Respostas agudas imediatas de pressão arterial em diferentes equipamentos de flexão de joelhos Respuestas agudas inmediatas de presión arterial en diferentes aparatos de flexión de rodilla |
|||
*Graduado em Educação Física pela Universidade Católica Dom Bosco (licenciatura e bacharelado) **Mestre em Educação Física (UNICAMP) Licenciado em Educação Física (UFMS) Docente do Curso de Educação Física (UCDB) |
André Luis de Oliveira Krug* Aluisio Fernandes de Souza** (Brasil) |
|
|
Resumo Com o aumento do número de praticantes nas salas de musculação, fica evidente que a prática do treinamento de força é segura e ajuda a promover a saúde. Dos vários músculos exercitados, os isquiotibiais (semitendinoso, semimembranoso e bíceps femural) podem ser exercitados pelos aparelhos: flexora vertical e mesa flexora, sendo este último realizado em posição de inversão corporal, onde encontramos muitas reclamações de desconforto durante sua execução. O presente estudo tem como objetivo verificar se existem alterações significativas da Pressão Arterial (PA) imediatamente ao final da execução dos exercícios de flexão de joelhos na mesa flexora e flexora vertical, e comparar em quais dos aparelhos essas alterações foram significativas. Foram avaliados 30 homens de 18 a 24 anos (20,4), divididos em 3 grupos (G1 – não praticantes, G2 – iniciantes e G3 – intermediários). Estes realizaram exercícios nos aparelhos, flexora vertical e mesa flexora. Os valores pressóricos foram obtidos indiretamente (estetoscópio e esfigmomanômetro - Sanny). Utilizando o Software BioEstat 3.0, e testes não-paramétricos de Wilcoxon e Wilcoxon-Mann-Whitney para amostras relacionadas e independentes, respectivamente. Obtivemos diferença significativa (p<0,05) em todos os exercícios em relação a PA de repouso. Os resultados de PAS para mesa flexora, executada de forma unilateral ou bilateral, foram significativamente superiores a flexora vertical <0,05 (G2) e 0,01 respectivamente a PAD manteve-se estável estatisticamente. Sendo as alterações pressóricas significativamente maiores na mesa flexora, independente de sua forma de execução, a inserção deste tipo de exercício deve analisar custos e benefícios aos praticantes, considerando as fases do treinamento e objetivos. Palavras-chave: Treinamento de força. Pressão arterial. Posição corporal.
Abstract With the increasing number of assistants in the weight training rooms, it is evident that the practice of strength training is safe and helps to promote health. About the various exercised muscles, the hamstrings (semitendinosus, semimembranosus and biceps femoris) can be exercised by the apparatus: flexor vertical and flexor table, this latter being held in body inversion position, where we found many complaints of discomfort during its implementation. This study aims to verify whether there are changes in blood pressure (BP) immediately in the end of the execution of the knee flexion exercises in the flexor vertical and flexor table, and compare the equipment in which these changes were significant. Were evaluated 30 men from 18 to 24 years old (20.4), divided into 3 groups (G1 - not practicing, G2 beginners and G3 - intermediate). They did exercises in the apparatus, flexor vertical and flexor table. The values were obtained indirectly (stethoscope and sphygmomanometer - Sanny). Using the Software BioEstat 3.0, and non-parametric tests of Wilcoxon and Wilcoxon-Mann-Whitney for independent and related samples, respectively.We obtained significant difference (p <0.05) in all exercises for the rest BP. The results of SBP to flexor table, performed unilaterally or bilaterally, were significantly greater than flexor vertical <0.05 (G2) and 0.01 respectively DBP remained statistically stable. As the pressure changes significantly larger on the flexor table, independent of its implementation form, the inclusion of this type of exercise should analyze costs and benefits to the assistants, considering the phases of training and goals. Keywords: Strength training. Blood pressure. Body position. |
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009 |
1 / 1
Introdução
Na atualidade, o treinamento de força (TF); popularmente conhecido como musculação, ganhou popularidade e aumento no número de praticantes, demonstrando ser uma atividade segura destinada não só às pessoas saudáveis, mas também às pessoas que necessitam de uma maior atenção em relação à segurança cardiovascular, sendo que estas se beneficiam da prática regular do treinamento de força, seja para fins estéticos ou profiláticos (POLITO, 2004).
Com esse aumento de praticantes cada vez mais as salas de musculação estão repletas de pessoas em busca de seus objetivos, realizando a série de exercícios propostas pelo profissional de Educação Física responsável. Estas séries podem conter inúmeros exercícios destinados aos diversos grupamentos musculares, e durante sua realização é possível observar relatos de desconforto na realização do exercício de mesa flexora.
O mesmo não ocorre com o aparelho de flexora vertical. Surgindo assim a preocupação com o que ocorre durante a realização do exercício na mesa flexora? Existe risco ao executante? Tomando por base a Pressão Arterial (PA), devido a sua significância em relação à segurança cardiovascular podemos nos perguntar qual exercício provoca maior alteração da Pressão Arterial? Essas alterações são significativas para justificar a escolha de um determinado aparelho? Acreditamos que estas perguntas podem fazer parte do dia-a-dia dos profissionais envolvidos com a prescrição de treinamento de força.
O presente estudo tem como objetivo verificar se existem alterações significativas da Pressão Arterial imediatamente ao final da execução dos exercícios de flexão de joelhos na mesa flexora e flexora vertical, e comparar se essas alterações são mais significativas no aparelho de mesa flexora ou flexora vertical.
Revisão de literatura
Com a descoberta e popularização dos benefícios proporcionados pela prática regular do Treinamento de Força (TF), também conhecido como exercício resistido, exercício de resistência, exercício de resistência dinâmica, exercício de força e exercício com peso (CUNHA, 2007), e sendo popularmente conhecido como musculação, que podemos definir como exercícios realizados contra resistências graduáveis no sistema de séries e repetições, com pesos utilizados na forma de barras, onde são acoplados pesos circulares denominados anilhas, além da utilização de máquinas (GHORAYEB, 1999).
Houve um aumento na procura por essa atividade em centros especializados de todas as partes do mundo. Dentre os benefícios proporcionados pela prática regular do TF podemos citar a diminuição do percentual de gordura, aumento da quantidade de massa magra, aumento da força, melhora no desempenho físico em atividades esportivas e da vida diária (POWERS, 2005), além da diminuição da PA pós exercício que pode manter-se por dias (MAIOR, 2005).
Os primeiros relatos sobre o TF datam de 2050 a.C. onde foram encontradas ilustrações de levantamento de peso no túmulo do príncipe egípcio Baghti, e posteriormente na Grécia antiga (557 a.C.) onde algumas escrituras retratam a popularidade das competições e treinamento com pesos (GARRET, 2003).
Com isso mostra-se quão antiga é a história do TF, que já possuiu inúmeros enfoques. No início atendendo apenas atletas, progredindo e chegando até os dias de hoje, onde após o posicionamento de certas entidades como o American College of Sports Medicine (ACSM), American Heart Association (AHA) e American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation (AACVPR) a favor do TF em busca da promoção da saúde, podendo assim atender pessoas com as mais variadas idades e objetivos (SIMAO, 2003), e ser praticado em diversos lugares como clubes, universidade e escolas (FLECK, KRAEMER, 2006).
Existem inúmeros aparelhos de musculação destinados ao trabalho específico dos diversos grupamentos musculares e segundo Campos (2000) dentre esses aparelhos existe a mesa flexora equipamento que trabalha isoladamente o grupamento muscular isquiotibiais, formado pelos músculos semitendinoso, semimembranoso e bíceps femural.
Outro aparelho com mesma função é a flexora vertical, que difere da mesa flexora em relação à posição do corpo, pois sua execução ocorre em posição ortostática (em pé) e na mesa flexora o exercício é realizado em decúbito ventral (deitado com abdômen voltado para baixo), além disso, a flexora vertical trabalha apenas uma das articulações por vez (unilateral), sendo que a mesa flexora torna-se mais versátil podendo estimular os isquiotibiais de forma unilateral (um segmento por vez) ou bilateral (dois segmentos ao mesmo tempo).
A realização do exercício na mesa flexora consiste no indivíduo deitar-se em decúbito ventral, sobre a plataforma de apoio com as mãos empunhando os pegadores, joelhos estendidos e tornozelos sob os apoios e realizar a inspiração juntamente com a flexão dos joelhos levando os calcanhares em direção a região glútea, expirar ao final do movimento e voltar à posição inicial controlando a velocidade de execução. Na flexora vertical o indivíduo posiciona-se em pé com o tronco apoiado no suporte (quando existe), joelhos estendidos e tornozelos sob os apoios, para que então o indivíduo inspire flexionando o joelho e expire estendendo o joelho até a posição inicial (DELAVIER, 2002).
O aparelho de mesa flexora é produzido com diversas angulações de flexão de quadril com a finalidade de proteger a região lombar, mas geralmente essa flexão de quadril é acompanhada de uma posição de inversão corporal, que vem a ser o posicionamento da cabeça abaixo da linha do quadril do executante. Essa posição pode ocasionar um aumento significativo na PA (MCARDLE, 1998); e durante a realização do exercício é provável que as respostas pressóricas sejam ainda maiores quando comparadas com exercícios realizados em outras posições.
O exercício físico age como estímulo desencadeador da quebra da homeostase, que vem a ser o controle das condições normais do líquido extracelular ou meio interno em repouso (GUYTON, 1988; POWERS, 2005) fazendo com que o organismo se adapte o mais rápido possível a tal estímulo na tentativa de atenuar as alterações do meio interno (ARAÚJO, 2001), dessa maneira praticamente todos os aparelhos e sistemas do corpo sofrem inúmeros estímulos que vão desde a necessidade de aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos envolvidos no exercício, até a regulação da temperatura corporal.
O exercício físico força o organismo a se modificar para diminuir a intensidade das modificações do meio interno; tais modificações podem ser momentâneas, o que denominamos de adaptações e/ou respostas agudas, esse tipo de resposta está diretamente ligada à execução da série do exercício, sendo dividida em resposta aguda imediata; que acontece durante a execução do exercício ou até alguns minutos após seu término como, por exemplo, o aumento da FC e da PA; e resposta aguda tardia; que são alterações que podem perdurar até 72 horas após o término do exercício em alguns casos sendo exemplificada pela diminuição dos valores tensionais de repouso e aumento da sensibilidade insulínica das células musculares, tanto as respostas agudas imediatas quanto as agudas tardias estão diretamente relacionadas à parte funcional dos sistemas; ou crônicas, adaptações estas intimamente ligadas à exposição freqüente e regular ao exercício afetam muito mais a parte estrutural dos sistemas e precisam de maior tempo de exposição ao estímulo para que ocorram, diferem um indivíduo treinado de um não treinado (ex: hipertrofia fisiológica do Ventrículo Esquerdo e bradicardia relativa de repouso). Essas adaptações dependerão da intensidade, duração, tipo e freqüência com que estes estímulos acontecem. As respostas sejam elas agudas imediatas ou tardias, e as adaptações crônicas, são responsáveis pelo perfeito funcionamento dos diversos aparelhos e sistemas durante o exercício (ARAÚJO, 2001).
Os sistemas circulatório e respiratório são de grande importância durante o exercício, a eles cabe a função de suprir os músculos ativos com sangue oxigenado e repleto de substâncias essenciais ao trabalho muscular. A magnitude dessas respostas dependerá do tipo de respiração, peso empregado, número de repetições, número de séries, e tipo de contração (UCHIDA, 2006).
No sistema circulatório encontramos fatores essenciais ao seu bom funcionamento, denominados fatores hemodinâmicos; como por exemplo: Pressão Arterial, Débito Cardíaco (DC), Volume Sistólico (VS), Resistência Vascular Periférica (RVP) e viscosidade sanguínea.
A PA é a força exercida pelo sangue nas paredes internas das artérias, sendo representada pela Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD). Em homens normotensos encontramos valores mais altos do que em mulheres normotensas, 120/80 mmHg e 110/70 mmHg respectivamente (POWERS, 2005). Durante o exercício a PA tende a aumentar respondendo diretamente a intensidade, tipo, duração e massa muscular envolvida no exercício (BRUM et al, 2004).
No TF dinâmico a PAS tende a aumentar proporcionalmente em qualquer exercício; seja ele executado com pesos livres ou máquinas, para suprir a demanda metabólica imposta pelo exercício. A PAD pode manter-se ou diminuir em virtude da diminuição da resistência vascular periférica (UCHIDA, 2006). Segundo Fleck e Kraemer (2006) e Uchida (2006) constata-se que ocorrem valores mais elevados quando se utiliza a manobra de valsalva (interrupção da respiração que aumenta a pressão intratorácica dificultando o retorno venoso) podendo chegar a valores como 320/250 mmHg no exercício de pressão de pernas bilateral a 95% de 1RM; e 480/350 mmHg no mesmo exercício com a utilização de 80% a 100% de 1RM respectivamente. Além das respostas cardiovasculares; mais especificamente a PA, sofrer alterações de acordo com o posicionamento do corpo (MCARDLE, 1998).
Mas ocorrem aumentos significativos mesmo quando não se utiliza a manobra de valsalva, esses aumentos manifestam-se em torno de 60 mmHg para PAS e 50 mmHg para PAD em indivíduos normotensos, na realização do exercício de extensão de pernas em mesa romana com 80% de 1RM até a falha concêntrica voluntária aferidas por cateterismo intra arterial (BRUM et al, 2004).
O pico da PA tende a se manifestar nas últimas repetições de qualquer exercício de força dinâmica até a falha concêntrica voluntária, os valores do pico de PA também apresentam-se mais elevados em exercícios com a utilização de cargas submáximas do que em comparação a utilização de cargas máximas (FLECK, 1999; UCHIDA, 2006). Ainda existem diferenças em relação à resposta pressórica no que diz respeito à secção transversa da massa muscular exercitada, ou melhor, quanto maior o grupo muscular solicitado, maiores serão os aumentos (UCHIDA, 2006), o que é corroborado pela pesquisa de Oguihara (2005) que obteve incrementos substanciais na PAS em exercícios biarticulares (duas articulações envolvidas) em relação aos exercícios monoarticulares (uma articulação envolvida) onde as alterações ficaram entre 2 - 20 mmHg para membros superiores e de 1 - 18 mmHg para membros inferiores, aferidos pelo método auscultatório.
Metodologia
O presente estudo é caracterizado como uma pesquisa de campo de natureza quantitativa, onde as condições ambientais presentes no momento da aplicação do teste podem interferir nos resultados obtidos (MATTOS, ROSSETO JR., BLECHER, 2004).
Sujeitos
A amostra foi constituída de 30 indivíduos normotensos, jovens adultos do sexo masculino de 18 e 24 anos com idade média de 20,4 anos, e aparentemente saudáveis. Sendo todos acadêmicos da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), cientes da participação voluntária perante o termo de consentimento livre e esclarecido, preenchimento do questionário sobre atividade física pregressa, ausência de patologias cardíacas, apresentando todas as respostas negativas no preenchimento do Questionário de Prontidão Para Atividade Física (PAR-Q). Como critérios de exclusão foram considerados: idade inferior a 18 ou superior 24 anos, não ser acadêmico da UCDB, estar usando substâncias ergogênicas e ou medicamentos que afetem as respostas cardiovasculares, comprometimentos articulares nos membros inferiores e PAS e PAD de repouso acima de 139 e 89 mmHg respectivamente (POLITO et al, 2004).
Os indivíduos foram divididos em três grupos de igual número, sendo: Grupo 1 – Não praticantes: Onde os indivíduos não praticam treinamento de força, (G1). Grupo 2 – Iniciante: Onde os indivíduos praticam treinamento de força de 1 a 6 meses e Grupo 3 – intermediário: composto por indivíduos que praticam o treinamento de força de 6 a 12 meses (VIEIRA, SOUZA, 2005). Sendo que G1 realizou três sessões de teste em dias alternados, para que houvesse uma familiarização com os exercícios e determinação dos pesos para a execução do número de repetições da zona alvo proposta, o terceiro dia foi destinado à aplicação do teste. Para os indivíduos do G2 e G3 apenas solicitamos que estivessem realizando os exercícios de mesa flexora e flexora vertical em seu treinamento. Os procedimentos foram aplicados na Academia Escola da UCDB localizada no ginásio do complexo didático e esportivo da UCDB.
Procedimentos
Primeiramente foi aplicado o Questionário de Prontidão Para Atividade Física (PAR-Q) (POWERS, 2005), para que os riscos inerentes a prática de esforços físicos fossem minimizados. A coleta de dados foi dividida em duas fases:
Primeira Fase - Preparatória: Fase onde detalhamos os procedimentos aos indivíduos e obtivemos a PA de repouso. Que foi obtida a partir da mensuração dos valores pressóricos após período de repouso de aproximadamente 5 minutos (POLITO, ROSA, SCHARDONG, 2004; D’ASSUNÇÃO et al, 2007) sentado em ambiente calmo com baixa poluição sonora e visual. Após a mensuração da PA de repouso realizou-se o alongamento para o grupamento muscular isquiotibiais. Iniciando a partir da posição ortostática com as pernas unidas, flexionar o tronco levando as mãos em direção ao solo sem flexionar os joelhos; execução essa repetida duas vezes com duração de doze segundos (12s) com intervalo mínimo.
Segunda Fase - Execução: Execução do exercício de flexão de joelhos em dois aparelhos distintos, sendo o aparelho número 1, denominado flexora vertical (FV) sem apoio para o tronco, e posterior aferição da PA, e o aparelho número 2 nomeado de mesa flexora, realizado de forma unilateral (MFU) e bilateral (MFB) na posição de decúbito ventral com inversão corporal; e região cervical em posição neutra com posterior aferição da PA.
Flexora Vertical: O aparelho não possui plataforma de apoio para o tronco, dessa forma a flexão de quadril dependerá da postura do executante, durante toda a execução solicitamos uma postura o mais próximo possível de trinta graus (30°) de flexão de quadril. Sua execução é realizada em posição ortostática (em pé) de maneira unilateral, utilizando apenas um membro inferior por vez.
Mesa Flexora: O aparelho possui uma leve flexão de quadril e apresenta inversão corporal, isto é, a mesa e/ou plataforma onde o indivíduo apóia-se projeta sua cabeça a um ponto inferior ao ponto do quadril, onde o coração fica posicionado em um nível abaixo dos membros inferiores, aumentando assim a resistência vascular. Dessa forma o aparelho apresenta uma plataforma de apoio em posição declinada, podendo ser executado de forma unilateral ou bilateral.
O teste iniciou-se pela flexora vertical (FV), executada de forma unilateral utilizando-se do membro inferior direito, onde logo após a execução o indivíduo permaneceu posicionado no aparelho para a aferição da PA, após um intervalo de aproximadamente 3 minutos a PA será aferida novamente, pois o teste só prosseguiu a partir do momento em que os valores pressóricos se igualaram aos de repouso.
No momento em que a PA se normalizou foi realizado o exercício na mesa flexora adotando-se duas formas de execução: unilateral e bilateral, sendo descrito neste estudo como Mesa Flexora Unilateral (MFU) e Mesa Flexora Bilateral (MFB) seguindo os procedimentos já descritos.
Os indivíduos realizaram os exercícios em uma zona alvo de repetições (10 - 12), caso o indivíduo realizasse repetições acima ou abaixo da zona determinada haveria um intervalo de 5 minutos e então o teste seria reaplicado. Durante a execução dos exercícios o indivíduo permaneceu com o manguito preso ao braço esquerdo para facilitar a aferição após o exercício. Para a mensuração da PA foi utilizado o método indireto ou auscultatório. Os equipamentos utilizados foram um estetoscópio e esfigmomanômetro aneróide da marca Sanny. É sabido que o método auscultatório realizado no membro inativo durante a realização do exercício pode subestimar os valores da PAS em aproximadamente 13% e logo após a última repetição pode chegar até 30% (WIECEK et al in NEGRÃO; BARRETO, 2006). Mesmo sabendo que o método pode subestimar os valores da PA durante a realização do exercício, sua utilização foi escolhida devido ao baixo custo do material, além de não oferecer riscos ao indivíduo, pois o padrão considerado ouro para esse método seria o cateterismo intra-arterial o que colocaria indivíduos saudáveis em riscos desnecessários (dor, espasmo arterial, trombose, estenose, síncope vaso-vagal, hemorragia). Objetivando coletar um dado mais confiável, tomamos o cuidado de insuflar o manguito a partir da décima repetição na tentativa de obtermos uma medida da PA o mais imediata possível (MIRANDA et al, 2005; POLITO, FARINATTI, 2003).
Resultados e discussão
O grupo não praticante (G1) apresenta dados com pouca dispersão (< 20%), sendo assim sua média de valores pressóricos apresentados a seguir possui grande representatividade. O exercício de flexora vertical apresenta valores de 135 mmHg e 76 mmHg para PAS e PAD respectivamente, sendo maiores do que os valores de repouso, seguindo assim um comportamento normal, pois a contração muscular provoca aumento da resistência vascular periférica, reduzindo assim a perfusão muscular. Para restabelecer o fluxo sangüíneo normal e suprir as demandas metabólicas impostas pelo exercício o organismo tem sua atividade simpática aumentada, juntamente com a PA e o DC (MCARDLE, 1998)
A mesa flexora unilateral apresenta 140 mmhg para PAS e manteve o valor de PAD obtida no exercício anterior, sendo esses valores médios os mais elevados e que podem representar riscos ao executante devido ao aumento da resistência vascular. O maior valor médio obtido para PAS foi de 143 mmhg no exercício de mesa flexora bilateral, e a PAD apresentou valores menores do que os de repouso, fato este importante, pois demonstra uma diminuição na resistência vascular e uma menor carga de trabalho para o miocárdio.
Figura 1. Média dos valores pressóricos (PAS e PAD) – G1 Não praticantes
Para os iniciantes (G2) temos dados homogêneos, isto é, baixa dispersão de dados (<10%) para PAS, e para PAD temos pouca dispersão nos dados obtidos em repouso, flexora vertical e mesa flexora unilateral (<20%) o que já não existiu nos dados relativos à mesa flexora bilateral (>20%).
Na flexora vertical obtivemos o mesmo comportamento do grupo não praticante, mas com valores menores 134 e 75 mmhg para PAS e PAD respectivamente. A mesa flexora unilateral apresenta valores ainda mais elevados para PAS (144 mmhg) e PAD (78 mmHg), sendo este último o valor médio mais elevado do grupo, o que pode ter ocorrido devido ao posicionamento corporal e ao redirecionamento do fluxo sanguíneo aos músculos ativos, podendo vir a ocorrer vasoconstrição nos tecidos menos ativos (MCARDLE, 1998). Já a mesa flexora bilateral obteve valores maiores que o exercício anterior para PAS (151 mmhg), sendo esse o valor médio mais elevado do grupo e para PAD valor muito próximo ao de repouso (74 mmhg).
Figura 2. Média dos valores pressóricos (PAS e PAD) – G2 Iniciantes
O grupo onde estão presentes os indivíduos intermediários (G3) segue a mesma tendência apresentada para os indivíduos iniciantes (G1) e também apresenta pouca dispersão nos dados (<20%); mas com valores mais elevados.
O exercício de flexora vertical apresenta elevações maiores que os demais grupos onde para PAS e PAD obtivemos 139,5 mmhg e 81 mmhg respectivamente, já a mesa flexora unilateral obteve para PAS, 145 mmhg e para PAD o mesmo valor obtido no exercício anterior representando os valores médios mais elevados do grupo. Na mesa flexora bilateral obtivemos 150 mmhg para PAS, representando o maior valor, e para PAD 79 mmhg, sendo o valor mais próximo do repouso.
Figura 3. Média dos valores pressóricos (PAS e PAD) – G3 Intermediário
O tratamento estatístico dos dados segue as orientações de Greenhalgh (2005), Vieira (2003) e utilizando o Software BioEstat 3.0 (AYRES, 2003) foi aplicado o teste não-paramétrico de Wilcoxon para comparação das médias entre amostras relacionadas, tendo como critério de significância p<0,05.
Os indivíduos não praticantes (G1), após análise estatística dos dados apresenta diferença significativa (p<0,05) entre todos os exercícios quando comparados a PAS de repouso, sendo que no exercício de mesa flexora bilateral obtivemos diferença significativa com p<0,01. Mas quando comparamos o exercício de flexora vertical em relação aos demais, obtivemos diferença apenas em comparação a mesa flexora bilateral, não havendo diferença entre flexora vertical e mesa flexora unilateral.
A mesa flexora unilateral apresenta diferença significativa apenas quando comparada aos valores de PAS de repouso. A mesa flexora bilateral apresenta diferença significativa para PAS quando comparada aos valores de repouso e flexora vertical, não sendo constatada diferença quando comparada a mesa flexora unilateral. Para a PAD, foi encontrada diferença significativa somente quando comparamos os valores da mesa flexora unilateral com a mesa flexora bilateral. A tabela 1, abaixo expõe estes resultados.
Tabela 1. Nível de significância para médias entre exercícios – G1 Não praticante
Situação |
Flexora vertical |
Mesa flexora unilateral |
Mesa flexora bilateral |
|||
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
|
Repouso |
0,0117 |
0,4631 |
0,0180 |
0,2249 |
0,0077 |
0,3454 |
Flexora vertical |
- |
- |
0,2936 |
0,8927 |
0,0180 |
0,1730 |
Mesa flexora unilateral |
- |
- |
- |
- |
0,2945 |
0,0431 |
*P=<0,05
Os indivíduos Iniciantes (G2) demonstram diferença significativa para PAS em todos os exercícios quando comparados com os valores de repouso. No exercício de flexora vertical obtivemos diferença significativa de p<0,05 e nos exercícios mesa flexora unilateral e bilateral p<0,01. Ao compararmos a flexora vertical com os demais exercícios, obtivemos diferença significativa (p<0,05), já a mesa flexora unilateral não apresenta diferença quando comparada a bilateral.
A PAD não sofreu alterações significativas em nenhuma das situações de exercício (p<0,05). Onde já podemos observar uma maior estabilidade nos valores quando comparados ao grupo não praticante.
Tabela 2. Nível de significância para médias entre exercícios – G2 Iniciante
Situação |
Flexora vertical |
Mesa flexora unilateral |
Mesa flexora bilateral |
|||
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
|
Repouso |
0,0178 |
0,5294 |
0,0077 |
0,2489 |
0,0051 |
0,9528 |
Flexora vertical |
- |
- |
0,0425 |
0,2733 |
0,0152 |
0,7794 |
Mesa flexora unilateral |
- |
- |
- |
- |
0.1282 |
0,2489 |
*P=<0,05
Os indivíduos intermediários (G3) apresentam o mesmo comportamento dos indivíduos não praticantes. Obtendo assim diferença significativa (p<0,05) entre todos os exercícios quando comparados a PAS de repouso, sendo que no exercício mesa flexora bilateral o nível de significância foi de p<0,01.
Comparando a flexora vertical em relação à mesa flexora unilateral não obtivemos diferença significativa, assim como quando comparamos a mesa flexora unilateral e bilateral. A PAD não sofreu alterações significativas em nenhuma das situações de exercício (p<0,05) seguindo o perfil do G2 (tabela 3).
Tabela 3. Nível de significância para médias entre exercícios – G3 Intermediário
Situação |
Flexora vertical |
Mesa flexora unilateral |
Mesa flexora bilateral |
|||
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
|
Repouso |
0.0117 |
0,0519 |
0.0180 |
0,1056 |
0.0077 |
0,2012 |
Flexora vertical |
- |
- |
0.2936 |
1 |
0.0180 |
0,5754 |
Mesa flexora unilateral |
- |
- |
- |
- |
0.2945 |
0,5002 |
*P=<0,05
Seguindo orientações de Greenhalgh (2005), Vieira (2003) e utilizando o Software BioEstat 3.0 (AYRES, 2003) foi aplicado o teste não-paramétrico de Wilcoxon-Mann-Whitney para comparação das médias entre amostras Independentes, isto é, intergrupos.
Ao compararmos os resultados entre os grupos obtivemos para PAS e PAD de repouso alterações não significativas quando comparadas com a mesma situação dos demais grupos. No exercício de flexora vertical não averiguamos alterações significativas em nenhuma das variáveis, percebendo assim, menores incrementos na PAS e PAD durante sua realização, ocorrendo assim um menor estresse cardiovascular.
O exercício mesa flexora unilateral não apresenta modificações significativas para a PAS e PAD entre os grupos (p>0,05).
No exercício mesa flexora bilateral, observamos alterações significativas para PAS apenas quando comparamos o grupo iniciante ao grupo intermediário, em contrapartida a PAD só altera-se significativamente quando comparamos o grupo não praticante com o grupo intermediário. Mas por que encontramos essas alterações em um grupo dito “treinado”? Seria em virtude de uma maior quantidade de peso empregado no exercício, acarretando assim em um maior estresse ao sistema cardiovascular?
Tabela 4. Nível de significância para média dos valores pressóricos - intergrupos
Situação |
Grupos |
Iniciante |
Intermediário |
||
PAS |
PAD |
PAS |
PAD |
||
Repouso |
Não praticante |
0.0963 |
1 |
0.2265 |
0.8206 |
Iniciante |
- |
- |
0.6232 |
0.8206 |
|
Flexora vertical |
Não praticante |
0.8501 |
0.6501 |
0.6776 |
0.6776 |
Iniciante |
- |
- |
0.9699 |
0.9699 |
|
Mesa flexora unilateral |
Não praticante |
0.5205 |
0.9097 |
0.9397 |
0.3447 |
Iniciante |
- |
- |
0.7055 |
0.3847 |
|
Mesa flexora bilateral |
Não praticante |
0.4274 |
0.5967 |
0.6232 |
0.0257 |
Iniciante |
- |
- |
0.0002 |
0.3258 |
*P=<0,05
Para o grupo de indivíduos pesquisados os resultados parecem indicar que os valores tensionais de repouso não são alterados positiva ou negativamente com o decorrer de meses de treinamento de força. O que não poderemos afirmar pelo fato de serem indivíduos diferentes e de não haverem registros do que, e como realizaram suas rotinas de treinamento, além de não ser o objetivo de nosso estudo, cabendo mais pesquisas sobre o assunto.
Considerações finais
A partir dos dados obtidos é possível perceber que todos os exercícios apresentam incrementos substanciais de PA em relação ao repouso, fato este normal; devido ao sistema cardiovascular responder ao estresse desencadeado pelo exercício (BRUM et al, 2004). Ocorrendo ainda maior alteração de PAS no exercício de mesa flexora seja ele executado de forma unilateral ou bilateral tanto para análise entre exercícios quanto para intergrupos, a PAD alterou-se significativamente apenas no grupo não praticante (G1), onde demonstrou maiores incrementos na mesa flexora bilateral, mas manteve-se estável estatisticamente quando comparada grupo a grupo, exceto quando comparamos o grupo não praticante (G1) ao grupo intermediário (G3) na mesa flexora bilateral, onde os resultados foram superiores no G3. Essas alterações pressóricas em relação à posição corporal, onde a mesa flexora (uni ou bilateral) desencadeia alterações significativas quando comparada a flexora vertical, corroboram com os dados obtidos por MCardle (1998), que em situações onde o corpo se encontra em posição de inversão corporal há um aumento da PA.
Com isso surge nitidamente uma progressão segura a ser feita. Podemos sugerir que os exercícios para o grupamento muscular isquiotibiais devam iniciar pela flexora vertical, progredindo para a mesa flexora unilateral e por fim a mesa flexora bilateral, para que dessa forma os indivíduos tenham menores incrementos na PA em seu início de treinamento, e quando estiverem adaptados ao TF sejam expostos a este exercício, que solicita grande massa muscular em posição de inversão corporal.
Referências
ARAÚJO, Cláudio Gil Soares De. Fisiologia do exercício físico e hipertensão arterial: uma breve introdução. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Revista Hipertensão. n 03. Vol. 04. 2001
AYRES, Manuel, et. al. BioEstat 3.0: aplicações nas áreas das ciência biológicas e médicas. Belém: Sociedade Civil Mamirauá; Brasília: CNPq, 2003.
BERNARDINIS, Rafael Furlaneto; ÁVILA, Rafael Lopes de. Respostas cardiovasculares agudas ao treinamento com pesos in Respostas Agudas da Pressão Arterial e da Freqüência Cardíaca em sessões de Treinamento com pesos. Trabalho de Conclusão de curso: monografia. Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande/MS. 2003.
BRUM, P. C. et al. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Revista paulista de educação física; vol. 18, São Paulo, p.21-31, agosto de 2004.
CALLEGARI – JACQUES, Sidia M. Bioestatística: Princípios e aplicações; Porto Alegre: Artmed, 2003.
CAMPOS, Maurício de Arruda. Biomecânica da musculação. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
CUNHA, Carlos Eduardo Watanabe et al. Os exercícios resistidos e a osteoporose em idosos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, vol. 1. n. 1, p. 18-28, jan./fev. 2007.
D’ASSUNÇÃO et al. Respostas cardiovasculares agudas no treinamento de força conduzido em exercícios para grandes e pequenos grupamentos musculares. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol. 13, Nº 2. Mar/Abr, 2007
DELAVIER, Frédéric. Guia de movimentos da musculação: Abordagem anatômica. 3° ed. São Paulo: Manole, 2002.
FLECK, Steven j.; KRAEMER, Willian j. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Trad. Cecy Ramires Maduro. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2006.
GARRET Jr, William E.; KIRKENDALL, Donald t. A ciência do exercício e dos esportes. Trad. Claudia Ridel Juzwiak. Porto Alegre: Artmed, 2003.
GHORAYEB, Nabil; BARROS NETO, Turíbio Leite de. O exercício: Preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999.
GREENHALGH, Trisha. Como Ler Artigos Científicos: fundamentos da medicina baseada em evidências. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GUYTON, Arthur C. M. D. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, 1988.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA ESTATISTICA: Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 61 p.
MAIOR, Alex Souto. Treinamento de Força e Efeito Hipotensivo: Um Breve Relato, EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 10, N° 82, março de 2005. http://www.efdeportes.com/efd82/forca.htm
MATTOS, Mauro Gomes de; ROSSETO JR., Adriano José; BLECHER, Shellly. Teoria e prática da metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigo e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004.
MCARDLE, William D.; KATCH, frank i; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, 1998.
MIRANDA, Humberto et al. Análise da freqüência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto em diferentes posições corporais nos exercícios resistidos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 11, Nº 5, p. 295-298. Set/Out, 2005.
MOURA, Renilda Aparecida Betone. Tratamento não farmacológico da hipertensão arterial in Uma Analise no Trabalho com Hipertensos nas Academias de Campo Grande – MS. Trabalho de Conclusão de curso: monografia. Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande/MS. 2002.
NEGRÃO, Carlos Eduardo; BARRETTO, Antonio Carlos Pereira. Cardiologia do exercício: Do atleta ao cardiopata. 2° ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2006.
OGUIHARA, Higor Gomes da S. Os benefícios da musculação in Respostas Agudas da Pressão Arterial em Exercícios Uniarticulares e Biarticulares nos Exercícios com Pesos. Trabalho de Conclusão de curso: monografia. Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande/MS. 2005.
POLITO, M.D et al. Pressão arterial, freqüência cardíaca e duplo-produto em séries sucessivas do exercício de força com diferentes intervalos de recuperação. Revista portuguesa de ciências do desporto, vol 4, Nº 3, p. 9 – 15. julho-dezembro, 2004.
POLITO, Marcos Doederlein; ROSA, Cássio Cibelli e SCHARDONG, Pablo. Respostas cardiovasculares agudas na extensão do joelho realizada em diferentes formas de execução. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Vol. 10, Nº 3. Mai/Jun, 2004
POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Considerações sobre a medida da pressão arterial em exercícios contra-resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol. 9, Nº 1. Janeiro/Fevereiro, 2003
POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Respostas de freqüência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto ao exercício contra-resistência: uma revisão da literatura. Revista portuguesa de ciências do desporto, vol 3, Nº 1, p. 79 – 91. 2003.
POWERS, Scott k.; HOWLEY Edward t. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho; tradução Marcos Ikeda, 5° ed. Barueri: Manole, 2005.
SIMÃO, Roberto. Fundamentos fisiológicos para o treinamento de força e potência. São Paulo: Phorte, 2003.
UCHIDA, M. C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática do treinamento de força. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2006.
VIEIRA, Allex Prado; SOUZA, Aluisio Fernandes de. A ordem dos exercícios no treinamento de força, como fator modificador da intensidade. 1° Congresso de ciências do desporto, Campinas – SP. Anais, FEF/UNICAMP, 2005.
VIEIRA, Sônia. Bioestatística: tópicos avançados. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 3ª reimpressão.
Endereço para correspondência:
André Luis de Oliveira Krug
Rua Heitor Vieira de Almeida, 640 – CEP: 79106-053
Campo Grande – MS
Tel: (67) 3391-2453 / (67) 9222-9696
E-mail: andre.krug@bol.com.br
Aluisio Fernandes de Souza
Rua 7 de Setembro, 1392 – CEP: 79002-130
Campo Grande – MS
Tel: (67) 3301-8957 / (67) 0202-1869
Outros artigos em Portugués
revista
digital · Año 14 · N° 133 | Buenos Aires,
Junio de 2009 |