Comportamentos de risco à saúde entre participantes do NAIS - Núcleo de Atendimento Integrado à Saúde Conductas de riesgo para la salud entre participantes del NAIS, Núcleo de Atención Integrada para la Salud |
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*Analista de Processo Operacional de Lazer do SESI – Ilhéus, BA **Programa de Pós-Graduação de Saúde Coletiva – CAPES (Brasil) |
Cristiano Araújo Dias* Saulo Vasconcelos Rocha** |
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Resumo Introdução: O aumento da incidência de obesidade traz consigo vários fatores de riscos as doenças não-transmissíveis como diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. Além disso, hábitos de vida como tabagismo, etilismo e não realização de atividade física no lazer podem aumentar a probabilidade de agravos à saúde provenientes da obesidade. A prática de atividade física diminui o risco de aterosclerose e suas conseqüências (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral), ajuda no controle da obesidade, da hipertensão arterial, do diabetes, da osteoporose, das dislipidemias e diminui o risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (colo e de mama). Objetivo: Analisar a prevalência de comportamentos de risco à saúde (inatividade física de lazer, etilismo, tabagismo e excesso de peso) dos participantes do NAIS – Núcleo de Atendimento Integrado à Saúde. Metodologia: Estudo transversal teve sua amostra constituída de 60 indivíduos, sendo 46 mulheres e 14 homens, com média de idade de 35,75 anos. Foi considerado comportamento de risco a inatividade física no lazer, o etilismo e tabagismo que foram referidos, sendo desconsiderada a quantidade e/ou intensidade de álcool e cigarros. O excesso de peso, através do IMC, acima de 25 kg/m2. Resultados: Entre os entrevistados,73,4% (n=44) não realizam nenhum tipo de atividade física no lazer, 26,6% (n=16) consomem algum tipo de álcool, 5% (n=3) são fumantes e 66,7% (n=40) estão com excesso de peso. Conclusão: Sendo assim, pode-se concluir que a freqüência elevada de indivíduos inativos fisicamente no lazer e com excesso e apresentou baixa freqüência nos comportamento de risco à saúde, etilismo e tabagismo. Assim sendo, ações de incentivo a mudança de estilo de vida, podem reduzir ainda mais os fatores de risco à saúde. Unitermos: Atividade física de lazer. Comportamento de risco. Saúde.
Abstract
Introduction: The increased
incidence of obesity brings with it many risk factors for noncommunicable
diseases such as diabetes, hypertension and other cardiovascular
diseases. Moreover, living habits such as smoking, alcohol and
non-physical activity during leisure time can increase the likelihood of
diseases from obesity. The physical activity reduces the risk of
atherosclerosis and its consequences (angina, myocardial infarction,
cerebrovascular disease), helps to control obesity, arterial
hypertension, diabetes, osteoporosis, and the dyslipidemia reduces the
risk of musculoskeletal disorders and some types of cancer (colon and
breast). Objective: To analyze the prevalence of health risk
behaviors (physical inactivity in leisure time, drinking, smoking and
excess weight) of the participants of Nais - Center for the Health Care
Integrated. Methodology: Cross-sectional study was its sample
consisting of 60 individuals, 46 women and 14 men, mean age of 35.75
years. Behavior was considered a risk to physical inactivity during
leisure time, the alcohol and tobacco that have been mentioned, and
disregarded the amount and / or intensity of alcohol and cigarettes. The
overweight, by BMI above 25 kg/m2. Results: Among the respondents,
73.4% (n = 44) did not perform any physical activity during leisure time,
26.6% (n = 16) consumed some alcohol, 5% (n = 3) are smokers and 66.7% (n
= 40) are over-weight. Conclusion: Thus, we can conclude that the
high frequency of individuals physically inactive during leisure time and
excess and showed a low frequency in the behavior of risk to health,
alcohol and tobacco. Therefore, actions to promote change in lifestyle,
can further reduce the risk factors to health. |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 136 - Septiembre de 2009 |
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Introdução
A transição epidemiológica tem mostrado uma magnitude no crescimento das doenças crônico-degenerativas (câncer, diabetes, hipertensão, obesidade), não apenas em países industrializados onde 20% das mortes são por doenças crônicas e, essas têm sido associadas ao sedentarismo (ACMS, 1996; Pitanga & Lessa, 2005).
A atividade física regular pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo dois, câncer do colon (Colditz et al., 1997) e da mama (Bernstein et al., 1994), pode prevenir a osteoporose e auxiliar na manutenção do peso saudável (Andersen et al., 1999).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003), 80% dos casos de doenças coronarianas, 90% dos casos de diabetes tipo dois e 30% dos casos de câncer poderiam ser evitados com mudanças factíveis nos hábitos alimentares, níveis de atividade física e uso de produtos derivados do tabaco, que e considerado uma das principais causas de mortes prematuras e incapacidades, e representa um problema de saúde publica não somente nos países desenvolvidos, mas também em países em desenvolvimento como o Brasil (INCA, 2004).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2003), considera-se fisicamente ativo o individuo que acumula 30 minutos de atividade física moderada em pelo menos cinco dias na semana ou 20 minutos de atividade física vigorosa em pelo menos três dias na semana.
As recomendações de saúde publica enfatizam a importância da atividade física acumulada em vários cenários da vida diária, incluindo lazer e esportes, atividades ocupacionais e transporte ou atividade física em casa (US Department of Health and Human Services, 1996).
Enquanto estudos mais antigos sobre atividade física e doenças cardiovasculares avaliaram atividade física no trabalho, muitas pesquisas subseqüentes focalizaram sobre a atividade física no lazer, freqüentemente assumida por melhor representar a atividade física em nível populacional (Kriska & Caspersen, 1997).
Em inquérito domiciliar no Município do Rio de Janeiro, Gomes et al. (2001) observaram que apenas 18,4% dos homens e 9,1% das mulheres referiram realizar sempre alguma AFL regular ou esporte. Dados da pesquisa “Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores da indústria” realizada pelo Servico Social da Industria (SESI) no ano de 2004, mostraram que 32,4% dos catarinenses nao realizavam AFL e 73,1% assistiam a mais de duas horas de televisão nos finais de semana (Nahas & Fonseca, 2004).
Os principais fatores de risco (FR) para a doença arterial coronariana (DAC) são: sexo, idade, antecedentes familiares, hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipercolesterolemia, hiperglicemia, tabagismo, obesidade, sedentarismo e nível sócio-econômico (Fischmann, 2002).
Estudos têm demonstrado o impacto de tais fatores de risco sobre os índices de morbidade e mortalidade por doença cardiovascular. Contudo, pode-se observar que os principais fatores de risco são modificáveis por medidas simples de mudanças no estilo de vida, como abandono do sedentarismo através da incorporação de hábitos de atividade física diária e utilização de uma alimentação mais saudável (Fischmann, 2002).
Reconhecendo a importância do conhecimento sobre comportamentos saudáveis na população, a pesquisa objetiva analisar a prevalência dos comportamentos de risco à saúde (inatividade física no lazer, etilismo, tabagismo e excesso de peso) dos participantes do NAIS – Núcleo de atendimento Integrado à Saúde.
Metodologia
Esse estudo transversal realizado em 2008 no NAIS – Núcleo de Atendimento Integrado à Saúde.
A amostra selecionada de forma intencional foi constituída de 60 indivíduos, com média de idade de 35,75 anos, atendidas no NAIS.
A inatividade física de lazer, tabagismo, etilismo foram auto-referidos, sendo inativo no lazer o que referiram não realizar nenhuma atividade física no momento de lazer desconsiderando-se intensidade e freqüência, considerado tabagista aquele que referiu consumir cigarros (independente da quantidade) e consumista de bebida alcoólica aquele que referiu consumir bebida alcoólica (independente de quantidade). O excesso de peso foi classificado em pessoas com o Índice de Massa Corpórea (IMC), calculado pela equação: peso corporal (Kg) / altura (m2), sendo o IMC acima de 25 kg/m2.
Os dados foram tabulados e analisados através de ferramentas de informática (Programa Excel) na criação do banco de dados. Na análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (média, desvio padrão e percentagem) no software SPSS 15.0.
A pesquisa seguiu as normas da resolução 196/96 (Conselho Nacional de Saúde), que requer autorização de cada participante do estudo, devidamente assinada.
Resultados
Em relação à distribuição de sexo na população estudada foram encontradas 46 mulheres (76,6%) e 14 homens (23,4%), sendo faixa etária média de 37,75 anos, com mínimo 20 anos e máximo de 55 anos.
Entre os comportamentos de risco foram encontrado os seguintes resultados n população pesquisada: 73,4% (n=44) não realizam nenhum tipo de atividade física no lazer, 26,6% (n=16) consomem algum tipo de álcool, 5% (n=3) são fumantes e 66,7% (n=40) com excesso de peso (Tabela I).
Tabela I. Comportamento de Risco à Saúde entre pacientes atendidos no NAIS, 2008 (n=60)
Variável |
N |
% |
|
Inatividade Física de Lazer |
Sim |
16 |
26,6% |
Não |
44 |
73,4% |
|
Etilismo |
Sim |
16 |
26,6% |
Não |
44 |
73,4% |
|
Tabagismo |
Sim |
03 |
5% |
Não |
57 |
95% |
|
Excesso de Peso |
Sim |
40 |
66,7% |
Não |
20 |
33,3% |
Encontramos nas pessoas que referiram inatividade física no lazer 73,3% (n=44), 81,8% (n=36) do sexo feminino, altas freqüências de excesso de peso 61,4% (n=27). O etilismo e tabagismo tiveram baixas freqüências, 25% (n=11) e 4,5% (n=2), respectivamente. (Tabela II)
Ainda observou-se uma freqüência maior, nos comportamentos de risco (inatividade física no lazer, tabagismo e excesso de peso) em indivíduos com idade acima de 30 anos, sendo que o etilismo deve uma frequencia maior com idade abaixo de 30 anos (Tabela II)
Tabela II. Freqüência dos comportamentos de risco estratificada por faixa etária (n=60)
Variável |
Inatividade Física |
Etilismo |
Tabagismo |
Excesso de Peso |
||||
Sim |
Não |
Sim |
Não |
Sim |
Não |
Sim |
Não |
|
Abaixo de 30 anos |
20 |
6 |
9 |
17 |
1 |
25 |
12 |
14 |
Acima de 30 anos |
24 |
10 |
7 |
27 |
2 |
32 |
28 |
6 |
Em relação ao sexo, os indivíduos do sexo masculino tiveram frequencias maiores em relação a mulheres, nos comportamentos, inatividade física de lazer, tabagismo e excesso de peso, mostrando-se apenas maior frequencia no sexo feminino o etilismo, conforme apresentado na Tabela III.
Tabela III. Freqüência dos comportamentos de risco estratificada por sexo (n=60)
Variável |
Inatividade Física |
Etilismo |
Tabagismo |
Excesso de Peso |
||||
Sim |
Não |
Sim |
Não |
Sim |
Não |
Sim |
Não |
|
Feminino |
20 |
6 |
9 |
17 |
1 |
25 |
12 |
14 |
Masculino |
24 |
10 |
7 |
27 |
2 |
32 |
28 |
6 |
Discussão
A inatividade física, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o excesso de peso, a hipertensão arterial, a hipercolesterolemia e o baixo consumo de frutas e verduras, contribuem para o desenvolvimento e/ou o agravamento de DCNT (Monteiro et al., 2005).
A elevada freqüência de inatividade é preocupante em virtude de se tratar de uma população predominantemente jovem. A inatividade física é um problema mundial de saúde pública. No Brasil, dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (BRASIL, 2009), inquérito realizado no ano de 2006, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, descreveram um elevado percentual de indivíduos adultos inativos fisicamente.
No presente estudo, 73,3% (n=44) dos entrevistados referem inatividade física no lazer, Ducan, 1993; Matos et al. 2004 encontraram em seus estudos altas prevalências de sedentarismo no lazer, variando de 47% até 63% da população.
A elevada prevalência de obesidade nessa população 38,4% (n=23) esteve de acordo com os preocupantes índices apresentados na literatura. Matos et al., 2004 observaram uma prevalência, ainda maior, de 58 % de indivíduos com IMC acima de 30.
Estudo de Ribeiro et al.(1999) detectou prevalência total de fumantes de 15,5% em uma Universidade de São Paulo, enquanto Sabry et al., 1999 encontraram uma taxa de 26,2 % no Ceará, na população estudada os valores encontrados foram abaixo com percentagem de 5% de pessoas fumantes.
Estudo realizado por Barclay (2009) verificou que não houve interação entre IMC e estado de consumo de cigarro, o que corrobora com nossa freqüência encontrada de tabagismo em indivíduos com obesidade que foi de apenas 1 (uma) pessoa.
O consumo de bebidas alcoólicas foi referido por 26,6% (n=16) da amostra de nosso estudo, Sabry et. al., 1999 encontraram uma prevalência de 57,7%. Não foi encontrado no estudo diferença significativa do consumo de álcool com faixa etária > 30 anos ou <30 anos, conforme Tabela II
Conclusão
O estudo evidenciou uma elevada prevalência de inatividade física no lazer entre os entrevistados, esse resultado pode ser explicado pela alta prevalências atividades de cunho domésticos, no caso, de mulheres e/ou excesso de atividades laborativas com carga horária elevada.
Com relação aos outros comportamentos de risco à saúde (etilismo, e tabagismo) foi detectada baixa prevalência de fumantes e etilistas, sendo uma limitação do estudo a não informação da freqüência do hábito, pois não pudemos analisar seu uso excessivo. No entanto, em relação ao excesso de peso foi detectado uma alta prevalência, sendo assim, ações de incentivo a mudança de estilo de vida, podem reduzir ainda mais os fatores de risco à saúde.
Estudos transversais produzem dados momentâneos da situação de saúde, não avaliando adequadamente a relação causa/efeito dos eventos ocorridos. Outro aspecto é que apenas indivíduos atendidos no NAIS participaram do estudo, esses limites, portanto, não permitem generalizar os resultados encontrados.
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