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Consequências do trabalho para a saúde e qualidade de vida: 

um estudo com músicos de orquestra

Efectos del trabajo en la salud y la calidad de vida: un estudio con los músicos de una orquesta

 

*Graduado em Música pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

**Doutoranda em Engenharia de Produção pela

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

***Doutorando em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná – UFPR

****Doutor. Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção

pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Fausto Kothe*

Clarissa Stefani Teixeira**

Érico Felden Pereira***

Eugenio Andrés Díaz Merino****

fausto.viola@gmail.com

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Este estudo buscou identificar as conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida e as dificuldades para o desenvolvimento do trabalho na percepção de músicos de orquestra. O estudo foi realizado com 16 instrumentistas de viola e violino de ambos os gêneros de uma orquestra do Brasil. Os músicos responderam ao questionário de análise da percepção das condições de trabalho adaptado por Pereira (2008) que buscou avaliar a percepção da dificuldade para o trabalho e conseqüências negativas para a saúde e qualidade de vida. De acordo com os resultados observados a percepção dos músicos em relação às dificuldades do trabalho e apoio dos colegas foi positiva (3,88 ± 2,16 pontos – região de sucesso), já na análise da percepção das conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida a percepção dos músicos esteve na região de indefinição (3,44 ± 2,22 pontos). De forma geral, os músicos apresentaram percepções positivas das condições de trabalho e consequências deste para a saúde e qualidade de vida. No entanto, possíveis intervenções para minimizar as conseqüências do trabalho para a saúde desses profissionais são recomendadas.

          Unitermos: Condições de trabalho. Saúde. Qualidade de vida. Orquestra. Músicos

 

Resumen

          Este estudio tuvo como objetivo identificar las consecuencias del trabajo para la salud y calidad de vida, y los problemas para el desarrollo del trabajo en la percepción de músicos de una orquesta. El estudio fue realizado con 16 instrumentistas de viola y violín de ambos sexos de una orquesta en Brasil. Los músicos respondieron al cuestionario de analice de la percepción de las condiciones de trabajo adaptado por Pereira (2008) que busco evaluar la percepción en la dificultad  para el trabajo y las consecuencias negativas para la salud y para la calidad de vida. De acuerdo con los resultados observados la percepción de los músicos en relación a las dificultades del trabajo y apoyo a los colegas  fue positiva (3,88 ± 2,16 puntos – región de suceso), ya en la analice de la percepción de las consecuencias del trabajo para la salud y calidad de vida la percepción de los músicos estuvo en la región de indefinición (3,44 ± 2,22 puntos). De forma general, los músicos presentaron percepciones positivas de las condiciones de trabajo y consecuencias para la salud y calidad de vida. No en tanto, posibles intervenciones para disminuir las consecuencias del trabajo a la salud de estos profesionales son recomendadas.

          Palabras clave: Condiciones de trabajo. Salud. Calidad de vida. Orquesta. Músicos

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 138 - Noviembre de 2009

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Introdução

    Estudos que enfoquem investigações sobre saúde e trabalho dos músicos, principalmente no tocante da ergonomia, são ainda escassos na literatura. Os estudos existentes classificam a categoria dos instrumentistas entre os principais grupos de risco ocupacionais (COSTA, 2005). Assim, são encontrados diversificados problemas como queixas musculoesqueléticas, problemas psicológicos, auditivos e de pele (PHILIPSON et al. 1990; BERQUE e GRAY, 2002; FJELLMAN-WIKLUND et al., 2004; ARAÚJO e CARDIA, 2005; KENNY, DAVIS e OATES, 2004; STOEBER e EISMANN, 2007; OSBORNE e KENNY, 2005; KÄHÄRI et al., 2004), dentre ouros.

    O tema de qualidade de vida no trabalho tem sido pouco investigado nesta profissão. Porém, os estudos mostram que a qualidade de vida do trabalhador abrange as relações de trabalho, trabalhadores e organização e é um importante domínio não apenas para o desenvolvimento do trabalho, mas também para o desenvolvimento das atividades da vida diária (TEIXEIRA, et al., 2009a).

    Mesmo com a regulamentação de diversas normas, como a Lei Orgânica de Saúde (LOS) e a Norma Regulamentador NR4 (Portaria SIT n.º17, 02/08/07) que prevê promoção da saúde e proteção a integridade física dos trabalhadores, são poucos os estudos que vislumbram associações dos temas trabalho e qualidade de vida/saúde nesta categoria profissional. Porém, muitos estudos deixam de ser desenvolvidos com estes trabalhadores, pois segundo Fragelli e Günther (2009) existe em muitos casos e para muitos pesquisadores a falsa idéia de que a música se associa apenas ao lazer estando, portanto, raramente relacionada a uma atividade laboral.

    O trabalho dos músicos, de forma geral, vem sendo caracterizado por uma rigidez hierárquica presente nas orquestras comparável à da carreira militar no que se refere à estratificação e às restrições disciplinares (JOURDAIN, 1997; GATES, 2001 e COSTA, 2003). Além disso, as atividades desenvolvidas no ambiente profissional estão sendo interferidas não apenas pela carga física presente no trabalho junto ao instrumento, mas também à carga psicológica e organizacional. No âmbito da ergonomia as questões que norteiam os estudos em saúde ainda são necessários, pois podem delinear as estratégias a serem desenvolvidas com os trabalhadores.

    Assim, uma importante análise a ser desenvolvida é relacionada à percepção dos músicos para com as suas atividades desenvolvidas durante a prática com o instrumento. Logo, este estudo buscou identificar as conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida assim como as dificuldades para o desenvolvimento do trabalho na percepção de músicos de orquestra.

Metodologia

    O estudo foi realizado com uma orquestra da Região Sul do Brasil composta por 29 instrumentistas. Para efeito de análise foram investigados os 16 instrumentistas da orquestra que aceitaram em participar do estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido para inclusão no estudo, conforme Resolução n.º 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, respeitando os princípios éticos contidos na declaração de Helsinque, além do atendimento a legislação vigente.

    A jornada de trabalho dos instrumentistas caracteriza-se com atividades individuais e coletivas. As atividades individuais são desenvolvidas fora do ambiente da orquestra e há possibilidade de escolha individual quanto ao local e tempo de prática. Os instrumentistas avaliados pelo presente estudo realizam suas atividades individuais durante 2,21 ± 1,69 horas por dia, 5,47 ± 1,50 dias na semana. Os estudos coletivos (de naipe e ensaios com a orquestra) totalizam 3,47 ± 0,70 horas, sendo esses realizados, como descritos na tarefa prescrita, aos sábados na própria instituição.

    Para avaliação da percepção sobre as conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida e percepção das dificuldades do trabalho foram adaptadas as questões indicadas por Pereira (2008). Estas questões são utilizadas juntamente com o instrumento de Nahas (2003) denominado “Perfil de Ambiente e Condições de Trabalho” é constituído pelos domínios avaliados pelo presente estudo. Assim, para a identificação das conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida são feitos três questionamentos aos trabalhadores, sendo eles:

  1. esgotamento físico e mental;

  2. problemas físicos como dores no corpo e alergias;

  3. influencia negativa do trabalho na saúde e qualidade de vida.

    As investigações relacionadas às dificuldades com o trabalho foram observadas pelas questões que seguem:

  1. dificuldades com o trabalho em função das condições climáticas;

  2. dificuldade com o trabalho em função da estrutura e local de trabalho;

  3. dificuldades com o trabalho em função da carga horária; e

  4. dificuldades com o trabalho em função da falta de apoio.

    As questões do questionário permitem quatro níveis de repostas: (0=nunca, 1=raramente, 2=constantemente e 3=sempre). Sendo que quanto menor for a pontuação melhor é a condição de trabalho dos profissionais. Considerando o domínio “conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida” considerou-se a seguinte pontuação: de 0 a 3 região de sucesso; de 3,1 a 6 região de indefinição e de 6,1 a 9 região de fracasso. No domínio “dificuldades do trabalho” adotou-se o seguinte critério: de 0 a 4 região de sucesso; de 4,1 a 8 região de indefinição e de 8,1 a 12 região de fracasso.

Resultados e discução

    Os resultados da percepção dos músicos em ambos os domínios avaliados, estão ilustrados na Figura 1.

Figura 1. Percepção dos músicos para os domínios “dificuldade do trabalho” e “consequencias do trabalho para a saúde e qualidade de vida”

    De acordo com os resultados encontrados, pode-se dizer que os músicos possuem uma percepção positiva relacionando as dificuldades do trabalho. Em relação às consequências que o trabalho traz para a saúde e para a qualidade de vida a percepção esteve classificada na zona de indefinição. De forma geral, as percepções mais negativas foram associadas aos problemas físicos como dores no corpo e alergias e mais positivas para as condições de trabalho como segurança, carga horária e apoio dos colegas. Esses resultados corroboram com os apontamentos de Skevington (1998) de que a dor tem efeito profundo na qualidade de vida. Além disso, para Walsh (2004) quando se associa o ambiente de trabalho, as queixas de dor refletem na capacidade para o desenvolvimento das atividades que se mostra diminuída. Assim, embora os músicos considerem que a dor é normal durante as atividades profissionais e passam a conviver com ela, isso trás repercussões para sua qualidade de vida (CAMPOS et al., 2006; TEIXEIRA, LOPES e MERINO, 2009).

    O estudo de Skevington (1998) mostrou que a presença de dor afetou a percepção de cinco dos seis domínios da qualidade de vida, sendo a única exceção o domínio dos aspectos espirituais/religião/crenças pessoais. A faceta dos sentimentos negativos, situada no domínio psicológico, possuiu a maior relação com a dor. Esses resultados também estão de acordo com o estudo de Pereira et al. (2009) que identificou uma alta prevalência de baixa qualidade do sono em músicos de orquestra e uma associação desse acometimento com menores índices de qualidade de vida, especialmente, nos domínios físicos.

    Especificamente relacionando as queixas de dor nos profissionais da música, a literatura aponta afastamentos das atividades do trabalho em função dos sintomas musculoesqueléticos (TEIXEIRA, LOPES e MERINO, 2009). As prevalências chegam a 86% em músicos profissionais de orquestra (FRANK e MÜHLEN, 2007), sendo as queixas de dor e desconforto intervenientes para as atividades do trabalho (MOURA, FONTES e FUKUJIMA, 2000; ENGQUIIST, ORBAEK e JAKOBSSON, 2004; KANEKO, LIANZA e DAWSON, 2005).

    Como as atividades desenvolvidas pelos músicos são caracterizadas como tendo altas demandas de produtividade e movimentos que exigem precisão, repetitividade e força (TEIXEIRA, LOPES e MERINO, 2009) parece que a atividade em si é permeada de exigências que refletem os problemas encontrados na profissão. Além disso, a reconhecida atitude obsessivo-compulsiva do músico para atingir a perfeição vem contribuir para os problemas de saúde encontrados. Por vezes, o trabalho é tão intenso que o momento de parar não é identificado nem realizado pelos músicos e, segundo Costa (2003), faz com que exista uma dedicação sem limites por parte destes trabalhadores.

    Nos indivíduos trabalhadores, Hildebrandt et al. (2000) enfatizam para a estimulação da prática de atividade física que constitui um meio de diminuir a morbidade musculoesquelética. Recentemente, Teixeira et al. (2009b) identificaram práticas de exercícios físicos no momento de lazer em 63,64% dos músicos avaliados. Porém, durante as atividades de trabalho foi verificado que apenas um pequeno percentual de músicos apresenta o hábito de aquecimento e alongamento muscular antes e depois dos ensaios. O fato de se desenvolver algum tipo de prática física dentro ou fora das organizações mostra-se importante quando se associa as questões de saúde e qualidade de vida. Para Goucke (2003) os tratamentos não farmacológicos como a educação, as modificações no estilo de vida e a prática de atividade física devem ser usados rotineiramente para a melhora da qualidade de vida.

    As problemáticas, segundo Norris (1997), também ocorrem em função de fatores predisponentes ao adoecimento, como o tempo excessivo de dedicação ao instrumento, falta de condicionamento físico, hábitos incorretos na prática do instrumento (não realização de alongamentos e aquecimentos; posturas adotadas), questões técnicas do instrumento (realização de força excessiva), a troca do instrumento, as condições ambientais (como quantidade insuficiente de iluminação; temperatura) e as características do mobiliário (uso de cadeiras que não contemplam as diferenças individuais).

    Neste sentido, pode-se citar os resultados encontrados no que diz respeito à estrutura de local de trabalho que se mostrou como ponto positivo para as atividades desenvolvidas. Com relação ao tempo de dedicação ao instrumento, diferentemente dos estudos de Trelha et al. (2004) que indicou tempo de trabalho semanal de 32,85 ± 9,26 horas, o presente estudo mostrou carga horária inferior de práticas semanais junto ao instrumento o que pode ter contribuído para a percepção positiva neste sentido. Além disso, as apresentações da orquestra também são em menor número comparando a outras orquestras.

    A estrutura do local onde se realiza o trabalho se mostra como um ponto positivo no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades o que também reflete na percepção positiva para as condições climáticas presente nos locais de trabalho. Na Análise Ergonômica do Trabalho desenvolvida por Kothe e Teixeira (2008) foram verificadas algumas características das atividades desenvolvidas pelos instrumentistas da orquestra avaliada e que podem contribuir para o entendimento dos resultados encontrados.

    Segundo os autores o ambiente físico onde as práticas são realizadas é um auditório amplo, com boas condições de iluminação, sem presença de ruído que interfira nas atividades (uma vez que as atividades são realizadas aos sábados e os únicos indivíduos presentes na instituição, na maioria das vezes, são os próprios intrumentistas). O auditório consta com um palco, que comporta todos os integrantes da orquestra, e uma sala, que fica no fundo do palco para acomodação cadeiras e materiais (metrônomos e estantes). Além disso, a instituição disponibiliza salas para os estudos individuais nos dias de semana. Nos ensaios de naipe, durantes os sábados, as salas da instituição permitem livre acesso.

    Com relação ao estudo diário há uma grande variabilidade quanto ao local utilizado por cada instrumentista. Porém, no caso do presente estudo, pode-se dizer que a maioria dos indivíduos utiliza suas próprias casas para os ensaios. Estas questões necessitam de maiores investigações principalmente no que tange a ergonomia física que concerne não apenas os distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho e saúde, mas também investigações que se preocupam com o projeto dos postos de trabalho, que dentro de casa, pode não estar adequado as características individuais e necessidades da tarefa.

    A maior problemática encontrada na percepção dos instrumentistas do presente estudo está associada às conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida. Na análise das condições de trabalho a falta de apoio foi o domínio mais problemático. Associa-se esta percepção à necessidade de incentivo das empresas da cidade e de novos projetos de leis que aumente o percentual dos benefícios à cultura e consequentemente a área da música.

Conclusão

    De acordo com os resultados encontrados os músicos se mostram com percepções positivas para o trabalho no que se relacionam tanto as dificuldades para o trabalho (3,88 ± 2,16 pontos) e uma percepção mais negativa em relação às conseqüências do trabalho para a saúde e qualidade de vida (3,44 ± 2,22 pontos). Assim, políticas públicas e intervenções ergonômicas para a melhoria da saúde desses profissionais devem ser propostas. Além disso, estudos que indiquem possibilidades específicas de intervenção são necessários indicando, inclusive, atividades compensatórias associadas ao lazer.

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