efdeportes.com

Esporte e questões relacionadas ao gênero

Deporte y cuestiones en relacion al género

Sports and the relation with gender

 

Graduado em Educação Fìsica pela Universidade Federal de São Carlos (2001)

Membro do LEPESPE (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte,)
Unesp-Rio Claro

Flavio Dezan

flavio_dezan@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Ao analisarmos o esporte, inicialmente como expectadores, observamos algo no mínimo curioso, o fato de haver caracterizações masculinas e femininas pertinentes a determinadas práticas esportivas, o que acaba por definir de maneira bem clara a escolha por atividades esportivas que se encaixem nessas características. Tomamos como base para este estudo mulheres praticantes de futebol, das mais variadas idades, o que no começo pensávamos ser um fator de complicação termos uma variação de idades tão grande (12 anos a 20 anos), nos serviu para esclarecermos algumas questões sobre a escolha inicial pelo futebol e a permanência destas no esporte. A pesquisa foi feita através da aplicação de um questionário com perguntas abertas para a análise qualitativa dos dados. Com a aplicação deste questionário e o desenvolvimento desta pesquisa pudemos observar a importância que a família exerce na escolha do esporte a ser praticado.

          Unitermos: Futebol feminino. Gênero. Cultura

 

Abstract

          Analyzing sport, initially as expectors, we observe something at the curious minimum, the fact of being relevant masculine and feminine characterizations to determined sporting practices, what it defines again in quite clear way the choice for sporting activities that are fitted in these characteristics. We take like base for this study practicing women of football, of the most varied ages, which in the beginning we were intending to be a factor of complication to have such a big variation of ages (12 years to 20 years), served us in order that we explained some questions on the initial choice for the football and the permanence of this in the sport. The inquiry was done through the application of a questionnaire with opened questions for the qualitative analysis of the data. With the application of this questionnaire and the development of this inquiry we could observe the importance what the family practices in the choice of the sport to be practiced.

          Keywords: Feminine football. Gender. Culture

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 137 - Octubre de 2009

1 / 1

    Ao analisarmos o esporte, inicialmente como expectadores, observamos algo no mínimo curioso, o fato de haver caracterizações masculinas e femininas pertinentes a determinadas práticas esportivas, o que acaba por definir de maneira bem clara a escolha por atividades esportivas que se encaixem nessas características.

    Sob um olhar mais profundo, nota-se que esportes praticados por homens e mulheres resvalam em questões culturais, o que não foge ás questões caracterizadoras de gênero na escolha da prática esportiva, reforçando o que CAMPOS (citado por Machado, 2006) afirma quando cita que a motivação depende do meio ambiente e dos aspectos cognitivos, sendo que, todos os fatos ocorridos no ambiente e vivenciados, são armazenados e analisados pelo indivíduo, para moldar seu comportamento, interferindo em suas relações com o meio.

    Nota-se que os esportes em determinadas culturas possuem características extremamente masculinas, o que faz com que seus praticantes tenham que se encaixar e tomar para si tais características quer sejam estes homens ou mulheres, conferindo-lhes o status de pertencerem ou não a um determinado grupo.

    Tomamos como base para este estudo mulheres praticantes de futebol, das mais variadas idades, o que no começo pensávamos ser um fator de complicação termos uma variação de idades tão grande (12 anos a 20 anos), nos serviu para esclarecermos algumas questões sobre a escolha inicial pelo futebol e a permanência destas no esporte.

Questão de Gênero

    Ao abordarmos o tema relacionado ao gênero devemos levar em consideração suas origens bem como seu momento de entrada histórico como um fato relevante no tocante aos relacionamentos entre os corpos biológicos masculinos e femininos e adicionarmos a este quadro os componentes psicossociais, que eram determinantes de “coisas e ocupações” referentes a cada sexo.

    Goellner (2007) cita que o culto ao corpo como conhecemos hoje em dia, guardadas as características históricas de cada período, tem seu inicio no final do século XVIII e se intensifica no século XIX porque, nesta época, o corpo passa a adquirir relevância nas relações que estabelecem entre os indivíduos, bem como a busca do conhecimento deste corpo em detalhes pela ciência, conferindo-lhe diferentes lugares sociais, graças a características biológicas, tais como forma e aparência. Neste momento, com todo este detalhamento, a ciência passa a legitimar uma educação do corpo com o objetivo de torná-lo útil e produtivo.

    Entende-se por gênero a maneira como homens e mulheres tem sido e são construídos histórico e socioculturalmente de forma contínua. O sexo refere-se a fenômenos biológicos enquanto que o papel sexual ou gênero tem suas referências baseadas em correlatos culturais, psicológicos e sociais respeitando normas, expectativas e comportamentos adequados a ser homem ou mulher dentro de uma determinada sociedade, ganhando reforço na citação de Louro (1996) citada por Sousa e Altman (1999), que entende gênero fundamentalmente como uma construção social e por conseqüência histórica, supondo que esse conceito é plural, ou seja, haveria conceitos de feminino e de masculino, social e historicamente diversos. A idéia de pluralidade implicaria admitir não apenas que sociedades diferentes teriam diferentes concepções de homem e de mulher, como também que no interior de uma sociedade tais concepções seriam diversificadas, conforme a classe, a religião, a raça, a idade, etc.; além disso, implicaria admitir que os conceitos de masculino e feminino se transformam ao longo do tempo.

    Segundo Meyer (2007, p.15) in Louro; Felipe & Goellner (2007), as mais diferentes definições sobre gênero convergem em um ponto em que com o conceito pretendia-se romper com a equação no qual a colagem de um determinado gênero a um sexo anatômico que lhe seria conferido de maneira “natural” resultaria em diferenciações inatas e essenciais, justificando assim, que tais diferenças e desigualdades entre homens e mulheres eram social e culturalmente construídas e não biologicamente determinadas, sendo assim, a construção social do sexo através do gênero foi e continua sendo utilizada como um conceito que se opõe e\ou complementa a noção do sexo com seus componentes comportamentais, atitudinais e traços de personalidade que a cultura se inscreve sobre o corpo sexuado.

    Características esperadas no que tange o ser homem ou ser mulher na sociedade atual são, para os homens, aquele que é emocionalmente disperso, racional, solucionador de problemas, competitivo, ambicioso, considera o sexo como algo separado da relação íntima, marido, pai, etc.; enquanto que da mulher é esperado um comportamento emocional expressivo, dependente, passiva, uma pessoa que cuide do lar, mãe, esposa e que está sempre sob tensão sobre seu corpo.

    Vários fatores são responsáveis pela veiculação e manutenção desses padrões de comportamentos e caracterizações de gênero, dentre eles tem especial destaque a mídia, quer seja impressa ou televisiva, dado o fato destes possuírem grande entrada e maior aceitação no cotidiano das pessoas, pois se aprende desde cedo o que é ser homem ou mulher, graças ao que BANDURA (1977) denomina de Teoria do Aprendizado Social, sendo que um indivíduo tende a reproduzir atitudes, atos e emoções exibidas por um modelo observado, podendo ser cognitivamente registrado e usado ou permanecer na memória subconsciente até que uma situação relevante o estimule.

    A peça chave para a teoria do aprendizado vicário é que:

  1. O modelo deve atrair a atenção do observador.

  2. A retenção do que é visto deve se basear na habilidade que o observador tem de recordar e repassar a codificação simbólica em imagens, palavras ou comportamentos reais.

  3. Evidencia-se o aprendizado pela reprodução motora do modelo.

  4. O aprendizado deve ter importância para o aprendedor.

    Sendo o corpo o principal instrumento de execução da performance atlética e, posto que tanto homens quanto mulheres dispõe deste instrumento, porque a diferenciação entre esporte para meninos e esporte para meninas?

    A resposta para tal questionamento ainda é muito sexista e leva em consideração as características corporais e convenções culturais que ainda vigoram nos dias de hoje, mesmo que algumas vezes velada, e diz respeito a limitações de atuação, pressão sociocultural e estereótipos.

    O fato de haver separações bem claras no esporte de alto rendimento no que diz respeito ao feminino e masculino, o mesmo não é constatado quando da prática inicial do esporte e/ou atividades físicas, o que se evidencia na observação de meninos e meninas em uma quadra poliesportiva praticando o futebol ou qualquer outra atividade esportiva. Nesta fase onde o fator cultural não está presente de maneira tão incisiva, tanto um quanto outro possui chances iguais da prática da atividade, bastando ter habilidades suficientemente necessárias para o tempo que durar a atividade. Observa-se de maneira interessante que a questão de gênero não é fator determinante para composição das equipes, tanto as meninas quanto os meninos considerados mais fracos e menos habilidosos passam pela experiência da exclusão ou da participação mais limitada durante a execução dessas atividades.

    O reforço dado pela mídia para que haja uma dissociação da imagem de esportes para homens e mulheres é aquela que se pode ver quando tomamos como base o futebol, que “era tido” como esporte para homens e extremamente masculinizante, e hoje se pode ter uma idéia do tipo de igualdade que se pretende, já que o ideal masculino sempre esteve representado pela figura do guerreiro. O atleta, sinônimo de atividade e força, corresponde a tal ideal; enquanto que a mulher é vista como um sujeito passivo, um objeto a contemplar.

    O ideal feminino tradicional não corresponde com a figura do esportista e tal afirmação ganha corpo ao passo que os responsáveis pela veiculação do futebol como sendo um esporte que pode ser praticado por ambos os sexos se depara com situações como as que foram criadas no campeonato feminino denominado de Paulistana, no ano de 2001, situação esta que se caracterizava pela escolha das atletas não pelo seu potencial técnico, mas sim pelos seus atributos físicos, as mulheres como um enfeite para o esporte, servindo como uma partida preliminar de beldades praticantes do mais “belo” futebol ou nas palavras de seus organizadores seria “... um campeonato bonito, unindo futebol e feminilidade...” e “... que se as moças fossem bonitas atrairiam público aos estádios e, assim, patrocinadores.” (HAAG 2007).

    Ao separarmos as meninas dos meninos quando se pratica uma atividade esportiva que começa a ganhar maior espaço competitivo e caracteriza-se mais pelo treinamento e não pela simples prática, observa-se que nas meninas mais novas a importância dada pelas mesmas para o fato desta atividade estar se tornando uma coisa mais séria e com regras mais estruturadas não afeta tanto sua percepção da atividade e tampouco conflita com a posição e atributos femininos necessários para que uma mulher seja considerada feminina, o que já não acontece com as atletas mais velhas - utilizamos aqui o termo atletas, pois estas optaram pela permanência no esporte, bem como a aceitação das regras deste e as conseqüências advindas desta prática – que vivenciam um conflito com a sua posição social de atleta, ser mulher ou ser atleta? Não posso ser as duas coisas?

    Tais questionamentos vem a conflitar com o que é esperado de uma mulher na sociedade atual, já que da mulher, como citado acima, espera-se uma atitude passiva, resguardada, esteticamente bonita, quer seja corporal ou gestualmente; existindo aí o que DAMO (2001) chama de ritual disjuntivo, ritual este que se caracteriza pelo fato de o futebol possuir um apelo estético muito grande quando se mencionam as “jogadas de antigamente”, com todos os seus dribles, fintas e jogadas plasticamente bonitas, contra o futebol moderno, violento, de marcação cerrada nos adversários, jogadas feias e eficientes para um resultado vitorioso.

    Tendo em vista o relato acima, a mulher se encaixa com muita propriedade no chamado “futebol de antigamente” uma vez que, ao jogar, as mulheres desenvolvem com maior leveza a prática do futebol, primando mais pelos dribles bonitos e jogadas de efeito, podendo este futebol sempre ser remetido a tal época, “... a tendência quase unânime, dos torcedores aos críticos, é concordar com a afirmação de que o futebol - masculino (destaque do autor) - já não é mais o que fora, especialmente no caso brasileiro, em que, segundo dizem, era voltado para o espetáculo: dribles, fintas, toques de efeito e malabarismos diversos; e o gol sendo o produto, o acabamento natural, jamais o objetivo principal do embate, como teria se tornado na atualidade.” (DAMO,2001)

Analise dos dados

    Ao aplicarmos o questionário tivemos como objetivos verificar se as atletas relacionavam a prática do futebol ao estereótipo masculino e se tal fato está presente no dia –a – dia destas atletas, bem como se estas estão satisfeitas com seus corpos e possuem apoio familiar para praticar o futebol.

    Inicialmente abordamos as atletas sobre um assunto que por si só é de grande interesse e polêmico por demonstrar como as atletas se consideram com relação ao seu próprio corpo, questionamos o fato de estas estarem satisfeitas ou não com seus corpos e, a maioria está satisfeita com relação ao seu próprio corpo, pois consideram estar com seu peso ideal para jogar futebol, o mesmo não ocorre quando o questionamento é sobre o aspecto corporal fora do ambiente esportivo, demonstra-se clara contradição com o aspecto esportivo e social, o corpo esportivizado é visto por elas de maneira diferenciada, as coxas grossas e o vigor físico contrastam com o aspecto “de meninas” que deveriam ter fora do ambiente esportivo, causando certo desconforto e um conflito de imagens corporais de uma mesma pessoa que se encontra em uma posição de ter que explicar-se/justificar-se sobre seu aspecto corporal atlético e mesmo assim ser o que se espera de uma mulher “socialmente ajustada”.

    Dentro do ambiente esportivo, com seus pares, não se nota qualquer preconceito com relação à forma corporal, desde que esta se adéqüe a pratica do desporto escolhido e tenha rendimento satisfatório, o que cabe ser discutido neste momento é o fato de as atletas terem consciência do fato de o futebol estar vinculado a uma imagem masculina e masculinizante e estas saberem das implicações disso fora do ambiente esportivo e utilizarem-se disso como forma intimidatória para um possível resultado positivo em um jogo ou ganhar a posição de uma companheira durante os treinamentos. Isso demonstra com clareza que apesar de possuírem uma posição de repúdio ao preconceito das mulheres praticarem futebol, elas utilizam-se de tal recurso com consciência e intencionalidade para desestabilizar adversárias.

    Outro ponto de grande importância para as atletas é o apoio familiar para praticar qualquer esporte, em especial destaque o futebol, já que este esporte traz algumas características curiosas quando referimos ao apoio familiar. Meninas mais novas encaram a prática esportiva como uma mera prática esportiva enquanto que, com o passar do tempo as questões de gênero tornam-se presentes e tomam dimensões de extrema importância para a prática do futebol visto que “é bonitinha uma menininha jogando futebol, enquanto que para uma moça/mulher é culturalmente conflitante a sua condição de mulher e atleta”.

    A família possui grande influência no que diz respeito à continuidade ou não de um (a) atleta dentro de um esporte e o fato curioso que ocorre no futebol é que quando questionadas sobre se as atletas possuíam apoio familiar, estas declararam ter grande apoio dos familiares (pai, mãe e irmão (ãos)) quando da escolha pelo esporte nas fases iniciais deste, já que o mesmo não passava de mais uma prática esportiva feita de maneira simples e descompromissada, ao passo que quando esta prática esportiva ganha aspectos mais estruturados de caráter mais sério e competitivo se tem um conflito de idéias quando se pensa na menina como jogadora de futebol, a imagem social de uma mulher jogadora de futebol entra em conflito com as imagens e expectativas sociais que se tem de uma mulher socialmente aceita, com todas as características já discutidas acima, o apoio familiar acaba por se restringir ao apoio do pai e do(s) irmão(ãos).

    Tais características citadas acima vêm a se confirmar com os seguintes questionamentos sobre se estas jogadoras já sofreram algum tipo de preconceito por serem jogadoras de futebol ou se conhecem alguma praticante de futebol que tenha sofrido algum tipo de preconceito, as jogadoras foram unânimes em relatar que já sofreram preconceitos por serem jogadoras de futebol, tanto pelos garotos jogadores de futebol quanto por parte de pessoas que não fazem parte desse meio esportivo, já que este tipo de preconceito ultrapassa as fronteiras do esporte e se faz presente no cotidiano dessas meninas/mulheres através de apelidos como “maria-joão”, “mulher-macho, “sapatão”, entre outros, conforme relatados por elas.

    Após relatarem os fatos relacionados acima fizemos um questionamento final sobre como estas meninas/mulheres atletas lidam com este tipo de situações onde estão sempre expostas a comparações e análises sexistas levando-se em conta sempre o masculino como padrão.

    As atletas em suas respostas deixam claro suas posições quanto a este questionamento, uma vez que, classificam tais situações como sendo ridículas e idiotas, frutos da ignorância e preconceito por parte das pessoas que não vivenciam o esporte.

Considerações finais

    Iniciamos nossas considerações finais com uma citação de NEVES (2008) quando este analisa a participação feminina no rugbi dizendo que “... são os desportos que tem uma forte identidade masculina que se opõe mais duramente à incursão das mulheres, aqueles que estão profundamente inscritos na cultura e na memória coletiva dos homens”, possuindo o futebol todas as características que se encaixam nesta afirmação, pois segundo ainda o mesmo autor, tal esporte obrigaria a mulher a se sujar, manter contato corpo a corpo violentos, trocando sua delicadeza pelo combate.

    O futebol feminino nos moldes atuais é excêntrico, fora dos padrões, será sempre comparado ao futebol praticado pelos homens, as jogadoras terão sempre que se adaptarem ao jogo masculino até possuírem uma identidade própria, uma identidade esportiva própria, aceitando-se como jogadoras de futebol, identificadas com seu próprio corpo, um corpo atlético, trabalhado para um esporte com características que fogem do contexto atual do que se espera de uma mulher, envolvendo características como força, virilidade, físicos mais desenvolvidos, etc.

    Trabalhar com atletas que se encaixam nos moldes acima requer cuidados e atenções especiais, uma vez que ao encontrarmos profissionais despreparados e que façam com que o quadro exposto acima se concretize e se perpetue, estaremos criando meios para uma prática esportiva excludente, constrangedora e estereotipante.

    Ao profissional de Educação Física cabe trabalhar as variantes presentes no referido problema de maneira a amenizar tais situações, esclarecer os pontos de divergências e deixar claro que, independente da modalidade escolhida, seus participantes tem o direito de fazê-la de modo satisfatório, prazeroso e livre de pressões sexissistas, mas isso só será possível se tal profissional possuir embasamentos suficientes nas áreas pertinentes a sua atuação, não somente se limitando a aspectos puramente fisiológicos , mas também nos vários aspectos sociais e psicológicos advindos dessa prática.

Referências bibliográficas

  • BANDURA, A. Social Learning Theory, Prentice-Hall, Englewood Cliffs, N.J. 1977

  • DAMO, A.S. “Futebol e Estética.” Revista São Paulo em Perspectiva, 2001, volume 5.

  • HAAG, C. “Jogadas femininas:País do futebol é cruel com mulheres que querem jogar, mas fogem ao estereótipo erotizado feminino.” Revista Pesquisa FAPESP: Ciência e Tecnologia no Brasil, 2007.

  • LOURO, G. L.; Felipe, J. e GOELLNER, S. V. Corpo, Gênero e Sexualidade: Um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

  • MACHADO, A.A. Psicologia do Esporte: da Educação Fisica Escolar ao Treinamento Esportivo. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006.

  • NEVES, V. Universidade do Porto. 2008. www.up.pt (acesso em 27 de setembro de 2008).

  • SOUZA, E. S. e ALTMANN, H. “Meninos e Meninas: Expectativas Corporais e Implicações na Educação Física Escolar.” Caderno CEDES; vol. 19; nº48 , 1999.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 14 · N° 137 | Buenos Aires, Octubre de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados