos todos iguais, mas sim que somos todos diferentes e devemos compreender, respeitar, conviver e celebrar essas diferenças. O branco é diferente do negro, a criança é diferente do adulto, o pobre é diferente do rico, a mulher é diferente do homem, o deficiente é diferente do “normal”, e poderíamos ficar enumerando as diferenças entre os seres humanos por um longo tempo. Afinal, a diferença está presente em todo o lugar e deve ser compreendida como algo natural.

As características da criança com Síndrome de Down

    Estaticamente falando, as pessoas com deficiência em geral formam de 15 a 20 por cento da população brasileira, ou seja, aproximadamente 20 a 30 milhões com diferentes graus de comprometimento. Nesse percentual, de 30 a 50 por cento tem deficiência mental. Em nosso país, nascem a cada ano cerca de oito mil bebês com Síndrome de Down. (WERNECK, 1995).

    Os primeiros relatos históricos a respeito da Síndrome de Down aparecem em 1866, quando começam a ser definidas algumas de suas características, porém, as pessoas que apresentavam essas singularidades eram nomeadas como “mongolóides”, “mal-acabadas”, “inacabadas”. (SCHWARTZMAN, 1999).

    A Síndrome de Down também conhecida como trissomia do cromossomo 21 foi nomeada assim por Lejeune em homenagem ao médico John Langdon Down que caracterizou os portadores desse comprometimento intelectual com detalhes fenótipos clássicos. São várias as teorias que explicam as causas da Síndrome de Down e sempre se constata que ela é uma alteração cromossômica.

    Os cromossomos são encontrados nos espermatozóides e nos óvulos e são responsáveis pelas características do ser humano, como a cor dos olhos, altura, sexo e também quanto ao funcionamento de todos os órgãos. No momento da fecundação normalmente existem 23 cromossomos no espermatozóide e 23 cromossomos no óvulo, formando-se assim um ovo com 46 cromossomos. Nos casos da Síndrome de Down, o feto apresenta 47 cromossomos, ou seja, ele tem um cromossomo a mais. Ele apresenta três cromossomos 21 em todas as suas células.

    Foram definidos três tipos de comprometimento cromossômicos que podem causar a Síndrome de Down:

  • Trissomia Simples: nesse caso percebe-se claramente a trissomia, pois não há disjunção do cromossomo 21. É a mais comum constatada, estando presente em 96% dos casos, mas sua causa é discutível, pois observa que os genitores têm cariótipo normal, e nesse caso a trissomia ocorre por acidente.

  • Trissomia por Translocação: o 3º cromossomo extra está sobreposto a um cromossomo de outro par. A translocação ocorre quando um cromossomo do par 21 e o outro que estava agrupado sofrem uma quebra na sua região central. Acontece em 2% dos casos. Não são constatadas diferenças entre portadores de SD pro trissomia simples e por translocação.

  • Mosaicismo: uma parte das células do indivíduo apresenta 46 cromossomos, enquanto a outra parte apresenta 47. Nesse caso é pequena a probabilidade de fator genético, não sendo constatados casos na mesma família. Ocorre em 2% dos casos. (VOIVODIC, 2008).

    As causas da Síndrome de Down ainda são muito questionadas, mas alguns fatores são constatados incidência na concepção da SD e são classificados por ambientais (ou exógenos) e endógenos. Mulheres de mais idade apresentam riscos maiores de conceber um filho com SD devido ao envelhecimento dos óvulos, esse é um fator endógeno.

    Dentre os fatores exógenos é notório o diagnóstico pré-natal, quanto maior o número de gestações interrompidas após esse diagnóstico, menor será a incidência ao nascimento (SCHWATZMAN, 1999).

    A Síndrome de Down pode ser diagnosticada ainda na gestação, através da ultra-sonografia, porém não pode ser considerado um diagnóstico conclusivo. Em recém-nascidos podem ser observadas algumas características definidas por Hal que diagnostiquem a SD, e elas são: reflexo de Moro hipoativo; hipotonia; face com perfil achatado; fissuras palpebrais com inclinação para cima; orelhas pequenas, arredondas e displásticas; excesso de pele na nuca; prega palmar única; hiperextensão das grandes articulações; pélvis com anormalidades morfológicas vistas por radiografia; hipoplasia da falange média do 5º dedo.

    Porém, não se deve bastar apenas a observação das características presente no recém-nascido para diagnosticar a SD, afinal, pessoas que não possuem essa síndrome podem apresentar algumas dessas características isoladamente. Para se ter um diagnóstico certeiro deve ser feito o cariograma que é um estudo cromossômico que é possível verificar a síndrome ainda no feto. (VOIVODIC, 2008).

    Costuma ser presente em indivíduos com Síndrome de Down alguns problemas de saúde: cardiopatia congênita, problemas de audição, problemas de visão, alterações na coluna cervical, distúrbios da tiróide, problemas neurológicos, obesidade e envelhecimento precoce. (MOREIRA; EL-HANI; GUSMÃO, 2000).

    Embora as características físicas e os comprometimentos de saúde sejam semelhantes em vários casos, não podemos igualar o seu desenvolvimento e comportamento, afinal, cada pessoa, seja ela um indivíduo com ou sem SD, constituí suas características de personalidade e comportamental de acordo com o meio que vive e com as influências que são recebidas no decorrer de sua vida.

    O desenvolvimento motor de uma criança com SD ao se comparar com o desenvolvimento de uma criança sem a deficiência acontecem mais vagarosamente, atividades como: sentar, andar, ficar em pé, tem outro ritmo devido à hipotonia muscular presente nessas crianças. Esse atraso motor acaba interferindo em outros aspectos, como na exploração do mundo pela criança. A mesma acaba apresentando comportamentos repetitivos que às vezes se mostram inúteis a determinadas situações.

    Ao se falar em deficiência mental, logo se vem ao pensamento um déficit na inteligência do indivíduo que possuí essa deficiência. O conceito de inteligência foi sendo modificado no decorrer dos tempos e hoje é visto relativamente por pessoa, compreendidas que são seres diferentes, vivem em culturas diferentes e por isso mudam de acordo com as suas singularidades. (ASSUMPÇÃO JR., SPROVIERI, 2000).

    Analisando a inteligência das pessoas com Síndrome de Down, é possível perceber que têm um desenvolvimento cognitivo limitado e costumam apresentar um retardo mental leve ou moderado. Esse retardo mental se apresenta devido às anormalidades cerebrais, pois, normalmente o cérebro dessas crianças é menor, possuí menos células nervosas e algumas funções quimioneurológicas são diferentes. Essa diferença ocorre devido ao cromossomo extra, presente em todas as células, inclusive nas cerebrais.

    Atualmente é possível observar pessoas com SD com a vida mais longa. Isso ocorre devido às influencias e satisfação do indivíduo que está recebendo mais orientações e estimulações. A criança com SD que tem condições de estar inserida numa sociedade ativa e recebe acompanhamento de profissionais especializados se desenvolve de maneira mais plena, e assim tem um desenvolvimento intelectual melhor do que as pessoas que não sofreram essas influências externas.

Desenvolvimento da criança com Síndrome de Down

    As atividades observadas em bebês com SD são executadas com maior lentidão do que as comuns em crianças que não apresentam a síndrome. O olhar, que é o primeiro recurso que a criança com SD usa para explorar o ambiente também continua sendo usado por muito tempo por essas crianças enquanto uma criança sem a síndrome utiliza-se de outros meios.

    Segundo Schwartzman (1999), é na linguagem que a criança com SD mais se difere da criança sem a síndrome, pois começa a emitir as primeiras palavras com aproximadamente 18 meses ou mais, e costuma compreender mais do que emitir. O bebê com SD percebe e entende a voz de sua mãe nos primeiros meses de vida e se acostuma com esse tipo de relação.

    A criança com SD tem dificuldade em memorizar informações, mais um dos motivos pela qual ela demora para construir a linguagem, pois costuma reproduzir apenas algumas palavras que ouve. Também apresenta déficit na memorização a longo prazo, o que a impede o maior entendimento de conceitos e no planejamento de situações.

    O brincar para a criança com SD auxilia no desenvolvimento de diversas habilidades e é através da brincadeira que podemos observar a construção de esquemas cognitivos nessas crianças.

    É observado que crianças com SD costumam brincar sozinhas ou ficam um bom tempo entretidos com uma só brincadeira, ou assistindo à televisão, isso pode ser explicado, pois, costumam demonstrar dificuldade para se adaptar a essa situação que ainda não tem controle total. (VOIVODIC, 2008).

    Para Vygostsky (1998), não é possível determinar o nível de desenvolvimento que a criança pode alcançar através dos testes. Acredita-se que os processos de aprendizagem interferem na condição do desenvolvimento, e que devem ser estimuladas as funções cognitivas superiores.

    Estudos e pesquisas comprovam que crianças com deficiência mental, inseridas em contextos de escolas regulares tem um melhor desenvolvimento cognitivo e conseguem elaborar esquemas de linguagem e escrita, se estimuladas de forma adequada.

    O desenvolvimento da criança com Síndrome de Down não pode ser estipulado apenas por determinações genéticas. Como em todas as outras pessoas, existem personalidades diferentes, interações diferentes e tudo isso é variável através das relações com o meio em que essa pessoa está inserida. É assim que a pessoa, tanto a normal, como a com SD se desenvolve e se relaciona com o mundo.

A família e a escola na educação da criança com Síndrome de Down

    O primeiro contato que a criança tem com o mundo é através da família. É através da família que ela receberá interações afetivas e comportamentais. A partir dessa relação que a criança começará a se sentir parte de um grupo social que definirá sua aceitação e criará o alicerce para seu crescimento.

    Famílias que recebem a notícia que terão um bebê com SD, em alguns casos, demoram para aceitar essa situação, se sentem desnorteadas, e talvez impossibilitadas em criar uma criança com esse comprometimento, o que acaba interferindo nas primeiras relações com o recém-nascido, que deveria ser de aceitação e cuidados e acabam se tornando de rejeição e sofrimento.

    Pessoas com SD foram consideradas durante muitos séculos com inferioridade as outras pessoas, e esse preconceito vem sido mantido até hoje. Os pais que ainda tem essa visão estigmatizada acabam lançando ao seu filho um preconceito, uma incredulidade no futuro dessa criança. É normal esse tipo de reação, afinal a família terá que se habituar a novos planos, novas expectativas para lidar com a realidade não esperada.

    A família terá que aceitar que em tudo que será relacionada a desenvolvimento, acontecerá de forma diferente com o filho deles, e se adequar a essas novas situações inesperadas.

    É no cotidiano familiar que se pode mostrar diversas formas de aprendizagem para a criança com SD, que, como as outras, aprende por modelos. Essas atitudes ligadas ao cotidiano da criança ajudam a fortalecer os laços afetivos entre os envolvidos, sendo um propiciador de segurança e autonomia.

    Com o auxílio de especialistas, as famílias com crianças que tem SD se sentem fortalecidas e amparadas. Começam a acreditar em seus filhos e adotam as meios para que haja uma melhor qualidade de vida, modificam suas posturas, deixam o preconceito de lado, aprendem novas formas de interação e passam a incluir a criança no grupo social mais importante, que é a família. (APAE-SP, 2001).

    Antes de pensar em inclusão social e nos preconceitos da sociedade, é necessária a integração da criança na família, pois se essa criança se sentir amada, se sentir parte de sua família, ela terá mais condições emocionais e cognitivas para ser inserida em outros tipos de contexto, como o escolar.

    A preocupação em educar crianças com deficiência mental surgiu no final do século passado, com a criação de instituições especializadas no atendimento dessas pessoas com necessidades especiais. Mas o atendimento dado nessas instituições era focado no aspecto médico e sanitário, e acabava por muitas vezes afastando essas crianças do convívio social, pois eram internadas nas instituições, fugindo totalmente da idéia de integrar a criança na sociedade.

    A criação de instituições especializadas foi um método falho, pois contribuiu para a insegurança dos adultos deficientes mentais, que não se sentem preparados para viver em sociedade, devido a essa reclusão que eram submetidos na sua infância. Também acentuou o preconceito, uma vez que quando se retira alguém do convívio dos outros, é porque esse indivíduo não é capaz de interagir nesse meio. (WERNECK, 1995).

    O termo educação especial foi criado baseando-se no fato de que crianças com necessidades, qualidades e dificuldades diferentes, precisam de tratamentos alternativos e diferenciados. Esse tipo de educação pode ser ministrada em escolas especiais, escolas comuns ou em grupos de assistência especializada. (COSTA, 1995).

    A escolarização é um processo de crescimento e socialização muito importante para o indivíduo, pois o ensina a aprender a aprender e a buscar informações necessárias para sua vida. (VOIVODIC, 2008).

    A escola é o principal promotor de desenvolvimento em caráter social e cognitivo. É através da troca de conhecimentos que a escola repassa seus valores, crenças e modos de comportamento. É fundamental que professores, pais e alunos aprendam a conviver com as diferenças e dificuldades encontradas na deficiência, porque vivemos em meio a uma sociedade de mudanças rápidas, e se faz necessário promover o desenvolvimento para todas as pessoas. (SILVA; DESSEN, 2007).

    A idéia de educação para todos, independente de suas necessidades especiais, passa então a ser uma realidade nas escolas regulares. Crianças com todos os tipos de deficiências (mentais e físicas), são inclusas em classes com crianças sem esses comprometimentos. Gerando insegurança e angústia em pais, professores e alunos, não informados e nem habilitados para lidar com essas mudanças.

    Na educação da criança com SD, é impossível pautar um processo de aprendizagem que seja apoiado em rótulos. Cada criança tem uma característica diferente, se faz então necessário que sejam avaliadas suas dificuldades e necessidades para intervir com uma ação pedagógica que estimule seu desenvolvimento. Afinal, crianças com SD tem um comprometimento cognitivo presente, por isso são necessárias adaptações e a utilização de recursos especiais para que ocorra uma educação promissora para o desenvolvimento dessa criança.

    Pode-se afirmar, que as pessoas com SD tem uma inteligência mal-estruturada, se torna então, objetivo da família, da escola e da sociedade, fazer o máximo para que desenvolvam esse potencial cognitivo. É necessário que haja cautela no que se pretende com essas crianças, pois elas costumam adquirir hábitos com as pessoas que convivem sem pensar no que estão fazendo, simplesmente por fazer, não se pode acomodar-se nessa situação, afinal através dessa atividade impensada e repetitiva ela pode desencadear comportamentos obsessivos que comprometem a área sócio-afetiva.

    Para que a criança com SD venha a superar a realização de atividades mecânicas e repetitivas, é preciso estimular o pensamento abstrato nesse indivíduo, não somente o concreto, como acontece em diversas realidades. Afinal, se queremos adultos com SD que pensam e interferem na sociedade, não podemos deixar que as crianças sejam simplesmente treinadas para executar determinadas funções.

    A inserção de crianças com SD ou qualquer deficiência mental no sistema regular de ensino só será possível quando houver um planejamento prévio para reunir na mesma turma, alunos com idades similares, que possam participar juntos das atividades escolares, mesmo tendo objetivos de aprendizagem de diferentes complexidades. Esse é um processo delicado e que deve contar com a colaboração de todos presentes no sistema organizacional da escola. (TEIXEIRA; KUBO, 2008).

O papel do professor de Educação Física e do Pedagogo na educação inclusiva

    A inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas regulares se torna a cada dia mais presente no cotidiano dos profissionais da educação, estes não tem preparo especializado para lidar com as diferentes situações encontradas. Mas, a inclusão é uma realidade e não só devemos, como podemos auxiliar essas crianças a serem verdadeiramente inseridas no seu primeiro grupo social diferente ao da família.

    A escola, como considerada a maior responsável pelo desenvolvimento formal e social do indivíduo, deve consolidar a idéia da inclusão social, sendo um local democrático, onde há espaço para todos, e que esse espaço deve ser compartilhado com todos, independente de sua condição física ou mental. (SOLER, 2005).

    É atribuída a Educação Física Escolar o papel de ser problematizadora de temas que envolvam o corpo e a movimentação dele, com a intenção de proporcionar a apropriação crítica sobre saber se movimentar, sentir se movimentar e saber sobre esse movimento.

    A história da Educação Física Escolar sempre foi excludente com as minorias: meninas, menos habilidosos, deficientes físicos e mentais. Essas minorias, sempre ficaram a mercê de uma Educação Física que excluía, que reforçava as habilidades de quem já era "bom" e rejeitava aquele que não apresentava grande potencial; os últimos a serem escolhidos para o time. E até hoje a mídia reforça essa idéia, enfatizando o corpo perfeito, o corpo belo, aquele de acordo com um padrão estabelecido pela sociedade, assim sendo, quem não possuí esse ideal de corpo, está fora do padrão de aceitação.

    Para se mudar esse histórico de exclusões que a Educação Física Escolar pregava, é necessária uma grande modificação em sua forma de ação. O papel do professor de Educação Física é um tanto quanto complexo, pois deve reorganizar sua proposta e sua metodologia para atender todos os tipos de alunos que participam de suas aulas; torna-se responsável em modificar as atividades, pensando na necessidade especial dos alunos que apresentam deficiência, sem perder o estímulo para os demais alunos. (SOLER, 2005).

    Na Educação Física inclusiva, o aluno com NEE participa efetivamente da atividade proposta. Se faz necessário frizar o termo "efetivamente", afinal, colocar o aluno com NEE no meio da quadra, na qual o mesmo fica correndo de um lado pro outro, sem sentido ou sem participação, não é incluir, mais sim segregar.

    Como a Educação Física faz parte do currículo da educação básica, é obrigatória, e deve ser inclusiva, se faz necessária uma mudança radical em seus preceitos exclusivos. São necessários recursos especiais, locais adaptados, professores capacitados e informados a respeito das necessidades especiais dos alunos, sabendo a singularidade de cada caso, e como lidar com essas individualidades.

    Entretanto, não se pode criticar profissionais da área da Educação Física que não se sentem preparados para dar aulas para pessoas com NEE, afinal, foi só a partir de 1987, com a Resolução número 03/87, do Conselho Federal de Educação que foram inclusos no currículo dos cursos de graduação em Educação Física, conteúdos relativos a pessoas com NEE. Ou seja, os professores formados anteriormente a essa data, não tiveram estrutura nenhuma para ministrar aulas para essa diversidade de pessoas, o que também justifica a escassez de registros e material didático que sugere atividades adaptadas para pessoas com NEE. (AGUIAR; DUARTE, 2005).

    É importante afirmar que essa dificuldade em lidar com as pessoas com deficiência na sala regular não é apenas um problema enfrentado pelos profissionais de Educação Física, o pedagogo também se depara com a mesma dificuldade.

    Faz-se necessário então, uma reflexão sobre a prática pedagógica desses profissionais. Em sua formação é valorizado que o sistema de ensino deve garantir matrícula a todos os alunos no ensino regular em classes comum.

    Faz parte da grade curricular do curso de graduação em Pedagogia o componente que estuda a inclusão escolar. Porém, a forma como é abordada não se aprofunda em casos específicos e também não se aprende como incluir efetivamente um aluno com NEE em salas comuns. Ou seja, o professor só vai perceber a dificuldade e a defasagem de recursos para lidar com o deficiente quando estiver em sala de aula e se deparar com esse aluno.

    Considerando-se também que o atendimento ao aluno com deficiência na sala comum só vem sendo privilegiada nos últimos vinte anos, podemos afirmar que grande parte dos professores, formados anteriormente a essa data, não tiveram a familiaridade prática e teórica com esse tipo de situação, pois não era um assunto tratado em cursos de magistério. Sendo aprofundado somente na habilitação em Pedagogia. (PRIETO, 2006).

    Por isso, a formação continuada do professor deve ser um compromisso do sistema de ensino, para assim, assegurar que o professor seja apto para elaborar propostas que respondam com as singularidades de seus alunos, evidenciando diferentes situações e caminhos para a educação de qualidade do aluno com NEE.

    O professor deve elaborar o seu planejamento de acordo com as características de sua sala, desenvolvendo propostas, recursos e métodos de avaliação condizentes às respostas que os alunos podem apresentar, incluindo o aluno com NEE, afinal, a inclusão não deve ser concebida apenas pelo papel de socializadora, mas sim como mediadora do desenvolvimento do aluno com NEE.

    A inclusão de crianças com SD no ensino regular só beneficia o desenvolvimento desses indivíduos, que podem ser educados em salas comuns, desde que recebam estimulação precoce e acompanhamento de especialistas. Como em qualquer caso de pessoa com NEE, não basta apenas incluir o aluno com SD na sala de aula e achar que a inclusão está acontecendo devido ao seu entrosamento social, partindo-se do princípio que o conceito inclusão vai muito além de estar presente em grupos sociais.

    No ambiente da sala de aula, o aluno com SD através de atividades espontâneas, participa de diversas atividades físicas, emocionais e cognitivas que possibilitam a elaboração do pensamento.

    O jogo é um grande potencializador de desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento é muito utilizado na educação infantil pelos pedagogos e por professores de Educação Física, porém, no ensino fundamental, a um distanciamento entre eles; torna-se então nessa modalidade de ensino, responsabilidade do professor de Educação Física trabalhar com jogos e brincadeiras, juntamente com as outras diretrizes sugeridas pelo currículo.

    A Educação Física vista como conceito de cultura corporal acredita que os indivíduos que fazem parte da sociedade vivem num contexto cultural onde produzem e reproduzem cultura a todo instante.

Discussão

    Nos anos iniciais do ensino fundamental, o pedagogo é responsável por lecionar os conteúdos que são sugeridos pelos PCN, divide de duas a três horas por semana a sala com o professor de Educação Física e o de Artes. Supõe-se então, que o Pedagogo conheça muito mais das peculiaridades de sua sala, a partir do pressuposto que mantém um convívio de mais horas com seus alunos do que os demais professores.

    Quando o pedagogo faz uma proposta junto com professor de Educação Física, ele pode apresentar pontos fortes da sala, como também apontar suas dificuldades, facilitando assim, o planejamento da ação que o professor de Educação Física deve estabelecer; pode também fazer um paralelo com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula, para serem trabalhados na quadra, através das brincadeiras e jogos, muito mais familiarizados pelo professor de Educação Física.

    O professor de Educação Física também auxilia o trabalho do pedagogo, pois pode orientá-lo com atividades que estimulem aspectos corporais e físicos, como a coordenação motora fina e grossa, incentivando projetos de alimentação e saúde corporal; conhecimento e respeito pelo corpo, desenvolvendo assim a auto-estima, entre outros temas que às vezes um tem mais facilidade que lidar do que o outro.

    No caso do aluno com SD, essa união entre educadores se torna mais significativa, pois são dois especialistas, em modalidades diferentes que contemplam a educação com visões diferentes. Dialogando sobre os avanços que o aluno com SD apresenta, tanto na sala de aula, como na atividade com o professor de Educação Física, ambos podem pautar seus próximos objetivos através dessa troca de experiências. Desenvolvendo assim, a potencialidade do aluno com SD.

    A inclusão de crianças com SD em salas regulares colabora na evolução do indivíduo que possuí essa característica, o tornando futuramente útil e participante da sociedade. A escola deve se modificar para receber os alunos com NEE, e para isso romper com diversos preconceitos e paradigmas, informar e esclarecer a comunidade, incentivando a aceitação e o acolhimento dessas crianças, assim como propôs Schwartzman (1999).

    As mudanças, tanto na sociedade, como na escola constituem um processo demorado, que exige luta para se obter direitos iguais para todos. Mas, como diz Voivodic (2008), não se pode continuar achando que a inclusão é uma utopia, ela é sim, um processo social maior que engloba a educação inclusiva, fazendo-se valer os direitos humanos. Todas as pessoas com ou sem deficiência, devem ter seus direitos respeitados, para fazer parte da sociedade, sendo aceitas e tendo suas necessidades educacionais atendidas nas escolas regulares. A inclusão acontece quando há mudança na atitude das pessoas sendo necessária a valorização da diversidade na comunidade humana.

    Werneck (1995), ressalta a importância da aprendizagem escolar da criança com SD, afirmando que assim está sendo motivado o aumento dessa população na sociedade. A escola propõe situações-problemas que podem ser significativas para situações de seu cotidiano, aplicando em suas ações essas resoluções, fazendo com que o indivíduo com SD se sinta capaz, ampliando assim os relacionamentos sociais entre pessoas de sua faixa etária. O professor tem a função de canalizar aspirações referente ao aluno com SD, dessa forma incentivando que outras pessoas tratem as pessoas com deficiência de forma digna e adequada.

    A Síndrome de Down não se apresenta da mesma forma em todos os indivíduos que a possuem, pois existem vários fatores que influenciam essas diferentes manifestações. Dessa forma, deve-se primeiramente fazer uma averiguação do histórico dessa criança, observar suas atitudes em relação com o meio e com o outro, para poder proporcionar a ela os recursos necessários para que a inclusão possa acontecer de forma efetiva na escola.

    A Educação Física demonstra dificuldade em lidar com a inclusão de pessoas com NEE, mas, como cita Soler (2005), ela deve romper o caráter exclusivo que carrega em sua história e abrir as portas para a diversidade, não mais priorizando o “corpo perfeito” e ressaltando as características dos que demonstram maiores habilidades, mas sim incentivando a participação de todos, através do respeito mútuo, da cooperação, conscientizando o aluno a se por no lugar do outro. Essa é a missão de todo educador que se mostra comprometido com a proposta da educação inclusiva, que não segrega, mas sim, respeita a singularidade do ser humano.

    Afirma Mantoan (2006), que a grande justificativa de pais de alunos com deficiência é que os professores não estão preparados para lidar com pessoas com NEE e essa seria uma forma de fugirem da inclusão. Porém, o movimento inclusivista é uma realidade e não pode ser mais ignorado, cabe aos professores se desestabilizarem da situação normal que estavam acostumados e passarem a adequar sua proposta de acordo com as características dos alunos presentes em sua sala de aula, se modificando a cada ano, dependendo das necessidades que deverão ser atendidas, gerando assim uma escola em constante transformação que reconheça e valorize as diferenças.

Considerações finais

    O sucesso da inclusão escolar acontecerá quando toda a sociedade se comprometer em concretizá-la. Leis já foram discutidas e aprovadas pelo governo, porém são poucas as ações que favorecem a pessoa com NEE. A escola, como um dos meios iniciais de convivência social da criança, deve ser a primeira a garantir o acesso, a freqüência e a qualidade educacional de todos os indivíduos que façam parte dela. Analisando a necessidade de cada educando, fazendo os ajustes necessários para que todos tenham direito de participar ativamente do processo educativo.

    Toda deficiência seja ela física ou mental, pode gerar insegurança e medo para a pessoa que a possuí, principalmente na fase escolar, onde a criança é alvo de julgamento o tempo todo, seja vindo dos colegas, dos professores ou dos próprios pais. Cabe aos educadores, desde os anos escolares iniciais, orientarem os alunos sobre a diversidade de deficiências que existem nos seres humanos, gerando assim um ambiente de respeito e solidariedade com as dificuldades de cada um. O papel do Pedagogo é fundamental nesse primeiro processo, afinal é ele, como professor que ministra aulas para as crianças nessa fase escolar inicial, devendo assim se preocupar em informar a seus alunos essas peculiaridades da deficiência, e isso não deve só acontecer em classes onde haja crianças com NEE, toda classe deve ser orientada, evitando assim gerar preconceitos futuros.

    A Educação Física pode ser um grande facilitador da inclusão, pois permite através de práticas corporais o envolvimento do grupo, sendo possível valorizar as características físicas de cada indivíduo, ressaltando as habilidades de cada um, sem comparações. Mas também pode se tornar grande aliada da exclusão, quando incentiva práticas competitivas, onde são valorizados apenas os alunos que mostram melhores resultados em determinada atividade. Cabe ao professor direcionar esse olhar: aonde se quer chegar com os alunos? Criar um número mínimo de atletas que se dediquem a competições, ou dar oportunidade a todos de vivenciarem práticas corporais que beneficiem o desenvolvimento em toda sua totalidade, que incentivem atitudes de respeito com o próximo, que despertem o prazer do aluno com NEE de se movimentar, de fazê-lo perceber que ele é capaz, independente da sua deficiência?

    O processo de inclusão deixará de ser uma utopia quando as pessoas se comprometerem a dar a ela o verdadeiro valor. A sugestão proposta por esse estudo é uma integração entre o Pedagogo e o Professor de Educação Física, trabalhando juntos e acrescentando um na prática do outro, experiências com as pessoas com NEE. Mas essa união de educadores não se limita apenas a essas modalidades de ensino, todos envolvidos na educação em prol da inclusão escolar devem se auxiliar, criando na escola um ambiente onde não haja nenhum tipo de atitude excludente.

Bibliografia

  • AMARAL, L. A. Conhecendo a Deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo: Robe Editorial, 1995.

  • APAE-SP. Projeto ação conjunta: a importância do trabalho/grupo de famílias de portadores de deficiência mental para a inclusão social. Revista Temas sobre Desenvolvimento. São Paulo: v. 10, n.57, jul./ago., 2001.

  • ASSUMPÇÃO JR., F. B. A integração do Deficiente Mental. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 39-43.

  • ASSUMPÇÃO JR., F. B., SPROVIERI, M. H. Introdução ao estudo da Deficiência Mental. São Paulo: Memnon, 2000.

  • BATISTA, M. W. ENUMO, S. R. F. Inclusão escolar e deficiência mental: análise da interação social entre companheiros. Estudos de Psicologia. Natal: v.9, n.1, jan./abr., 2004.

  • BETTI. M. Educação física como prática científica e prática pedagógica: reflexões à luz da filosofia da ciência. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo: v.19, n.3, 2005.

  • BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/res2.txt. Acesso em 20 de setembro de 2009.

  • BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em 5 de setembro de 2009.

  • BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em 2 de outubro de 2009.

  • COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: Necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

  • COSTA, N. D. M. Um novo conceito: educação especial. In C. Werneck, et al. Muito prazer, eu existo: um livro sobre as pessoas com Síndrome de Down Rio de Janeiro: WVA, 1995. 4 ed, p. 157-177.

  • FOREST, M., PEARPOINT, J. Inclusão: um panorama maior. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 137-141.

  • JODELET, D. Loucuras e Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2005.

  • MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar de deficientes mentais: que formação para os professores. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 119-127.

  • MANTOAN, M. T. E. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In V. A. Arantes, et al. Inclusão Escolar São Paulo: Summus Editorial, 2006. 2ª ed. p. 15-30.

  • MARQUES. C. A. Integração: uma via de mão dupla na cultura e na sociedade. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema São Paulo: Memnon, 1997. p. 18-23.

  • MOREIRA, L. M. EL-HANI, C. N. GUSMÃO, F. A. A Síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira de Psiquiatria. São Paulo: v. 22 n. 2, p. 96-99. Junho, 2002.

  • MOUSSATCHÉ, A. H. Diversidade e processo de integração. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 10-12.

  • PARISI, L. S. A integração da pessoa deficiente. In M. T. E. Mantoan, et al. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 77-80.

  • PEREIRA, O. S. Educação integrada: somos todos responsáveis. Revista Integração, v.3, n.6, p. 16-17., 1990.  

  • PIMENTEL, S. C. (Con) Viver (com) a Síndrome de Down em Escola Inclusiva. Salvador: S.C. Pimentel, 2007.

  • PUESCHEL, Siegfried. (Org.) Síndrome de Down: Guia para pais e educadores. Campinas, SP: Papirus, 1998. 3 ed.

  • PUPO FILHO, R. A. Síndrome de Down. E agora, doutor? Rio de Janeiro: WVA, 1996.

  • SCHWARTZMAN, J. S. Alterações Clínicas. In J. S. Schwartzman (Org.) Síndrome de Down. São Paulo: Memnon: Mackenzie, 1999. 1 ed. p. 82-127.

  • SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.

  • SILVA, N. L. P. DESSEN, M. A. Crianças com e sem Síndrome de Down: valores e crenças de pais e professores. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília: v. 13 n. 3, set./dez., 2007.

  • SOLER, Reinaldo. Educação Física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.

  • STAINBACK, S. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para pais e educadores.. Porto Alegre: Artmed, 1999.

  • TEIXEIRA, C. F. KUBO, O. M. Características das interações entre alunos com Síndrome de Down e seus colegas de turma no sistema regular de ensino. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília: v. 14 n. 1, p. 75-92. jan./abr., 2008.

  • UNESCO. Declaração de Salamanca, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/salamanca.txt. Acesso em 12 de setembro de 2009.

  • UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para todos, 1990. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0008/0000862/086291por.pdf. Acesso em 12 setembro de 2009.

  • VOIVODIC, M. A. M. A. Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

  • VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

  • WERNECK, Claudia. Muito prazer, eu existo: um livro sobre as pessoas com síndrome de Down. Rio de Janeiro: WVA, 1995.

  • XAVIER, A. G. P. Ética, técnica e política: a competência docente na proposta inclusiva. Revista Integração. Brasília: ano 14, n.24, p. 18-21. 2002.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 14 · N° 142 | Buenos Aires, Marzo de 2010  
© 1997-2010 Derechos reservados