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Um estudo etnográfico com acadêmicos de Educação Física

sobre a temáticas do ritmo, expressão e educação corporal

Un estudio etnográfico con los estudiantes de Educación Física 

en el tema del ritmo, expresión y la educación corporal

 

*Acadêmicos do curso de Educação Física da ULBRA Carazinho

**Mestre em Educação

Docente do curso de Educação Física da ULBRA Carazinho

Orientadora

(Brasil)

Glaris Terezinha Daniel Menegaz*

Mauricio Sobrosa Iung*

Gian Carlos Michelini*

Ismael Ecco da Silva*

Patricia Carlesso Marcelino Siqueira**

patriciasiqueira@wavetec.com.br

 

 

 

Resumo

          O presente estudo nos faz uma reflexão sobre as questões que envolvem o ritmo, a expressão e a educação corporal. Surgiu através das falas expressas pelos acadêmicos na disciplina de ritmo e expressão corporal ,do curso de Educação Física da ULBRA Carazinho. Com base nas essências encontradas percebeu-se que: o presente artigo tem por finalidade introduzir o acadêmico de Educação Física à pesquisa, através da metodologia cientifica, utilizada pela instituição a qual estão vinculados. A essência do Ritmo do corpo foi o mais destacadonas falas dos alunos, e também sobre a busca pelo corpo ideal e paradigmas, tema muito atual, onde a sociedade, a mídia e os padrões de beleza, merecem aprofundamento, especialmente dos futuros profissionais da Educação Física. A corporeidade na escola, já esta sendo muito bem estabelecida pelos atuais profissionais que participaram do estudo , onde percebemos, através das falas, a espontaneidade e a desinibição das crianças. Diante disso podemos concluir que o corpo não está separado do espírito e da mente e, nossas emoções são manifestadas através da expressão corporal, nos quais se percebem atavés de nossa respiraração, na comunicação , na danças... e que os paradigmas estão intrínsecos nas das pessoas e que a corporeidade na escola pode auxiliar o aluno a perceber-se como um todo.

          Unitermos: Educação Física. Corpo. Ritmo.

 

Resumen

          Este estudio nos permite reflexionar sobre las cuestiones relacionadas con el ritmo, la expresión corporal y la educación. A través de las palabras expresadas por los académicos en la disciplina de ritmo y expresión corporal, en el curso de la Educación Física ULBRA Carazinho. A partir de los conceptos expresados, este artículo tiene por objeto introducir la Educación Física para la investigación académica, a través de de la metodología científica, utilizada por la institución en la que están vinculados. La esencia de los ritmos del cuerpo fue lo más destacado en el discurso de los estudiantes, y también en la búsqueda del cuerpo ideal y paradigmas, muy actual, donde la sociedad, los medios de comunicación y las normas de belleza, se deben profundizar, especialmente para los futuros profesionales de la Educación Física. La corporalidad en la escuela, ya está bien establecida por los actuales profesionales que participaron en el estudio, donde nos dimos cuenta, a través de los discursos, la espontaneidad y desinhibición de los niños. A partir de esto podemos concluir que el cuerpo no está separado del espíritu y de la mente y nuestras emociones se expresan a través de la expresión corporal, lo que percibimos en la respiración, em la comunicación , en la danza ... y que los paradigmas que son inherentes a las personas y la corporeidad en la escuela que puede ayudar al estudiante a percibirse como un todo.

          Palabras clave: Educacíón Física. Cuerpo. Ritmo

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009

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Introdução

    Nosso corpo é a nossa única realidade perceptível, não se opõe a nossa inteligência, sentimentos, alma. A atividade física tem grandes benefícios para todas as pessoas, incentiva através de diversos movimentos a vontade alegre criativa de trabalhar os movimentos corporais tomando consciência do próprio corpo.É ter acesso ao ser inteiro não em partes fragmentadas, mas em totalidadede um ser único.

    Este artigo foi motivado pelas vivências da disciplina de ritmo e expressão corporal do curso de educação Física da ULBRA, campus Carazinho e caracterizou-se por ser se realizar uma pesquisa exploratória de caráter etnográfico, segundo André(2004).O estudo seguiu as premissas da CNS196/96 e do comitê de ética e pesquisa da instituição. A amostra foi composta por 05 acadêmicos do curso de Educação física, da ULBRA Carazinho, de ambos os sexos. Com idade entre 19 e 60 anos. Para manter o anonimato dos entrevistados, cada participante da pesquisa recebeu um codinome de cores:

  • Vermelho – acadêmico de Educação Física 22 anos

  • Preto – acadêmico de Educação Física 20 anos

  • Azul – acadêmica de Educação Física 60 anos

  • Rosa – acadêmico de Educação Física 19 anos.

    As informações coletadas foram compreendidas segundo o método fenomenológico proposto por Giorgi (1985):

O Sentido do todo

    Esta etapa se caracteriza pela leitura das entrevistas concedidas para a compreensão de sua linguagem até alcançar a compreensão do todo.

As unidades de significado

    Consiste na redução fenomenológica. As unidades emergirão da análise e da percepção das releituras e são numeradas em ordem crescente conforme o número de cada entrevista.

Transformação das unidades significativas em linguagem psicoeducativa

    Captar as mensagens, estas são interpretadas e se expressa o fenômeno explicitado pelos sujeitos por meio da linguagem psicoeducativa.

Síntese das estruturas de significado

    Nesta etapa procuramos intuir as essências expressas pelas falas, considerando-as como a criação de algo novo, as quais fusionam as percepções dos entrevistados e do pesquisador, dando ao texto um conteúdo diferente, identificando os aspectos realmente significativos, segundo uma visão totalizadora.

Dimensões fenomenológicas proposta por Comiotto (1992)

    Esta etapa visa encontrar as dimensões mais significativas do fenômeno, que vão aflorando ao longo do trabalho e que compõem as essências .

Conhecendo o nosso corpo

    Segundo Katz (1994) todas as relações com o mundo exterior podem se estabelecer através da dança. Quando dançamos oportunizamos ao corpo novas experiências, proporcionando-lhe acesso a uma linguagem própria, pois um corpo dançando sempre quer comunicar e sempre comunica-se com quem o assiste.

    Nosso corpo somos nós, não se limita a pensamentos, gestos ou jeito de ser. O movimento é um todo maior, onde os principais agentes somos nós, cada pessoa com seu ritmo e expressão corporal. VERMELHO (2009)

    Segundo VERDERI (2000 p.54) tudo o que vive tem movimento, ele é a mais pura expressão da existência da vida. Os seres vivos necessitam do movimento para sobreviver.

    O movimento no homem determina a ação corporal que é representada pela expressão da corporeidade, através dela, o homem se comunica, se alimenta, trabalha, enfim vive.

    Como o homem é um ser irrequieto, modificou as academias, introduzindo musica e passos de dança, muitas vezes saem ritmo, mas nada impede que ele seja retomado (AZUL ).

    Segundo HASS (2003, p.94) Doris Humprhey nasceu em Oak Park em 1895. Estudou dança de salão e a partir de 1920, ingressou na Denishawn. Em 1928 fundou sua escola de juntamente com o bailarino Charles Weidman. Suas preocupações eram destinadas as descobertas de possibilidades fundamentais de cada movimento, estabelecendo o principio de que todo movimento se origina do conhecimento dos instintos naturais do corpo bem como das forças contraditórias que o amimam.

    Cada pessoa é única em cada movimento executado, seus sentimentos vão ser diferenciados nos momentos alegres, tristes, raiva...(VERMELHO ).

    De acordo com Ossona (1988, p.25) uma paisagem em movimento da nos a sensação de brisa sedante ou ameaça de temporal, conforme o grau de animação. Todo ser humano vivente manifesta-se no movimento. Um cachorro abanando o rabo e saltando, demonstra sua alegria e sua atitude difere muito da ira, mesmo que em ambas os casos ladre.

    Para Haas (2002 p.20) O ser humano é pura expressão. Seus gestos, olhares, sorrisos, lagrimas, sua voz, seus silencio e suas imobilidades traduzem alguns dos múltiplos inúmeros aspectos do seu mundo interior em sintoma com o mundo exterior.

    O corpo em movimento se apresenta como uma necessidade à vida à sai dinâmica total.Este se constitui não só como meio de atender às necessidades do homem, como também às necessidades sociais, as referencias individuais (percepção dos estados de tensão e de relacionamento) da outra imagem (pela consciência corporal) do outro conceito (na busca de sua identidade “EU” existencial) e destas em relação a sociedade e dos diferentes tipos de comportamento e de estilos de vida ou ainda nos inter e intra-relação, que alem da sociedade onde o homem se insere (noção de tempo e de espaço em relação ao meio ambiente).

    Stoko e Horf (1989) apud Nanni (2003 p.17) definiram como expressão corporal “(...) uma linguagem através da qual o ser humano expressa sensações, sentimentos e pensamentos como o corpo, integrando-o, assim as suas outras linguagens expressivas como o falar, o desenho e a escrita”.

    Para Salzer (1982) apud Nanni (2003 p.19) a expressão corporal é: “(...) expressão de toda emoção consciente ou não de sinais e mensagens. Tudo que faz com que qualquer sinal de mensagem emitido por alguém seja recebido por outro”.

Ritmo do Corpo

    Hoje é impossível separa o corpo do movimento (AZUL)

    Segundo estudos de Artaxo (2003 p.13) os jogos sensório-motores que a criança realiza constituem esforços de organização da inteligência pelas quais ela construirá seu conhecimento, o respeito das formas, dos sons, dos movimentos, do tempo e do espaço.

    Não existem limites para o nosso corpo (VERMELHO).

    Os alunos que participam ativamente das aulas de Educação Física apresenta novas habilidades e se sentem melhor com seu corpo, o que resulta na elevação da auto-estima. Bregolato (2007, p.13)

    Mas isso só é possível se o ser humano estiver disposto a conhecer o seu corpo e principalmente a se gostar para que daí ter uma relação de bem estar (AMARELO).

    Segundo Bernstein (2001, p.13) de qualquer forma eu nunca ajudei nem ajudarei a convencer ninguém. Não estou aqui para pressionar meus pacientes (ou os pais) a coisa alguma, mas sim para ajudá-los a sentir o que eles fizeram do próprio corpo: armadilhas, prisão ou enseada. Cabe a eles procurar viver de outro jeito [...] Ou não.

    Quem nunca batucou em uma mesa, em uma caixinha de fósforo, em uma latinha de refrigerante, de suco ou mesmo no próprio corpo? Esse batuque, tão comum a todos nos é a prova de que o ritmo é o mais natural dos elementos musicais. MONTEIRO, ARTAXO (2003 p. 7)

    O ritmo é gerado em nosso organismo o dia inteiro. Esse tipo de ritmo não tem acentuação repetitiva, uniformemente comparada como o ritmo medido. É o ritmo do corredor e do saltador com vara, o ritmo da andorinha voando e do tigre saltando. JORDAN (1998) apud MONTEIRO e ARTAXO (2003 p. 11) Segundo esses autores Vida é movimento, e o movimento obedece ao que lhe é inerte. O ritmo, elemento presente na natureza.

    O papel da dança segundo CAMINADA (1999), técnicas terapias corporais esta buscado não só um melhor conhecimento do próprio corpo, respeitando suas individualidades e limites, propõe também uma atitude mais positiva diante a vida.

    Ritmo é outro aspecto que é comumente citado nas definições sobre a dança. Lembrando que ritmo nem sempre significa a presença de musica, idéia que já caiu a partir do movimento modernista da dança. A dança isto é, o movimento tem seu próprio ritmo, o ritmo inerte ai movimento corporal. VALLE (2005 p.07)

    A dança segundo NANNI (2003) através dos elementos coreográficos, utiliza essa linguagem, ampliando-a e codificando-a para estabelecer uma comunicação e expressão: em síntese, a fusão entre os corpos em movimento, no dinâmico espaço temporal com os outros corpos. Na dança as formas e passos são unidades significativas ou signos corporais. Estes se organizam em seqüência, no tempo e no espaço com certa conotação enfático na expressão do gesto e por um discurso não verbal de valor estético, chamado significativamente, de coreografias ou arte de dançar.

Em busca do corpo ideal

    Sempre em busca do corpo perfeito, esquecem do seu bem estar, isso se chama paradigma, existem muitos paradigmas na sociedade, no momento que você resolve seguir um paradigma, você não pode mudar de o seu pensamento. Mudar de paradigma significa mudar de crença. (PRETO ).

    Para Engleton (1993) apud Novaes (2001, p 19) é notória a importância dada a beleza a estética como objeto de desejo e de consumo no mercado das necessidades do homem moderno. Adverte que este desejo estético apresenta-se na pós-modernidade como um dos valores orientadores necessários a reestruturação cultural da burguesia incipiente. Garante ainda que, alem de nortear, age um catalisador das relações humanas.

A questão da corporeidade na escola

    Atualmente os jovens tendem a ser mais desinibidos, porque estas praticas são introduzidas desde os primeiros anos no cotidiano das pessoas (AZUL ).

    COSTA (1996) apud BREGOLATO (2007) enfatizam que a questão do corpo pode ser percebida nas aulas de Educação Física o aspecto efetivo envolve fatores afins como, a socialização do convívio em grupo, a melhoria significativa da auto-estima, alegria, a motivação, o interesse, bem como proporcionar a extroverção e capacidade de comunicação.

    Segundo COSTA (1996, p27) Vale enfatizar a alegria. A alegria é estado que flui nas praticas corporais é um sentimento que motiva a participação dos alunos nas aulas. A expectativa e ansiedade vivenciadas num jogo, ou o prazer de dançar, ou o desafio de realizar malabarismo, são outros sentimentos e emoções que os alunos gostaram de viver e que os impulsiona a praticar as atividade físicas.

    Essa Visão educacional apóia-se no “principio da totalidade” que é uma teoria que compõe a compreensão HOLISTICA de mundo, na qual se fundem matéria e espírito, corpo e alma. Interioridade e extensividade. BREGOLATO (2007 p.25)

    O corpo como sujeito no mundo é criativo e se humaniza a partir de sua existência. E a expressão da corporeidade, são as formas preenchendo espaço determinando um significado. VERDERI (2000 p.27)

    A verdadeira educação deve formar o homem para a vida, devemos a nossos alunos formação de valores, de metas. Faz-se necessário perguntar-nos, que formação podemos dar a eles? Onde a dança na escola se encaixa numa proposta pedagógica? Que projeto de sociedade podemos lhe proporcionar? E principalmente, de que lhe serviria tudo àquilo que ensinarmos a eles? VERDERI (2000 p.33)

    Devemos fazê-las explodir como uma transteoria que, embalada no ritmo da musica, proporcionara a formação necessária para o aperfeiçoamento dos processos cognitivos, Motor e sócio-afetivo e contribuir para o despertar do interesse por parte dos alunos no processo educacional. Afinal, onde não há interesse não há aquisição de conhecimento. VERDERI (2000 p.34)

Considerações finais

    Neste estudo etnográfico percebemos quatro essências. Na primeira essência evidenciaram-se as questões relacionadas ao conhecimento corporal.

    De acordo com SCHILDER (1994) apud NANNI (2003) enfatizam que a experiência da nossa imagem corporal e a experiência dos corpos com os outros são intensificamente interligados.

    Assim como nossas emoções e ações são inseparáveis da imagem do corpo, as emoções e ações dos outros são impressões de seu pelos impulsos que se transformam em expressões ou reações.

    A segunda essência surgiu à temática ritmo do corpo. Ficou claro que o conceito de ritmo não deve ficar restrito somente ao conceito musical. Devemos aprender a aplicá-lo em todas as nossas atividades, seja no treino de basquete, na musculação e até mesmo quando você estiver corrigindo provas de seus alunos. PRADO (1999 p.47)

    Na terceira essência explicitou-se a busca do corpo ideal evidenciando paradigmas corporais que hoje se evidencia em nosso cotidiano. Santana (1999 p.99) apud TRINDADE (2008 p.137) questiona como seria possível uma única forma de notação, fixada em preceitos rígido, da conta da transitoriedade da dança contemporânea, das varias estéticas lançadas, de corpo dispares dançando pensamentos de coreógrafos e não códigos pré-estabelecidos em técnicas já fundamentadas? Para essa autora a busca de formas de registro, de análise ou de criação, é de grande valor, mas pede por uma abordagem especifica, imbrica no paradigma emergente da dança na era digital.

    A quarta essência referiu-se as questões da corporeidade na escola.

    A arte da ginástica deve restabelecer a perdida uniformidade da forma humana, integrar a espiritualização, a verdadeira corporeidade, sendo um veiculo para a juventude abranger e aprender o homem todo. JOHAN e EISELEN (1996) apud BREGOLATO.

    Com isso percebemos que o fenômeno da corporeidade se faz presente em todo o nosso ser : em nossa casa, no trabalho, no lazer, evidenciando nossa forma de perceber o mundo e vivenciando em nossa totalidade.

Referencias bibliográficas

  • ARTAXO, Inês. MONTEIRO Gizele de Assis. Ritmo e Movimento. Guarulhos SP: Phorte Editora 2003.

  • BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal do esporte: livro do professor e do aluno. São Paulo; Ícone 2007.

  • CAMINADA, Eliana . Historia da dança. Rio de janeiro: SPRINT , 1999

  • COMIOTTO, M. Adultos médios: sentimentos e trajetória de vida. Tese (Doutorado em Educação) - UFRGS, Porto Alegre, 1992..

  • GIORGI, A. Phenomenology and psychological research. Pittsburg: Duqueme University, Press, 1985.

  • HAAS, Aline Nogueira; GARCIA Ângela, DOS SANTOS. Clezio da Silva Gonçalves. Expressão corporal: Aspectos gerais . cadernos universitários, Canoas, Ed. ULBRA 2002

  • HAAS Aline Nogueira. GARCIA Ângela Ritmo e dança. Cadernos universitários, Canoas: Ed. ULBRA 2003.

  • NANNI, Dionísia. Ensino da dança . Rio de janeiro: Shape, 2003

  • NOVAES, Jefferson da Silva. Estética: o corpo na academia. Rio de Janeiro: Shape, 2001.

  • OSSONA, Paulina. A Educação pela dança. Tradução de Norberto Abreu e Silva Neto – São Paulo; SUMMUS 1988

  • SOARES, Carmem. Educação física – Raízes Européias no Brasil, Ed. Autores Associados, São Paulo, 2001.

  • TRINDADE, Ana Ligia. A escrita da dança: a notação do movimento e a preservação do movimento coreográfico. Ed.ULBRA 2008 144p.:il.

  • VALLE, Flavia Pilla do. Dança. Canoas: Ed. ULBRA 2005 , 74p. (cadernos universitários; 291)

  • VERDERI, Erica Beatriz. Dança na escola. Rio de Janeiro 2º edição 2000

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