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Indicadores antropométricos de crianças e 

adolescentes obesos conforme gênero e faixa etária

Indicadores antropométricos de niños y adolescentes obesos en relación al género y a la franja etárea

 

*Instituto de Ensino Superior da Funlec – IESF, Campo Grande-MS.

Escola de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul. ESP/MS, Campo Grande-MS

**Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Campo Grande-MS

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento

na Região Centro-Oeste, da UFMS

Joel Saraiva Ferreira*

Ricardo Dutra Aydos**

joelsaraiva@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre variáveis antropométricas relacionadas ao excesso de peso com o gênero e a faixa etária de crianças e adolescentes obesos. Para isso, foram avaliados 129 indivíduos, de ambos os gêneros, com idade de 7 a 14 anos, com diagnóstico clínico de obesidade, que procuraram atendimento em um hospital público da cidade Campo Grande (MS), Brasil. Aferiu-se o Índice de Massa Corporal (IMC), o Percentual de Gordura e a Relação Cintura-Quadril (RCQ) do grupo avaliado. Os resultados apontam que em relação ao gênero, IMC e Percentual de gordura não diferiram estatisticamente, apenas a RCQ com valor mais elevado a favor dos meninos. Já nos grupos etários a RCQ não apresentou diferença estatisticamente significativa, mas o IMC e o percentual de gordura tiveram comportamento semelhante, diferindo-se das faixas etárias mais distantes entre si, com crescimento conforme o incremento da idade. Com isso, conclui-se que os valores obtidos com a avaliação antropométrica são preocupantes, pois representam dados elevados ao ponto de representar risco à saúde desses indivíduos.

          Unitermos: Obesidade. Crianças. Adolescentes. Antropometria

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 135 - Agosto de 2009

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Introdução

    Algumas doenças que se constituem em atuais problemas de saúde pública, muitas vezes apresentam associação entre si, como as doenças cardiovasculares, dislipidemias, hipertensão, obesidade e diabetes. A gênese dessas doenças compartilha fatores semelhantes, que passam por características genéticas e chegam ao estilo de vida adotado (MARTINS et al., 1993). Nesse contexto, o montante de doenças crônicas não-transmissíveis ganhou espaço rapidamente e já são responsáveis por 59% do total de mortes oficialmente conhecidas a nível mundial. Dentre esse grupo de doenças, as enfermidades cardiovasculares, o diabetes e alguns cânceres se converteram na principal causa de mortalidade nas Américas, sendo que para todas essas doenças há um fator de risco comum, que é a obesidade (ORGANIZAÇÃO PANAMERICANDA DE SAÚDE - OPAS, 2003).

    Com as crianças, além dos problemas imediatos relacionados as morbidades, a preocupação seria a persistência da obesidade na adolescência e na vida adulta, pois Traeberg et al. (2004) relatam haver evidências demonstrando que a obesidade infantil tem 25% de chance de perdurar até a vida adulta, aumentando esse percentual para 80% se a obesidade for na adolescência. Isso seria sinônimo de risco de enfermidades, pois a Organização Panamericana de Saúde (OPAS, 2003) alerta que, quanto maior o período de obesidade, maior o risco à saúde, sendo que a obesidade grave aumenta em 12 vezes o risco de mortalidade em adultos jovens.

    As alterações no estilo de vida da população estão relacionadas a todo um contexto social que incentiva a permanência, principalmente das crianças e adolescentes, a um crescente sedentarismo. Ao mesmo tempo, essas mesmas crianças e adolescentes têm acesso cada vez mais facilitado a uma alimentação altamente calórica, constituída principalmente de lipídios e carboidratos (BOUCHARD, 2003). O processo de transição nutricional trouxe essas alterações sociais, com as quais as atividades de lazer alteraram-se, surgindo atividades com gasto energético acentuadamente menor, como no caso da televisão e do computador (MENDONÇA e ANJOS, 2004). Bar-Or (2000) lembra que as crianças são mais ativas em ambientes abertos que em ambientes fechados, mas que as tentações para a inatividade física e alimentação, como a televisão e os jogos eletrônicos, que agregam situações propícias ao desenvolvimento da adiposidade corporal, as estimulam a permanecer em ambientes fechados.

Métodos

    Realizou-se um estudo do tipo descritivo transversal, com 129 crianças e adolescentes obesos na faixa etária de 7 a 14 anos, de ambos os gêneros, que procuraram atendimento em um hospital da rede pública, localizado na cidade Campo Grande-MS, o qual presta seus serviços exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    Foram coletados dados entre agosto de 2005 e julho de 2006, sendo que a obesidade foi diagnosticada por meio da técnica antropométrica, com o uso do Índice de Massa Corporal (IMC). Nesse caso, utilizou-se como ponto de corte o percentil 95 das curvas de crescimento do National Center for Health Statistics (NCHS), conforme recomendação do Ministério da Saúde do Brasil (BRASIL, 2006). O Percentual de gordura corporal (%G) foi calculado com o uso das medidas das dobras cutâneas, com a equação proposta por Slaughter et al. (1988). Já a Relação Cintura-Quadril (RCQ) foi o resultado do produto da média de duas medidas da circunferência da cintura e da circunferência do quadril.

    Para a mensuração da pressão arterial foram seguidas as recomendações relatadas nas IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – DBHA (DBHA, 2002) e o equipamento utilizado foi um aparelho automático da marca Omron, modelo HEM 705-CP, com validação comprovada para a aferição da pressão arterial de indivíduos jovens, conforme estudo realizado com uma população brasileira (Furusawa et al., 2005).

    Na análise dos dados, caracterizou-se a amostra com medidas descritivas das variáveis antropométricas, conforme o gênero e a faixa etária. Nesse caso, os dados foram apresentados em gráficos com medidas dos valores Percentilares (25%, 50% e 75%), máximo e mínimo. Para as análises de associação entre as variáveis, os testes de Kruskal Wallis e de Dunn foram empregados, adotando-se para ambos um nível de significância de 0,05. Os indivíduos foram agrupados em classes etárias com intervalo de dois anos, sendo então a classe 1 formada por indivíduos de 7 e 8 anos; a classe 2 formada por indivíduos de 9 e 10 anos; classe 3 formada por indivíduos de 11 e 12 anos; classe 4 formada por indivíduos de 13 e 14 anos.

    Esta pesquisa contou com parecer favorável a sua realização, emitido por um Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, bem como com a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, por parte dos pais ou responsáveis pelos participantes do estudo, por se tratarem de indivíduos menores de 18 anos de idade.

Resultados

Os resultados obtidos neste estudo são apresentados a seguir em dois conjuntos de dados, sendo que nas Figuras 1, 2 e 3 há uma comparação das variáveis antropométricas analisadas entre os gêneros e nas Figuras 4, 5 e 6 há uma comparação entre classes etárias.

Figura 1. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável 

Índice de Massa Corporal (IMC) em crianças e adolescentes obesos com idade entre 7 e 14 anos, segundo gênero (n = 129)

 

Figura 2. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável 

Percentual de Gordura Corporal em crianças e adolescentes obesos com idade entre 7 e 14 anos, segundo gênero (n = 129)

 

Figura 3. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável 

Relação Cintura Quadril (RCQ) em crianças e adolescentes obesos com idade entre 7 e 14 anos, segundo gênero (n = 129)

    Na distribuição por gênero, há uma particularidade que é o fato de haver mais meninas no grupo pesquisa, representando 55,8% do total de indivíduos. Uma maior proporção de indivíduos do gênero feminino já foi observada anteriormente por Cercato et al. (2004) e Gus et al. (1998) em comunicações científicas relacionadas a obesidade.

Figura 4. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável

Índice de Massa Corporal em crianças e adolescentes obesos de 7 a 14 anos, segundo Classe de Idade (n = 129)

 

Figura 5. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável 

Percentual de Gordura Corporal em crianças e adolescentes obesos de 7 a 14 anos, segundo Classe de Idade (n = 129)

 

Figura 6. Representação gráfica dos valores máximo, mínimo e percentis 75%, 50% (mediana) e 25% para a variável

Relação Cintura-Quadril (RCQ) em crianças e adolescentes obesos de 7 a 14 anos, segundo Classe de Idade (n = 129)

    Os dados que descrevem as medidas antropométricas, distribuídas por faixas etárias, demonstraram uma situação semelhante nas variáveis IMC e Percentual de gordura, evidenciando diferenças estatisticamente significativas entre as classes de idade, com um crescimento dos valores dessas variáveis conforme há um aumento na idade dos indivíduos pesquisados. Para a variável RCQ não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre as classes de idade.

Discussão

    Os dados analisados apontaram um número maior de indivíduos do gênero feminino, fato esse que pode ser explicado pelo contexto social no qual a sociedade está inserida, que implica em maiores cobranças em relação a imagem corpórea das mulheres que dos homens (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS, 2004). Com isso, não é raro encontrar um número maior de mulheres do que de homens nos estudos que envolvem indivíduos obesos, sejam crianças, adolescentes ou adultos, o que não significa necessariamente que há mais indivíduos obesos no gênero feminino, mas simplesmente que há uma maior procura por tratamento por parte desses indivíduos, quer sejam motivados por questões estéticas ou de saúde.

    No que se refere a associação das variáveis antropométricas com os gêneros, notou-se que mesmo com a situação de obesidade, o acúmulo de gordura do tipo andróide está presente mais frequentemente no gênero masculino e, por isso, também expondo de forma mais acentuada os meninos obesos aos riscos cardiovasculares decorrentes do excesso de tecido adiposo na região abdominal do corpo humano (SOAR, VASCONCELOS e ASSIS, 2004), além de indicar que o depósito de gordura abdominal entre indivíduos do gênero masculino tem início em uma idade jovem.

    Já os dados observados na distribuição por idade chamam a atenção pela gravidade dos casos. Nesse caso, são retratos dessa afirmação as informações de que crianças com 7 e 8 anos já possuem IMC equivalente (mediana) ao valor apontado como limite para níveis saudáveis em indivíduos adultos, que é de 25 kg/m2, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004). A partir dos 9 anos a situação complica-se ainda mais e os valores dessa variável ficam além do que é aceitável para adultos. Mais grave ainda é o caso do grupo etário de 13 e 14 anos, em que os valores encontrados são excessivamente elevados, representando risco iminente à saúde dessas pessoas. Nesse mesmo caminho, encontra-se o percentual de gordura, cujos valores obtidos são considerados altos em todas as faixas etárias estudadas, sendo que o valor mediano apresentado aos 7 e 8 anos (34,17%) já supera aqueles recomendados por pesquisadores especializados na área (LOPES e PIRES NETO, 1999), que são de 25% e 30% para meninos e meninas, respectivamente. Sobre o caso da RCQ não diferir estatisticamente entre as classes de idade, atribui-se isso ao fato de que o resultado dessa variável é a divisão de duas medidas de circunferências (cintura e quadril), que no caso de crianças e adolescentes obesos parecem modificar-se de forma paralela com o avanço da idade, não culminando em números expressivamente superiores em indivíduos com idade maior. Contudo, isso não indica ausência de risco à saúde, pois os valores descritos são elevados, qualquer que seja a faixa etária abordada.

    Sabe-se que valores mais expressivos de peso corporal nas crianças e adolescentes, representados por IMC elevado, bem como o excesso de tecido adiposo, também podem associar-se ao surgimento de doenças cardiovasculares (CERCATO et al., 2004). Tal informação encontra respaldo em uma série de pesquisas realizadas com indivíduos em idade infanto-juvenil (MOURA et al., 2004; CORONELLI e MOURA, 2003; CARNEIRO et al., 2003). Como a população do presente estudo foi constituída exclusivamente por indivíduos obesos, identifica-se uma situação extremamente grave, pois o acréscimo no IMC deveu-se diretamente ao acúmulo de tecido adiposo, ou seja, uma forma claramente propensa ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares.

    Quanto a localização da gordura corporal, neste estudo a RCQ não se mostrou diferente estatisticamente entre os grupos etários. Possivelmente, tal condição ocorreu em função dos valores de RCQ serem oriundos de elevados perímetros tanto de cintura quanto de quadril, proporcionados pela excessiva massa adiposa dos sujeitos desta pesquisa. Contudo, a análise por gênero mostrou haver diferença entre menino e meninas, com o grupo masculino apresentando uma condição de acúmulo de gordura mais propenso ao surgimento de problemas cardiovasculares, que é a gordura do tipo andróide.

Conclusões

    Os indivíduos pesquisados podem ser inseridos em um grupo de elevado risco cardiovascular, não só pela quantidade, mas também pelo tipo de tecido encontrado em excesso, pois os depósitos de tecido adiposo em organismos jovens podem representar a possibilidade de morte e incapacidade desses indivíduos, antes mesmo deles atingirem o período de vida senil, como seria esperado naturalmente.

    As variáveis antropométricas relacionadas ao excesso de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (%G) e localização da gordura corporal (RCQ), apresentaram valores elevados em todos os grupos etários pesquisados, indicando necessidade de intervenções nessa população, visando a diminuição desses valores, para que os riscos à saúde sejam diminuídos, evitando futuros gastos com o tratamento das complicações relacionadas a obesidade.

Referências

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