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Core training: análise da eficácia na prevenção de lesões no futebol

Core training: análisis de su eficacia en la prevención de lesiones en el fútbol

 

*Acadêmico do curso de Fisioterapia da

Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE

**Docente do curso de Fisioterapia da

Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE

***Fisiologista vinculado ao Sport Club do Recife

(Brasil)

Randy Marcos Batista dos Santos*

randymarcosb@hotmail.com

Fabiana Maria de Vasconcelos Gouveia**

fabigou@hotmail.com

Inaldo Freire Cavalcanti***

inaldofreire@uol.com.br

 

 

 

Resumo

          Objetivos: Este estudo visa analisar as lesões sofridas pelos atletas de futebol profissional do Sport Club do Recife em 2007, relacionando com as de 2008, após a implementação do core training. Métodos: O estudo foi realizado a partir das análises dos prontuários dos atletas de futebol profissional do Sport Club do Recife admitidos no departamento médico nos anos de 2007 e 2008, juntamente com as informações dos treinos, jogos e competições, fornecidas pela comissão técnica. As lesões foram relacionadas de acordo com as temporadas para identificar a atuação do core training na prevenção destas. O core training foi implementado na preparação dos atletas na temporada de 2008, sendo realizado 2 vezes por semana, em média. Após a obtenção dos dados, as informações foram distribuídas em tabelas e gráfico confeccionados nos programas Microsoft Word 2007 e Microsoft Excel 2007, sendo estudados por análise descritiva. Resultados: Durante as temporadas, encontramos 49 lesões em cada ano, com um tempo de exposição a lesões de 595,5 horas e 688,5 horas, respectivamente, incluindo o total de treinos e jogos realizados. Obtivemos uma média de 0,0822 lesões por hora em 2007 e 0,0711 lesões por hora, em 2008, diferindo entre si em 13,50%, com tais dados mostrando um decréscimo nos índices lesionais entre os anos.Discussão e conclusão: As análises dos dados sugerem a eficácia do core training na prevenção de lesões no futebol, uma vez que os índices de lesões decresceram entre as temporadas. Por ser um dos primeiros estudos relacionando as lesões no futebol com a aplicação do core training, novas pesquisas observando amostras maiores, parâmetros diferentes e diversas intensidades dos exercícios são imprescindíveis para ratificar este tipo de intervenção.

          Unitermos: Core training. Controle neuromuscular. Futebol. Prevenção

 

Abstract

          Objectives: This study aims to examine the injuries sustained by athletes from professional football of Sport Club of Recife in 2007, relating to 2008, after the implementation of core training. Methods: The study was carried out from analysis of records of athletes from professional football of Sport Club of Recife admitted to the medical department in the years 2007 and 2008, together with details of drills, games and competitions, provided by the technical committee. The lesions were related according to the seasons to identify the role of core training in preventing them. The core training was implemented in the preparation of athletes in the 2008 season, and held 2 times per week on average. After obtaining the data, information was distributed in tables and graphs made in Microsoft programs Word 2007 and Microsoft Excel 2007, and studied by descriptive analysis. Results: During the seasons, we found 49 injuries each year, with an exposure time of the injury of 595.5 hours and 688.5 hours, respectively, including the total number of drills and games performed. Obtained an average of 0.0822 injuries per hour in 2007 and 0.0711 injuries per hour in 2008, differ by 13.50%, with these data showing a decrease in the rates between lesional years. Discussion and conclusion: The analysis of data suggest the effectiveness of core training in the prevention of injuries in football, since the rate of injuries declined between seasons. Being one of the first studies comparing the injuries in football with the application of core training, new research observing larger samples, different parameters and different intensities of exercise are needed to confirm this type of intervention.

          Keywords: Core training. Neuromuscular control. Soccer. Prevention

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 139 - Diciembre de 2009

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1.     Introdução

    O futebol é um dos esportes mais importantes na maioria dos países, principalmente nos europeus e nos latino-americanos (INKLAAR, 1994). 

    A imprevisibilidade dos acontecimentos e ações durante uma partida faz com que o atleta deva estar em condições ótimas para reagir aos mais diferentes estímulos, da forma mais eficiente possível (BARBANTI, 1996). Esta variedade de movimentos no futebol faz com que os atletas realizem mudanças inesperadas, em média, a cada seis segundos (COHEN; ABDALLA; EJNISMAN et al, 1997).

    O futebol requer força, potência, velocidade, agilidade e resistência (SCHMID, ALEJO, 2002). Treinos intensos e repetitivos em uma modalidade esportiva levam a hipertrofia muscular e decréscimo da flexibilidade, desequilíbrio entre os músculos agonistas e antagonistas, assim favorecendo a ocorrência de alterações músculo-esqueléticas (DE ROSE JR, 1999 e CARAZATTO,1999), com as lesões consideradas por atletas de alto nível como uma das maiores fontes de estresse esportivo (DE ROSE JR, 1999).

    Em virtude da necessidade de prevenção de lesões, surgiu o CORE TRAINING, o qual é um programa de treinamento interessante, pois o mesmo está localizado na região do corpo onde se encontra o centro de gravidade, o centro de força e onde os movimentos se interpõem (CLARK, 1998). Anatomicamente, a musculatura incorporada pelo Core inclui o transverso do abdome, multifídios, reto abdominal, piriforme, gêmeo superior, gêmeo inferior, iliopsoas, glúteo mínimo, glúteo médio, glúteo máximo, oblíquos internos e externos, eretores da espinha, transversosespinhais, os obturadores interno e externo, elevador do ânus e o diafragma superiormente (BLISS; TEEPLE, 2005).

    Este treinamento é um componente integral dos fenômenos que compõe o complexo de equilíbrio, sendo o trabalho com os domínios da estabilidade de importância fundamental para atividades funcionais (JUDGE; LINDSEY, 2004).

    O Core training proporciona estabilidade, força, controle neuromuscular, melhora na postura e equilíbrio do complexo lombopélvico, e, principalmente, aprimoramento da performance dos jogadores. A sua função de manter o alinhamento postural e o equilíbrio dinâmico entre as diversas estruturas do corpo durante as atividades funcionais contribuem para evitar sérias afecções possíveis (BARR; GRIGGS; CADBY, 2007). Apesar de alguns estudos recentes (CLARK; FATER; REUTEMAN, 2000 e LEETUN, 2004), visarem o trabalho em poucos músculos, transverso abdominal e multifídios, existe a necessidade de todos os músculos relacionados com a estabilização lombar serem trabalhados.

    O core training envia estímulos ao sistema nervoso central através dos proprioceptores e mecanoceptores, a fim de melhorar o desempenho motor do corpo (BLISS; TEEPLE, 2005). O treinamento neuromuscular dinâmico também tem demonstrado atuação na forma de absorção de impactos, na estabilização ativa das articulações, nos desequilíbrios musculares e na biomecânica funcional enquanto melhora a resistência dos tecidos (BLISS; TEEPLE, 2005 e BECKMAN; BUCHANAN,1995).

    Os estímulos multidirecionais e pliométricos são relevantes para que as informações sobre os movimentos específicos do esporte sejam corticalizadas, e com isso o corpo possa responder melhor às demandas impostas através do uso adequado das estruturas corpóreas (HODGES; RICHARDSON, 1995). Os mecanoceptores fornecem ao sistema nervoso central o feedback para manter um bom equilíbrio e uma melhor força de acoplamento entre os estabilizadores estáticos para manter uma postura eficaz (SAMSON, 2005).

    Os músculos trabalham em conjunto, em cooperação, tanto para sua estática como para sua dinâmica, pois, o sistema nervoso central não atende o trabalho de um músculo isolado ou em um único plano, mas, sim, de forma tridimensional (SILVA, 2002). A inabilidade em transferir forças entre o core e as extremidades inferiores podem acarretar em um desempenho deficitário ou lesão. Estudos anteriores demonstraram que uma musculatura deficiente é crucial para o desenvolvimento de deformidades e lesões (SILVA, 2002).

    Pesquisadores (HODGES; RICHARDSON, 1995) observaram que a atividade da musculatura do tronco se inicia antes da extremidade inferior, principalmente o músculo transverso do abdome, o que contribui para a estabilização da coluna durante os movimentos funcionais.

    A necessidade de um programa de prevenção de lesões estimulou a utilização do Core training para melhorar o desempenho dos jogadores. Com isso, este estudo visa analisar a eficácia do Core training na prevenção de lesões dos atletas de futebol profissional do Sport Club do Recife entre duas temporadas consecutivas.

2.     Metodologia

    Este estudo foi realizado a partir da análise descritiva dos prontuários dos atletas que foram admitidos no departamento médico do futebol profissional do Sport Club do Recife devido a lesões, durante as temporadas 2007 e 2008, juntamente com as informações referentes a treinos, jogos e competições fornecidas pela comissão técnica.

    Os prontuários analisados foram dos atletas admitidos e que ficaram afastados das atividades por conta das lesões, por no mínimo 48 horas, sendo avaliados adequadamente pelos médicos e fisioterapeutas. O elenco de cada ano foi composto por 35 atletas, em média.

    As quantidades de lesões encontradas foram classificadas seguindo o mesmo raciocínio de pesquisas (JUNGE; DVORAK; GRAF-BAUMANN et al, 2004), que as caracterizavam por 1000 horas de tempo de exposição, diferindo do nosso estudo pelo fato de que nossas lesões foram relacionadas com o tempo de exposição a lesões por hora (horas de treinos e jogos realizados, lesão/hora de exposição), com o número de horas de treinos realizados sendo encontrado pela multiplicação do total de treinamentos por 1,5 hora (média de duração de cada trabalho) e o de jogos por 1,5 horas (soma dos dois tempos de uma partida oficial de futebol em horas, sem acréscimos). Assim, as incidências foram comparadas entre as temporadas, as quais diferiram pela implementação de um programa de prevenção de lesões denominado Core training em 2008, enquanto que durante o ano de 2007 não o foi utilizado, tornando-se objetivo do nosso estudo, a análise da eficácia deste tipo de treinamento preventivo em atletas de futebol.

    Os dados referentes às variáveis analisadas foram estudados através de tabelas confeccionadas no programa Microsoft Word 2007, e em gráfico feito no Microsoft Excel 2007. As informações foram submetidas à análise estatística descritiva através dos números de lesões encontrados por hora nas temporadas observadas e comparando as médias de lesões por subdivisões, a fim de relacionar a incidência das lesões e a eficácia do Core training.

    As lesões foram relacionadas entre as temporadas sendo subdivididas de acordo com as regiões do corpo, as posições dos atletas e os tipos de lesões, estudando-as a partir da média das afecções em cada subdivisão.

    O Core training foi incorporado nas atividades de preparação da equipe durante o ano de 2008, com uma freqüência de 2 sessões semanais, em média, com cada exercício sendo mantido numa postura estática, exceto os saltos unipodais em direções variadas, e os atletas orientados a manter um padrão respiratório normal durante o treinamento, podendo a carga de trabalho sofrer alterações dependendo do calendário dos campeonatos disputados.

    As sessões do Core training foram compostas por um circuito de 10 exercícios diferentes, com cada exercício sendo realizados por 2 vezes seguidas, ou seja, por 2 séries, com duração de 30 segundos por série, com um tempo de recuperação entre elas de 30 segundos, totalizando 1 minuto de execução por exercício antes de seguir para o próximo,. O circuito era composto de posturas de ponte com bola a ser sustentada entre os joelhos em decúbito dorsal; prancha em prono com apoio nos cotovelos, antebraços e ponta dos dedos dos pés; prancha lateral com apoio no cotovelo, antebraço e face lateral do pé; balancinho com apoio unipodal e com joelho semi-fletido; disco de propriocepção com apoio unipodal com joelho semi-fletido; agachamento em 90° de flexão de quadril e joelhos; saltos unipodais em direções variadas; sentado numa bola suíça com um membro inferior em flexão de 90° de joelho e quadril e o outro em extensão de joelho e flexão de quadril, com os braços em flexão de 90° com cotovelos estendidos segurando um bastão e mantendo a coluna ereta; apoio unipodal em cama elástica com joelho semi-fletido e tábua de propriocepção com joelho semi-fletido, sendo tais exercícios mantidos em uma postura ótima.

3.     Resultados

    Durante as temporadas de 2007 e 2008, o time de futebol profissional do Sport Club do Recife disputou 61 e 72 partidas, respectivamente, totalizando 91,5 e 108 de horas jogadas sem acréscimos em campeonatos pernambucanos, brasileiros (série A) e Copa do Brasil. Para tanto, tivemos um número de 504 e 580,5 horas de treinos para a disputa das competições para o primeiro e segundo ano, sendo nesta análise das 2 temporadas encontradas um total de 49 lesões entre os atletas em cada ano, totalizando 98 lesões (tabela 1).

Tabela 1. Dados referentes às análises das lesões em cada temporada

   

2007

2008

Número de lesões

49

49

Treinos (hora)

504

580,5

Jogos (hora)

91,5

108

Atletas (média)

35

35

Número de lesões\hora

0,0822

0,0711

Fonte: Departamento médico do Sport Club do Recife

    Na tabela 2, as médias das lesões por hora de exposição foram distribuídas de acordo com as regiões do corpo, as posições dos atletas e os tipos de lesões, em cada ano. Nesta análise podemos observar a maior incidência de lesões em todas as subdivisões em 2007, ano sem intervenção preventiva, em detrimento de 2008, no qual tivemos o Core training.

Tabela 2. Comparação entre as lesões por hora de exposição por temporada relacionando com as regiões do corpo, as posições dos atletas e os tipos de lesões.

Lesões por hora de exposição

Grupo sem intervenção/2007

(n – 35)

Grupo com intervenção/2008

(n – 35)

 

Média

Média

Regiões do corpo

0,01028

0,00889

Posições dos atletas

0,01645

0,01423

Tipos de lesões

0,01645

0,01423

Fonte: Departamento médico do Sport Club do Recife

    Já no Gráfico 1, através da comparação das afecções em cada temporada evidenciamos a prevalência do número total de lesões por hora no ano de 2007, superando em 13,50%, enquanto que, como demonstrado na tabela 2, o grupo submetido a intervenção do Core training em 2008, obteve um menor número de lesões por hora de exposição.

Gráfico 1. Comparação entre os números de lesões por hora em cada temporada (2007/2008)

4.     Discussão

    Este estudo teve como objetivo principal a análise da eficácia do Core training na prevenção de lesões em atletas de futebol, baseando-se nas incidências das lesões em duas temporadas consecutivas (2007/2008), em que apenas em 2008, foi implementado o programa de exercícios do Core training. Um programa de exercícios focado na melhora do controle neuromuscular e dos estímulos proprioceptivos a fim de diminuir o número das afecções e melhorar a performance dos jogadores (MYER; FORD; PALUMBO et al, 2005).

    Os dados referentes a cada temporada foram agrupados adequadamente a fim de homogeneizar as incidências das lesões de acordo com a exposição dos atletas. Assim, a análise sugere a eficácia do Core training. Encontramos um número de lesões semelhantes (49) em ambas as temporadas, porém diferindo no número de horas de exposição, uma vez que tivemos 93 horas a mais de exposição em 2008. Esta evidência nos leva a correlacioná-la com as afirmações de alguns estudiosos (MYER; FORD; PALUMBO et al, 2005), os quais defendem os treinamentos de equilíbrio e de propriocepção para prevenção de afecções.

    Após avaliarmos as quantidades de patologias por hora encontradas em cada ano, confirmamos a diminuição dos índices de lesões em relação às regiões do corpo, e, por conseguinte, a sugestão da eficácia do Core training, pois encontramos menores índices lesivos em 2008.

    Em relação às afecções observadas entre os anos, obtivemos uma diferença de 13,50% de lesões totais por hora a mais em 2007, levando-nos a concordar com outros estudos, os quais verificaram a eficácia do core training na melhora do desempenho e na diminuição dos índices lesivos (CLARK, 1998 e LEETUN,2004).

    O aumento do equilíbrio, da estabilidade, do controle neuromuscular e da propriocepção em relação às diversas regiões do corpo são relatadas em diversos estudos, nos quais as relacionam separadamente (MYER; FORD; PALUMBO et al, 2005 e ENGENRETSEN; MYKLEBUST; HOLME et al, 2008). Treinamentos de estabilidade e controle neuromuscular têm se mostrado benéficos para a melhora da estrutura corpórea, principalmente relacionadas com o tronco e membros inferiores (MYER; FORD; BRENT et al, 2006 e MYER; FORD; PALUMBO et al, 2005).

    Considerando os tipos de lesões e as posições dos atletas, os nossos dados também se mostraram positivos para a prevenção, confirmando a diminuição das afecções entre os anos. Tais informações foram favoráveis ao uso do Core training em atletas de futebol para o incremento do controle neuromuscular e do equilíbrio lombopélvico.

    A análise da prevalência e dos fatores de risco das lesões esportivas e o desenvolvimento de programas preventivos podem ser de extrema importância para reduzir a incidência de lesões durante a prática do esporte (RIBEIRO; COSTA, 2006).

    A freqüência marcadamente alta das lesões esportivas relatadas na literatura nos mostra a necessidade de programas de prevenção de lesões em futebol profissional (RAYMUNDO; RECKERS; LOCKS et al, 2005).

    Um programa específico de core training para prevenção de lesões para membros inferiores tem sido pouco estudado, pesquisas mais controladas e randomizadas, com uma elevada população seriam importantes para a confirmação deste tipo de trabalho em atletas (AKUTHOTA; NADLER, 2004).

    A maioria das atividades esportivas possui atuações nos três planos de movimentos, com isso os músculos do Core devem ser treinados e avaliados utilizando-se destes três planos, o que poderia melhorar ainda mais os nossos achados, uma vez que no nosso estudo pouco se utilizou exercícios multiplanares.

5.     Conclusão

    O presente estudo observou que o Core training foi eficaz para a prevenção de lesões em atletas de futebol profissional, tanto do ponto de vista geral, como das variáveis analisadas, uma vez que a mesma quantidade de lesões foi encontrada entre as temporadas, enquanto que a carga de exposição sofrida pelos atletas em 2008 foi superior que a de 2007, o que tenderia a elevar o índice de lesão.

    Relatos dos atletas nos mostraram a melhora na consciência corporal, de equilíbrio e de força durante a realização das suas atividades profissionais.

    Porém, novos estudos incorporando uma maior população de atletas, com mais exercícios multiplanares no Core training, com cargas de treinos variáveis e análises de parâmetros mais específicos, tais como a relação entre cada região do corpo, posições dos atletas, tipos de lesões, idade, peso, altura, antecedentes lesivos, entre outros, seriam significantes para ratificar a implementação deste treinamento em esportistas.

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