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Aminoácidos de cadeia ramificada e suas relações 

com a prática de atividades físicas e com a saúde

Aminoácidos de cadena ramificada y sus relaciones con la práctica de actividades físicas y con la salud

 

*Atualmente cursa Pós-graduação - Especialização em Exercício Físico Aplicado à

Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais pela Universidade Gama Filho (SC)

Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina

**Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria

Mestre em Ciência do Movimento Humano/Desenvolvimento Humano

Professor Assistente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná,

Campus de Mal Cândido Rondon/Pr.

UFSC / CDS / PPGEF

Cristiane Camila Zeiser*

Herton Xavier Corseuil**

hxcorseuil@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Evidências comprovam que, atualmente, jovens esportistas e frequentadores de academias vêm utilizando suplementos alimentares a base de proteínas de maneira excessiva e sem controle e supervisão profissional. Assim, o objetivo deste ensaio bibliográfico é apresentar alguns argumentos, com base em evidências, sobre a utilização da suplementação alimentar a base de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA – Brainched-Chain Amino Acid)I, sua associação e relações com a prática de atividades físicas, bem como as consequências de seu uso. Para tanto, buscou-se informações em artigos científicos disponibilizados em bases de dados como Scielo, Pubmed, Science Direct, Directory of Open Access Journal, bem como em literatura especializada. Os resultados dos trabalhos analisados apontam algumas discordâncias entre os estudos, observando-se que o conhecimento sobre seus efeitos geram dúvidas, sobretudo quanto ao uso por períodos prolongados e os reais efeitos desta prática. Desta forma, fica bastante clara a necessidade de que mais pesquisas de intervenção sejam realizadas, a fim de se obter resultados mais conclusivos a respeito do tema, pois, aparentemente, a discussão está longe de ser esgotada.

          Unitermos: BCAA. Suplementação alimentar. Proteínas. Atividade física

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 136 - Septiembre de 2009

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Introdução

    Este ensaio aborda um foco temático bastante importante na atualidade: o uso de suplementos alimentares. Mais especificamente, considerando-se estudos que demonstram o uso significativo de suplementos protéicos, principalmente por jovens freqüentadores de academias de ginástica e esportistas em geral (Pereira, Lajolo e Hirschbruch, 2003; Santos e Santos, 2002), este estudo tenta discutir e apresentar evidências importantes sobre as relações entre o uso de suplementos a base de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA – Brainched-Chain Amino Acid) e as possíveis conseqüências destes para a prática de atividades físicas e esportes, bem como para a saúde dos usuários.

    Para a prática de exercícios físicos ou de esportes, é primordial que se tenha energia suficiente para garantir um melhor desempenho e, conseqüentemente, retardar o início da fadiga (Aoi, Naito, Yoshikawa, 2006). Desta forma, é de suma importância que no planejamento e organização de um programa, além das atividades típicas de treinamento e de repouso, uma alimentação adequada deva ser considerada. As necessidades nutricionais diárias, não somente protéicas, são dependentes de fatores como intensidade, freqüência, duração e tipo das atividades/exercícios, bem como composição corporal, idade, sexo e nível de treinamento dos indivíduos, os quais a tornam um tópico de discussões bastante complexo (Lemon, 2000). Sendo assim, a nutrição torna-se um fator importante para que os objetivos estabelecidos no planejamento sejam mais facilmente atingidos.

    A nutrição corresponde aos processos de ingestão de alimentos e conversão destes em nutrientes, os quais são utilizados para manutenção das funções orgânicas. Esses processos envolvem macro e micronutrientes que são utilizados com finalidade energética (carboidratos, lipídios e proteínas), para a construção e reparo dos tecidos (proteínas, lipídios e minerais), para a construção e manutenção do sistema esquelético (cálcio, fósforo e proteínas) e para regular a fisiologia corpórea (vitaminas, minerais, lipídios e água); evidentemente, uma nutrição apropriada constitui o alicerce para o desempenho físico. (McArdle, Katch e Katch, 2003; Santos e Santos, 2002)

    O papel das proteínas e dos aminoácidos na atividade física durante longo tempo não recebeu a devida importância. Estudava-se principalmente o metabolismo de carboidratos e gorduras, sendo as proteínas bastante ignoradas. O interesse aumentou consideravelmente a partir da década de 70, quando evidências foram apresentadas de que o exercício afeta o metabolismo de proteínas/aminoácidos, e que esses contribuem significativamente no rendimento durante o exercício prolongado. (Feitg e Wahren, 1971; Rossi e Tirapegui, 1999).

    Constituídas por cadeias de aminoácidos, além de servirem de substrato energético para o crescimento e desenvolvimento do organismo, as proteínas também desempenham funções diversas como: regulação do metabolismo, transporte de nutrientes, catalisadores naturais, defesa imunológica, receptores de membranas, dentre outras. Quando não usadas imediatamente pelo organismo para a síntese de outras proteínas ou tecidos, são importantes no fornecimento de energia para outras funções orgânicas. A ingestão diária recomendada deve variar de 0,8 a 1,0 g/kg/dia, quantidade que garante as funções vitais desempenhadas por esse macro nutriente. Em fases especiais da vida como na infância e adolescência, nos períodos de gestação e lactação e em casos de patologias em que ocorrem perdas deste nutriente, a ingestão poderá ser aumentada. Dessa forma, o consumo diário deverá ser adaptado de acordo com as necessidades dos indivíduos (Malina e Bouchard, 2002; Paiva, Alfenas e Bressan, 2007)

    Para indivíduos que participam de programas de atividades físicas regularmente, as recomendações de uma ingestão diária de proteínas variam. Segundo Lemon (2000), a ingestão de proteínas para pessoas envolvidas em exercícios de resistência varia de 1,2 a 1,4 g/kg/dia, e já para os engajados em exercícios de força, as recomendações de 1,6 a 1,8 g/kg/dia, parecem ser suficientes.

    Segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, a ingestão diária de proteínas para indivíduos fisicamente ativos deveria ser de 1,4 a 2,0 g/kg/dia, as quais não somente auxiliam como também aumentam as adaptações decorrentes do treinamento. (Campbell et al., 2007)

    O uso de aminoácidos de forma suplementada tem sido bastante difundido entre praticantes de exercícios e atletas de diversas modalidades (Marquezi e Lancha Jr., 1997). Tornou-se foco de estudo de pesquisadores das áreas da nutrição e da fisiologia do exercício, principalmente, com o intuito de desvendar quais os possíveis efeitos sobre a performance e a composição corporal, bem como sobre a saúde dos sujeitos que fazem uso deste tipo de nutriente.

Aminoácido de cadeia ramificada – BCAA

    Os aminoácidos de cadeia ramificada conhecidos como BCAA (Branched Chain Amino Acids), compreendem três aminoácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. De todos os aminoácidos isolados consumidos, apenas os aminoácidos essenciais apresentam uma sustentação teórica para a sua administração. Eles não são sintetizados no organismo humano devendo, por isso, ser ingeridos na dieta ou na forma de suplementos dietéticos, os quais são apresentados na forma de cápsulas, comprimidos, pó, tabletes e na forma líquida. Nos alimentos, podem ser encontrados nas carnes e outros produtos de origem animal, ricos em proteínas.

    Pouco se sabe a respeito das dosagens diárias recomendadas. Dessa forma, foram encontradas pesquisas envolvendo crianças e adultos que sugerem proporções que vão de 77 a 154 mg/kg/dia, bem como estudos que sugerem a não utilização de suplementação de BCAA para atletas, devido a carência de evidências consistentes a respeito do tema. (Mager, Wykes, Ball, Pencharz, 2003; Kurpad, Regan, Raj, Gnanou, 2006; Kazapi e Tramonte, 2003; Alves, 2005; Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, 2003).

Possíveis efeitos da suplementação com BCAA

    Um grande número de estudos indica que são vários os efeitos decorrentes da suplementação de BCAA, antes, durante e após a prática de atividades físicas, como mostrados a seguir.

a.     Ação anabólica e anticatabólica

    Os estudos descritos a seguir, realizados com indivíduos fisicamente ativos ou não, sugerem que a suplementação com BCAA, antes ou imediatamente após o exercício, pode estimular a síntese protéica e diminuir danos ao tecido muscular, devido ao fato de a suplementação suprir as necessidades dietéticas destes aminoácidos, preservando os estoques musculares. Resultados encontrados permitem supor que a ingestão de BCAA estimularia a liberação de hormônios como a testosterona, o hormônio de crescimento (GH) e a insulina, aumentando, assim, a síntese de proteínas (Bacurau, 2003).

    Em estudo de revisão realizado por Blomstrand et al. (2006), os BCAA, particularmente a leucina, podem apresentar efeitos anabólicos no metabolismo de proteínas, aumentando significativamente a taxa de síntese e diminuindo a taxa de degradação de proteína na musculatura em repouso, após o exercício. Os BCAA apresentam efeitos anabólicos no músculo humano durante a fase de recuperação, após exercícios de resistência, porém durante os exercícios, os respectivos efeitos não são claros, necessitando maiores estudos (Blomstrand e Saltin, 2001).

    Resultados semelhantes foram encontrados por Koopman et al. (2005) os quais experimentaram, em homens adultos, a ingestão de proteínas, leucina e de carboidratos, de forma isolada ou associada. Os autores concluíram que a ingestão associada de proteína e leucina estimulou a síntese muscular de proteína e melhorou o equilíbrio protéico de todo o corpo, comparado com a ingestão isolada de carboidrato.

    A Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2003) sugere dados parecidos, afirmando que se ingeridos juntamente com soluções de carboidratos, após treinos intensos, os aminoácidos essenciais podem promover uma melhor recuperação do esforço seguido de aumento da massa muscular.

    Shimomura et al. (2004) constataram que a suplementação com BCAA antes e depois do exercício teve efeitos benéficos por diminuir danos musculares induzidos pelo exercício, além de promover a síntese muscular de proteínas; sugerindo a possibilidade de que a suplementação com BCAA tenha utilidade positiva em relação à prática de exercícios e esportes. Efeitos semelhantes foram encontrados por Greer et al. (2007) em homens universitários destreinados, durante exercícios prolongados de resistência.

b.     Serve de substrato para a gliconeogênese

    Os BCAA são desaminados no tecido muscular formando a alanina, que por sua vez, deixa o músculo e vai para o fígado onde é convertida em piruvato e, posteriormente, em glicose (ciclo glicose-alanina) contribuindo para a manutenção da glicemia durante exercícios prolongados. Os BCAA atuam no ciclo da alanina-glicose servindo de substratos para a produção de glicose (Lancha Jr., 1996, Marquezi e Lancha Jr., 1997; Alves, 2005);

    Os BCAA, particularmente a leucina, também podem servir como importantes doadores de nitrogênio no cérebro (Hood e Terjung,1990), por meio dos grupos amina, com a finalidade de síntese de glutamato. A leucina, não sendo uma substância neuroativa, pode seguramente transitar pelo cérebro e ser usada como uma fonte de NH2 com o propósito de sintetizar o glutamato. Sendo um aminoácido importante no metabolismo humano, o glutamato é o produto da transaminação do α-cetoglutarato, participando na produção de metabólitos como o piruvato ou o oxaloacetato, que participam em vias metabólicas como a gluconeogénese e na glicólise. (Yudkoff et al., 2005).

c.     Envolvimento na resposta imunológica

    Durante exercícios de resistência, há uma diminuição dos níveis plasmáticos de glutamina, cuja função principal é servir de fonte de energia para importantes células do sistema imunológico. Já que os BCAA servem de substrato para a síntese de glutamina, sua administração após o exercício aumentaria as concentrações da mesma, diminuindo assim a incidência de infecções nos atletas (Zamberlan, 2001; Alves 2005);

    Os BCAA são também absolutamente essenciais na responsividade dos linfócitos a agressões e são necessários para apoiar outras funções de células do sistema imunológico. Em ratos, a restrição dietética de BCAA prejudicou vários aspectos da função imunológica apresentando aumentos na suscetibilidade para agentes patogênicos.Pacientes pós-cirúrgicos ou com infecção foram submetidos a doses intravenosas de BCAA e mostraram melhora no sistema imunológico, com resultado melhorado frente aos processos infecciosos. (Calder, 2006).

d.     Economia nos estoques de glicogênio muscular

    O inter-relacionamento entre BCAA e o metabolismo de glicose foi primeiramente reportado estando associado com o ciclo glicose-alanina. Os estudiosos acreditavam que havia um fluxo contínuo de BCAA dos tecidos viscerais, pelo sangue, para o músculo esquelético, onde ocorria a transaminação dos BCAA, proporcionando nitrogênio (da molécula amina) para a produção de alalina e piruvato; a alanina movimentava-se do músculo para o fígado, para apoiar a gliconeogênese hepática. Embora tenha sido uma hipótese bastante debatida, evidências indicaram que este mecanismo respondia por 40% da produção endógena de glicose durante exercício prolongado. (Layman et al., 2003)

    Shimomura et al. (2000), em experimento com cobaias encontraram resultados que sugerem que uma dieta rica em BCAA preserva as reservas de glicogênio do fígado e da musculatura esquelética durante exercício, e que a diminuição na atividade complexa de deidrogenase do piruvato nestes tecidos, pelos BCAA dietéticos, está envolvida nestes mecanismos.

    Resultados semelhantes, também por meio de experimento animal, sugerem que uma suplementação crônica com BCAA não apresentou influência sobre o desempenho de ratos treinados submetidos a teste de exaustão, em protocolo que utilizou atividades na água. Porém, a suplementação de BCAA (a 4.76% na dieta recomendada para manutenção de roedores) foi efetiva no aumento das concentrações do glicogênio hepático após 1 h de exercícios ou imediatamente depois do teste de esgotamento, efeito considerado dose-dependente. (Araujo Jr et al., 2006).

e.     Retardo da fadiga central em exercícios prolongados

    Sabe-se que os BCAA e o triptofano-livre competem entre si, em situações em que os níveis plasmáticos de BCAA se encontram reduzidos (exercícios prolongados); isto facilitaria a entrada de triptofano-livre no cérebro (SNC), levando à geração de 5 hidroxi-triptamina, precursor da serotonina, que por sua vez é um mediador potencial da fadiga central. Portanto, acredita-se que a suplementação de BCAA poderia reduzir a formação da serotonina, retardando assim a fadiga e conseqüentemente, melhorando o desempenho esportivo (Newsholme e Blomstrand, 2006; Zamberlan, 2001; Willians, 2004; Bacurau, 2001, Kazapi e Tramonte, 2003).

    Por outro lado, alguns estudos apontam efeitos que colocam em discussão a administração desse suplemento com o intuito de retardar a fadiga central

    Wagenmakers et al. (1991) e MacLean e colaboradores (1993) citados por Zamberlan (2001), verificaram em seus estudos um aumento da concentração plasmática de amônia em decorrência da ingestão de altas doses de BCAA. Esta pode ser tóxica ao cérebro e também afetar negativamente o metabolismo muscular.

    Kazapi e Tramonte (2003) também relatam que “não se sabe ao certo a quantidade de BCAA necessária para impedir a entrada de triptofano no cérebro; quantidades muito elevadas são mal toleradas e prejudiciais, atrasam a absorção de líquidos e contribuem para a desidratação” (p.184). Ou seja, em doses altas existe a possibilidade de transtornos gastrintestinais como a diarréia, bem como comprometimento da absorção de outros aminoácidos (Alves, 2005).

    Uchida, Bacurau, Aoki e Bacurau (2008) estudaram os efeitos da suplementação com BCAA em homens saudáveis com média de idade de 22,2 anos durante exercícios de endurance, até a exaustão, por meio de estudo experimental com desenho “duplo cego”, usando BCAA e placebo. Em conclusão ao estudo, os autores afirmam que a suplementação de BCAA não afetou o desempenho dos sujeitos no teste de corrida até a exaustão.

Considerações finais

    Os efeitos da suplementação de aminoácidos sobre a performance em exercícios e nos esportes, atualmente têm se constituído em importante objeto de estudo, visto que sua comercialização e utilização, com objetivos variados, têm crescido.

    A partir deste trabalho sobre a suplementação com os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), observa-se que o consumo pode ser benéfico, ingerido sozinho ou associado a outros nutrientes, se confirmada a necessidade e, desde que com acompanhamento de profissionais da área da saúde, como médicos, nutricionistas e educadores físicos.

    Considerando-se todo o potencial de informações a respeito deste importante foco temático, notaram-se algumas discordâncias entre os estudos, observando-se que o conhecimento sobre seus efeitos geram algumas dúvidas, sobretudo quanto ao uso por períodos prolongados.

    Conclusivamente, com relação aos efeitos da suplementação de BCAA, fica bastante clara a necessidade de que mais pesquisas científicas sejam realizadas, pois a discussão está longe de ser esgotada.

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