Estudo socioeconômico e pesquisa de opinião para implantação de escola de iniciação desportiva na cidade de Lages, SC Estudio socioeconómico e investigación de opinión para la implementación de una escuela de iniciación deportiva en la ciudad de Lages, SC |
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*Graduado de Educação Física pela FACVEST Treinador Profissional de Futebol de Campo pelo Sindicato de Treinadores Profissionais do RS **Graduada em Educação Física pela UNIPLAC, Lages/Santa Catarina (Brasil) |
Paulo Roberto Alves Falk Dyane Paes Pereira |
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Resumo Com o presente estudo e proposta de aplicação de questionário elaborado para entender a visão da sociedade lageana sobre o oferecimento de serviços esportivos como forma de educação interdisciplinar, procuramos analisar a classe socioeconômica de pretendentes a matrícula em escola de iniciação ao futebol na cidade de Lages/SC. Baseados na citação de Capinussú (1985) “... o trabalho com escolinhas é o atestado de óbito do empirismo”, procuramos demonstrar através de referências bibliográficas que o profissional de educação física deve preparar-se para o mercado de trabalho através de embasamento ciêntífico, qualificando seu trabalho e dando credibilidade a este segmento de mercado aos profissionais de educação física. Aplicamos o questionário da Abep (2005) para definir classes socioeconômicas de pais de alunos e não-alunos, totalizando a amostra de 65 famílias analisadas. Também foi aplicado questionário contendo dezoito questões elaboradas para conhecer o perfil do público-alvo da referida escola desportiva. Os resultados encontrados para o questionário da Abep são de vinte e duas famílias B2, dezesseis famílias B1, quatorze famílias C1, oito famílias C2 e cinco famílias A2. No questionário elaborado as respostas estão especificadas no texto. Com este estudo através da aplicação do questionário Abep (2005) que relaciona as classes socioeconômicas e questionário por nós elaborado para servir de balizamento na preparação de projetos esportivos de escolas de iniciação esportiva, pretendemos entender a visão da sociedade e importância dada a este segmento de serviços prestados por profissionais capacitados e regulados por seus conselhos de educação física. Unitermos: Classe – socioeconômica. Questionário. Futebol. Escolas de iniciação
Abstract
In the present study and proposal for
application of questionnaire to understand the vision of society Lageana
on the delivery of sports services as education interdisciplinary, we
analyze the socioeconomic class of suitors in the registration of
initiation school football in the city of Lages / SC. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 140 - Enero de 2010 |
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Introdução
O presente estudo relaciona as classes socioeconômicas de atletas da modalidade Futebol de Campo, na cidade de Lages/SC que buscam uma melhoria da qualidade de vida e uma futura formação profissional. A classificação foi obtida através da aplicação do questionário da Abep (2005), que classifica a classe socioeconômica familiar e a renda mensal destes. Com este estudo e mencionando Capinussú (1985) “... o trabalho com escolinhas é o atestado de óbito do empirismo” pretendemos criar a perspectiva de uma melhor preparação e trabalhos prestados pelos profissionais responsáveis pelas escolinhas de iniciação esportiva, nosso caso em específico de futebol. De acordo com Pozzi (1998), o setor de esportes e atividade física movimenta hoje cifras altíssimas, que muitas vezes superam às de alguns segmentos da economia brasileira. As atividades ligadas ao esporte movimentam no mundo cerca de US$ 250 bilhões por ano. No que diz respeito à melhoria na qualidade de vida nota-se uma maior conscientização da população sobre a importância da atividade física na busca de uma melhor qualidade de vida, apesar de não haver esta conscientização em todas as camadas sociais, já nota-se um número significativo de pessoas que praticam algum tipo de atividade física e esporte visando à manutenção da saúde, a prevenção de enfermidades ou até pelo simples lazer. Hoje por todos estes motivadores, seja social, financeiro ou de benefícios à saúde e a especificidade das características que o esporte assume, conforme o setor social em que está inserido obriga a inclusão na formação do futuro profissional da administração esportiva de aprofundamento em outras áreas como: medicina; psicologia e sociologia do esporte; comunicação, tecnologia, contabilidade, relações públicas, promoção de eventos, turismo e lazer, entre outras. (Rezende, 2000; Pires & Lopes, 2001; Pitts, 2001; Souci,2002). Pensando assim, pretendendo realizar trabalho de qualidade e ainda ser bem sucedido como empreendedores faz se necessário a realização de pesquisas socioeconômicas e de opinião, onde possamos classificar as necessidades do público alvo e seus almejos, para uma melhor adequação do serviço a ser prestado e características dos profissionais envolvidos. Pitts (2001), diz que uma área de estudo é composta por um corpo de conhecimento de literatura relativa à teoria e a prática; pelos profissionais que formam profissionais, por aqueles que desenvolvem pesquisa e os que atuam na prática; por organizações profissionais dedicadas ao avanço da área; pela formação profissional e pela credibilidade que ela conquista perante a sociedade. Em 1971 Costa, realizou diagnóstico sobre a Educação Física e Esporte no Brasil onde nesta década, já apontava a evolução da indústria do esporte em relação aos segmentos de materiais esportivos, de construções e instalações destinadas a Educação Física, Esportes e Recreação, sem, no entanto, se referir a questões de gestão e administração esportiva. A figura central de todo o processo de crescimento e evolução no âmbito das atividades físicas e esporte é o consumidor (seja ele praticante, comprador, assistente, etc.) destes produtos e serviços. No livro Atlas do Esporte, encontramos um trecho onde Alves (2006), afirma que é o consumidor quem demanda as políticas públicas, as inovações tecnológicas e metodológicas das academias, as melhorias nos equipamentos e instalações dos clubes esportivos, a modernização e permanente renovação da moda esportiva (vestuário, calçado, etc); e é ele quem determina o tamanho e conteúdo da mídia, da publicidade e propaganda ligada ao setor. Nessa indústria, quando falamos do futebol no âmbito profissional o autor Silva (2006) nos trás dados relatando que esta modalidade gira aproximadamente US$ 250 bilhões anuais sendo o Brasil responsável por cerca de 1% desse valor. Para estudo em questão desenvolvemos uma pesquisa para entender as necessidades e anseios da população da cidade de Lages/SC mais especificamente falando o publico consumidor dos serviços esportivos prestados pela Escola de Futebol em pesquisa. Da mesma forma, ainda são raros os estudos sobre administração aplicados às diferentes organizações esportivas, seu modelo administrativo, planejamento e estratégias de ação (Bastos, 2004 apud Bechara, 1993). Novamente Bastos (2004), apud Mattos (1980) buscou identificar a ação dos dirigentes esportivos no país e as tarefas dos dirigentes de Educação Física e Desporto no Estado de São Paulo, concluindo ser o conhecimento em administração decisivo para a atuação profissional. Já Sonoo (1990) buscou determinar o referencial teórico administrativo necessário ao docente de curso de Educação Física tendo verificado a importância do conhecimento da área, na atuação dos mesmos. Segundo Michaels et al. (2002), antigamente as empresas simplesmente preenchiam vagas existentes contratando profissionais sem as qualificações necessárias e conseqüentemente com custo mais baixo, utilizando-se das vias mais tradicionais de recrutamento e obedecendo aos limites salariais estipulados. Isto infelizmente ainda acontece com freqüência na maioria das academias e clubes. A falta de conhecimento e capacitação administrativa dos dirigentes pode ser considerada como um dos maiores problemas do segmento esportivo que, por diversas vezes chega a interferir diretamente no desempenho de técnicos, atletas e praticantes. Já em diversos países europeus e nos Estados Unidos, há uma crescente tendência para o oferecimento cada vez maior de cursos de formação profissional específica, já em nível de graduação, normalmente voltados às ciências do esporte, na área de Gestão Esportiva (PIRES & LOPES, 2001; PITTS, 2001; MILLER, STOLDT; COMFORT, 2002). No ponto de vista econômico encontramos vários problemas, que dificultam o desenvolvimento da atividade física e do esporte no Brasil, baseados no Atlas do Esporte (2006), podemos citar alguns problemas que impedem o maior crescimento do setor esportivo em nosso país: Entre várias formas de manifestação do esporte encontramos, o esporte de rendimento, que recebe recursos públicos e privados causando um desequilíbrio nos investimentos no esporte em geral, e ainda há a falta de marketing de empresas privadas as quais poderiam utilizar o esporte como meio de propagação de sua logo e serviços. Outro fator que podemos citar diz respeito aos gestores esportivos que por falta de capacitação e conhecimento em suas funções desconhecem a força econômica e a capacidade gerar empregos e renda. E por fim a inexistência de qualquer tipo de incentivo e segurança para o empreendedor esportivo no Brasil. Costa (2006), no mesmo Atlas do Esporte relata, que as academias, apesar de prestarem um serviço de grande valor social e poderem ser consideradas como propagadoras de hábitos saudáveis e recomendados a todos, sendo por tanto instituições de prevenção de problemas de saúde, são tratadas como empresas comuns, igualadas a salões de beleza e bares. Segundo a legislação brasileira empresas de serviços esportivos são equiparadas a empresas de prestação de serviços, ou seja, denota assim desvalorização da categoria. Para entender de uma forma eficaz os anseios e expectativas dos praticantes da Escola de Futebol de Lages/SC realizamos uma avaliação através de questionário de 18 questões de múltipla escolha além do questionário da Abep (2005) que define o Critério de Classificação Econômica Brasil, onde relacionamos a classe econômica de 45 pais de alunos que efetivaram matrícula e 20 pais de potenciais alunos, mas que não realizaram a matrícula, fazendo com que desta forma possamos adequar os serviços e profissionais envolvidos na escola de iniciação esportiva.
Objetivo
É do consumidor esportivo que vem grande parte dos recursos que a atividade física e o esporte movimentam. E isto se repete também no consumidor de esporte não-praticante ou praticante ocasional. Trata-se ainda de figura pouco definida, mas é ela de fundamental importância no contexto econômico do esporte. A partir disso desenvolvemos uma pesquisa para entender as necessidades e anseios da população da cidade de Lages/SC mais especificamente falando o público consumidor dos serviços esportivos prestados pela Escola de Futebol em pesquisa.
Materiais e métodos
Na classificação da pesquisa de opinião utilizaremos gráficos para exemplificar as respostas de cada pergunta. Utilizamos para estabelecer a classe socioeconômica de cada participante da pesquisa, o questionário da Abep (2005) que define o Critério de Classificação Econômica Brasil que, enfatiza sua função de estimar o poder de compra das pessoas e famílias urbanas, abandonando a pretensão de classificar a população em termos de “classes sociais”. A divisão de mercado definida abaixo é exclusivamente de classes econômicas (Abep, 2005).
Quantidade de itens
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0 |
1 |
2 |
3 |
4 |
Televisão em cores |
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Rádio |
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Banheiro |
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Automóvel |
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Empregada Mensalista |
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Máquina de Lavar |
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Videocassete ou DVd |
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Geladeira |
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Freezer |
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Pontuação
Item |
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Televisão em cores |
0 |
1 |
2 |
3 |
4 |
Rádio |
0 |
1 |
2 |
3 |
4 |
Banheiro |
0 |
4 |
5 |
6 |
7 |
Automóvel |
0 |
4 |
7 |
9 |
9 |
Empregada Mensalista |
0 |
3 |
4 |
4 |
4 |
Máquina de Lavar |
0 |
2 |
2 |
2 |
2 |
Videocassete ou DVd |
0 |
2 |
2 |
2 |
2 |
Geladeira |
0 |
4 |
4 |
4 |
4 |
Freezer |
0 |
2 |
2 |
2 |
2 |
Grau de instrução do chefe de família
Analfabeto / Primário incompleto Analfabeto / Até 3a. Série Fundamental |
0 |
Primário completo / Ginasial incompleto Até 4a. Série Fundamental |
1 |
Ginasial completo / Colegial incompleto Fundamental completo |
2 |
Colegial completo / Superior incompleto Médio completo |
4 |
Superior completo Superior completo |
8 |
Itens
Cortes do critério Brasil
Classe Econômica |
Pontuação |
Média Nacional |
Renda familiar por classes |
A1 |
42-46 |
0,9% |
R$9.733,00 |
A2 |
35-41 |
4,1% |
R$6.564,00 |
B1 |
29-34 |
8,9% |
R$3.479,00 |
B2 |
23-28 |
15,7% |
R$2.013,00 |
C1 |
18-22 |
20,7% |
R$1.195,00 |
C2 |
14-17 |
21,8% |
R$726,00 |
D |
8-13 |
25,4% |
R$485,00 |
E |
0-7 |
2,6% |
R$277,00 |
Fonte: Abep, 2005
Para a pesquisa de opinião realizada com amostra de 65 pais sendo 20 de pais de não alunos e 45 pais de alunos já matriculados na Escola de Futebol, foi utilizado o seguinte questionário:
1. O que você leva em consideração ao matricular seu filho em uma Escola de Futebol?
( ) Estrutura ( ) Profissionais Envolvidos ( ) Valores Investidos
( ) Proximidade da sua Residência ( ) Clube Conveniado
2. Você considera uma Escola de Futebol como:
( ) Opção de Lazer ( ) Futura Profissão ( ) Atividade Física ( ) Todas as Opções
3. Você matricularia seu filho e uma Escola de Futebol onde uma Mulher é a principal responsável por ministrar as atividades?
( ) SIM ( ) NÃO
4. Quanto aos profissionais envolvidos! Você daria preferência à uma Escola de Futebol onde o principal responsável pelas atividades é:
( ) Profissional de Educação Física com cursos de aperfeiçoamento
( ) Ex-jogador de Futebol
5. Na sua opinião, qual a importância você daria a realização de testes fisiológicos periodicamente?
( ) Importante ( ) Muito Importante ( ) Sem Importância
6. Na sua opinião, qual a importância do IMC (Índice de Massa Corporal) atual do seu filho?
( ) Importante ( ) Muito Importante ( ) Sem Importância
7. Qual a maior contribuição que você espera que uma Escola de Futebol ensine a seu filho?
( ) Conviver em Grupo ( )Fundamentos do Futebol ( ) Condicionamento Físico
8. Ao matricular seu filho em uma Escola de Futebol, a iniciativa parte:
( ) De você ( ) Do Seu Filho
9. Em algum momento da sua vida tentou seguir carreira esportiva?
( ) SIM ( ) NÃO
10. Qual seu esporte favorito?
( ) Futebol de Campo ( ) Vôlei ( ) Basquete ( ) Futsal ( ) Tênis ( ) Não tem preferência ( ) Outro, Qual? __________________
11. Qual trabalho você considera ser o mais importante a ser desenvolvido com seu filho?
( ) Técnico ( ) Tático ( ) Físico
12. Tendo em vista uma Escola de Futebol, onde o objetivo é ensinar fundamentos técnicos, sistemas e esquemas táticos, regras e leis relacionadas ao futebol, você deseja que seu filho se torne:
( ) Técnico de Futebol ( ) Dirigente Esportivo ( ) Jogador de Futebol ( ) Árbitro de Futebol
13. Como uma segunda opção, através de uma Escola de Futebol, o que você deseja que seu filho se torne:
( ) Técnico de Futebol ( ) Dirigente Esportivo ( ) Jogador de Futebol ( ) Árbitro de Futebol
14. Em relação a atividades extra-escolares. Qual você considera ser mais importante na formação do seu filho?
( ) Escolas de Música ( ) Escolas de Idiomas ( ) Escolas de Informática ( ) Escolas Esportivas
15. Você considera que a Educação Física Escolar é suficiente no desenvolvimento físico e cognitivo do seu filho?
( ) SIM ( ) NÃO
16. Dentre dois modelos da Educação Física, qual você considera mais importante na educação do seu filho?
( ) Competitivo ( ) Cooperativo
17. Na relação Professor/Aluno que conduta do professor você considera ser a mais adequada?
( ) Conduta Autoritária ( ) Conduta Democrática
18. A partir da efetivação da matrícula do seu filho, quanto tempo você considera necessário investir para que o mesmo esteja preparado para ingressar em uma categoria de base?
( ) Até 1 ano ( ) Até 2 anos ( ) 3 anos ou mais
Resultados
Os resultados encontrados com a aplicação do questionário da Abep (2005) para definir a classe socioeconômica da amostra, estão representados graficamente a seguir:
Os resultados encontrados para o grau de instrução do chefe da família constatou o seguinte:
Os resultados obtidos através do questionário de múltipla escolha foram expressos nas tabelas abaixo. Para dar maior embasamento nos dados encontrados buscamos citações de diversos autores referente a resposta mais evidenciada em cada questão.
Questão 1
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Alunos |
Não alunos |
Profissionais envolvidos |
66,67% |
40% |
Estrutura |
15,55% |
35% |
Valores investidos |
0,00% |
10% |
Proximidade à residência |
0,00% |
0,00% |
Clube conveniado |
17,78% |
15% |
Vindo ao encontro de uma profissão legalizada e na preocupação de dispor profissionais de qualidade a Carta Brasileira de Educação Física, regulamenta que os profissionais de Educação Física devem: possuir uma formação acadêmica sólida, estar organizados nos Conselhos Regionais de Educação Física e, permanentemente, envolver-se em programas de aprimoramento técnico-ciêntífico e cultural;
Sendo o CREF – Conselho de Educação Física o principal órgão de fiscalização e regulamentação de um verdadeiro profissional de Educação Física, o consumidor de serviços esportivos tem esta segurança de profissionais qualificados.
Questão 2
|
Alunos |
Não alunos |
Opção de lazer |
0,00% |
0,00% |
Futura profissão |
13,33% |
25% |
Atividade física |
0,00% |
15% |
Todas as opções |
86,67% |
60% |
De acordo com o Manifesto Mundial da Educação Física - 2000 da Fédération Internationale D´Education Physique (FIEP), que a Educação Física: É um processo de Educação, seja por vias formais ou não-formais; que ao promover uma educação efetiva para a saúde e ocupação saudável do tempo livre de lazer, constitui-se num meio efetivo para a conquista, de um estilo de vida ativo, dos seres humanos;
Segundo o CONFEF – Conselho Federal de Educação Física as Escolas de Futebol podem ser definidas pelos seus valores, pois a atividade física deve ser compreendida como um dos direitos fundamentais de todas as pessoas;
Questão 3
|
Alunos |
Não alunos |
Sim |
100% |
85% |
Não |
0,00% |
15% |
Muito se houve falar em futebol, porém quando o assunto se refere à mulher e futebol sente-se uma dificuldade em encontrar relatos, historia que possa nos mostrar sua participação e contribuição ao mundo futebolístico o fato é que, como diz Goellner (2005), devemos rever os conceitos existentes, em relação às futebolistas, pois a presença da mulher no futebol já é um fato consumado, preparadoras físicas, treinadoras e jogadoras. Enfim a mulher entrou de corpo e alma no esporte bretão. Segundo Macedo (2006), podemos ainda evidenciar que há muito tempo as mulheres protagonizam histórias no futebol brasileiro ainda que tenham pouca visibilidade, seja na mídia esportiva, no cotidiano dos clubes e associações esportivas, na educação física escolar ou nas políticas públicas de lazer.
Questão 4
|
Alunos |
Não alunos |
Profissional de Ed. Física |
100% |
90% |
Ex-jogador de futebol |
0,00% |
10% |
Para que um trabalho possa ser considerado de qualidade o primeiro fator a ser levado em consideração é a formação acadêmica e experiência deste profissional. De acordo com a carta brasileira de educação física para que a Educação Física no Brasil possa ser adjetivada pela Qualidade, e que possa contribuir para a melhoria da nossa sociedade, existem algumas referências, dentre outras pelas quais deve: Constituir-se numa responsabilidade de profissionais com formação em nível superior; Ainda Weineck (1999), traz um conceito importante onde o autor diz que a otimização do treinamento infantil e de jovens requer conhecimento básico das condições vigentes em cada faixa etária, somente este conhecimento possibilita estabelecer um treinamento adequado às necessidades de crianças e jovens.
Questão 5
|
Alunos |
Não alunos |
Importante |
11,11% |
45% |
Muito importante |
88,89% |
50% |
Sem importância |
0,00% |
5% |
Para um melhor planejamento e embasamento na organização dos programas de treino o Profissional de Educação Física faz-se valer de avaliações que segundo GARCIA, MUIÑO e TELEÑA (1977), os testes físicos auxiliam no conhecimento da evolução dos jogadores, na seleção dos jogadores para cada posição, no descobrimento de novos talentos e na reavaliação do trabalho. Outro dado que enfatiza o uso cada vez mais freqüente destes testes fisiológicos é a citação de ROBERGS e ROBERTS (1997) onde relatam que nos últimos anos, tem-se observado um aumento acentuado de pesquisas na área da Fisiologia do Exercício em crianças e adolescentes. Entre os anos de 1981 e 1982, jornais de Fisiologia Pediátrica e Medicina Esportiva publicaram em média cinco vezes mais artigos sobre exercício físico em crianças e adolescentes.
Questão 6
|
Alunos |
Não alunos |
Importante |
24,44% |
15% |
Muito importante |
75,56% |
80% |
Sem importância |
0,00% |
5% |
Conforme Heyward e Stolarczyk (2000), uma das metas dos professores de educação física e saúde é a de serem capazes de interpretar os resultados da composição corporal de seus alunos bem como para os pais. E foi exatamente isso que nos mostra os resultados desta questão onde encontramos 75,56% dos avaliados que consideram muito importante ter conhecimento do Índice de Massa Corporal de seus filhos, pois segundo Bouchard et al. (1988), a criança e o adolescente com adiposidade mais levada apresentam uma forte tendência a tornar-se um adulto obeso.
Questão 7
|
Alunos |
Não alunos |
Conviver em grupo |
48,89% |
20% |
Fundamentos do futebol |
37,78% |
60% |
Condicionamento físico |
13,33% |
20% |
Para esta questão encontramos diferentes opiniões onde segundo Paim (2001), encontramos nos clubes de iniciação desportiva, através das competições, e treinamentos direcionados, favorecimento do progresso pessoal do atleta, pois este ambiente é ideal para o desenvolvimento dessas características. Para melhor exemplificar Barbosa (1991) coloca as seguintes vantagens do esporte: estimula a socialização, serve como um "antídoto" natural de vícios ocasiona maior empenho na busca de objetivos, reforça a auto-estima, ajuda a equilibrar a ingestão e o gasto de calorias e leva a uma menor predisposição a moléstias.
Questão 8
|
Alunos |
Não alunos |
Você |
0,00% |
5% |
Seu filho |
100% |
95% |
Nossa pesquisa apontou que a decisão pela matrícula na escola de futebol se deu pela iniciativa dos filhos que de acordo com FRISSELLI (1994), primeiramente devemos perguntar às nossas crianças se é isso mesmo que elas querem, atendendo as suas necessidades, não as dos pais, técnicos, dirigentes ou a outros interesses alheios aos dos agentes principais: as crianças.
Porém de acordo com Tani (2001), na atualidade existe grande preocupação por parte dos pais com a qualidade de vida e saúde de seus filhos, sendo o esporte muitas vezes utilizado como meio de prevenção de doenças associadas ao sedentarismo.
De acordo com Tani (2001) e Frisselli (1994), devemos deixar que a criança opte pelo esporte porém os pais devem incentivá-los no intuito de que seus filhos busquem a pratica de atividades físicas como meio de prevenção de enfermidades.
Questão 9
|
Alunos |
Não alunos |
Sim |
44,44% |
15% |
Não |
55,56% |
85% |
Nesta questão procuramos identificar possíveis pressões causadas por pais que tentaram e fracassaram na tentativa de tornarem-se profissionais esportivos, pois para Hanlon (1994) muitas vezes os pais projetam seus sonhos de 20 – 30 anos atrás em seus filhos, buscando suprir seus interesses próprios, ao invés de ajudar suas crianças a terem experiências alegres, seguras e de grande valor.
Byrne (1993) sistematiza as ações esportivas em um círculo de influências (técnicos, professores, pais, árbitros, torcedores, clubes, etc.) que agem direta ou indiretamente estimulando a criança e definindo o ambiente do atleta. Desta forma podemos entender alguma possível dificuldade dos alunos adaptarem-se à modalidade esportiva proposta, se esta não for sua opção e sim de pais ou treinadores.
Questão 10
|
Alunos |
Não alunos |
Futebol de campo |
60% |
65% |
Vôlei |
20% |
10% |
Basquete |
0,00% |
5% |
Futsal |
6,67% |
5% |
Tênis de mesa |
6,67% |
10% |
Atletismo |
6,66% |
5% |
João Paulo Medina, no site cidade do futebol em artigo intitulado Futebol e os números - O futebol como agente de transformação social, de 2007, diz que na China, por exemplo, mais de 26 milhões de pessoas praticam o futebol já no Brasil, com uma população chegando próximo aos 200 milhões, temos cerca de 13 milhões de praticantes, ou seja, o futebol é a modalidade mais conhecida e praticada em todo o mundo, fato este evidenciado nesta questão. Mas não deixa de ser interessante o fato de seis modalidades esportivas terem sido citadas no questionário.
Questão 11
|
Alunos |
Não alunos |
Técnico |
51,11% |
65% |
Tático |
40,00% |
25% |
Físico |
8,89% |
10% |
Estas referências sobre o ensino a ser praticado em escolas de iniciação ao futebol são um breve resumo da diversidade de elementos a ser repassado aos alunos, cada qual em seu respectivo tempo de aprendizado, levando em consideração freqüência e intensidade para cada faixa etária. Referindo-se ao trabalho do aspecto técnico na iniciação esportiva, LUCENA (1998 p.7), comenta que, "[...] através da aquisição de bons hábitos motores, e de domínio de técnicas elementares, é que se fundamenta progressivamente o desenvolvimento técnico da criança". Para Freire (2003), alunos de uma escola de futebol devem receber também formação teórica. De acordo com GRECO e BENDA (2001), as capacidades táticas estão em direta relação de interação com as capacidades cognitivas, técnicas e físicas. NEGRÃO (1980), diz que fisiologistas renomados, são unânimes em afirmar a importância de treinamento aeróbico para crianças.
Questão 12
|
Alunos |
Não alunos |
Técnico de futebol |
0,00% |
0,00% |
Jogador de futebol |
100% |
100% |
Dirigente esportivo |
0,00% |
0,00% |
Árbitro de futebol |
0,00% |
0,00% |
Questão 13
|
Alunos |
Não alunos |
Técnico de futebol |
68,89% |
90% |
Jogador de futebol |
0,00% |
0,00% |
Dirigente esportivo |
26,67% |
10% |
Árbitro de futebol |
4,44% |
0,00% |
Em relação às questões 12 e 13, concordamos com as citações seguintes:
Scaglia (1996) diz que as escolinhas de futebol, devem ensinar as crianças a jogar futebol, mas, em longo prazo, fornecer subsídios para que estas se tornem mais autônomas e críticas, ocasionando uma transformação nas suas vidas, ou seja, através do ensino de um esporte, no nosso caso, futebol, tem se ressaltado e resgatado os valores educativos que serão incorporados à aprendizagem do futebol e seus fundamentos.
Betti (1991) nos diz que ao se ensinar qualquer esporte, tem-se a possibilidade de se ensinar uma prática que o aluno a levará para toda a sua vida. Portanto, se ensinado bem, este aprendiz só colherá satisfação e proveito de sua prática esportiva, tanto se este vir a se tornar um especialista, ou apenas um consumidor passivo do esporte, pois aprenderá a assumir uma posição crítica diante do fenômeno esportivo.
Questão 14
|
Alunos |
Não alunos |
Escolas de musica |
0,00% |
10% |
Escolas de idiomas |
0,00% |
35% |
Escolas de informática |
6,67% |
30% |
Escolas esportivas |
93,33% |
25% |
No artigo Planejamento do ensino infantil e fundamental do seu filho (2008), diz que as atividades extracurriculares são fundamentais para as crianças adquirirem hábitos saudáveis, melhorarem o convívio social e aprenderem a trabalhar em equipe.
Questão 15
|
Alunos |
Não alunos |
Sim |
0,00% |
10% |
Não |
100% |
90% |
A quase totalidade de respostas concorda com a afirmação da insuficiência da educação física escolar como atividade física à crianças e adolescentes, e concorda com o estudo de Moreria (2004), de acordo com ele as aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor.
O espaço que a educação física tem na escola pública está diminuindo, pois, ao invés de três aulas semanais existentes anteriormente, temos hoje apenas duas aulas, conforme a resolução SE-9, de 23 de janeiro de 1998, artigo 2º, que prevê para o ensino fundamental que nas escolas com dois turnos diurnos, serão acrescentadas cinco aulas semanais; neste caso, duas aulas serão destinadas à educação física. (Andre, 1984)
Questão 16
|
Alunos |
Não alunos |
Competitivo |
26,67%% |
35% |
Cooperativo |
73,33% |
65% |
No livro Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de Convivência de Brotto (2001), define que competição e cooperação são aspectos de um mesmo espectro, não se opõem, mas se compõem. São processos sociais e valores presentes no jogo, no esporte e na vida, sendo que um não define ou substitui o outro. Cabe ao educador oferecer atividades para dosar competição e cooperação adequadamente. Dentro de um ambiente descontraído onde o produto final seja o desenvolvimento integral da turma.
Questão 17
|
Alunos |
Não alunos |
Autoritário |
4,44% |
0,00% |
Democrático |
95,56% |
100% |
Para Morais (2001), as regras adotadas pelo docente advento da autoridade que é adquirida devem ser aceitas pelo discente e não imposta, estando vinculada ao papel do líder que as expõem com o direito de ser dialogada com os participantes do processo para sim, ser aceita. A autoridade sendo um produto da relação professor-aluno não é de toda errada e sim necessária, porém realizada de forma eficaz, conduz o discente a se disciplinar... (Freire, 1989).
Questão 18
|
Alunos |
Não alunos |
1 ano |
26,67% |
25% |
2 anos |
48,89% |
55% |
3 anos ou mais |
24,44% |
20% |
Na busca do sonho de se tornar profissionais de futebol há um longo caminho a ser percorrido que segundo Martins (2009):
“Estes jovens necessitarão de muito apoio dos pais, sem os quais não atingem o "topo" da atividade desportiva, o alto rendimento, uma vez que, para aí chegar, os pais precisarão dedicar muito do seu tempo e dinheiro para encontrar professores, técnicos ou instituições, proporcionar transporte e acompanhar os seus filhos nos treinos e jogos e, acima de tudo, encontrar os melhores caminhos para sustentar o envolvimento e a disciplina, sem gerar no jovem uma pressão de alta expectativa. Assim, o jovem talento é visto como sendo um processo desenvolvimentista, mais do que como um fenômeno de auto-realização, encarado como sendo um processo de desenvolvimento que se desdobra por muitos anos, ou seja, ao longo do curso de vida.”
Conclusão
Com este estudo através da aplicação do questionário Abep (2005) que relaciona as classes socioeconômicas e questionário por nós elaborado para servir de balizamento na preparação de projetos esportivos de escolas de iniciação esportiva, pretendemos entender a visão da sociedade e a importância dada a este segmento de serviços prestados por profissionais capacitados e regulados por seus conselhos regionais de educação física - CREF. Como afirma Scaglia (1996) as escolinhas sustentadas por profissionais capacitados, e embasados por teorias, podemos pôr fim à prática pela prática, abrindo espaço para que trabalhos científicos possam ser absorvidos pela sociedade, transformando o ensino do esporte, futebol, em muito mais que o simples aprendizado de gestos técnicos e estereotipados. Desta forma o presente estudo tem a preocupação de qualificar os futuros projetos que visem à formação de crianças e adolescentes através de prática desportiva. Lembrando sempre que apesar do estudo e resultados encontrados em pesquisa realizada para implantação da escola desportiva aqui mencionada, cada região deve ser analisada, devido às diferenças culturais, de opinião e econômicas.
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