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Desempenho de indivíduos portadores da síndrome de Down

na aprendizagem de uma tarefa motora seqüencial frente

a estímulos visual e sonoro: um estudo exploratório

Desempeño de personas portadoras de síndrome de Down en el aprendizaje 

de una tarea secuencial frente a estímulos visual y sonoro: un estudio exploratorio

 

*Licenciado em Educação Física – Instituto Esporte e Educação

**GECOM – Grupo de Estudo sobre o Comportamento Motor; UNICID,

Universidade Cidade de São Paulo / UNINOVE (Universidade Nove de Julho)

(Brasil)

Mario Heredia Caldas*

marioefbr@hotmail.com

Roberto Gimenez**

rgimenez@cidadesp.edu.br

 

 

 

Resumo

          O presente estudo buscou investigar quais os possíveis impactos que as informações visual e sonora podem gerar durante o processo de ensino-aprendizagem em indivíduos portadores da Síndrome de Down. Fizeram parte desse estudo três indivíduos portadores da Síndrome de Down de ambos os sexos com nível de deficiência leve. Os sujeitos realizaram uma tarefa de tocar sensores com representações visuais e sonoras de animais, nas seguintes condições, (a) somente com estímulo visual: (b) somente com estímulo sonoro; (c) com estímulos visual e sonoro fornecidos simultaneamente. Na condição de somente estímulo visual os sujeitos tiveram melhor desempenho em relação às demais condições. A condição menos favorável para o desempenho da tarefa foi de somente estímulo sonoro. Finalmente, diante de estímulos visual e sonoro houve uma sobrecarga de informações em relação à tarefa motora. Esses resultados foram atribuídos à características específicas da população de portadores da síndrome de Down, como a idéia de uma possível organização cerebral diferenciada.

          Unitermos: Aprendizagem motora. Instrução. Demonstração. Síndrome de Down

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 141 - Febrero de 2010

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Introdução

    Na educação especial há uma preocupação em encontrar uma didática adequada no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem de portadores de diversos tipos de deficiência. Mais especificamente essa preocupação se reflete na realização de trabalhos que remetem aos problemas da demonstração e instrução, da estrutura da prática de habilidades motoras e do uso de Feedback..

    Considerando, em particular, o âmbito da discussão sobre a instrução e a demonstração verifica-se ainda uma grande lacuna tanto no segmento da educação física regular, como na educação física adaptada.

    Esse tema tem sido amplamente discutido pela literatura junto a indivíduos normais (p.e. SCHMIDT & WRISBERG, 2001). Em especial, sugere-se que o uso da instrução e da demonstração deva levar em consideração, sobretudo, a natureza da tarefa motora e o estágio de aprendizagem do aprendiz.

    No tocante às pessoas com Síndrome de Down, um aspecto que merece consideração é a forma pela qual elas se utilizam das informações visuais e sonoras para a aprendizagem de tarefas motoras. Block (1991) destaca que, indivíduos portadores da Síndrome de Down possuem inúmeras características, sendo uma delas como a lentidão para a apresentação de respostas motoras diante de diferentes estímulos.

    Invariavelmente, indivíduos portadores da síndrome de Down apresentam tanto particularidades estruturais como funcionais. Dentre elas, cabe destacar a existência de um cerebelo menor, um número menor de sulcos cerebrais e ativação diferenciada de algumas estruturas frente a diferentes estímulos (SCHWARTZAMAN, 1999, PUESCHEL, 2000; GIMENEZ, 2007).

    Maraj et al (2003), por meio da análise do desempenho de indivíduos portadores de síndrome de Down em uma tarefa de mover um cursor, com instrução verbal e demonstração visual, concluíram que diante de instrução verbal suas respostas foram mais longas em relação à visual. Além disso, os indivíduos portadores da síndrome de Down continuaram a ter um melhor desempenho na condição visual mesmo após 24 horas, no teste de retenção.

    Em contrapartida, Hansen, Sheahan, Wu, Lyons, Welsh & Elliot (2003), constataram que indivíduos portadores da síndrome de Down ficaram menos confiantes quando foram submetidos a realizar uma tarefa motora de mover um cursor, uma vez que, houve utilização de informações visuais desnecessárias do ambiente. O pressuposto do trabalho era o de que informações visuais mais precisas contribuiriam para execução da tarefa motora. Por outro lado, quando indivíduos portadores de deficiência mental severa, foram solicitados a realizarem uma tarefa motora de lançamento com a informação visual simultânea, constatou-se aumento da precisão na execução (CHOI, MEEUWSEN, FRENCH, SHERRILL, MCCABE, 2001).

    Estudos realizados com indivíduos normais sugerem que o fornecimento de informações visuais mais precisas em relação à execução de tarefas motoras de mover um cursor de computador não contribuiria efetivamente para aprendizagem, considerando que a visão e o sistema motor operam em tempo real (KHAN & FRANKS 2003; PROTEAU & ISABELLE, 2002; WESTWOOD, HEATH & ROY, 2003). Em relação aos estímulos sonoros, estes por sua vez, parecem ter maiores contribuições em tarefas envolvendo tempo e sincronização rítmica. Lai; Shea & Little (2002), por exemplo, verificaram com indivíduos normais, que modelos utilizando estímulos sonoros contribuíram para uma maior estabilização da temporização relativa, condição fundamental para a automatização da tarefa motora. Vale ressaltar que esses resultados foram encontrados durante a realização de uma tarefa envolvendo tempo, na qual a meta da tarefa era reproduzir os intervalos fornecidos pelo som do equipamento.

    Reep (2003), por meio de um estudo com indivíduos normais constatou a eficiência do estímulo sonoro, quando foi estipulado um tempo de apresentação do estímulo sonoro e do estímulo visual. Já com estímulos visuais a sincronia rítmica foi consideravelmente fraca.

    Reconhecidamente, o impacto das informações visuais e sonoras no processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras representa uma dúvida prevalente nos trabalhos na área de Comportamento Motor. Em especial, persistem dúvidas quanto às possíveis relações entre os tipos de estímulo e a natureza das tarefas motoras, o nível de desenvolvimento dos grupos e a faixa etária.

    Vale ressaltar que em relação aos indivíduos portadores da síndrome de Down as dúvidas também existem, sobretudo, diante do pressuposto de que esses indivíduos apresentariam uma organização cerebral diferenciada. Esta condição poderia especialmente contribuir para determinar uma forma particular de lidar com as informações de diferentes fontes sensoriais (visual e sonora) durante as situações de ensino-aprendizagem de habilidades motoras.

    Assim, algumas questões podem ser levantadas. Assumindo o papel fundamental que, tanto a demonstração, como a instrução verbal apresentam no processo de aprendizagem de habilidades motoras, é possível discutir qual seria organização mais favorável para estruturar os contextos de ensino e aprendizagem. Por exemplo, qual a melhor alternativa no processo ensino-aprendizagem de indivíduos portadores da síndrome de Down: instrução verbal, demonstração ou a combinação de ambas?

    Em suma, ainda não estão claras a influência do fornecimento das informações visuais e sonoras na aquisição de tarefas motoras com indivíduos portadores da síndrome de Down, havendo uma necessidade de um maior entendimento sobre os possíveis impactos gerados por estas fontes de informações de maneira isolada e combinada durante o processo de ensino-aprendizagem de habilidades motoras.

    É plausível questionar quanto à maneira mais eficiente de recorrer a fontes de informações sensoriais durante o processo de ensino-aprendizagem com populações especiais. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi investigar as possíveis influências do uso de estímulos visuais e sonoros na execução de uma tarefa motora serial por parte de indivíduos portadores da síndrome de Down.

Material de método

Sujeitos

    Tomaram parte desse estudo, três indivíduos portadores da síndrome de Down de ambos os sexos, sendo dois do sexo masculino e um do sexo feminino (média de idade = 22,6 anos), de uma instituição especial localizada na cidade de São Paulo. Os três sujeitos que participaram do estudo, foram devidamente autorizados por meio de um termo de consentimento livre e esclarecido aprovado em Comitê Ética. Esse termo foi assinado pelos pais ou responsáveis dos participantes.

Tarefa e equipamento

    A tarefa consistiu em tocar sensores com representações visual e sonora de animais, dentro de um determinado seqüenciamento a ser executado, proposto pelo avaliador.

    Foi utilizado nesse estudo um equipamento de sensores com representações visual e sonora, criado especificamente para a realização da coleta de dados. Os dados foram registrados e analisados por um programa específico de computador. A constituição dos sensores era de material alternativo conectados a um computador que operava por meio de um programa que emitia um som correspondente ao do animal. O programa também possibilitou o registro do seqüenciamento dos sensores tocados.

Procedimentos

    Para a realização da tarefa foi solicitado aos sujeitos que tocassem os sensores na ordem proposta pelo avaliador dentro de três condições distintas. Na condição (a) visual os indivíduos obtinham somente da informação (estímulo) visual, ou seja, o sensor não emitia nenhum tipo de som. Na condição (b) sonora os indivíduos dispunham de somente da informação (estímulo) sonora da seguinte maneira, era solicitado pelo avaliador que ficassem de costas para o aparelho e ouvissem o som emitido, em seguida tocassem nos sensores na ordem em que ouviram o respectivo som dos animais. Finalmente na condição (c) mista houve a combinação das duas informações (estímulo) visual/sonoro os indivíduos realizaram a tarefa tocando nos sensores podendo observar e ouvir o som representativo de cada animal. O avaliador propôs três tipos de seqüenciamento para cada condição. O seqüenciamento realizado em cada condição continha quatro componentes ou toques sobre os sensores. Destaca-se que houve anteriormente uma demonstração da tarefa pelo avaliador para um melhor entendimento dos sujeitos em relação aos procedimentos da tarefa a ser executada.

    Foram executadas 10 tentativas por parte dos participantes.

Resultados

    Os resultados obtidos no presente estudo corresponderam ao desempenho dos sujeitos, perante o fornecimento de informações específicas de realização da tarefa de tocar os sensores. É possível observar que o desempenho mais favorável à aprendizagem da tarefa foi somente de informação visual (condição a), uma vez que a média de erro dos sujeitos durante as tentativas foi menor em relação a demais condições. Esta condição fez com que os sujeitos pudessem lidar com menos informações referentes à tarefa e obtivessem maior consistência da informação na memória de curto prazo.

    Na situação da combinação entre estímulo visual e sonoro (condição c) foi a segunda melhor para o desempenho. Finalmente, a condição de “somente estímulo sonoro” (condição b) correspondeu a uma situação menos favorável a aprendizagem da tarefa (Figura 1).

Figura 1. Média de erro de desempenho das tentativas, frente as diferentes condições de apresentação dos estímulos propostos pela tarefa

Discussão e conclusão

    O objetivo do presente estudo foi verificar os possíveis impactos que as informações visual e sonora podem gerar durante o processo de ensino-aprendizagem com indivíduos portadores da síndrome de Down, levando em consideração que esse grupo de indivíduos possuem características peculiares em relação ao processamento de informação para aprendizagem decorrentes de diferenças estruturais no sistema nervoso central.

    A condição isolada de somente estímulo visual parece ter sido favorecedora para o desempenho dos indivíduos na tarefa motora. Mais especificamente, essa constatação corrobora estudos que apontaram a supremacia das informações visuais sobre as demais no processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras de indivíduos portadores da síndrome de Down (ELLIOTT & WEEKS, 1993).

    Em especial, os achados vão ao encontro do pressuposto de que indivíduos portadores da síndrome de Down apresentam uma organização cerebral diferenciada e, desse modo, podem encontrar dificuldades para lidar com informações concomitantes visual e sonora no desempenho e nas situações de aprendizagem de habilidades motoras. A idéia central é de que o uso de informações visuais de forma isolada seria mais efetivo para as situações de aprendizagem desse grupo de indivíduos.

    Reconhecidamente a informação sonora representa para indivíduos normais uma condição favorável em tarefas motoras que envolvam sincronização rítmica e de tempo relativo, como constatado por alguns trabalhos na área (p.e. REEP, 2003; LAI et al., 2002). As informações sonoras também foram consideradas cruciais ao desempenho nas tarefas dos estudos realizados com indivíduos portadores de deficiência mental em tarefas da mesma natureza (ELLIOTT & WEEKS, 1993; MARAJ et al., 2003).

    Contudo, também especula-se que o fornecimento de informação sonora possa proporcionar uma instabilidade na organização dos componentes, contribuindo para que os indivíduos portadores da síndrome de Down possam se sentir menos confiantes quanto à execução da tarefa motora proposta ou, até mesmo, fazer com que esses indivíduos não atentem para referências ambientais suficientes tendo em vista alcançar os objetivos da tarefa motora, que resultaria num aumento da incerteza para a execução da tarefa.

    Um dos aspectos que merecem ser considerados corresponde justamente ao tamanho reduzido da amostra do presente estudo, o qual restringe as possibilidades de conclusão mais efetivas. Outro aspecto fundamental refere-se ao controle do grau de deficiência dos sujeitos. No presente estudo, em razão do tamanho da amostra, elegeu-se o grupo de indivíduos com deficiência intelectual leve. A hipótese foi a de que os indivíduos com grau de deficiência intelectual leve entenderiam com mais facilidade as demandas da tarefa motora e desse modo, a investigação sobre tal grupo contribuiria de forma significativa para o entendimento dos efeitos das manipulações sobre os diferentes tipos de informação nas situações de aprendizagem.

    Em que pesa a idéia da provável organização cerebral diferenciada por parte de indivíduos portadores da síndrome de Down é possível discutir que esses indivíduos utilizariam recursos mnemônicos de forma semelhante ao que ocorre com indivíduos sem deficiência mental. Apesar da tarefa empregue no presente estudo não ter fornecido dicas de orientação mnemônica, o emprego destas, parece contribuir na aprendizagem de indivíduos com deficiência mental. Embora esses indivíduos possuam dificuldades em relação aos indivíduos normais, o fornecimento de dicas pontuais em relação à execução das diferentes tarefas motoras aumenta significativamente a associação e a identificação de símbolos, fazendo com que possam lembrar de aspectos relevantes em relação ao movimento realizado e ao símbolo apresentado (KELSO, GOODMAN, STAMM & HAYES, 1979; REID, 1980; HETZRON & SHAVIT, 2002).

    Futuros estudos devem investigar a capacidade de indivíduos portadores da síndrome de Down lidarem com diferentes fontes de informação durante o processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Esses trabalhos também devem investigar o problema por meio de outros tipos de tarefa motora, como aquelas em contextos de maior validade ecológica.

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