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Jovens escolares do ensino médio a procura por 

academias de ginástica para prática de musculação

Jóvenes estudiantes de escuela media buscan gimnasios para practicar musculación

 

Graduandos do 6º semestre do curso de

Educação Física da Estácio/Uniradial

(Brasil)

Francisco de Couto Neto

Francisco Pereira

couto_cb@ig.com.br

 

 

 

Resumo

          O trabalho abordou o tema da procura de jovens entre 15 e 19 anos por academias de ginástica para realizarem atividades de musculação. Está pesquisa foi desenvolvida a partir da aplicação de questionário a quinze alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares sendo nove do sexo masculino e seis do feminino. Dentre os principais fatores que o grupo investigou estavam: (1) quais eram os objetivos dos adolescentes que freqüentavam academias, (2) quais as principais influências para a motivação desses jovens, (3) quais as conseqüências que poderiam ter ao praticar atividade física sem um acompanhamento adequado e (4) o uso de esteróides anabolizantes. Partimos do pressuposto que possivelmente os objetivos dos jovens estariam relacionados ao aperfeiçoamento da estética corporal e de que o treinamento resistido por não fazer parte ainda do conteúdo escolar motivara os jovens para a prática em academias.

          Unitermos: Academias de ginástica. Jovens. Musculação

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 139 - Diciembre de 2009

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Introdução

    Na sociedade atual existe um exacerbado culto ao corpo, influenciado pela mídia televisiva e impressa, por meio da demonstração de físicos esteticamente perfeitos.

    Para satisfazer a população neste desejo de perfeição corporal, existem várias academias de ginástica com atividade de musculação e clínicas de estética, além de suplementos alimentares que são vendidos como fórmulas mágicas, pela promessa de beleza em curto período de tempo.

    Pela experiência empírica do grupo de estudo na área de musculação, apoiado por uma pesquisa de campo em duas academias de ginástica na região de Cotia em 2008, uma delas localizada em bairro nobre e a outra de classe média, foi constatado um significativo número de jovens escolares praticando treinamento resistido.

    O objetivo do artigo foi identificar o que influenciava este grupo na procura destes ambientes para pratica da atividade em pauta. A importância do trabalho reside na tentativa da conscientização da escolha pela atividade física na adolescência. Apontando tal prática como um fator para adoção de estilo de vida saudável na fase adulta, para assim evitar o sedentarismo, além disso, buscar fazer com que o jovem reflita sobre saúde de maneira mais ampla, de modo que as dimensões sociais, psicológicas, afetivas e culturais também sejam privilegiadas.

    Segundo Carvalho (2003), academias de ginástica são espaços específicos de lazer, quer do ponto de vista da sua organização e funcionamento quer na representação dos seus freqüentadores, e tem a vinculação do conteúdo principal (físico-esportivo) aos conteúdos sociais, e, em muito menor escala aos conteúdos turístico do lazer, concluindo que este espaço é de vivência cultural e convivência.

    De acordo com Gianolla (2003), a história da musculação é muito antiga, existem exposições históricas que datam do início dos tempos e que descrevem a prática de ginástica com peso. O treinamento resistido é uma de ginástica com pesos. Dentre as diversas formas de atividade física sistemática, é a que mais induz desenvolvimento muscular, por isso, sendo conhecida como musculação.

    Para o autor os exercícios colaboram para uma vida mais saudável, as pessoas passam também a se alimentar melhor, a dormir cedo e mais horas, a ter hábitos mais saudáveis, evitam álcool, cigarros, drogas.

    Gianolla (2003) coloca que ao iniciar um programa de exercícios com peso, as pessoas buscam progressos, melhoras em seu corpo como: 

  1. Aumento do volume muscular; 

  2. Redução de gordura; 

  3. Condição física para praticar melhor esportes diversos; 

  4. Qualidade de vida aprimorada; 

  5. Tratamento (para diversas doenças: diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, problemas posturais, depressão etc.); 

  6. Prevenção – evitar doenças (as mesmas doenças que podem ser tratadas podem ser evitadas).

    Para Bean (1999), o treinamento de força oferece muitos benefícios à saúde e ao condicionamento físico, além de melhorar a aparência física, a postura e auto-estima. Causa uma mudança favorável na composição corporal, aumentando a massa e o tônus muscular e reduz a quantidade de gordura corporal. O mesmo autor, concluí que os benefícios no treinamento numa academia incluem acesso a maior quantidade de equipamentos, instrução profissional, motivação e contato social.

    Deliberador (1998) define adolescente como uma síndrome da instabilidade normal da adolescência; ele esta sobre constante pressão e com instabilidade geral em seus comportamentos. É neste período em que ele enfrenta o vestibular, que certamente eleva seu nível de stress, é também o período de liberação de hormônio e da sexualidade aflorada. A partir desta definição, o autor expõe que a atividade lhe proporcionara um fortalecimento orgânico, permitindo que reconheça seu corpo e com isto seu espaço social, porque é bom lembrar que tratamos com jovens que tem preocupação estética intensa, pois está em plena fase de sexualidade genital e o corpo é o cartão dos desejos e prazeres.

    A partir destas informações analisamos que está havendo uma mudança de preferências entre os adolescentes, com considerável procura pela prática de musculação, ocorrendo o desinteresse pelas aulas no ambiente escolar. Daí a importância de descobrir o que leva estas alterações de atividade, e quais as conseqüências na formação social, política e cultural dos escolares.

    Para Marcellino (2003), as chamadas academias de ginástica são alvos de polêmica entre os profissionais de educação física. Algumas das principais faculdades da área desconsideram ou consideram pejorativamente esses locais para pratica de atividades físicas. Há também pouca produção acadêmica sobre o assunto. No entanto, as academias vêm sendo procuradas por diferentes classes sociais, às vezes sendo entendidas como opção ou substituição da educação física escolar. Esse fato aumenta ainda mais a importância do nosso estudo, para maior entendimento do que ocorre com escolares nas academias de ginástica, assim contribuindo com o meio acadêmico com novas pesquisas.

Objetivos

    O objetivo do artigo foi identificar o que influenciava este grupo na procura dos ambientes de academias para a prática da atividade de musculação. Partimos do pressuposto que possivelmente os objetivos dos jovens estariam relacionados ao aperfeiçoamento da estética corporal e de que o treinamento resistido por não fazer parte ainda do conteúdo das aulas de educação física escolar motivaria os jovens para a prática da musculação em academias.

Metodologia

    O grupo de pesquisa utilizou o método de observação de campo e desenvolveu um questionário com perguntas abertas a fim de buscar compreender os sentidos da procura pela musculação por parte de alunos do ensino médio.

    As questões apresentadas aos alunos foram as seguintes: Quais atividades são propostas nas aulas de educação física na sua escola? Por que você procurou a academia de musculação? Qual seu objetivo com esta atividade? Você já praticou ou pratica outra modalidade esportiva? Qual sua opinião sobre ter aulas de musculação na sua escola? Caso tivesse você faria? Em sua opinião qual a importância da musculação?

    O Questionário foi respondido por quinze alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares, na faixa etária de 15 á 19 anos, sendo que, nove são do sexo masculino e seis do feminino. Todos os alunos e alunas tinham experiências anteriores com a prática de esportes. Sejam na escola ou fora dela e as atividades variavam de esportes com bola: basquete, futsal, futebol de campo, handebol e voleibol, até a prática de esportes mais complexos como hóquei e beisebol.

Desenvolvimento

    Diante de toda a pesquisa elaborada ficou evidente a preocupação dos jovens em manterem seus corpos em harmonia com os padrões estéticos que a sociedade exige. Mas para essa manutenção estética, diversos fatores contribuem para evasão dos alunos das aulas de Educação Física e o principal deles esta relacionado a que nas aulas só são praticados os esportes tradicionais.

    Um dos principais fatores causais de alterações da percepção da imagem corporal são a imposição, pela mídia, sociedade e meio esportivo, de um padrão corporal considerado o ideal, ao qual associam o sucesso e a felicidade.

    Outro fator importante seria a falta de interesse do professor de educação física em expor o conteúdo de ginástica e musculação nas aulas realizadas em escolas, seja por falta de conhecimento ou por falta de estrutura da instituição de ensino, acreditamos que se houvesse maior interesse por parte dos professores em buscar alternativas seria plenamente possível desenvolver uma aula com este conteúdo de ensino.

    Muitos jovens sem a experiência para tais práticas procuram academia de musculação, às vezes até lugares sem nenhuma estrutura e profissionais capacitados, os quais induzem estes adolescentes a prática de exercícios inadequados e de maneira errada, fazendo que esse jovem possa sofre alguma patologia seria num futuro próximo.

    Diante dos fatores aqui estudados, o grupo procurou pesquisar as conseqüências da pratica excessiva de exercícios e os malefícios que poderiam ser causados pela prática de maneira não orientada. Além disso, relacionamos algumas patologias a fim de exemplificar possíveis danos à saúde do adolescente.

    Na adolescência o uso de esteróides anabolizantes prejudica muito mais o seu desenvolvimento do que quando usados na fase adulta. Muitas pessoas sabem que as drogas trazem efeitos colaterais, mas não imaginam que os danos são muito maiores - e às vezes irreversíveis - quando você está em fase de crescimento.

    É extremamente comum usuários adolescentes escolherem os esteróides orais que são as pílulas encontradas facilmente em farmácias e é possível até sua compra pela internet, devido à facilidade de ingestão e pelo receio de injetar algo para dentro do seu corpo. A maioria acha que isto é o melhor caminho, porém a maioria dos esteróides anabolizantes injetáveis não é processada pelo fígado, o que é melhor, pois entram em seu organismo muito mais rápido e que não acontecem com os orais, todos são processados pelo fígado o que traz um grande estresse para este órgão, podem ocorrer problemas como câncer do fígado e cirrose hepática. A droga Hemogenin, por exemplo, tem ligação comprovada cientificamente com o câncer do fígado.

    A testosterona é o principal hormônio masculino e os esteróides anabolizantes são a forma sintética deste hormônio AZEVEDO (2007). Ao iniciar um ciclo de esteróides anabolizantes o corpo humano para de produzir naturalmente a testosterona devido ao alto nível que já está entrando devido aos esteróides, ao parar de utilizar drogas o corpo não estará mais produzindo testosterona natural (pois o corpo não viu necessidade devido ao excesso), depois de um tempo que ele vai perceber a falta e voltar a produzir naturalmente de forma extremamente lenta.

    O problema é quando o adolescente faz uso de esteróides, pois o seu corpo está em fase de crescimento e os níveis dos hormônios são muito instáveis, o que pode acarretar na diminuição drástica ou total de testosterona e não é só por um período de tempo, é para sempre. Caso isto aconteça, você terá problemas em manter o nível de testosterona o resto da vida, tendo que ser monitorado por exames o resto da vida.

    É muito importante que o adolescente ao se dispor a praticar atividades em academias procure lugares idôneos e com procedência comprovada, e com profissionais capacitados e ter consciência que aquela prática vai proporcionar um melhor ritmo de vida.

Resultados

    Os alunos responderam que se por ventura tivessem musculação ou atividades com pesos em aulas de Educação Física fariam mas com algumas resslavas, o que chamou mais atenção foi o fato de se o professor não fosse do “estilo halterofilista”, então logo ele não saberia o que passar nas aulas. Outro ponto também foi a falta de material adequado, que na opinião dos alunos é necessário para a prática da musculação.

    Quanto à questão da importância da musculação, as respostas foram quase unânimes, “queremos ficar malhados e com o corpo bem definido”, sem se ter a preocupação com a saúde e os benefícios de uma prática saudável da atividade. Ao analisarmos as respostas dos alunos, percebemos semelhanças, atingimos alguns significados que podem ser motivos que conduzem os jovens escolares á prática de musculação.

    O primeiro diz respeito aos conteúdos da educação física, os jovens relataram que a musculação ou ginástica localizada, não são trabalhados nas aulas, as respostas em relação a questão de “Quais atividades são propostas nas aulas”, foram as seguintes: “Jogar futebol”; “Jogos de vôlei, Handebol e voleibol”; “Voleibol, futebol e basquetebol”.

    O segundo aspecto é sobre a estética corporal, pois nas respostas ficou claro que o interesse dos escolares pela procura da musculação é de modelar o corpo e de melhorar esteticamente o físico. Na questão sobre qual “O objetivo pela procura para a prática de musculação”, as respostas foram as seguintes: “Meu objetivo com essa atividade é definir o corpo e perder peso”; “Perder peso e ficar com corpo que sempre quis”; “Meu objetivo é chegar em um ponto perfeito para meu corpo”; “Ficar com o corpo modelado”; “Meu objetivo é ficar forte”.

    Para discutir estes conceitos, apoiamos no estudo do professor Vasconselos (2003), que pela vasta experiência de 10 anos no magistério em escolas públicas do Rio de Janeiro, observou que muitos alunos vão perdendo o interesse de praticar as aulas de educação física durante seus anos de passagem pela escola. Segundo o autor, de uma grande adesão na quinta-série do ensino fundamental passa-se para um baixo nível de participação no ensino médio. O mesmo autor ainda destaca que um dos fatores que justificam essa queda de interesse por partes dos alunos, notadamente quando esses chegam ao ensino médio, seria de ordem qualitativa, ou seja, nem sempre são oferecidas atividades esportivas/físicas adequadas e diferenciadas para essa faixa etária e, normalmente, o que temos são práticas não dirigidas em que os “rachões” e as “partidas” acontecem sistematicamente.

    Através destes resultados, Vasconselos (2003), propôs estudar sobre o interesse de alunas do ensino médio na prática da ginástica localizada dentro da grade escolar em uma escola pública da rede estadual de ensino, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro.

    O autor chegou a uma categoria de análise que diz respeito a modelagem do corpo, pois, obteve como respostas frases que mostravam que a ginástica localizada pode ajudar fortalecer e enrijecer seus corpos, transformando-se em uma atividade física desejada. A partir daí chegou-se à conclusão que estudos posteriores podem indicar à necessidade de se ajustar as atividades físicas comumente oferecidas no espaço escolar aos reais interesses dos alunos do ensino médio. Iniciativas como estas poderiam oferecer subsídios para as discussões que envolvem a perda de interesse na prática de esportes que envolvem os alunos que chegam no ensino médio.

    De acordo com Vasconselos (2003), criar objetivos, metas visíveis e compreender bem a fase da adolescência é o caminho que temos que trilhar como profissionais de educação física para que seja possível oferecermos aulas mais adequadas e satisfatórias. Se limitarmos nossas atividades aos esportes com bola, podemos cair no erro de que a educação física pode oferecer pouco aos alunos do ensino médio, a não ser atividades lúdicas.

    Desta maneira, a pesquisa do professor Vasconselos corrobora com o nosso estudo, pela similaridade dos resultados, onde detectamos o interesse pelo aperfeiçoamento da estética corporal e da utilização dos mesmos conteúdos esportivos nas aulas de educação física. Este estudo ajuda de forma positiva em nossa hipótese, de que a procura de jovens escolares do ensino médio pela academias de ginástica para a prática de musculação ocorre para melhorar aspectos físicos e pela falta desta atividade nas aulas de educação física escolar.

    Podemos também ter como referência o trabalho de Azevedo Junior et al (2006), que teve como idéia analisar as alterações temporais nas preferências esportivas e de atividades físicas durante a adolescência ao longo das últimas décadas. Foi realizado um estudo transversal, de base populacional, na cidade de Pelotas, no sul do Brasil, que possui cerca de 320.000 habitantes. O presente estudo foi parte de uma pesquisa maior que avaliou diversos aspectos sobre a saúde da população.

    O resultado da pesquisa diz que 50,1% dos habitantes relataram ter participado de atividades físicas sistematizadas em algum momento na adolescência, também foi observado um decréscimo da participação em atividades físicas conforme aumenta a idade atual. O estudo demonstrou o aumento pela prática das atividades de musculação e ginástica por partes das mulheres mais jovens.

    Com relação aos homens, ocorreu que o futebol é uma modalidade esportiva extensivamente praticada pelos homens há várias décadas. Por outro lado percebe-se que a pratica do voleibol e da musculação durante a adolescência mostrou uma tendência de aumento entre os homens conforme diminui a idade.

    Em relação à questão de qual a importância da musculação, obtivemos as seguintes respostas: “Você ganha resistência e muita autoconfiança”; “Melhora o corpo e ter mais força física”; “Fortalecimento muscular”; “Manter a saúde”; “Quando faço musculação me sinto bem”; “Porque me preocupo muito com meu corpo que é extremamente importante”; “A musculação fortalece os músculos evitando lesões, ajuda a definir e modelar o corpo”; “Desenvolvimento muscular, melhora na circulação”; “Enrijece os músculos”; “A musculação além de ser bom para a saúde você acaba ficando com o corpo definido”; “Para mim a musculação é tudo, alem de ter uma boa forma ajuda a desenvolver sua saúde e desenvolvimento”; “O bem estar consigo mesmo”; “Além de ser bom para a saúde, estimula o dia a dia”; “Ficar com o corpo em dia, e manter a forma”.

    Ao analisarmos as respostas dos alunos percebemos que estão seguros da proposta da musculação, porque muitos responderam relacionando com as melhorias estéticas do corpo e dos músculos.

    O que mais chamou atenção foram às afirmações em que aparecem através da prática da ginástica com peso se sentiam melhor no seu dia a dia, ganhavam autoconfiança e ficavam de bem consigo mesmos.

    Gianolla (2003) aponta que os exercícios com pesos fascinam as pessoas fortalecendo-as em vários sentidos, por perceber os progressos, por sentir os músculos e a força corporal aumentar, por perceber que a qualidade de vida é beneficiada. Todos esses aspectos se combinam para que o ser humano se torne mais forte internamente, para que vença os problemas da vida, ou ao menos o encare com mais coragem, visto que treinar musculação é vencer resistências. Os exercícios com peso melhoram a auto-imagem, a autoconfiança.

Considerações finais

    Considerando as informações colhidas podemos salientar que a procura dos adolescentes pela prática de musculação ocorre é devido aos exacerbado estímulo e valorização da sociedade em busca do corpo perfeito, e também por uma vida saudável.

    Segundo o nosso estudo, ambientes de academias não só favorecem para a manutenção qualidade física do corpo, mas é uma forte aliada na socialização e formação de grupos, tendo em vista que nesses ambientes, jovens de idades próximas se comunidade mais facilmente.

    Mas é preciso ficarmos atentos para os problemas que podem ser causados pela busca do corpo ideal, diversas patologias podem acometer adolescente, vale sempre a orientação de se buscar ambientes onde se tenha uma credibilidade e com profissionais capacitados.

    A partir dos resultados de nossa pesquisa, chegamos ao entendimento de que a procura fora da escola por atividades de treinamento resistido se tornam mais prazerosas que as aulas de Educação Física.

    É preciso repensarmos a questão de proporcionar aos alunos das escolas de ensino médio prática de atividades corporais mais voltadas a esse tipo de conteúdo.

Referencias bibliográficas

  • DAÒLIO, Jocimar. (2006). CULTURA: Educação Física e Futebol.- 3° ed. rev. p. 48. Campinas, S.P Editora da Unicamp.  

  • DARIDO, Suraya. & RANGEL, Irene C. A. (2005). Educação Física na Escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Quanabara Koogan. 

  • BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3° ed.- RS : Ed. Unijuí. 

  • VASCONCELLOS, Carlos Henrique. (2004). Aulas de ginástica localizada no ensino médio: Relato de experiência em uma escola pública do Rio de Janeiro. FAETEC-RJ. 

  • MARCELINO, Nelson C. Academias de ginástica como opção de lazer v. 11 n. 2 Revista brasileira de ciência e mov. 

  • AZEVEDO, Mário J. R; ARAÙJO, Cora L. P & PEREIRA, Flavo M. (2006). Atividades físicas e esportivas na adolescência: mudanças e preferências ao longo das últimas décadas. Rev. bras. Esp; São Paulo, v. 20, n.1.

  • AZEVEDO, Mário J. R; ARAÙJO, O mundo Anabólico - Análise do uso de esteróides anabólicos no esporte. Prefácio de Michael Bahrke e Charles E. Yesalis. 2° Edição Revista e Ampliada, ano 2007. Editora: Manole.

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