O futebol ítalo-germânico no Rio Grande do Sul El fútbol ítalo-alemán en Río Grande do Sul |
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*Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP/SP) Professor de Pós-graduação do Centro Universitário Feevale (Novo Hamburgo/RS) Pesquisador do Grupo de Pesquisa Cultura e Memória da Comunidade da mesma instituição **Acadêmico do Curso de História do Centro Universitário Feevale (Novo Hamburgo/RS) Bolsita de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa no RS – FAPERGS (Brasil) |
Cleber Cristiano Prodanov* Vinicius Moser** |
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Resumo Este artigo analisa a origem e o desenvolvimento das atividades futebolísticas de duas cidades localizadas na região de imigração alemã e italiana do Rio Grande do Sul, respectivamente Novo Hamburgo e Caxias do Sul. Pretendemos, ainda, comparar o desenvolvimento dessa prátrica esportiva, marcando suas semelhanças e diferenças entre os dois processos. Unitermos: Futebol. Imigração. Colonização. Clubes.
Abstract This paper investigates the origin and development of soccer-related activities in two municipalities located in a region of German and Italian immigrants in the Brazilian state of Rio Grande do Sul, namely Novo Hamburgo and Caxias do Sul. It also aims to compare the development of this sport in the two cities, by pointing out differences and similarities in the processes. Keyword: Soccer. Immigration. Colonization. Clubs |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 135 - Agosto de 2009 |
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A origem do futebol no Rio Grande do Sul
Em muitos estados brasileiros, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, os anos iniciais do século XX foram férteis na criação dos primeiros clubes de futebol. O Rio Grande do Sul, por sua vez, não ficou de fora desse processo e teve um certo grau de pioneirismo, mesmo se localizando no extremo sul do país e não fazendo parte do seu centro político e econômico.
Nesse momento histórico do final do século XIX e início do XX, acontecia uma importante transformação da sociedade brasileira, pois a República tinha sido proclamada há poucos anos, em 1889, bem como a abolição da escravatura, que acontecera um ano antes. Esses são apenas alguns elementos que muito contribuíram para essa mudança da sociedade brasileira, mas que somados a algumas consequências desses movimentos, como a vinda em massa de imigrantes europeus, o surgimento de um surto industrial e o crescimento das cidades, criaram algumas condições favoráveis ao surgimento de esportes de massa, dentre eles, o futebol.
No Rio Grande do Sul, essas transformações também ocorrem acompanhando o movimento nacional. Nesse sentido, no Estado, desenvolvia-se também um interessante processo de industrialização, que inicialmente ocorreu utilizando os capitais e a riqueza trazida pela exportação de charque pelos produtores da metade sul. Esse movimento também cresceu com o ingresso de capitais de imigrantes de origem alemã e italiana, que inicaram processos industriais de vários tipos e tamanhos e que se estabeleceram também no comércio. Esses imigrantes e seus descendente, em determinado momento, passarram a ter uma significativa liderança graças aos seu enriquecimento através do grande comércio, da indústria e mesmo da agricultura.
A influência dos imigrantes na transformação econômica do Estado foi tamanha que, sem muita margem para dúvidas, Porto Alegre – capital do Estado – é uma verdadeira “cidade de alemães” e essa pujança reflete-se notadamente no início das atividades futebolíticas. Essa presença decisiva dos teuto-brasileiros na introdução do futebol no estado traduziu-se, por exmplo, na fundação do S.C. Rio Grande, em 19 de julho de 1900.
[...]esse foi o primeiro clube de futebol criado no RS, contou com a participação majoritária e decisiva de alemães, pois foi um hamburguês chamado Minnermann seu principal articulador e eram de origem germânica a grande maioria dos fundadores do clube. (JESUS, 2001, p. 05).
Cabe lembrar que na cidade de Rio Grande localiza-se o principal porto sul-riograndense e desde o século XIX também recebeu imigrantes de várias etnias que lá se instalaram na atividade comercial, aproveitando todo o movimento do único porto marítimo do Estado. O estatuto do Rio Grande, datado de 1914, já previa em seu capítulo primeiro que ele seria aberto a sócios de todas as nacionalidades e que não poderia tomar parte em nenhum tipo de manifestação política ou religiosa, mantendo-se neutro nesses tipos de questões.
Nesse contexto de expansão dos imigrantes e seus descendentes, também na capital, em 1903, foram fundados, no mesmo dia (15 de setembro), os dois primeiros clubes de futebol de Porto Alegre: o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e o Fussball Club Porto Alegre. Essa última agremiação resistiu enquanto clube durante décadas, mas nos anos 1940 encerrou suas atividades, tornando-se o primeiro clube a formar uma equipe que não era composta exclusivamente por pessoas de origem germânica.
Já o Grêmio, era quase totalmente formado por teuto-brasileiros, sendo proibida a participação de negros no time, o que se modificou apenas na década de 1950, com a chegada ao clube do jogador Tesourinha.
Porto Alegre, por ser a capital do Estado e a principal cidade rio-grandense, desenvolvia-se e crescia com uma grande velocidade na virada do século XIX, tornando-se uma certa referência a outros centros urbanos que se desenvolviam no estado, especialmente nas regiões coloniais de alemães e italianos. Nesse sentido, ela serviu como modelo também no futebol para grande parte do interior, especialmente no dinâmico eixo econômico das colônias, no sentido da capital, passando pelas prósperas colônias alemãs de São Leopoldo e Novo Hamburgo, até Caxias do Sul, que já no início do século XX foi consolidada como a principal colônia italiana do Rio Grande do Sul.
O futebol na região colonial: Novo Hamburgo e Caxias do Sul
Embora sendo um distrito de São Leopoldo desde a sua fundação até 1927, Novo Hamburgo, desde a década de 1890, possuía um intenso crescimento das atividades fabris, especialmente com a introdução dos cortumes de couro, depois com a empresas atesanais e, posteriormente, com a indústria calçadista na cidade.(SCHEMES, 2005). O setor coureiro-calçadista definiu nesses anos iniciais a fonte de riqueza da cidade e transformou Novo Hamburgo, em algumas décadas, de um distrito em uma cidade polo da região do Vale do Rio dos Sinos.
Com essa grande riqueza gerada pelo couro e calçado antes mesmo de sua emancipação política em 1927, Novo Hamburgo, em termos de esporte, acompanhou as tendências ditadas pela não muito distante capital. Possuía na virada do século clubes de tiro de ginástica de canto, de bolão, assim como os seus conterrâneos teuto-germânicos possuíam em Porto Alegre.
No entanto, não foi a partir desses clubes tradicionais que surgiram as agremiações futebolíticas na cidade. O primeiro clube de futebol foi fundado no dia 1º de maio de 1911, quando um grupo de ex-funcionários da Fábrica de Calçados de um dos empresários locais, Pedro Adams Filho, - Manoel Lopes Mattos, José Scherer, Aloys Auschild, Manoel Outeiro, João Tamujo e Adão Steiglefder - criou a agremiação esportiva, de cores azul anil e branco. Nascia, assim, dos sentimento de trabalhadores das nascentes empresas calçadistas, distantes dos tradicionais clubes da cidade, o Esporte Clube Novo Hamburgo – ECNH.
Quando foi fundado o ECNH, por pouco não se tornou Adams Futebol Clube, já que uma corrente dos fundadores defendia a adoção desse nome em função da origem fabril de seus fundadores. Entretanto, saiu vitoriosa a ideia de desvincular o clube da empresa, em favor de se adotar o nome da localidade, que alguns anos depois viraria município.
Três anos após a fundação do ECNH, foi criado o Foot-Ball Club Esperança, com sede em Hamburgo Velho, “arrabalde na parte alta da cidade” (O 5 DE ABRIL, 1927). Apesar de ser uma localidade que em 1927 possuía apenas 8000 habitantes, já havia uma intensa rivalidade social entre seus respectivos clubes futebolísticos. (SELBACH, 1999).
Fotografia do time principal e da direção do ECNH, nos anos 1940
(Foto: Acervo Alceu Feijó)
A imagem mostra como as atividades esportivas movimentavam a cidade. Na foto, aparece toda a comissão técnica, direção e o time principal do ECNH em seu segundo estádio, o dos dos Taquarais, todos estão vestidos com camisetas que portavam o seguinte dístico “PGS”, que significa “Pela Grandeza do Sport”, numa referência à prática de esportes como um ato cívico de patriotismo.
O Esporte Clube Novo Hamburgo foi o primeiro, mas não o único time de futebol na cidade. Nos anos seguintes, surgiram vários clubes: em 1914, o seu maior rival, o Football-Club Esperança; em 1919, seria a vez da fundação do Sport-Club Olympio; em 1921, foi fundado o Sport-Club Progresso. Já em 1923, o Sport-Club Victoria; em 1924, o Sport-Club Palmeira; em 1925, o Sport-Club Guarany e Sport-Club Canudense e, em 1927, o Grêmio Sport Hamburguez de Football e Atletismo, bem como o Sport-Club Municipal e Sport-Club Ypiranga. (PRODANOV, 2008).
Enquanto isso, nas colônias italianas, o desenvolvimento das atividades futebolísticas assumiu um caráter peculiar, contrastando com a capital do Estado e mesmo com Novo Hamburgo. Talvez esse fato relacione-se com alguns aspectos próprios do processo de colonização dessa região serrana.
A imigração italiana no Rio Grande do Sul começou oficialmente em 1875 quando a primeira leva de imigrantes chegou aos “fundos de Nova Palmira”, atual cidade de Caxias do Sul (MICHIELIN, 1994). Esse contingente imigratório teve como procedência “[...] pequenos propietários e meeiros das regiões altas do Vêneto, das províncias de Vicenza, Trevivo Beluno e Údine. Esta região caracterizava-se por possuir uma elevada concentração demográfica [...]” (MACHADO, 1999, p. 48). No período compreendido entre 1875 e 1880, problemas climáticos como secas e fortes granizos no inverno italiano estimularam a imigração ao sul do Brasil.
Lentamente, e com inúmeras dificuldades, a começar pelas terras mais difíceis de serem trabalhadas que as do Vale do Rio dos Sinos onde os alemães se instalaram cinco décadas antes, passando pelo estado de abandono das autoridades imperiais que eram as responsáveis pelos cuidados aos colonos recém-chegados, a “zona italiana” começou a prosperar, tendo como centro regional Caxias, então distrito de São Sebastião do Caí. Caxias do Sul emancipou-se politicamente em 1900 e com a chegada da linha férrea tornou-se um dinâmico centro econômico regional.
Em 1913, ano da fundação do Esporte Clube Juventude – ECJ, Caxias do Sul já era uma cidade que se preocupava com a sua urbanização, crescendo rapidamente e carreando cada vez mais rendas aos cofres rio-grandenses através de sua crescente produção vitivinícola e, entre outros, de produtos metalúrgicos. Nesse período, a fábrica Abramo Eberle era a principal representante da atividade fabril caxiense (MICHIELIN, 1994).
Assim como a atividade industrial crescia com velocidade na cidade, as atividades sociais também se desenvolviam; a incipiente elite da cidade já podia se dividir em diversos clubes. A fundação do ECJ, em 28 de junho de 1913, foi justamente fruto dessa disputa entre segmentos da classe dominante caxiense, que começou a ocorrer na década de 1910.
Das divergências, originara-se um movimento separatista que terminou confluindo para o nascimento de uma nova entidade social: o Recreio da Juventude. Os solteiros, sentindo-se discriminados com as atitudes dos casados do [clube] Juvenil, não se conformaram e da cisão resultou o Recreio. No início únicamente para solteiros! Muitos desses rapazes desejavam, também, fundar um clube eminentemente futebolístico. Ligaram-se ao Recreio – pois a ele pertenciam – e no ano seguinte partiram para a concretização de idéia. (MICHIELIN, 1994, p. 65)
Dessa forma, iniciou-se na década de 1910 uma rivalidade entre esses dois clubes, Juvenil e Juventude, que perdura até os dias atuais, tendo em vista que o Esporte Clube Juvenil, nos anos 1940, trocou seu nome para Esporte Clube Flamengo e, posteriormente, em 1970, para a Sociedade Esportiva Recreativa Caxias, que permanece até a atualidade e é o maior rival local no futebol caxiense.
A rivalidade entre esses dois clubes, dentro e fora de campo, sempre foi intensa, por vezes violenta, independentemente do nome do adversário do ECJ. As habituais provocações durante as partidas acirraram-se a partir dos anos 1930, principalmente com a organização da liga caxiense de futebol, na qual houve uma superioridade flagrante do futebol do Juventude em relação ao Juvenil e aos outros clubes que surgiram nos anos posteriores.
No entanto, em Caxias, não havia somente o Juvenil e o Juventude como clubes de futebol: havia outros, como o Sport Club Grêmio Caxiense, fundado na década de 1910, com o qual o Juventude disputou sua primeira partida oficial. Existiu também o Eberle Futebol Clube, que foi fundado pela empresa Abramo Eberle em 1943, exatamente para ser um contraponto ao ECJ e o Juvenil.
Em muitas ocasiões, registrava-se em Caxias uma acirrada disputa entre os clubes com diversos casos de agressões e arruaças promovidas pelas torcidas dos times, que agitavam a ainda pacata Caxias da primeira metade do século XX (MICHIELIN, 1994).
Pintura a óleo do time campeão do campeonato municipal de Caxias do Sul, em 1920
(Imagem: Acervo do E.C. Juventude)
A imagem mostra como essa rivalidade entre os dois clubes caxienses era importante na época. A tela retrata o time do ECJ, que saiu vitorioso no primeiro campeonato municipal de Caxias do Sul, em 1920.
Considerações finais
As origens e o desenvolvimento das atividades futebolísticas em Novo Hamburgo e Caxias do Sul possuem semelhanças e diferenças que são extremamente interessantes de serem abordadas, pois configuram o mosaico que foi o surgimento de clubes de futebol no Brasil dos início o século XX.
A formação do ECNH deu-se por trabalhadores de fábricas da região central de Novo Hamburgo, especialmente da Fábrica de calçados Sul-riograndense. Enquanto isso, o Esperança, que se tornou o maior rival do ECNH, surgiu como um clube que também era integrado por segmentos populares, mas no qual subsistia a presença da elite comercial e industrial local.
Já em Caxias, os dois principais clubes e que também se tornaram grandes rivais dentro e fora das quatro linhas, diferentemente do caso hamburguense, foram fundados por membros das elites caxienses, o que, no entanto, assim como no desesnvolvimento do futebol de Novo Hamburgo, não impediu que pessoas de classes sociais menos favorecidas financeiramente atuassem como jogadores ou na estrutura administrativa ou técnica do Juventude ou do Caxias, mas não como dirigentes.
Outro fator que aproxima o futebol nessas duas cidades é que, já nos anos iniciais da fundação dos clubes nas zonas coloniais de Caxias e Novo Hamburgo, haviam se tornado polos do futebol no interior do Rio Grande do Sul, sem, contudo, poder concorrer com a Capital ou as regiões dos portos ou fronteiras onde o futebol possuía um estágio mais levado de desenvolvimento.
Na crônica esportiva da capital, há referências dos jogos entre os principais times de Novo Hamburgo contra os de Caxias, e vice-versa, como o “clássico da colônia” ou o “clássico ítalo-germânico”, dada a importância dessas partidas no contexto futebolístico rio-grandense nas décadas iniciais do século XX, mas nada que comprometesse a hegemonia de outras regiões do Estado.
Essa relevância do futebol em duas das mais destacadas cidades da região colonial do Rio Grande do Sul mostra que o futebol não se constituiu apenas como uma simples febre nacional restrita a capitais e portos do país. Foi sim uma prática disseminada em várias partes do território nacional e nas várias regiões dos Estados, o que significa que além das articulações e relações de poder, controle social e do corpo presentes no apoio e na disseminação da cultura do futebol, existiu também um forte componente de lazer coletivo e das massas trabalhadoras.
O futebol constituiu-se, na primeira metade do século XX, como uma paixão lúdica fascinate para os jogadores e espectadores, era num esporte com regras claras, simples e que necessitavam de pouco equipamento para serem praticados e assistidos por contingentes relativamente grandes de pessoas.
Esses mesmos contingentes humanos foram importantes também em regiões de nova ocupação, colonização e de concentração de imigrantes e seus descendenrtes, como Caxias e Novo Hamburgo.
Inevitavelmente, esses dois polos futebolísticos fazem surgir comparações entre o futebol de Caxias do Sul e Novo Hamburgo, mas, acima de tudo, mostram como o início e o desenvolvimento dessa modalidade esportiva no Rio Grande do Sul foi importante e talvez fundamental elemento formador de uma identidade inicialmente local e depois regional, responsável pela consolidação de municípios e integração das etnias via esporte nacional.
Referências
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JESUS, Gilmar Mascarenhas de. O futebol da canela preta: o negro e a modernidade em Porto Alegre. Anos 90, Porto Alegre, v. 1, n. 11, p. 144-161, jul. 1999.
___Imigrantes desportistas: os alemães no sul do Brasil. Scripta nova: revista electrónica de geografia y ciencias sociales. Barcelona, v. 1, n. 94, ago. 2001.
MACHADO, Paulo Pinheiro. A política de colonização do império. Porto Alegre: UFRGS, 1999.
MICHIELIN, Francisco. Assim na terra como no céu. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1994.
O 5 DE ABRIL. Notas Sportivas. Novo Hamburgo: Typographia Behrend, 1928.
PESAVENTO, Sandra Jathay. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1980.
PRODANOV, Cleber Cristiano. O futebol no extremo sul do Brasil e sua chegada na região alemã de Novo Hamburgo. Lecturas: Educacion Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, n.122, jul. 2008.
PRODANOV, Cleber Cristiano; KERBER, Alessander Mario. De Sport Club Novo Hamburgo a Floriano: o futebol e a Segunda Guerra Mundial. Lecturas: Educacion Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, n.125, out. 2008. http://www.efdeportes.com/efd125/de-sport-club-novo-hamburgo-a-floriano-o-futebol-e-a-segunda-guerra-mundial.htm
RIO GRANDE, Sport Club. Estatutos. Rio Grande: Typographia da livraria Rio Grandense, 1914.
SCHEMES, Claudia et al. Memória do setor coureiro-calçadista: pioneiros e empreendedores do Vale do Rio dos Sinos. Novo Hamburgo: Feevale, 2005.
SELBACH, Jéferson Francisco. Novo Hamburgo 1927-1997: os espaços de sociabilidade na gangorra da modernidade. Porto Alegre: 1999. 370 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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