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Tropicalismo: uma interpretação do Brasil

Tropicalismo: una interpretación de Brasil

 

Acadêmico do 6º semestre de História

do Centro Universitário Metodista – IPA

Pós-graduando em História, Comunicação e Memória do Brasil

Ralph Schibelbein

nschibelbein@ig.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          Este artigo tem por objetivo analisar de que forma o movimento Tropicalista pensa a identidade brasileira e refletir ainda sobre a importância de se trabalhar essa questão na sala de aula. A partir da mediação feita pelo Tropicalismo, entre a cultura brasileira e a identidade nacional, onde os tropicalistas buscaram retratar os antagonismos e a pluralidade presentes na cultura de nosso país, pensarei sobre a questão de identidades sendo trabalhada na escola e sobre a música como fonte histórica e recurso didático para isso.

          Unitermos: Tropicalismo. Identidade Brasileira. Ensino de história

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 134 - Julio de 2009

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    A música, principalmente a partir da nova história, vem sendo considerada como fonte histórica, e é cada vez mais utilizada como um recurso didático para trabalhar a história nas escolas. No presente artigo iremos refletir sobre o movimento tropicalista e suas canções como base para pensar a questão de identidade brasileira na sala de aula.

    A questão de identidade, um tema em voga atualmente, pode ser aplicada nos diferentes âmbitos, desde a identidade de determinado sujeito até a questão mais abrangente de determinada nação.

    Segundo Ulpiano T. Bezerra de Meneses, diferentes grupos e instituições que fazem parte da sociedade contemporânea tem demonstrado certa preocupação com questões relativas a memória e identidade. Menezes aponta que “Estado, entidades privadas, empresas, imprensa, partidos políticos, movimentos sindicais, de minorias e marginalizados, associações de bairro, e assim por diante, todos têm procurado destilar sua auto-imagem”.1 Entretanto, a questão da identidade ainda aparece de maneira muito tímida no ensino, tanto fundamental quanto no médio. Infelizmente, pois na disciplina de história a temática sobre identidade é um dos aspectos de maior relevância para o entendimento do passado e é um dos principais objetivos a ser alcançado através deste estudo. Selva Guimarães Fonseca classifica a questão da construção de identidades como uma das premissas básicas no ensino da história. Segundo ela a “História tem como papel central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando a construção de identidades, a eludição do vivido, a intervenção social e praxes individual e coletiva”.2

    Neste artigo iremos tratar da identidade no âmbito nacional brasileiro, tema que vem sendo pensado e discutido a partir do século XIX, variando interpretações conforme a época e os intelectuais que se dispõem a interpretá-la. Na obra “As identidades do Brasil: De Varnhagen a FHC”, José Carlos Reis analisa essas diferentes interpretações do Brasil e conclui:

    Nas interpretações sucessivas percebem-se as concepções diferenciadas do tempo histórico brasileiro que em cada momento da história do Brasil, puderam ser formuladas. E essas representações históricas retornam à realidade social, reproduzindo ou alterando-a. Cada interpretação do Brasil revela o que podia ser visto do passado e vislumbrado do futuro naquela posição temporal especifica.3

    Tendo como contexto o período da década de 1960, analisaremos de que forma a identidade brasileira foi pensada neste momento pelo movimento tropicalista.

    Stuart Hall diz que devemos levar em conta o contexto da Pós - modernidade na hora de pensar as identidades.

    Hall então, sob esta óptica, analisa como se formam as identidades neste período pós -moderno. Segundo ele, “uma mudança estrutural está fragmentando e deslocando as identidades culturais de classe, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade”.4 Se antes as identidades eram sólidas, nas quais os indivíduos se encaixavam socialmente, hoje elas se encontram com fronteiras menos definidas que provocam no individual uma crise de identidade.

    Hall diz ainda que estas identidades, entre elas, a nacional, não nascem com os indivíduos, mas são construídas e agregadas a eles com o passar do tempo sob diferentes formas. Sendo assim, não existe identidade sem educação, e através dela e de representações simbólicas, instituições culturais e demais recursos, é que o individuo ou a nação vai incorporando as diferentes características formadoras da sua identidade.

    Levando em conta estes aspectos, retornemos para a questão da identidade brasileira. Conforme mencionado anteriormente, diferentes movimentos, correntes teóricas e intelectuais contribuíram para esta construção e interpretação da identidade brasileira ao longo de sua história.

    O Tropicalismo, movimento cultural com expoentes em diferentes áreas artísticas, mas principalmente na música; que se desenvolveu no final da década de 1960 é um destes conjuntos de idéias que buscou interpretar e construir uma identidade Brasileira.

    Segundo Renato Ortiz5 em um período marcado pela ditadura do governo militar, bem como a reorganização da economia brasileira, que cada vez mais, se inseria no processo de internacionalização do capital, processo de modernização, a cultura passou por um momento de intensa criação nas diferentes áreas das artes: teatro, artes plásticas, cinema, literatura, música. Em todas as formas de expressão a idéia de se pensar o Brasil e responder quem somos e que futuro queremos para o país, fazia-se presente.

    Voltemos agora para a questão educacional. Justamente em um país onde a arte, e a música em especial, se fizeram/fazem tão presente, por que não utilizá-la na sala de aula? Especialmente para tratar da história e em específico da identidade Brasileira. A música popular é um dos aspectos mais fortes na identificação, tanto no âmbito nacional quanto internacional, de brasilidade e de marca do brasileiro. Então por que não utilizá-la como fonte para pensar a história, cultura e identidade do lugar que ela representa? E ainda como recurso didático.

    As transformações teóricas e a ampliação do campo, bem como das fontes utilizadas pelos historiadores, principalmente a partir da corrente teórica da nova história, possibilita a utilização da arte como expressão da cultura e fonte histórica a ser trabalhada. Teixeira Coelho diz que:

    O documento artístico-cultural é um documento histórico como outro qualquer, na medida em que é um produto de uma mediação da experiência histórica subjetiva com estruturas objetivas da esfera socioeconômica. Os processos de mediação cultural, de natureza diversificada, envolvem as diversas ações de aproximação entre indivíduos e grupos sociais e as obras de cultua, via produção cultural, meios de comunicação, criticas de arte, ações institucionais.6

    Ainda em relação à utilização da música como fonte histórica e recurso didático, Martins Ferreira7 trata da questão oferecendo uma série de exemplos práticos de como trabalhar com canções na escola. Além desse autor, Marcos Napolitano, que também segue essa linha de pesquisa, reflete sobre questões teóricas e metodológicas da utilização de músicas no ensino da história. Segundo Napolitano, “Cada vez mais, tudo é de ver e de ouvir, e esse fenômeno, já secular, não pode mais passar despercebido pelos historiadores, principalmente aqueles especializados em história do século XX”.8

    Porém, é fundamental não utilizar a música como um simples recurso avulso, sem conhecer o contexto em que ela foi criada, os objetivos a que ele buscou cumprir e por que motivo ela deve ser utilizada para tratar de determinado tema. Marcos Napolitano ainda nos chama atenção para a importância de pensar a canção como um todo. Ou seja, levar em conta na análise a letra e a música. Segundo ele, “Na música, a textura ou a colocação de uma voz, timbres e o equilíbrio entre os instrumentos, o andamento e as divisões rítmico-melódicas, são estruturas que interferem no sentido conceitual, corpóreo e emocional de uma letra”.9

    No caso específico do Tropicalismo, essa atenção tanto na letra quanto na música é bastante importante, uma vez que os tropicalistas acreditavam que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já é um instrumento social revolucionário. Sendo assim, as melodias, ritmos, arranjos e até mesmo os instrumentos escolhidos, eram imbuídos de um grande significado para o resultado final da canção. Mesclando berimbaus e guitarras, misturando elementos da música erudita, regional, pop, a música sintetizava a idéia de sincretismo do movimento.

    Em relação às letras tropicalistas, como diz Enor Paiano, elas “exigem um trabalho de decifração” 10 e nelas podemos perceber influências de diferentes movimentos artísticos, inúmeras referências intertextuais, critica a modelo de sociedade, suas características e seu contexto político, econômico e social.

    Para tal, é importante um conhecimento sobre a história da música e ainda melhor seria, haver um conhecimento teórico e prático musical/instrumental. Mas, retornemos ao o Tropicalismo.

    Na década de 1960, o cenário musical brasileiro encontrava-se em efervescência, havia os festivais de música popular brasileira, programas sobre música apresentados por cantores e compositores, que acabavam tornando-se grandes ídolos da televisão. Existiam diferentes estilos que geravam um acirrado debate sobre a música popular brasileira.

    A cena musical era dominada por três diferentes grupos. O primeiro grupo era a Bossa nova, de João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que tinha alcançado o seu auge no inicio da década de 1960. Era um estilo que propunha uma mistura do jazz americano com o samba brasileiro e tinha como resultado uma harmonia sofisticada e letras que tratassem de temas leves e descomprometidos como amor, mulheres e praia.

    A Jovem Guarda, movimento surgido na década de 1960, que propunha fazer uma versão nacional do rock sessentista, em voga nos Estados Unidos e Inglaterra, era o segundo grupo. Batizado de “iê-iê-iê”, em uma menção aos Beatles, o movimento, que possuía como um dos principais cantores e compositores, Roberto Carlos, produzia músicas com letras românticas e descontraídas, voltadas para o público jovem.

    Por último, temos um grupo que fazia canções de protestos, vinculados à esquerda e contra a ditadura. Estes não aceitavam elementos de musica pop ou estrangeira, visando assim à preservação da cultura nacional e viam a música como elemento que devia submeter-se a letra, elemento de critica política e social. Cantores e compositores como Geraldo Vandré defendiam este ideal.

    Neste contexto de debate em relação à música, à cultura brasileira e à Identidade Nacional é que surge o Tropicalismo. Movimento que iniciou com a vontade de Gilberto Gil de realizar mudanças em relação à música popular brasileira, promovendo reuniões11 com diversos músicos, compositores e cantores para tratar do tema.

    Caetano Veloso,12 baiano de Santo Amaro, que estava morando no Rio de Janeiro, interessava-se muito por teatro, literatura, cinema, música e freqüentava o meio intelectual, com amigos e conhecidos nas diversas artes. Ele esteve entre os músicos que compareceram nas reuniões criadas por Gil e já manifestava a suas idéias em relação a mudanças no âmbito da música popular. Nestas reuniões, ocorreu em maior escala o que vinha acontecendo no âmbito musical e ideológico no país, debateram-se temas como, nacionalismo, pureza e raiz musical, cultura de massa e música popular brasileira, que caminhos ela deveria tomar, o que era a cultura brasileira e de que forma a música a representava.

    No plano nacional, assim como nas reuniões, dominavam os defensores de uma pureza na música popular brasileira, nacionalistas, tradicionais ou ligados a movimentos esquerdistas. José Ramos Tinhorão,13 estudioso da música popular, possuía uma visão das mais conservadoras e defendia a pureza da música brasileira de raiz. Escreveu diversos artigos e livros onde demonstra seu pensamento e estabelece debates a cerca do tema. Crítico ferrenho da Bossa Nova, Jovem Guarda e tudo mais que ele considera como incorporação de elementos estrangeiros à música brasileira.

    Porém, estes fatos não intimidaram Gil e Caetano, que buscavam uma renovação na música popular e propunham uma mudança na estética da mesma. Para eles, a música deveria conter os antagonismos presentes na cultura brasileira, o popular e o erudito, a tradição e a vanguarda, o pop e o folclórico. Levar em conta que estávamos vivendo um processo de modernização e com isso, a música deveria se modernizar também, aceitando elementos da cultura jovem mundial como psicodelia e guitarra elétrica, mas sem esquecer o regional. Como Gil mesmo afirmou: “O Tropicalismo surgiu mais de uma preocupação entusiasmada pela discussão do novo do que propriamente como um movimento organizado” .14

    Mas o movimento começa a tomar forma. Caetano mostra a amigos uma música composta por ele, que continha elementos dessa idéia de mudança em relação a música brasileira. Ao ouvir tal melodia ao violão, o fotografo jornalístico, que há pouco teria começado a trabalhar como produtor de cinema, ao lado de Glauber Rocha, Luís Carlos Barreto, sabendo que esta ainda não possuía titulo, sugeriu “Tropicália”, devido a relação que ele via entre a música e a obra de Helio Oiticica.15 Caetano que de inicio não gostou muito do nome, acabou por se interessar pela obra de Hélio e, por certa pressão dos outros amigos e falta de um nome melhor, batizou a música com o nome de Tropicália; que viria a implicar no próprio nome do movimento.

    Além de Caetano e Gil, o grupo dos tropicalistas era formado por Tom Zé, cantor e compositor baiano que vai para São Paulo aliar-se aos outros músicos do movimento. Os mutantes, banda paulista que misturava elementos do rock and roll com temática brasileira e era formada por Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista. As cantoras Gal Costa e Nara Leão e os letristas José Carlos Capinam e Torquato Neto, engrossavam o time, que tinha ainda Rogério Duarte, artista plástico, poeta e compositor.

    O momento fundamental para o inicio efetivo do movimento tropicalista, foi em 1967, no III festival de música popular brasileira, onde Caetano Veloso apresentou, ao lado dos Beat Boys, a música “Alegria, Alegria”, e Gilberto Gil, acompanhado de “Os Mutantes”, apresentou, “Domingo no parque”. As músicas, que ganharam o prêmio de quarto e segundo lugar, respectivamente, abalaram o público, e expuseram o que viria a ser o Tropicalismo. Surge então a idéia de gravar um álbum em conjunto, onde todos os músicos tropicalistas participassem. Surge então, em 1968, o disco batizado de “Tropicália ou Panis Et Circense”.

    O disco, que recebe o termo de manifesto do tropicalismo, sintetizava a idéia que eles vinham trabalhando até então. Uma mistura de elementos, contribuições de diferentes estilos e uma mescla de aspectos presentes na cultura brasileira. Vale lembrar que em 1968, ano do lançamento do disco manifesto, foi o período auge da contracultura, a qual o movimento tropicalista representava e que no Brasil, nesse mesmo ano, foi criado o Ato Institucional numero 5, (AI-5) que representava o período mais duro do regime militar. Este movimento, que tinha grande influência de outro movimento cultural, o da semana de arte moderna de 1922, demonstrava esta influência, em letras que retratavam a situação do Brasil e seus antagonismos, mostrando toda a pluralidade presente na cultura do país.

    O disco “Tropicália” serviu para acirrar ainda mais as discussões a respeito da música popular brasileira. Os tropicalistas, com sua releitura do manifesto antropofágico, de Oswald de Andrade, um dos principais intelectuais do movimento da semana de arte moderna, propunham afirmar a cultura brasileira, mas não para isso se fechando para o estrangeiro, e sim o devorando e transformando-o na incorporação ao nacional e reafirmando assim a identidade brasileira.

    Entre os principais críticos ao tropicalismo, encontra-se, o já citado Tinhorão, que vê no movimento tropicalista uma cópia da música americana e uma negação do que seria a verdadeira e pura musica popular brasileira de raiz. Porém como disse Mario de Andrade, outro intelectual que esteve presente no movimento modernista, que tanto influenciou os tropicalistas

    “Quando se chama de autentico só o samba, comete-se um equivoco. Dizer que Bossa nova sofreu influência do jazz como fator negativo, chega a ser cômico porque então seria preciso lembrar que o samba tem influência africana e chegaríamos ao caos, sem encontrar nenhuma música autêntica”.16

    A Bossa Nova poderia ser substituída por Tropicalismo na citação de Mario de Andrade e continuaria a pergunta, até que ponto uma música pode ser considerada autêntica ou não. Em um país como o Brasil, podemos aceitar a busca por algo puro, sem contribuição de diferentes culturas? Mas quantas culturas formaram o que é hoje o Brasil?

    Será então que nos cabe pensar e buscar uma pureza na nossa cultura e música? Ou devemos expor a pluralidade cultural que possuímos? Os tropicalistas defendiam a segunda opção e no período que atuaram (1967 – 1968), acirraram ainda mais as discussões sobre a cultura e identidade brasileira através da música.

    Sendo assim, o Tropicalismo, suas letras e músicas podem servir de fonte histórica e recurso didático para refletir sobre a forma que os tropicalistas pensavam a cultura e a identidade brasileira e ainda para tratar o contexto político, econômico e sócio cultural do Brasil naquela época.

    Em um pouco mais de um ano, o movimento tropicalista recebeu vaias e aplausos, realizou apresentações polêmicas e memoráveis e buscou um lugar entre a cultura popular, a indústria cultural e a vanguarda. Criticado por seus adversários por ser um movimento vago e sem comprometimento político, “o tropicalismo defendia que a experiência estética vale por si mesma e ela própria já era um instrumento de mudança social”.17

    O movimento tropicalista chega ao fim com a prisão e posteriormente o exílio dos seus lideres, Gilberto Gil e Caetano Veloso, em final de 1968. Porém, o legado deixado pela Tropicália, além de inovações na música e na própria cultura brasileira, deixou também uma nova forma de se pensar a questão nacional, o Brasil e sua identidade. Ou melhor, suas identidades, baseadas na contribuição de diversas culturas, que aceita e mostra as contradições e a pluralidade, não querendo forçar uma unidade utópica e radical.

    Se analisarmos a Lei de Diretrizes e Bases, onde diz que “O Ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes africanas, indígenas e européias”18 e, os Parâmetros Curriculares Nacionais que expressam que os alunos deverão ser capazes de “Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas e políticas, reconhecendo diferenças e semelhanças entre eles”.19 E ainda “Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como elemento de fortalecimento da democracia” 20, poderemos notar uma grande semelhança com os objetivos inclusivos do movimento Tropicalista.

    Essa ampliação do conceito de cultura e identidade Brasileira proposta pelo Tropicalismo é que considero importante de ser trabalhada com os alunos, pois ampliando o que é e o que forma o Brasil, amplia-se o número de pessoas e grupos que se sentem pertencentes a ele. E é justamente essa noção de pertencimento que acredito ser fundamental para a construção da cidadania, formação e consciência social, aspectos que fazem os alunos verem-se como agentes responsáveis por aquilo que fazem e capazes de interferir na escrita da história do país.

Notas

  1. MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. A crise da memória, história e documento: reflexões para um tempo de transformações. In: SILVA, Zélia Lopes da (org.). Arquivos, patrimônio e memória. S.Paulo: Editora UNESP, FAPESP, 1999, p.12.

  2. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: Experiências, reflexões e aprendizados. Campinas, SP: Papirus, 2003, p.89.

  3. REIS, José Carlos. Identidades do Brasil: De Varnhagen a FHC. FGV, 2001, p.13.

  4. HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. - 11ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 27.

  5. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: brasiliense, 2006.

  6. COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997, p.184.

  7. FERREIRA, Martins – Como usar a Música na Sala de Aula. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

  8. NAPOLITANO, Marcos. História e música – história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 32.

  9. NAPOLITANO, Marcos. “Fontes audiovisuais: a história depois do papel” IN: PINSKY, Carla (org). Fontes históricas. São Paulo, Contexto, 2005, p. 235.

  10. PAIANO, Enor. Tropicalismo: Bananas ao vento no coração do Brasil. São Paulo: Scipione, 1996, p. 39.

  11. Nessas reuniões que foram marcadas por Gil para discutir o futuro da música popular brasileira, compareceram uma série de músicos como Chico Buarque, Edu Lobo, Paulinho da Viola, entre outros.

  12. VELOSO, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das letras, 1997.

  13. TINHORÃO, José Ramos. História Social da Musica Popular Brasileira: ed. 34, 1998.

  14. CAMPOS, Augusto de. Balanço da Bossa. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 193.

  15. Helio Oiticica era um artista plástico carioca, que estava exibindo uma instalação que consistia em um labirinto em forma de caracol, com paredes de madeira e areia no chão. Ao longo do caminho havia plantas tropicais e no fim do percurso havia uma televisão ligada, exibindo a programação.

  16. ANDRADE, Mario. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo: Martins, 1962, p. 312.

  17. CALADO, Carlos. Tropicália: A História de uma Revolução Musical. São Paulo: Ed. 34, 1997, p. 198.

  18. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Art.26- Parágrafo 4°.

  19. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1998.

  20. Idem., 1998.

Referências bibliográficas

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  • VELOSO, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das letras, 1997.

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