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Avaliação de estresse em atletas juvenis de futebol de campo

Evaluación del estrés en jugadores juveniles de futbol de campo

Evaluation of stress in soccer youthful players

 

*Centro de Psicologia do Esporte ULBRA/RS

**IC-FUC/RS

***FEEVALE/RS

****ULBRA/RS, UCO/Espanha

(Brasil)

Ms. Márcio Geller Marques*

marciogmarques@yahoo.com.br

Ms. Alexandre Machado Lehnen**

amlehnen@terra.com.br

Dra. Geraldine Alves dos Santos***

geraldinesantos@feevale.br

Dr. Benno Becker Júnior****

bennojr@terra.com.br

 

 

 

Resumo

          O esporte juvenil vem sendo tratado como esporte de “mini-profissionais”, exigindo-se cada vez mais a perfeição. Além disso, indivíduos dessa categoria vêm sofrendo transformações físicas e psicológicas decorrentes da própria idade. Portanto, esse grupo possui grande vulnerabilidade frente ao estresse. Objetivo desse estudo foi identificar o tipo e a fase de estresse em 23 jogadores de futebol de campo do sexo masculino, com idade entre 16 e 17 anos. O instrumento utilizado foi o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. A pesquisa apontou que 39% dos atletas avaliados apresentavam estresse, sendo 13% físico e 26% psicológico e todos se encontravam na fase de resistência. As prováveis causas são: pressão excessiva com alto rendimento, preocupação com futuro e as transformações próprias da adolescência. O diagnóstico precoce do estresse pode ser uma estratégia eficiente para profissionais que atuam nessa área, como psicólogos do esporte, preparadores físicos e treinadores.

          Unitermos: Estresse. Adolescentes. Futebol

 

Resumen

          El deporte juvenil está siendo tratado como deporte de “mini-profesionales”, exigiendo cada vez mayor la perfección. Además, personas de este nivel vienen sufriendo cambios físicos y psicológicos consecuentes con la edad. Por lo tanto, este grupo presenta gran vulnerabilidad frente al estrés. El objetivo de ese estudio fue identificar el tipo y la fase de estrés en 23 jugadores de fútbol de campo del sexo masculino, con edades entre 16 y 17 años. El instrumento utilizado fue el Inventario de Síntomas de Estrés de Lipp. La investigación señaló que 39% de los atletas evaluados presentaban estrés, de éstos, 13% físico y 26% psicológico y todos se hallaban en la fase de resistencia. Las probables causas son: presión excesiva con el alto rendimiento, preocupación con el futuro y las transformaciones propias de la adolescencia. El diagnóstico temprano del estrés puede ser una estrategia eficaz para profesionales que actúan en esta área, como psicólogos del deporte, preparadores físicos y entrenadores.

          Palabras clave: Estrés. Adolescentes. Fútbol

 

Abstract

          The youthful sport comes being treat as sport to “mini-professionals”, demanding each time more the perfection. Moreover, individuals of this category come suffering decurrent physical and psychological transformations from the proper age. Therefore, this group possesss great vulnerability front to stress it. Objective of this study was to identify the type and the phase of stress in 23 soccer players, male, between 16 and 17 years old. The used instrument was the Inventory of Symptoms of Stress of Lipp. The research pointed that 39% of the evaluated athletes presented stress, being 13% physicist and psychological 26% and all met in the resistance phase. The probable causes are: extreme pressure with high income, concern with future and the transformations of the youthful. The precocious diagnosis of stress it can be an efficient strategy for professionals who act in this area, as physical psychologists of the sport trainers and coach.

          Keywords: Stress. Youthful. Soccer

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 140 - Enero de 2010

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Introdução

    O problema de estresse atinge muito mais pessoas do que se possa imaginar e um dos principais fatores que desencadeia esse processo é a pressão e/ou a preocupação com o sucesso, seja ele qual for. O sucesso envolvendo várias situações como, ser bem-sucedido na fase adulta, ganhar um jogo qualquer (profissional ou amador), ser aceito dentro de um grupo e etc.

    O estresse independe das fases da vida, ocorre sim, é que em algumas fases existe um conjunto de fatores que propiciam o aparecimento maior ou menor do estresse. A adolescência é uma fase em que o individuo está procurando o entendimento da sua organização corporal, onde as transformações físicas, psicológicas e sociais lhe colocam em dúvida sobre o quê e quem são, gerando assim, uma série de fatores estressantes.

    Outro grupo de pessoas que possui grande número de fatores que estimulam o aparecimento do estresse encontra-se no esporte, em decorrência das preocupações do sucesso, seja ele profissional ou amador. Portanto, é lógico concluir que atletas adolescentes constituem em um estopim de fatores geradores de estresse.

    Em atletas entre 16 e 17 anos, o estresse pode ser causado tanto em nível físico e/ou psicológico de forma muito intensa (STERLEMANN, GANEA et al., 2007). A justificativa para essa questão encontra-se em inúmeros fatores, tendo como exemplos do esporte, a preocupação excessiva em profissionalização, em garantir um futuro promissor, e a idéia distorcida que categorias de base precisam gerar tanto lucro como a categoria profissional, desta forma, são tratados como “mini-profissionais”, além das transformações decorrentes da própria fase de vida (WEINBERG and GOLD, 2001).

    A identificação do tipo e fase do estresse pode constituir em uma estratégia para intervenção mais eficiente daquela normalmente utilizada. Existem instrumentos que, se aplicados adequadamente, podem apontar essas duas características.

    Objetivo do trabalho foi identificar tipo e a fase de estresse em 23 atletas entre 16 e 17 anos, sexo masculino, que atuam em um clube de futebol de campo de Porto Alegre (RS), através do Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL).

Procedimentos e métodos

    Os atletas receberam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme orientação da Resolução n° 196/96. Cabe salientar que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Ulbra/RS sob protocolo 2005-373H.

    A amostra foi constituída de 23 atletas de futebol de campo da categoria juvenil, com idades entre 16 e 17 anos, sexo masculino, que no ano de 2004 estavam atuando em um dos principais clubes de futebol de campo na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul). O instrumento utilizado foi Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL) (LIPP, 1996), o qual analisa aspectos psicológicos e físicos, bem como a fase de evolução do estresse.

    Embora não seja uma ciência exata, alguns instrumentos são veiculados para identificar com certa precisão o estresse. O inventário contém três quadros, com 53 perguntas no total, onde os indivíduos devem assinalar conforme está indicando no cabeçalho de cada quadro. Cada uma das três divisões é subdivida em duas partes, a primeira referem-se ao aspecto físicos e a segunda parte aspectos psicológicos.

    À medida que os atletas chegavam no clube, eram escolhidos aleatoriamente, sem que o avaliador soubesse a identificação dos mesmos, bem como posição e titularidade na equipe. Receberam informações sobre o objetivo da pesquisa e caso concordassem em participar, assinavam o TCLE.

    Depois de todos questionários preenchidos, os dados foram sintetizados em uma planilha Excel e realizada estatística descritiva com percentuais para cada questão, podendo dessa forma identificar o tipo de estresse, bem como a fase de evolução do mesmo. As informações finais foram repassadas aos preparadores físicos e técnicos dos clubes participantes para que pudessem conhecer o resultado.

Resultados e discussão

    Os resultados na Tabela 1 demonstram que o estresse físico está presente em 13% e o estresse psicológico em 26% de um total de 23 atletas. Se for aceita a hipótese que “estar com estresse” independe do tipo da patologia, e sendo casos independentes, pode-se inferir que 39% dos atletas encontram-se estressados. Em relação às fases da patologia, todos os casos (39%) encontram-se na fase de resistência.

    O efeito físico do estresse começa com um determinado grupo de células do hipotálamo liberando uma substância denominado “fator” (hormônio hipotalâmico de liberação ou inibição), que é transportada através do sistema hipotalâmico-hipofisiário para o lobo anterior da hipófise (BOUGET, ROUVEIX et al., 2006). Neste caso, o “fator” que irá estimular a adeno–hipófise será o hormônio de liberação da corticotropina - CRF. O CRF induzirá adeno-hipófise à liberação do hormônio denominado adenocorticotropina (ACTH). O ACTH provocará a secreção de hormônios cortiço-supra-renais pelo córtex supra-renal, em especial os hormônios glicocorticóides. Dentre estes hormônios acentua-se o cortisol. O co-produto deste hormônio pode ser verificado no sangue e na urina, e está relacionado como o mais importante fator indicador de estresse (FELTZ and EWING, 1987; SMOLLl and SMITH, 1990).

    A relação entre indivíduo e meio ambiente provoca a percepção ou avaliação subjetiva (que pode assumir uma relação agradável ou de inquietação), e que é caracterizada como um processo intermediário cognitivo, como a condição básica para a origem do estresse (FONTANA, 1994). Adolescente entre 16 e 17 anos possui uma forte necessidade de afirmação no grupo em que vive (meio ambiente), a pressão que sofrem para obter o máximo de desempenho e ser aceito no grupo, seja familiar, próprio clube e etc, acaba por prejudicar a relação entre o ele (indivíduo) e o meio ambiente, originando estresse psicológico (DE ROSE JR, 1994; WEINBERG and GOLD, 2001).

    Os sintomas gerais do estresse são divididos em reações físicas e psicológicas. As reações físicas envolvem dores de cabeça, indigestão, dores musculares, insônia, indigestão, taquicardia, alergias, queda de cabelo, mudança de apetite, gastrite, dermatoses, esgotamento físico, entre outros (GOLDBERG, 1986). Corroborando com esses sintomas, o estudo de Stojanovich (STOJANOVICH and MARISAVLJEVICH, 2008) observa que indivíduos estressados possui redução do sistema auto-imune. Baseado nesses estudos, foi verificado junto ao departamento médico do clube, os protocolos dos atletas estressados. Todos atletas tinham entradas no departamento médico no mês anterior à pesquisa. A causa mais comum era dores musculares e mudança de apetite. Logicamente, não se pode afirmar que todas causas advêm do estresse, porém a julgar os estudos de Goldberg, esses efeitos são comuns para patologia em questão.

    O instrumento apontou para amostra que 26% (6 atletas) encontra-se com estresse psicológico. Esse dado embora “aparentemente” baixo, torna-se preocupante uma vez que no tocando ao esporte, observa-se um perfil que se põe em estreita relação com a execução perfeita dos movimentos. Apesar de existirem diferenças individuais, na maior parte dos casos, este perfil geral se define pelas seguintes características (WEINBERG and GOLD, 2001): (a) auto regulação ao nível de ativação (ativado, relaxado, não temeroso, ansioso); (b) auto confiança em si mesmo; (c) estar com baixo controle; (d) melhor concentração (focalizada); (e) preocupação positiva pelo esporte (imaginação e pensamento), e (f) determinação e compromisso.

    Em relação ao estresse físico, onde 13% encontra-se com essa característica, foram comparados dois últimos testes de esforço máximo de cada atleta. Dois dos três atletas com estresse físico pioraram os seus respectivos tempos no teste de esforço. Essa queda de rendimento físico tem origem, muito provavelmente, pelo efeito destrutivo do cortisol (MASTORAKOS, PAVLATOU et al., 2005), dificultando metabolismo celular. Em qualquer tipo de estresse o cortisol é liberado, porém é mais acentuado no estresse físico.

    Em face dos resultados encontrados, houve preocupação em não potencializar os agentes estressores, principalmente a cobrança de resultados individuais. De Rose Jr. (DE ROSE JR, 1994) critica o fato de as competições infanto-juvenis serem organizadas e determinadas por critérios não muito claros, estabelecidos por adultos que ignoram as reais condições dos participantes. Os jovens atletas são muito exigidos no aspecto de perfeição de movimento, de jogadas; no entanto, seu corpo está em um processo de mudança, e sua coordenação ainda não está muito apurada.

    Apoiado no estudo de Ommundesen (OMMUNDSEN, ROBERTS et al., 2006), onde foi observado comportamento de 677 jogadores de futebol com idade de 11 a 14 anos em relação aos pais e técnicos, o técnico passou a ter fundamental importância no controle dos atletas estressados. De acordo com estudo, os atletas jovens têm maior confiança nos técnicos em relação aos pais, quando tratados assuntos que interferem no seu desempenho, possuindo ainda, uma relação positiva entre idade e a confiança nos técnicos.

    Outra medida que deve ser tomada frente à situação, é aumentar o período de recuperação física. Kenttä e col (KENTTÄ, HASSMÄN et al., 2001) analisaram o estresse como efeito crônico da relação inadequada entre treinamento e recuperação. Além dessa relação, os autores também estudaram a perda da eficiência (como atleta) e sua associação com treinamento físico.

    França e Rodrigues (FRANÇA and RODRIGUES, 1999) preconizam que o estresse pode também ser um evento positivo. Quando o organismo produz adrenalina necessária para uma postura de alerta, de ânimo, vigor e energia, melhorando assim a adaptação, produtividade, motivação e criatividade. Entretanto, fisiologicamente não é possível ficar em alerta por tempo indefinido, necessitando sempre de períodos de recuperação. Quando esse período não é satisfatório, existe grande possibilidade do efeito benéfico do estresse se converter em pontos negativos.

    O tempo de se diagnosticar o estresse é diretamente proporcional ao tempo de recuperação, ou seja, quanto mais tempo o atleta ficar no estado de estresse, maior será o tempo de recuperação. A pesquisa de Sterlemann (STERLEMANN, GANEA et al., 2007) concluiu que a exposição ao estresse em longos períodos mudam o comportamento psicossocial, além de aumentar os risco de desenvolver doenças coronarianas.

    Para Lipp, o estresse divide-se em quatro fases, sendo que a primeira fase é chamada de Alerta, onde o sujeito sente os primeiros sinais de cansaço. Quando o agente estressor é contínuo o indivíduo passa para a fase de Resistência, na qual já não se percebe os efeitos do estresse, se acostumando ao mesmo. Na terceira fase de Quase-Exaustão, o sujeito não consegue resolver a problemática causadora do estresse e sua energia acaba diminuindo a ponto de seu rendimento. No último estágio de Exaustão o indivíduo já não consegue mais estabilizar a sua energia e sente-se incapacitado para realizar suas atividades desenvolvendo processos de doenças como úlcera, infarto e até mesmo câncer.

    Para amostra estudada, todos atletas (39%) identificados com estresse encontram-se na fase de resistência. Esta fase no tocante às questões físicas não tem conseqüências graves, salvo desconforto muscular. Existe inclusive uma baixa probabilidade de ocorrer anomalias cardiovasculares. Quando existe a incidência de agentes agressores, sejam eles quais forem, ocorre a liberação de adrenalina e noradrenalina pelas glândulas supra-renais, o que elevará o ritmo dos batimentos cardíacos e a pressão sanguínea provocando distúrbios cardiovasculares ao longo prazo. Como a fase de resistência é a etapa em que o estresse está se instalando de forma crônica, adaptando o estressado às condições ambientais, não houve uma liberação de hormônios suficiente para alterar a pressão sangüínea definitivamente.

    Em relação às questões psicológicas da fase de resistência, os atletas se encontram em um ciclo vicioso. Como esta fase é aquela em que o indivíduo se adapta aos agentes estressores, ele não toma consciência que está sob influência negativa de fatores, forçando cada vez o seu desempenho. À medida que não rendem o suficiente, por já estar estressados, ficam frustrados e forçam mais o desempenho, e assim sucessivamente entrando em um ciclo vicioso e piorando com o tempo entrando em outras fases de evolução do estresse. A identificação dessa patologia pode romper esse ciclo, abrindo espaço para o tratamento adequado do atleta.

Tabela 1. Escolhas por questão

   

Questão

SIM (n)

%

NÃO (n)

%

Físico 1

1

4

18

19

82

2

5

22

18

78

3

5

22

18

78

4

1

4

22

96

5

5

22

18

78

6

0

0

23

100

7

1

4

22

96

8

4

18

19

82

9

0

0

23

100

10

0

0

23

100

11

0

0

23

100

12

8

35

15

65

Psic 1

13

7

30

16

70

14

5

22

18

78

15

9

39

14

61

Físico 2

16

4

18

19

82

17

1

4

22

96

18

2

9

21

91

19

13

57

10

43

20

9

39

14

61

21

1

4

22

96

22

0

0

23

100

23

8

35

15

65

24

0

0

23

100

25

4

18

19

82

Psic 2

26

4

18

19

82

27

5

22

18

78

28

14

61

9

39

29

7

30

16

70

30

0

0

23

100

Físico 3

31

0

0

23

100

32

0

0

23

100

33

0

0

23

100

34

6

26

17

74

35

0

0

23

100

36

0

0

23

100

37

0

0

23

100

38

0

0

23

100

39

8

35

15

65

40

5

22

18

78

41

1

4

22

96

42

0

0

23

100

Piscológico 3

43

1

4

22

96

44

4

18

19

82

45

2

9

21

91

46

8

35

15

65

47

4

18

19

82

48

6

26

17

74

49

6

26

17

74

50

6

26

17

74

51

7

30

16

70

52

3

13

20

87

53

9

39

14

61

Conclusão

    Com base nos dados obtidos verificou-se que, dentre os 23 atletas futebol de campo da categoria juvenil, 39% apresentaram estresse. As prováveis causas desse índice são: pressão excessiva com alto rendimento, preocupação com futuro e as transformações próprias da adolescência. Foram identificados os dois tipos de estresse no grupo: estresse psicológico (26%) e o estresse físico (13%). O instrumento apontou também, que todos atletas que apresentavam estresse estão na fase de resistência.

Referências bibliográficas

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