A prática de exercício físico no período gestacional | |||
*Pós graduanda em Fisiologia do Esporte: Performance e Treinamento Curso de pós-graduação feito pela ASSEVIM em Uberlândia-MG **Orientador, Prof. Ms. em Educação Superior ***Colaborador, Especialista em Grupos Especiais (Brasil) |
Rafaella Chagas Nobre* Marcus Vinícius Patente Alves** Fernanda Rodrigues de Souza*** |
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Resumo Nos últimos anos a procura na melhora da qualidade de vida é o principal fator para o aumento do público praticante de atividade física, isto inclui um grupo especial, que são as gestantes. Este grupo tem procurado uma forma de vida mais ativa, contrariando estudos de décadas passadas, onde as gestantes eram aconselhadas a diminuir o nível de atividades; hoje elas têm uma preocupação inclusive com sua forma física no pós-parto. A gestação é um período de modificações no organismo da futura mãe e a atividade física pode trazer benefícios, mas também pode oferecer riscos a esse organismo. Este estudo, de natureza qualitativa tem como objetivo analisar e quantificar os benefícios e os riscos proporcionados pelo exercício físico em gestantes e conscientizar o profissional da área de Educação Física de quão importante é a sua capacitação profissional para bem orientar as mulheres no período gestacional à prática de exercícios físicos. Unitermos: Gestante. Atividade Física |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 137 - Octubre de 2009 |
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Introdução
A atividade física é definida como qualquer movimento corporal decorrente de contração muscular, com dispêndio energético acima do repouso que, em última análise, permite o aumento da força física, flexibilidade do corpo e maior resistência, com mudanças, seja no campo da composição corporal ou de performance desportiva (RAMOS, 1999). A prática de atividade física regular demonstra a opção por um estilo de vida mais ativo, relacionado ao comportamento humano voluntário, onde se integram componentes e determinantes de ordem biológica e psico-sócio-cultural.
Nos últimos anos a procura na melhora da qualidade de vida é o principal fator para o aumento do público praticante de atividade física, isto inclui um grupo especial, que são as gestantes. Este grupo tem procurado uma forma de vida mais ativa, contrariando estudos de décadas passadas, onde as gestantes eram aconselhadas a diminuir o nível de atividades; hoje se tem uma preocupação inclusive com sua forma física no pós-parto.
Privilégio anteriormente do sexo masculino, as mulheres passaram, recentemente, a representar importante grupo na prática da atividade física e, embora persistam controvérsias sobre esta prática no período gestacional, a atividade física vem se integrando de forma crescente nesse grupo. Em décadas passadas, as gestantes eram aconselhadas a reduzirem suas atividades e interromperem, até mesmo, o trabalho ocupacional, especialmente durante os estágios finais da gestação, acreditando-se que o exercício aumentaria o risco de trabalho de parto prematuro por meio de estimulação da atividade uterina. (Artal R, Wiswell AR, Drinkwater LR, 1999)
No entanto, em meados da década de 90, o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG (American College of Obstetricians and Gynecologists, 1994), reconheceu que a prática da atividade física regular no período gestacional, deveria ser desenvolvida desde que a gestante apresentasse condições apropriadas. Segundo Artal e Gardin (Artal R, Gardin SK, 1999) as mudanças na sociedade quanto aos direitos de cidadania relativos à posição das mulheres, que se fortaleceram através de movimentos sociais nos anos sessenta, refletiram-se também na assistência pré-natal, ampliando as estratégias implementadas no atendimento, o que contribuiu para que o exercício físico ganhasse ênfase. Todavia, para Gallup (Artal R, Wiswell AR, Drinkwater LR, 1999) ainda são insuficientes até hoje, os trabalhos publicados com enfoque na prática da atividade física regular durante a gestação bem como informações sobre a sua indicação.
Artal e O'Toole (2003) enfatizam a importância da promoção da atividade física no período gestacional dada a maior possibilidade de modificação para um estilo de vida mais ativo que implicaria melhores condições de saúde da população feminina. No entanto, não existe consenso acerca da intensidade ótima da atividade física durante a gestação. Questionamentos feitos às recomendações de 1984 do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (Hatch MC et al, 1993; Pivarnik JM, 1998) ocasionaram modificações que resultaram em recomendação diferenciada, segundo o condicionamento físico anterior à gestação. Assim, as mulheres menos condicionadas devem realizar atividades de menor intensidade e as mulheres fisicamente mais ativas podem manter o exercício físico, com segurança, numa intensidade superior às demais. A maior parte dos estudos foi conduzida em países desenvolvidos, em que a mulher mantém a prática de exercícios físicos e atividades esportivas durante a gestação. São poucos os estudos que enfocam a atividade física praticada por gestantes de baixo nível sócio econômico (Misra DP, 1998; Misra DP, 2000).
A prática de atividade física é recomendável durante a gravidez, com exceção das gestações que apresentam complicações. A atividade física é importante, pois ajuda a diminuir o stress e ansiedade, fortalece os músculos da pelve, os abdominais e os dorsais, além de diminuir a formação de varizes e aliviar as dores nas costas. Ajudam na circulação sangüínea, e reduz o inchaço nas pernas. Mas é necessário, que tenha uma aprovação e acompanhamento de um médico especialista antes que se comece a praticar qualquer atividade física na gravidez.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar, através de revisão de literatura, considerações levantadas a respeito da prática de atividade física regular durante a gestação. As publicações foram obtidas em livros didáticos e artigos para esclarecimentos sobre definições de atividade física.
Para Alves (2009, p. 31), É inegável que a gestante que se exercita regularmente se beneficiará tanto esteticamente, quanto na evolução saudável da gestação e no trabalho de parto. Talvez, os benefícios que possam trazer repercussões mais importantes sejam aqueles que serão assimilados pelo feto em desenvolvimento. Dentre eles, destacamos:condição do recém-nascido mais favorável por ocasião do parto;recém-nascido de melhor faixa do peso corporal; diferenças estruturais favoráveis tanto no músculo esquelético quanto no coração (o que mais chamou a atenção é a evidência de que os recém-nascidos, cujas mães realizavam exercícios aeróbios durante a gestação, apresentavam maior número de vasos sangüíneos na circulação coronária).
Muitas modificações fisiológicas ocorrem no organismo materno, e a prática de exercícios físicos proporciona um melhor desempenho de todas as estruturas biofisiológicas do corpo da gestante. Como exemplifica Artal (1999) quando expressa que:
O exercício favorece a liberação de ácido graxo do tecido adiposo e de glicose pelo fígado, no entanto, para manter esse estado constante de produção de glicose, ocorre interação delicada entre aumento da atividade simpatoadrenal e neuro-humoral, que resulta em declínio da concentração plasmática de insulina e aumento da concentração de norepinefrina, epnifrina, cortisol, glucagon e hormônio de crescimento. Com exercícios leves, os depósitos de energia mobilizados são provenientes predominantemente de gordura, à medida que aumenta o nível de exercício, existe maior contribuição dos carboidratos (ARTAL apud LANDI, BERTOLINI e GUIMARÃES 2004, p. 66).
Almeida e Alves (2009) citando Navarro, Vasconcelos e Santos (2007) afirmam que durante a gestação todas as funções metabólicas da grávida sofrem um significativo aumento para suprir as necessidades nutricionais do feto que se encontra em constante crescimento. Ocorrem mudanças complementares nos órgãos reprodutivos da gestante e em suas mamas para garantir o desenvolvimento do feto e a nutrição da criança após o nascimento.
Para Alves (2009, p. 31), os exercícios regulares proporcionam melhoria na qualidade de vida e na manutenção da saúde (capacidade de gerenciar a vida e resistir aos obstáculos do cotidiano).
O estudo de Pivarnik et al. (Pivarnik JM, 1998),que compararam um grupo de gestantes que praticou exercício ao longo da gestação com um grupo de gestantes sedentárias. Na 25ª e 36ª semanas de gestação e na 12ª semana pós-parto, os dois grupos foram testados em cicloergômetro, com a FC fixa em 140 bpm. Os resultados demonstraram que as gestantes treinadas atingiram cargas mais altas, para uma mesma FC, do que as sedentárias, e ainda apresentaram um volume sistólico de repouso maior durante o exercício. Apesar de o grupo de gestantes treinadas ter apresentado um aumento da FC, esse aumento foi menor do que o das gestantes não treinadas.
Beller e Dolny (Beller JM, Dolny DG, 1987), ao comparar gestantes que caminhavam três dias na semana com gestantes sedentárias, verificaram uma diminuição da FC de 7bpm no 2º trimestre gestacional e, de 4bpm no 3º trimestre gestacional, quando testaram as gestantes em cicloergômetro, por 20 minutos, numa mesma intensidade de exercício.
South-Paul et al. (South-Paul J, Rajagopal KR, Tenholder MF, 1998) também compararam gestantes que praticavam exercício três vezes por semana, durante 10 semanas, e que iniciaram o treinamento com dez semanas de gestação, com gestantes sedentárias. Eles verificaram um aumento de VO2 de pico de 9% nas gestantes ativas e de 2% no grupo controle (gestantes sedentárias), enquanto não foram verificadas modificações na FC durante o exercício a 75W, em cicloergômetro. Corroborando esses achados, Santos et al.(Santos IA et al, 2005) verificaram aumento de capacidade física em gestantes sedentárias com sobrepeso.
Hartmann et al. (2001) compararam as respostas de PA em gestantes em repouso e durante exercício na água e na terra, e verificaram que a imersão não afetou significativamente a pressão arterial na água durante o repouso e o exercício, porém, tanto a PAS quanto a PAD baixaram mais no pós-exercício da água do que da terra.
McMurray et al. (1998) testaram 12 mulheres grávidas, com o objetivo de determinar o efeito na gestação das respostas cardiovasculares durante exercício aquático e durante imersão. A amostra permaneceu imersa, em repouso, por 20 minutos e outros 20 minutos pedalando em cicloergômetro a 60% do VO2 máximo predito. A temperatura da água foi de 30oC e as gestantes foram testadas nas semanas 15, 25 e 35 de gestação e 8-10 semanas após o parto. Os resultados mostraram que a FC a uma mesma exigência metabólica é mais baixa no exercício na água do que na terra. A combinação de exercício aquático e gestação resultam em um maior aumento do débito cardíaco do que o esperado em terra. Este estudo demonstra que a resposta de FC e de PA durante o exercício na água é diferente do que na terra; por isto, sugere que não é indicado usar as mesmas zonas de FC de treinamento que as do exercício em terra.
Alguns autores (1997) não evidenciam papel fundamental do exercício aeróbico regular, durante a gravidez, na prevenção da hipertensão gestacional. Entretanto, Tomoda et al. (Tomoda S, Ogita S, Tamura T, 1996) avaliaram dois grupos de gestantes, um grupo que caminhava 25 minutos, três vezes por semana, com FC em torno de 120bpm, e outro grupo que não praticou exercício físico. Após testarem os grupos na 12ª, 22ª, 29ª e 36ª semana gestacional e um mês pós-parto, os autores concluíram que o exercício moderado foi capaz de prevenir a hipertensão gestacional, já que 22,5% do grupo que não se exercitou desenvolveram hipertensão gestacional, enquanto no grupo que praticou exercício, não houve nenhum caso.
Sorensen et al. (2003) verificaram em seu estudo que mulheres que se engajaram em qualquer atividade física regular no início da gestação, comparadas com mulheres inativas, tiveram uma redução de 35% do risco de desenvolver pré-eclâmpsia, e concluíram que atividade física regular, particularmente quando “realizada” durante o ano anterior à gravidez e durante o início da gestação, é associada com um risco reduzido de pré-eclâmpsia.
Weissgerber et al. (2004), estudando o papel da atividade física regular na prevenção da pré-eclâmpsia, sugerem que o exercício regular pré-natal pode prevenir ou opor-se à progressão desta doença. Os autores citados anteriormente avaliaram os efeitos agudos da imersão na resposta da FC e da PA. Já Tomoda et al. (1996), Sorensen et al. (2003) e Weissgerber et al. (2004) estudaram o efeito crônico do exercício na prevenção da hipertensão gestacional e concluíram que este exerce um papel importante nas adaptações cardiorrespiratórias.
De outro lado, alguns estudos demonstraram que a potência anaeróbica não é afetada durante a gravidez e pode ser incrementada pelo condicionamento físico.
Dentro das alterações hormonais que acontecem com o exercício na grávida, sem dúvida alguma a de maior preocupação é o comportamento dos níveis de glicose. As mudanças nos níveis de glicose são muito sensíveis ao tipo, intensidade e duração do exercício, assim como a condição física do indivíduo. Em relação aos efeitos sobre a mãe, tem sido citado que a mulher que se exercita antes da gravidez e continua durante ela, tendem a pesar menos, ganhar menos peso e ter filhos mais pequenos (Santos IA et al, 2005). Resultados de estudos feitos em animais sugerem que o exercício extenuante pode afetar o ganho de peso materno, o tamanho e área de superfície da placenta, peso fetal e desenvolvimento dos órgãos fetais
A atividade física na gestação é recomendada na total ausência de qualquer anormalidade, mediante avaliação médica especializada e restrição realizada por um profissional de Educação Física. Durante uma gestação normal, mulheres praticantes de exercícios podem continuar a fazê-lo, com uma adequada prescrição para cada período gestacional (LEITÃO BM et al, 2000). Entre elas, a hidroginástica tem sido indicada como uma atividade adequada, pois tem como característica o baixo impacto articular (Kruel LFM, 1994), o aumento do retorno venoso devido à pressão hidrostática (Katz VL, 2003) e comportamento de FC e PA mais baixos (Finkelstein I et al, 2004), evitando ainda a posição supina, que depois do primeiro trimestre pode resultar numa relativa obstrução do retorno venoso (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2003).
As modalidades como natação, jogging e o ciclismo são apropriados para grávidas. Mas a cada mês da gravidez a carga deve ser adaptada à capacidade fisiológica da gestante (WEINECK, 1991). No mesmo sentido, A YMCA e Hanlon (1999) sugerem a mudança de intensidade de acordo com a capacidade física da gestante, mas nunca em intensidades consideradas altas. Dessa forma, exercícios cujo metabolismo seja predominantemente anaeróbico devem ser evitados (BATISTA, 1999). De acordo com McArdle, Katch e Katch (2003) (MCARDLE, W.D; KATCH, F. I; KATCH,2003; KATZ, J, 1999) a intensidade do exercício pode ser estabelecida pela taxa de esforço percebido (TEP).
MITTELMARK et al. (1991), a partir de pesquisas relacionando gravidez e atividade física, citaram os principais benefícios biológicos do exercício durante a gravidez tais como:
Menor ganho de peso e adiposidade materna
Diminuição do risco de diabetes
Diminuição de complicações obstétricas
Ausência de diferenças significativas em idade gestacional, duração do parto, peso ao nascimento, tipo de parto e complicações maternas e fetais.
Menor risco de parto prematuro
Menor duração da fase ativa do parto
Menor hospitalização - Diminuição na incidência de cesárea
Melhora na capacidade física entretanto, cada vez mais se está dando ênfase aos benefícios psicológicos e sociais, que são igual ou mais importantes que as vantagens biológicas.
Melhora auto-imagem
Melhora da auto-estima
Melhora da sensação de bem estar
Diminuição da sensação de isolamento social
Diminuição da ansiedade e do stress
Diminuição do risco de depressão.
Estes dados muitas vezes controversos são devidos basicamente ao limitado número de estudos em humanos mensurando os efeitos do exercício na gravidez e as falhas metodológicas na realização de muitos desses estudos.
Alves (2009, p. 31), afirma ainda que os exercícios na gestação só trarão benefícios se os profissionais da área respeitarem a fisiologia e a individualidade biológica da mãe.
Considerações finais
Embora já se reconheça a contribuição da prática da atividade física regular e orientada durante a gestação, não se encontrou na literatura revista, qualquer tipo de padronização de atividade recomendada por órgãos especializados. Cada autor estabeleceu o tipo de atividade de interesse no estudo, sua duração, intensidade e freqüência, dificultando assim a comparação dos resultados encontrados nos diferentes artigos. Todavia, tendo por base a revisão, concluiu-se que quando indicada, a prática de atividade física regular, moderada, controlada e orientada pode produzir efeitos benéficos sobre a saúde da gestante e do feto.
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