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Análise da condição cardiorrespiratória em escolares

púberes que apresentam condição econômica alta e média

Análisis de la condición cardiorrespiratoria en escolares púberes de sector económico alto y medio

 

*Graduada em Educação Física

Laboratório de Fisiologia do Esforço – LAFE

Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC,

campus de São Miguel do Oeste

**Especialista em Fisiologia do Exercício

Docente do curso de Educação Física da UNOESC,

campus de São Miguel do Oeste, São Miguel do Oeste, SC

Ana Paula Trentin*

anapaulatrentin@hotmail.com

Sandra Fachineto**

sandra@unoescsmo.edu.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          O objetivo desse estudo foi analisar a condição cardiorrespiratória em escolares púberes que apresentam condição econômica alta e média. Os resultados do presente estudo evidenciaram que os valores de VO2pico apresentam-se menores em meninas do que meninos. A frequência cardíaca (FC) de repouso se mostrou maior do que a FC de repouso de adultos. Verificamos que alguns de nossos resultados se assemelham com a literatura e outros não. Isso se deve ao fato da amostra ter sido intencional, menor e não similar as amostras trazidas pela maioria dos estudos.

          Unitermos: Capacidade cardiorrespiratória. Frequência cardíaca. Escolares

 

Abstract

          The aim of this study was to evaluate the cardiorespiratory condition in pubescent children that present economic condition and high average. The results of this study showed that the values of VO2pico have a lower in girls than boys. The heart rate (HR) at rest was greater than the rest of CF adults. We note that some of our results are similar to the literature and others not. This is because the sample was intentional, and not less like the samples provided by most studies.
         
Keywords: Cardiorespiratory capacity. Heart rate. School

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 141 - Febrero de 2010

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1.     Introdução e justificativa

    As mudanças no crescimento físico e na maturação promovem respostas fisiológicas diferentes em crianças e adolescentes e estes, tanto funcional quanto estruturalmente se diferem dos adultos. (TOURINHO FILHO; TOURINHO, 1998).

    A Freqüência Cardíaca (FC) tanto em repouso quanto durante o exercício é mais elevada em crianças do que em adultos. Esse fato se dá pelo motivo de que como o coração da criança é menor, os volumes sanguíneos e de ejeção são menores também. Para compensar esse menor volume de ejeção, a freqüência com que o coração bate deve ser maior, por isso a freqüência cardíaca é mais elevada. À medida que a criança vai entrando para adolescência e desta para a adulta, a FC de repouso tende a diminuir em função de que as características morfológicas quanto as funcionais atingem o desenvolvimento completo (WILMORE; COSTILL, 2001).

    Prado e outros (2006) mostram que as estruturas e mecanismos morfofuncionais menores influenciam de forma direta na responsividade cardiovascular, ventilatória e metabólica durante o esforço físico observado em crianças. Já na fase da puberdade é a liberação de hormônios que responde por transformações maturacionais que irão influenciar positivamente no desempenho durante o exercício.

    O VO2pico (pico de consumo de oxigênio) da mesma forma se mostra distinto. O VO2pico absoluto aumenta de forma linear dos 4 anos até o final da adolescência nos meninos e aproximadamente até os 13 anos nas meninas, depois permanece em um platô durante a adolescência (MALINA; BOUCHARD, 2002).

    Além do mais, não só as condições genéticas do indivíduo, mas o meio ambiente influencia em muitas respostas fisiológicas, bem como no crescimento e na maturação, e um dos aspectos ambientais de grande influência é a condição econômica familiar. Resultados encontrados em estudos como o de Ronque (2007), advertem que, mesmo com a condição socioeconômica favorável, muitas crianças estão se utilizando de hábitos não saudáveis, o que traz riscos à saúde em idades precoces.

    Respostas fisiológicas como o VO2 pico, FC e maturação sexual no Extremo-Oeste de Santa Catarina dificilmente são analisados em escolares, principalmente na fase maturacional.

    Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar os valores de VO2pico e FC de escolares púberes que apresentam condição econômica alta e média e contribuir com mais informações acerca desse período, o qual possui várias lacunas na literatura.

2.     Materiais e métodos

Caracterização do estudo

    O presente estudo caracterizou-se por uma pesquisa de campo descritiva, pois segundo Marconi e Lakatos (1996), abordou aspectos descritivos, registros, análise e interpretação dos fenômenos atuais com o objetivo funcional no presente.

Amostra

    A seleção da amostra foi feita de forma intencional, com participação voluntária e composta por 40 escolares, sendo 25 meninas e 15 meninos de uma escola particular de São Miguel do Oeste/SC.

Procedimentos metodológicos

    Esta pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNOESC, campus de Joaçaba/SC, pelo Certificado de Apresentação para Apreciação Ética – CAAE número 0042.0.151.000-08.

    Em um primeiro momento, foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias aos alunos para assinatura dos pais ou responsáveis. Após a autorização dos mesmos, os alunos passaram por um exame médico, e foram considerados aptos ou inaptos a participar da avaliação de desempenho (VO2pico). Os que foram considerados inaptos deixaram de fazer parte da amostra.

    Todos os participantes da amostra participaram de uma bateria de avaliações, sendo elas: avaliação da condição econômica e da maturação sexual, medida da FC e teste de campo de 1000 metros para avaliação do VO2pico .

  1. Avaliação da condição econômica: para determinação da condição econômica foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil, proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa – ABEP (2003). Para efeito de análise foram consideradas crianças de alta e média renda aquelas que se enquadraram nas categorias A1, A2, B1, B2 e C.

  2. Avaliação da maturação sexual: foi feita pelo método da auto-avaliação, validado por Matsudo et al. (1991). Os participantes foram encaminhados a uma sala e, individualmente, mostrou-se através de pranchas com desenhos ilustrativos, as características de desenvolvimento de genitais e pilosidade pubiana em cada estágio maturacional. Após as explicações preliminares, fizeram a identificação do estágio de desenvolvimento que mais se aproximavam.

  3. Medida da FC: a medida foi feita utilizando-se um sensor de FC da marca Polar. As medições foram feitas em repouso e durante o teste de corrida de 1000 metros.

  4. Medida do consumo máximo de oxigênio (VO2pico): utilizou-se o teste de corrida de 1000 metros, seguindo o protocolo descrito por Matsudo (2003), que objetiva medir a potência aeróbia máxima em crianças de 8 à 13 anos de idade. O local para a realização do teste esteve demarcado com cones. Foi necessário um cronômetro e números que foram fixados nas camisetas de cada aluno, para que se tivesse o controle. Os avaliadores tinham uma folha de anotação para marcar os dados do teste.

    Após o comando “atenção, já!” dado pelo avaliador, os escolares percorreram 1000 metros no menor tempo possível, não podendo andar durante a realização do teste. Eles deveriam tentar manter a mesma cadência durante toda a avaliação.

    O valor do consumo máximo de oxigênio foi calculado através da seguinte fórmula:

X = (652,17 - Y) / 6,762

onde:

X = consumo máximo de oxigênio em ml/kg.min-1

Y = tempo de corrida, em segundos, nos 1000 metros e 652,17 e 6,762 são constantes.

Técnica de análise dos dados

    Utilizou-se do programa estatístico computacional SPSS versão 13.0. Os procedimentos estatísticos corresponderam à: estatística descritiva (média e desvio padrão) para caracterizar a amostra e o teste t de Student para comparação dos grupos (meninos e meninas). Para todas as inferências estatísticas foi adotado P≤0,05.

3.     Análise e discussão dos resultados

    Levar em consideração a condição econômica mostra-se relevante a partir do momento em que se sabe que além do genótipo que cada um carrega, o ambiente interfere nas modificações que ocorrem desde a infância até a fase adulta. Fenômenos como a desnutrição, que normalmente acometem famílias numerosas e de baixa renda, é um fator de retardamento da maturação sexual e crescimento físico (DUARTE, 1993).

    A importância em estudar a classe econômica alta e média está em perceber que as grandes mudanças tecnológicas acometem muito mais esse tipo de população, pois são eles que têm acesso às novidades tecnológicas. A população pertencente à classe econômica alta é a grande “beneficiada” desses recursos, são eles que têm acesso a computadores de última geração, televisões gigantescas, empregados para lhe servirem, e isso contribui de maneira significativa com o sedentarismo (RONQUE, 2007).

    A tabela 1 mostra a quantidade de escolares púberes, de ambos os sexos que realizaram o teste de 1000 metros. Pudemos verificar que para todas as idades os valores do sexo feminino mostraram-se menores se comparados ao sexo masculino, com diferença estatisticamente significativa (P≤0,05) aos 11 anos de idade. Nessa idade percebemos também um decréscimo nos valores de VO2pico para ambos os sexos. Aos 12 anos, novamente os valores voltaram a aumentar, tanto para as meninas como para os meninos e o que pode ter contribuído para isso é o aumento das estruturas respiratórias, cardiovasculares e musculares (RODRIGUES, 2006; SILVA, 2006).

Tabela 1. Valores de VO2 de pico medidos em meninas e meninos púberes de acordo com as divisões etárias

VO2 de pico (ml.kg-1.min-1)

Idade

Meninas (n=25)

Meninos (n= 15)

 

P

Média

DP

Média

DP

10 anos (n= 10)

42,15

±8,95

53,20

±8,27

,560

11 anos (n= 10)

41,21

±4,93

44,05

±7,83

,002*

12 anos (n=20)

47,20

±3,59

51,56

±5,04

,151

*P≤0,05

Fonte: o autor.

    O VO2pico é um excelente indicador de aptidão cardiorrespiratória, e é um dos principais elementos de aptidão física relacionada à saúde (VASQUES, et al., 2007). Constatamos que as meninas apresentaram valores de VO2pico menores do que os meninos, para todas as idades, corroborando com vários estudos (VASQUES, et al., 2007 ; ULBRICH, et al. , 2007; RODRIGUES, et al. , 2006). Isso se deve ao fato dos meninos apresentarem maior massa livre de gordura, contribuindo para uma melhor capacidade oxidativa e assim melhor metabolismo aeróbio, que é o que predomina no teste de 1000 metros (PRADO, et al., 2006). Outro fato que também pode estar associado aos níveis mais altos de VO2pico apresentado pelos meninos é a quantidade de hemoglobina, que na puberdade fica ainda mais elevada quando comparada às meninas (SILVA, 2006).

    Verificou-se ainda que aos 12 anos, o VO2pico volta a aumentar, isso demonstra que os processos maturacionais já estão instalados e trazendo seus efeitos. A tendência nas meninas é começar a baixar os valores, mostrando valores mais altos durante a fase pré-pubere do que púbere e pós-púbere. Já nos meninos a tendência é permanecer constante (TOURINHO FILHO; TOURINHO, 1998).

    Um fator externo também exerce influência sobre a discrepância entre os valores de VO2pico entre os sexos. Culturalmente, a prática de atividade física é mais favorável entre os meninos, o que contribui para uma melhor aptidão física e possivelmente cardiorrespiratória. (RODRIGUES, et al., 2006).

    Os valores de VO2pico foram obtidos por meio de uma fórmula, onde utilizávamos o tempo percorrido para chegar ao resultado pretendido. Fazendo análise com os tempos que os escolares levaram para completar o percurso, podemos dizer que todos eles percorreram em um tempo que está classificado como Zona Saudável de Aptidão Física, descrito por Cooper Institute for Aerobics Research (1987). Chegamos a essa conclusão, pois o tempo superior de percurso descrito para essa classificação é de 10 minutos, para a idade de 13 anos, que é o menor tempo entre todas as idades, e nenhum escolar ultrapassou esse tempo.

    Antes, durante e após os momentos de teste, foram monitorados os valores de FC. As médias encontradas pela amostra em cada momento seguem na tabela 2. Pudemos perceber a elevação durante o teste se comparado aos parâmetros de repouso. Imediatamente após o exercício, a FC ainda se manteve elevada, mas já declinando, até chegar próximos aos valores de repouso novamente.

Tabela 2. Monitoração da Freqüência Cardíaca em meninos e meninas púberes

Freqüência Cardíaca (batimentos por minuto)

Repouso

Durante exercício

Pós- exercício

Média

DP

Média

DP

Média

DP

113

±19,68

186

±19,59

153

±28,55

Fonte: o autor.

    A Freqüência cardíaca é um parâmetro muito importante utilizado no controle de intensidade de treinamentos físicos, e mostra-se de maneira elevada em crianças, se comparada a adultos. A freqüência cardíaca mostra a quantidade de trabalho que o coração necessita para atender as demandas acrescidas pelo corpo no decorrer de uma atividade. (PRADO, 2006).

    Como o coração aumenta de tamanho juntamente com o resto do corpo, ele se adapta para conseguir realizar mais trabalho. A FC diminui desde o nascimento até a vida adulta, já o débito cardíaco aumenta. A resistência vascular sistêmica também aumenta de forma continuada em crianças e adolescentes. Desta forma, há um aumento muito grande da força de ejeção do músculo cardíaco, até a fase adulta o que faz com que a freqüência cardíaca não precise mais ser elevada para poder compensar o menor volume sanguíneo e de ejeção (MALINA; BOUCHARD, 2002).

    O menor volume de ejeção é conseqüência dos menores volumes e massa do ventrículo esquerdo, bem como menor volume sanguíneo total, ocasionados pelo menor tamanho corporal apresentado em crianças. Com o aumento da massa corporal, há aumento do tamanho do coração, assim como do ventrículo esquerdo, o que faz com que a FC diminua (SILVA, 2006).

    Na tabela 2 foi possível notar que a FC de repouso (113± 19,68 bpm) se mostrou maior do que os parâmetros de repouso de adultos, que é de aproximadamente 70 bpm. Se fossemos comparar a FC entre os sexos, ela se mostraria menor nos meninos do que nas meninas, mostrando maior eficiência para o sexo masculino, devido à maior concentração de hemoglobina e maior volume de ejeção se comparado às meninas (SILVA, 2006).

    Durante exercício, a FC aumenta linearmente com o aumento da intensidade do exercício (WILMORE; COSTILL, 2001). Constatamos um grande aumento na FC durante o exercício, e logo após a atividade, a FC ainda se manteve elevada, porém mais baixa que durante o exercício.

    Para finalizar, temos que ter consciência de que a maioria dos estudos que a literatura nos traz é realizado com amostras bastante significativa e, estudos com amostra reduzida, como este, tende a encontrar os mesmos achados. Outro fator preponderante que deve ser considerado, é que um grande percentual dos estudos não seleciona um grupo em especial, considerando a condição econômica, como foi o caso do presente estudo, que intencionalmente escolheu uma amostra pertencente ao nível socioeconômico elevado, tentando perceber as particularidades desse grupo.

4.     Conclusão

    Com o presente estudo foi possível verificar que os valores de VO2pico apresentam-se menores em meninas do que meninos, corroborando com a literatura. Todos os escolares foram classificados como pertencentes à Zona Saudável de Aptidão Física para o teste de 1000 metros. A FC de repouso se mostrou maior do que a FC de repouso de adultos. No momento do teste aumentou proporcionalmente ao aumento da intensidade do exercício e logo após o exercício, ainda mantinha-se elevada, iniciando processo de diminuição até chegar aos valores de repouso.

    Na escola, todos os professores de Educação Física deveriam levar em consideração as diferenças entre a maturação e como esta pode influenciar no desempenho dos alunos nas aulas de Educação Física. Incluir avaliações como esta no calendário escolar dos alunos de EF é de fundamental importância para planejamento e acompanhamento de saúde dos escolares e com isso garantir um futuro adulto com um estilo de vida ativo.

Referências

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  • WILMORE, J. H ; COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exercicio. São Paulo: Manole, 2001.

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