Atividades de Aventura e deficiência: limites e possibilidades Actividades de Aventura y discapacidad: límites y posibilidades Activities of Adventure and deficiency: limits and possibilities |
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* Graduando da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (FAEFI/UFU) Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura (GEPAA) ** Licenciado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (FAEFI/UFU) Especialista em Educação Física Escolar (UFU) Coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura (GEPAA) |
Lucas Salomão Alves* Juliano Nazari** (Brasil) |
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Resumo O objetivo desse trabalho, desenvolvido no Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade de Aventura – GEPAA do NEPECC/UFU é identificar a possibilidade dos portadores de necessidades especiais aderirem às atividades de aventura. Sendo assim, oferecer subsídios teóricos relacionados ao tema, no sentido de enfatizar a importância da atividade de aventura como meio difusor de emoções, prazeres e sensações de superação. As Atividades de Aventura podem ser praticadas por pessoas com algum tipo de deficiência, desde que para isso sejam realizadas adaptações necessárias e condizentes com a deficiência em questão. Nesse sentido o trabalho abordou a deficiência em si, as Atividades de Aventura, e a aderência de pessoas com deficiência a essas práticas alternativas de lazer e/ou esporte. Tais práticas se destacam por seu caráter inovador, provocando sensações e emoções de “liberdade”, ou de certa autonomia, ora pelo contexto desafiador, ora pela ínfima integração com a natureza. Unitermos: Atividades de aventura. Portadores de deficiência
Abstract The objective of this work, developed in the Group of Study and Research in Activity of Adventure - GEPAA of the NEPECC/UFU is to identify the possibility of the special carriers of necessities to adhere to the activities of adventure. Being thus, to offer related theoretical subsidies to the subject, in the direction to emphasize the importance of the half diffusing activity of adventure as of emotions, pleasures and sensations of overcoming. The Activities of Adventure can be practiced by people with some type of deficiency, since that this stops is carried through necessary and adaptations with the deficiency in question. In this direction the work approached the deficiency in itself, the Activities of Adventure, and the tack of people with deficiency to these practical alternatives of leisure and/or sport. Such practical if detach for its innovative character, provoking sensations and emotions of “freedom”, or certain autonomy, however for the challenging context, however for the lowermost integration with the nature. Keywords: Activities of adventure. Carriers of deficiency
Resumen El objetivo de este trabajo, desarrollado en el grupo del estudio e investigación en la actividad de la aventura - GEPAA del NEPECC/UFU es identificar la posibilidad de las personas con necesidades especiales para participar en actividades de la aventura. Se plantean insumos teóricos relacionados al tema, con el objetivo de para afirmar la importancia de la actividad de aventura como medio de difundir emociones, placer y sensaciones de la superación. Las actividades de aventura las pueden practicar personas con algún tipo de discapacidad, y se pueden hacer adaptaciones. En esta dirección el trabajo acercó a la discapacidad en sí misma, a las actividades de la aventura, y a la relación de la gente con discapacidad con estas prácticas alternativas del ocio y/o del deporte. Tales prácticas se destacan por su carácter innovador, sensaciones que provocan y emociones de “libertad”, o de cierta autonomía, ya sea en un contexto desafiante, como con la mínima integración con la naturaleza. Palabras clave: Actividades de aventura. Personas discapacitadas |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 138 - Noviembre de 2009 |
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Introdução
O trabalho tem como objetivo, mostrar ao meio acadêmico e a sociedade que portadores de necessidades especiais podem praticar atividades de aventura, assim como qualquer outro individuo, ressaltando que modificações e adaptações devem acontecer nessas modalidades, sempre com acompanhamento de uma qualificada orientação do profissional da área. Acreditamos também, que através de estudos como esse, podemos oferecer subsídios teóricos de conteúdos e experiências relacionadas ao tema, buscando mais uma vez mostrar a importância da atividade de aventura como meio difusor de emoções, prazeres e sensações de superação.
Nesse sentido, no Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade de Aventura – GEPAA do Núcleo de Estudos em Planejamento e Metodologias do Ensino da Cultura Corporal - NEPECC/UFU, no contexto da produção de materiais instrucionais destinados a subsidiar teoricamente o processo de formação continuada sobre as atividades de aventura realizadas no meio terrestre, aéreo e aquático para estudantes, professores e membros da comunidade, tem realizado estudos como este.
O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental de caráter exploratório, utilizando para isso de teses, dissertações, artigos científicos, além de pesquisa realizada na rede mundial de computadores com o intuito de identificar possíveis experiências com pessoas deficientes nas Atividades de Aventura.
Ao remetermos às Atividades de Aventura, notamos que estas se destacam por seu caráter inovador, de fazer algo sem o total controle, estar à mercê do clima, do vento, das condições do relevo, etc. Provocando sensações e emoções de “liberdade”, ou de certa autonomia, ora pelo contexto desafiador dessas modalidades, ora pela ínfima integração com a natureza.
“Nas aventuras esportivas a autonomia é buscada pelos praticantes, a transgressão é edificada, mas as limitações impostas pelas intempéries, fora do controle do homem, sempre os fazem retornar a sua pequenez diante do infinito. A ameaça de sanção é permanente, por isso eles calam e calculam cada passo, tomando decisões firmes e acertadas, porque qualquer erro pode ser fatal.” (COSTA, 1999:22).
Assim como, são inerentes a sua prática,
"A boca seca, as pupilas dilatam-se, a pele empalidece, o coração dispara, os pêlos se eriçam, o estômago vira. Em seguida vêm o alívio, a satisfação, o intenso prazer. A seqüência de emoções é típica das situações de alto risco que encantam e atraem um número cada vez maior de adeptos no Brasil e no resto do mundo – gente que, em vez de ter os dois pés seguramente plantados no chão, prefere desafiar a sorte, abrindo um negócio próprio, aplicando dinheiro em ações ou então vivendo na vizinhança do risco físico. Alguns mergulham no meio de tubarões. Outros preferem andar em montanha-russa, vencer corredeiras em um bote inflável ou subir e descer paredões de montanhas. Trata-se de uma tendência mundial, que tem sua maior comprovação no crescimento do número de praticantes de esportes radicais".(MOHERDAUI, 2001).
Ainda segundo Moherdaui (2001), desde o preparo/disposição para a aventura, recebemos uma descarga de adrenalina, mediador químico que prepara o corpo para duas reações primordiais à vida: a fuga e a luta. Esse fato é que desencadeia essas alterações no organismo como: a boca seca, o aumento da freqüência cardíaca, a dilatação das pupilas e a redistribuição do fluxo sanguíneo. Durante a prática da Atividade de Aventura, sofremos a ação da endorfina outro mediador químico, responsável por amenizar a dor e o desconforto que possam ocorrer durante a prática. Posteriormente, no final da Atividade de Aventura, a ação da dopamina, que atua no centro de prazer do sistema nervos, nos proporciona a sensação de satisfação ao final da prova.
Nesse sentido que é cada vez maior o número de adeptos a atividades de aventura com o intuito de preencher o tempo livre, o tempo ocioso, ou seja, o tempo para o lazer propriamente dito. Um dos fatores que conspiram a favor tem sido a ampla divulgação na mídia, através de reportagens, filmes, documentários, novelas, etc.
A aderência as Atividades de Aventura
Sendo assim, discutiremos motivos, questões e possibilidades que levam as pessoas, em nosso caso específico, os deficientes, à prática dessas modalidades, o que podemos chamar de aderência as Atividades de Aventura.
Dessa forma, quando abordamos a aderência as Atividades de Aventura, nos deparamos com a idéia da fuga do cotidiano, em rompermos com nossa rotina, quase sempre estritamente urbana, buscando no meio natural, o desafio de experimentar algo ate então inusitado, fugir da monotonia do cotidiano. O estilo de vida imposto hoje pela sociedade proporciona ao individuo uma vida mais dinâmica e econômica, desde consumos de alimentos não muito saudáveis até a falta de praticas regulares de atividades físicas, hábitos estes não aconselháveis para a saúde do ser humano. Entretanto, existem parcelas da população que se preocupam em tentar maximizar sua condição de vida, optando por vários tipos de recursos, e dentre estes recursos às atividades de aventura possuem um peso importante.
Consequentemente, a expansão das atividades de aventura é notória. Este crescimento pode ser traduzido pelo desejo de aproximação maior e mais intensa com o meio natural, movido por inúmeros ideais. As atividades de aventura oferecem a possibilidade de vivenciar sentimentos de prazer, em função de suas características que promovem, inclusive, a ampliação do senso de limite da liberdade e da própria vida, conforme evidenciado nos estudos de TAHARA; SCHWARTZ (apud PIUCCO, 2005).
De acordo com LACRUZ e PERICH (apud TAHARA, 2004), a vontade de se ligar a natureza e se desfazer dos atos rotineiros, respirar ar puro, reencontrar-se consigo mesmo, buscar sensações e emoções fortes, por a prova limites pessoais em ocasiões de risco eminente são algumas das causas que tem motivado a aderência às Atividades de Aventura.
Nesse sentido, pode-se entender que essa reaproximação do Homem ao meio ambiente busca exercitar e intensificar uma renovação pessoal e social com outros praticantes, ocorrendo assim, uma confraternização cada vez mais freqüente com o mesmo público aderente as atividades, conhecendo e trocando experiências em um ambiente diferenciado do casual, do vivido no dia-a-dia.
Atualmente, a conscientização da necessidade de vivências mais espontâneas e significativas é constante, surgindo uma vontade de fuga da rotina estressante e do caos urbano. Assim, a aderência às Atividades de Aventura estimula uma integração entre necessidade e prazer.
Apontando outra direção, encontramos que a crescente procura pelas Atividades de Aventura na natureza acontece também devido ao investimento de grupos, que na maioria das vezes são empresas particulares que se dedicam à realização e promoção de eventos relacionados a essas atividades. Dentre os inúmeros fatores capazes de promover e reforçar o gosto pelas atividades físicas de aventura na natureza, conforme enfatiza Pociello estão a: “[...] flexibilidade e rapidez de adaptação, leveza e mobilidade, pequenos grupos, domínio de tecnologias avançadas, organização em rede, senso de iniciativa e capacidade de assumir riscos calculados [...]” (POCIELLO apud TAHARA, 2004). O Brasil é privilegiado em relação ao terreno que nos proporciona riquezas quando se trata de ambientes providos de uma beleza única e apropriados para a prática das atividades de aventura.
Assim como afirma Jesus (2003) apud Nazari (2007), as atividades de aventura na natureza tendem, por definição, a buscar áreas inóspitas, praticamente intocadas como: picos elevados, vertentes íngremes, cavernas, ambientes submarinos, vales em garganta, matas virgens, corredeiras e cachoeiras. O Brasil, neste sentido, oferece múltiplas possibilidades territoriais, fato reconhecido mundialmente através de sites de agencias internacionais. A variedade de paisagens e o clima ameno se inscrevem no rol de atrativos da natureza brasileira.
O que torna interessante a prática das atividades de aventura é o fato de que, uma simples viagem de final de semana para um local que possibilite a vivência dessas atividades, pode representar para algumas pessoas um momento único e descontinuo das vivências rotineiras e cotidianas, no sentido de interagir e contemplar paisagens que raramente são encontradas em meios urbanos.
Para Mascarenhas (apud SILVA, 2005), as atividades de lazer se concretizam como uma possibilidade de inserção crítica na realidade contextual de um grupo, onde cada membro que o compõe assume o papel de um sujeito coletivo que cria e recria a própria prática – próprio lazer, percebendo-se ainda como “fazedor” e “re-fazedor” do próprio mundo.
Pensando assim, percebemos claramente a importância do portador de necessidades especiais vivenciarem praticas de lazer, estimulando sua inserção social e conquistando seu espaço nessa mesma sociedade.
Os portadores de necessidades especiais nas atividades de aventura
O Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividades de Aventura da Universidade Federal de Uberlândia, surgiu com intuito de estudar/pesquisar as atividades de aventura e suas varias possibilidades, tanto no meio urbano como em contato com a natureza, englobando o caráter esportivo e de lazer, levando em consideração a vertentes ligadas a sociedade e as relações entre seus sujeitos, visando dentre outros aspectos a inclusão dos deficientes.
Segundo dados do IBGE,1 no Brasil há mais de 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, totalizando 14,5% da população. Se considerarmos os grupos especiais (idosos, obesos e grávidas) essa porcentagem cresce consideravelmente.
Nessa perspectiva, sabemos que a pessoa portadora de necessidades especiais encontra-se coberta, no seu cotidiano, por ventos que às vezes sopram a favor e às vezes contra sua inclusão de modo geral na sociedade. Pode-se dizer que esta barreira conceitual, criada por crenças e mitos é de certa maneira a maior dificuldade daqueles que defendem e luta pela aderência do deficiente a atividades consideradas “normais”.
Diante das diversas possibilidades de experiência de vida, não podemos classificar que, a imobilidade de algumas pessoas com deficiência física representa necessariamente um impedimento para tais experiências, visto que, para todas as dificuldades, existem soluções, e para todas as limitações, adaptações.
Nesse sentido a inclusão no mercado de trabalho e de consumo é parte de um resgate ainda maior: o da cidadania humana, pois nesta, as pessoas com deficiência passam a ter, além das suas necessidades especiais, desejos, anseios, vontades de consumo que, quando confinadas em casa, não existiam, e descobrem ainda, que muitas atividades que realizavam individualmente podem ser feitas coletivamente. Um exemplo são os pacotes oferecidos por agências de turismo que desenvolvem projetos específicos para atender pessoas com deficiência, incluindo-as em atividades de mergulho, trilhas, exploração de cavernas, rafting (BUZOLI, 2006) e outras Atividades de Aventura na natureza.
Atualmente são muitos os projetos relacionados com a prática de Atividades de Aventura para portadores de necessidades especiais no Brasil, exemplificaremos algumas ações neste trabalho.
Segundo Silva et al (2005), expor a experiência do deficiente nas atividades de aventura significa socializar ações prático-teóricas sobre atividades de aventura com possibilidades inclusivas. Assim com um universo de pesquisa/intervenção e o PRONIDE-NIEL/UFPE, com práticas vivenciadas junto a 209 portadores de deficiência. Desenvolveram uma proposta de trabalho tendo como eixo central as categorias: aumento do acervo de experiências sensório-motoras, aumento da movimentação mediante a melhoria da orientação e desenvolvimento do controle e domínio espacial e corporal. Foi possível perceber alguns indicadores como freqüência expressiva, participação e prazer representam a quebra dos paradigmas, ou seja, aponta o ser enquanto sujeito do seu pensar e agir.
Munater e Almeida (2001) enfatizam que é imprescindível que não nos conformemos em simplesmente reproduzirmos o sistema social no qual estamos inseridos, mas que busquemos nossas próprias formas de ações, por nossa identidade e nossas atitudes, para a construção de uma sociedade mais humana e inclusiva. O deficiente, e mais ninguém, é que deve decidir se precisa ou não se sujeitar a tais Atividades de Aventura, se vale à pena ou não, aderir a essas práticas.
Outro exemplo defendido por Sodré e Costa (2007) é o mergulho autônomo recreativo adaptado, uma alternativa para o lazer e aventura, para pessoas com deficiência. Trata-se de uma oportunidade para o mergulhador com deficiências física, visual ou audiovisual, poder explorar, conhecer, apreciar e se encantar com a beleza e riqueza da vida marinha. Mergulhar é poder sentir na alma a magnitude da vida, é poder compartilhar com o mundo submarino e terrestre, ciente de que deficiência não é necessariamente um impedimento para alguém deixar de vivenciar as aventuras e a beleza da vida no cotidiano de sua existência e com os seus companheiros de mergulho pelos oceanos do planeta terra.
Nesse sentido o Mergulho Adaptado pensa no homem enquanto ser indivisível; não desconectado de sua união com a natureza, que consideramos uma manifestação da infinita sabedoria, rumo à realização de seus sonhos preenchidos pela diversidade de cores e aromas referentes à suas experiências.
Nessa perspectiva da aderência do deficiente físico as atividades de aventura, destacamos o importante papel desempenhado pela Organização Não Governamental Aventura Especial, que recentemente por meio de uma parceria com o Ministério do Turismo, com o projeto intitulado “Aventureiros especiais”, cujo objetivo foi identificar as adaptações necessárias para viabilizar o turismo de natureza para pessoas com qualquer tipo de deficiência, seja física, mental, sensorial ou múltipla. Os estudos do referido projeto indicaram que mudanças em alguns equipamentos, como a adaptação de uma cadeirinha no bote para o rafting, o desenvolvimento de uma cadeira de uma única roda para passear por trilhas e cadeirinhas em outro formato a serem usadas no rapel e na tirolesa, auxiliariam os deficientes para a prática de esportes radicais. Além das adaptações nas Atividades de Aventura foram subsidiados pelo Governo Federal cerca de 1,5 milhões de reais, no sentido de fornecem aporte técnico de acessibilidade aos turistas portadores de necessidades especiais, na cidade de Socorro-SP, local da realização do projeto.
Existem outras ações realizadas em todo o território nacional, mas sem grande repercussão na mídia, mostrando o crescimento nesse segmento turístico e nas Atividades de Aventura.
Considerações gerais
Concluímos que as Atividades de Aventura, assim como diversas atividades podem ser praticadas por pessoas com algum tipo de deficiência, desde que para isso sejam realizadas adaptações necessárias e condizentes com a deficiência em questão.
Dessa forma a Atividade de Aventura, efetivamente transpõe ao praticante, momentos de felicidade, medo, ansiedade, realização pessoal e principalmente o contato com a vida. Nesse sentido, nada menos justo do que tentar mostrar que o portador de necessidades especiais pode praticar e vivenciar tais atividades, buscando sempre uma melhor e prazerosa qualidade de vida. Concluindo-se então, que as práticas das atividades de aventura são repletas de desafios e superações a cada instante, oferecendo oportunidades singulares de interação da realidade vivida pelo portador de deficiência e a conquista e superação do seu espaço social.
Acreditamos então, que a aderência do portador de necessidades especiais às Atividades de Aventura na natureza é de expressa normalidade e benéfica condição, visto que, estes por mais que necessitam de uma atenção redobrada e adaptações inerentes a cada modalidade, vivenciam na maioria dos casos a mesma realidade que um ser humano dito “normal” vive, ou seja, passa pelos mesmos estresses oferecidos pelo cotidiano, encarando a monotonia do prazer do dia-a-dia e a vida corriqueira não muito saudável do meio urbano.
Concordamos com Nazari (2006) que ao referir-se a pesquisas de temas atuais como as Atividades de Aventura e, no caso as Atividades de Aventura associadas ao público dito “especial”, nos deparamos com tamanha dificuldade em adquirir artigos e/ou documentos confiáveis para a elaboração de trabalhos, o que limita a riqueza de informações.
Nota
Fonte: IBGE (2000) http://www.ibge.gov.br/
Referências bibliográficas
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COSTA, V. L. de M. Esporte de aventura e risco na montanha: uma trajetória de jogo como limites e incertezas. 1999. 214 f. Tese (Doutorado em Educação Física) Rio de Janeiro: UGF, 1999.
MOHERDAUI, Bel. Adrenalina: porque corremos riscos. In: Veja. [S.l.], n.44, 0, p.72-76, 7/11/2001.
MUNSTER, M. de A. van; ALMEIDA, J. J. G. de. Esportes na natureza: possibilidades para o deficiente visual. In: Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada. Temas em educação física adaptada. - [S.L.] : SOBAMA, 2001. 101 p.
NAZARI, J. Rapel: na perspectiva radical. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 11 – Nº 106 – Marzo de 2007. http://www.efdesportes.com/efd106/rapel-na-perpectiva-vertical.htm
PIUCCO, T.. A sociedade capitalista e a crescente busca pelas atividades naturais de lazer. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 10 - N° 89 – Octubre de 2005. http://www.efdesportes.com/efd89/ativ.htm
SILVA, S. R. G. da; et al. Práticas de aventuras enquanto possibilidades concretas de construção do tempo de lazer para portadores de necessidades especiais. In: XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA NO ESPORTE, e I Congresso Internacional de Ciência no Esporte. Anais... (CD-ROM). Porto Alegre: ESEF/UFRGS, setembro de 2005.
SODRÉ, L. H. M.; COSTA, V. L. de M. Mergulho Autônomo e recreativo adaptado: uma opção de lazer e aventura. Seminário o lazer em debate, VIII. Coletânea do VIII Seminário o lazer em debate. Anais... (CD-ROM). Rio de Janeiro: UFRJ/LAZMIN, 2007. p.292 – 302.
TAHARA, A.K. A aderência às atividades físicas de aventura na natureza, no âmbito do lazer. 2004. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade)– Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2004.
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