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Ensinando a nadar: fatores a serem considerados

Enseñando a nadar: factores a tener en cuenta

 

*Centro de Desportos – Laboratório de Biomecânica

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Florianópolis, SC

**Centro de Educação Física e Desportos

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM – Santa Maria, RS

(Brasil)

Luana Mann*

luanamann@gmail.com

Daniela Hollweg Gonzalez**

danielahgonzalez@yahoo.com.br

Julio Kleinpaul*

juliofk@gmail.com

 

 

 

Resumo

          Para o bom ensinamento da natação devemos levar em conta alguns fatores fundamentais como o ambiente onde será ministrada a aula, o método utilizado pelo professor, os materiais auxiliares disponíveis, o número de alunos, a facilidade de aprendizado dos alunos, a ordem de progressão das atividades ministradas, o bom relacionamento entre o professor e seus alunos, entre outros fatores, que servem para a melhor elaboração do plano de aula. Os fatores mais importantes para uma boa aula de natação são a motivação e a segurança demonstrada pelo profissional, com isso, temos aulas atraentes e divertidas e um aluno seguro e confiante no resultado da sua etapa de aprendizagem.

          Unitermos: Natação. Ensino. Metodologia

 

Abstract

          For the proper teaching of swimming must take into account some key factors like the environment where they will be taught a lesson, the method used by the teacher, the ancillary materials available, the number of students, ease of learning of students, the order of progression of the supplied activities, the good relationship between the teacher and his students, among other factors, which serve to better preparation of the lesson plan. The most important factors for successful swimming lesson is the motivation and safety demonstrated by the professional, with this, we have attractive and fun classes and a student safe and confident in the outcome of their stage of learning.

          Keywords: Swimming. Teaching. Methodology

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009

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Introdução

    A natação é uma atividade física que traz benefícios a saúde de seus praticantes (SANTOS, 1996; KLEINPAUL et al., 2008). É uma boa atividade por trabalhar os grandes grupos musculares dos membros superiores, inferiores e do troco (Godoy, 2002; Kleinpaul et al., 2008), além de melhorar o sistema respiratório e o condicionamento aeróbico (COHEN et al., 1998; ALVES et al., 2004).

    Temos na literatura ótimos estudos como os de Deckerle et al. (2005), Maglischo (1999), Chollet, Chalies e Chatard (2000), Arellano et al. (2000), Schmith e Wrisberg (2001) e Smith et al. (2002), mas a maioria das pesquisas são relacionadas ao treinamento, as técnicas biomecânicas e avaliações da performance, enquanto que o processo ensino-aprendizagem tem sido pouco enfatizado. Além disso, os métodos encontrados na literatura foram escritos e desenvolvidos há muitos anos e podem estar ultrapassados.

    Diversos são os métodos de ensino, mas, geralmente, utilizar “receitas prontas” não traz resultados satisfatórios. Podemos encontrar dois métodos muito populares nas escolas de natação, um deles é desenvolvido através do método parte-todo-parte (parcial-global-parcial), que se refere ao aprendizado em parte das habilidades e no agrupamento do aprendizado destas partes; e o método todo-parte-todo (global-parcial-global), que começa pelo ensino da habilidade final, para dividí-la em partes para correções e posteriormente enfatizar o todo. Para o bom ensinamento da natação, vários fatores devem ser levados em conta. Cada indivíduo apresenta um ritmo diferente de aprendizado, experiências anteriores com o meio líquido, objetivos com a prática da modalidade, e estas individualidades devem ser consideradas no momento de se elaborar uma aula.

    Uma das metodologias de ensino que produz melhores resultados é a global-parcial-global, ou seja, primeiramente devemos adaptar nossos alunos ao meio líquido, pois a fase adaptativa é a base dos estilos e não podemos pular etapas. Além disso, um indivíduo bem adaptado aprende mais rápido e com mais eficiência do que um indivíduo que é colocado em métodos parciais. Em uma segunda etapa devemos ensinar partes do nado como a braçada, a respiração, a pernada (para alunos com muita dificuldade, podemos parcializar ainda mais, ensinando separadamente, por exemplo, a fase propulsiva e a fase de recuperação da braçada) para finalmente retomar os exercícios globais em que o aluno realizará de uma só vez todos os gestos que compõem o nado. Na última fase deve ser dada maior ênfase para a técnica dos estilos, fato este que não tem tanta importância na fase de adaptação ao meio líquido.

    O método de ensino parte-todo-parte, atinge o objetivo proposto, mas torna-se lento e muitas vezes decorativo. Neste contexto, o método todo-parte-todo se apresenta como uma forma melhor formativa, sugerindo uma boa adaptação ao meio líquido, que poderá proporcionar ao aluno uma aprendizagem prazerosa e não traumática e até mesmo mais rápida. Palmer (1990) acredita que a metodologia todo-parte-todo seja mais eficiente frente ao aprendizado, tornando mais rápida a aquisição de habilidades motoras, inferindo que a partir dessa independência, ensinar qualquer tipo de nado seja um processo muito mais rápido e eficiente.

    Além do método de ensino, um fator determinante no aprendizado e na fluência das aulas é a ordem de progressão dos exercícios. Atividades mais simples devem ser as primeiras a serem utilizadas, aumentando a dificuldade e a complexidade das mesmas com o decorrer das aulas. São também muito importantes a freqüência e regularidade das aulas, pois, um aluno que perde uma aula, principalmente quando estão sendo ensinados os fundamentos básicos (período adaptativo), além de não praticar os fundamentos das aulas anteriores, perde explicações importantes que terão que ser obrigatoriamente recuperadas em um outro momento (PALMER, 1990).

    O número ideal de alunos por aula é difícil determinar, tendo que se levar em consideração diversos fatores. Os tipos de atividades e objetivos incorporados no plano de aula são fatores determinantes, pois, se temos uma turma infantil, em que brincadeiras, atividades cooperativas e jogos são incluídos ao conteúdo da aula, precisamos de um número maior de alunos; mas se a ênfase é no desenvolvimento do nado, em seus elementos propulsivos, devemos estabelecer um espaço agradável e seguro para esta aprendizagem. Como regra geral, o número ideal para iniciantes e não nadadores é de seis a 12, entretanto, quanto menor o número, melhor (PALMER, 1990).

    Quando os alunos apresentam grandes diferenças de níveis e faixas etárias, o ideal é separá-los em diferentes turmas para facilitar o trabalho do professor e o planejamento das aulas (PALMER, 1990).

    A largura, o tamanho e a profundidade da piscina são fatores a serem levados em consideração no planejamento das aulas. Os iniciantes precisam de piscina rasa, com um local que possibilite experiências variadas e que traga confiança aos mesmos. Os alunos (em estágio de aprendizagem da propulsão) necessitam de profundidade para nadar, mas também devem ser capazes de ficar de pé com apoio dos pés para que se sintam mais seguros e confiantes (PALMER, 1990).

    Nas fazes iniciais do aprendizado a presença do professor dentro da água junto com os alunos é um fator motivante para os mesmos, além de permitir a visualização de algumas imperfeições na realização dos movimentos que não são vistas de fora da piscina. Nesta faze a confiança que os alunos têm no professor é de fundamental importância para o aprendizado e a adaptação ao novo ambiente (PALMER, 1990). Se o aluno não confia em seu professor terá grandes dificuldades de realizar exercícios de respiração, flutuação ou deslize, que são o fundamento para o aprendizado de qualquer estilo de nado. Quando os alunos já apresentam boa técnica e autoconfiança dentro do meio líquido, a presença do professor dentro da água ainda é necessária, só que agora com a finalidade de aperfeiçoamento da técnica, principalmente para melhorar o rendimento de atletas.

    Em piscinas onde são utilizadas raias, deve-se garantir que as mesmas não se romperão e que estejam em bom estado, para segurança dos alunos. Os nadadores usam freqüentemente as raias para apoio quando se sentem aflitos ou cansados; é essencial que elas estejam seguramente fixadas e capazes de sustentar os nadadores (PALMER, 1990).

    Mesmo após o aprendizado da respiração, deslize e flutuação, sempre é importante estar relembrando a forma correta de execução destes elementos básicos do nado, pois geralmente surgem vícios no modo de realização do gesto que podem vir a comprometer a técnica do nado.

    Diversificar os exercícios através da utilização de utensílios diversos pode ser uma boa forma de motivação e de facilitação do aprendizado. Materiais como pranchas, pés de pato, palmares e espaguetes podem servir tanto para facilitar a flutuação quanto para melhorar a propulsão e a percepção do gesto motor correto. A principal vantagem dos materiais auxiliares artificiais é dar mobilidade e liberdade imediata na água. Quando o iniciante não precisa estar com medo de afundar, sua atenção pode estar voltada para a aprendizagem da natação (PALMER, 1990). Embora muitas vezes proporcionem benefícios à aprendizagem da natação e possam ser utilizados até mesmo como agentes motivadores, os materiais podem contribuir para um atraso e déficits na aprendizagem, pois o medo, a dificuldade de aprendizado e o uso frequente destes pode resultar em um aluno dependente de materiais, fazendo destes “muletas de nado”. Isto acontece em casos como no uso freqüente do pé-de-pato, em que alunos com deficiência na propulsão de pernas fazem do material ferramenta essencial para o desenvolvimento das aulas; no uso da prancha, e a dependência dela para desenvolver um trabalho de pernas; no uso do espaguete e a dependência do mesmo para atividades de flutuação.

    A forma de explicar a atividade também tem peso considerável para o aprendizado. Explicações rápidas e com linguagem simples são as melhores, ou seja, deve-se falar lenta e claramente, usando palavras e frases adequadas ao nível dos alunos (PALMER, 1990). Geralmente quando as explicações são muito longas, muitas das informações são perdidas pelo aluno. Humildade é uma forma de demonstrar conhecimento, querer passar uma imagem de intelectual e utilizar palavras rebuscadas não trazem resultados favoráveis. Dominar o conteúdo é imprescindível, mas saber transmitir o conteúdo é mais importante.

    Outro fator que facilita o aprendizado é sempre explicar qual a finalidade de cada atividade para o contexto do aprendizado em geral. Quando são ministrados exercícios aparentemente sem finalidade ou não muito motivantes, a explicação da sua importância para o aprendizado final de algum dos fundamentos deve ser enfatizada para que assim todos os alunos o executem e o realizem de forma correta e com a motivação adequada. Simplesmente passar várias atividades sem explicar para que elas servem torna a aula desmotivante. Já quando a finalidade da atividade é conhecida, a mesma influencia o aluno a pensar no que está fazendo e assim perceber com mais facilidade o movimento que está realizando. O ideal é sempre demonstrar e pedir para que o gesto seja feito o mais parecido com o real possível desde o inicio do aprendizado. Segundo Palmer (1990) a demonstração (recurso visual) acompanhada de uma explanação verbal, facilitam o aprendizado, principalmente se os alunos executarem os movimentos específicos imediatamente após a demonstração.

    Ao demonstrar, o professor deve se posicionar de forma que todos os alunos possam ver seus movimentos e, ao mesmo tempo, ouvir claramente o que está sendo dito. É muito importante que o professor assuma uma postura correta quando executa a demonstração de um estilo. O professor deve ser firme em suas decisões, mas deve manter o senso de humor durante a aula. Nadar deve ser divertido e isso deve ocorrer durante todo o tempo da aula (PALMER, 1990).

    De modo global, os exercícios de natação devem utilizar dois princípios físicos ou biomecânicos que são aumentar a propulsão e diminuir a resistência da água. Para que isso aconteça, primeiramente o aluno tem que ter a capacidade de flutuar e respirar em ambiente aquático. Sem saber estes princípios básicos o aluno não terá a capacidade de posicionar corretamente o corpo para evitar o arrasto, ou seja, irá aumentar a área de contato do corpo com a água devido aos gestos muito bruscos tanto em busca de flutuação quanto para respirar e isto irá aumentar a resistência da água e diminuirá a propulsão. A forma adequada de posicionamento do corpo é mantê-lo sempre paralelo a superfície da água.

    O ideal é que sejam realizados gestos amplos, harmoniosos e suaves. Movimentos curtos dão a falsa impressão de velocidade quando na verdade só trazem maior desperdício de energia.

    O ato de “bater” na água cria turbulência e aumenta a resistência da água, para evitar que isto ocorra a entrada da mão na água deve ser suave e com a menor área de contato para que a mesma funcione como uma “lâmina que irá cortar” a superfície líquida. Esta mesma relação ocorre com o pé quando o mesmo rompe a superfície da água, por isso deve-se salientar sempre que os pés nunca saem da água durante a pernada.

    A força empregada na realização do gesto também é muito importante para aumentar a propulsão. Um gesto amplo e veloz garante um nado mais efetivo. Um erro comum que ocorre com os alunos iniciantes é “pedalar” durante o nado, isso não é muito eficaz por diminuir muito a capacidade de propulsão. Nestes casos devemos sempre demonstrar o gesto correto e cobrar que os alunos mantenham tanto os joelhos estendidos quantos os pés em flexão plantar (exceto no estilo peito). Neste caso, principalmente com crianças devemos tomar cuidado com o reforço negativo, ou seja, ficar sempre repetindo “cuidado com o joelho flexionado” ou “não faça isso” não é a forma mais indicada, deve-se utilizar comandos como “mantenha a perna estendida” ou “o movimento deve começar no quadril e não no joelho” para que ocorra maior propulsão. Segundo Palmer (1990), dando instruções positivas o professor estará sugerindo aos alunos a maneira correta de realização do gesto.

    Outro erro bastante comum é parar o movimento das pernas durante a respiração. Este deve ser corrigido logo no princípio para não se tornar um gesto mecanizado e difícil de ser modificado. Também é bem freqüente em iniciantes elevar muito a cabeça para respirar. Este erro faz com que as pernas afundem demasiadamente, o que aumenta a resistência com a água e dificulta a fluência do nado.

    Para evitar estas descontinuidades nos movimentos, exercícios de coordenação devem ser empregados para melhorar tanto a coordenação braço-perna, braço-respiração quanto perna-respiração para daí então o gesto global ser fluente e contínuo.

    No estilo costas, o erro mais comum é a flexão do quadril que conseqüentemente dificulta o movimento de pernas além de aumentar a resistência com a água, pois o corpo tende a afundar. Este fato é agravado quando o aluno tende a elevar a cabeça.

    A respiração unilateral não é um erro e sim uma preferência para nadadores recreacionais, atletas obrigatoriamente deverão aprender a respiração bilateral, pois em situações de competição poderão ter uma visão mais ampla de todos os seus adversários de ambos os lados na piscina.

    A cinestesia ou propriocepção corporal deve ser treinada através de exercícios em que o tato seja o sentido mais utilizado. Pode-se utilizar a visão para melhorar a propriocepção corporal dos iniciantes, mas é importante substituí-la gradativamente pelo tato para que o nado possa fluir mais naturalmente e também ser mais eficiente. O aluno deve ter a capacidade de se perceber dentro da água, isto é, deve saber em que posição seu pé ou sua mão se encontra em determinado momento sem precisar olhar para eles. A prática de exercícios na água é apontada por Powers e Howley (2000) como fator de melhora nas capacidades físicas, aumento da coordenação, da agilidade, da cinestesia, da percepção, do esquema corporal, da velocidade de ação e reação, e melhora do equilíbrio. Esses benefícios irão intervir na melhora da qualidade de vida para o individuo, possuindo caráter de prevenção e independência pessoal na vida cotidiana, principalmente para indivíduos idosos.

    O descanso entre as séries de exercícios é importante para diminuir o cansaço e evitar a fadiga muscular, pois a fadiga diminui a capacidade proprioceptiva (CARPENTER, BLASIER e PELLIZZON, 1998; PEDERSEN et al., 1999; VOIGHT et al., 1996). Este tempo de descanso pode ser preenchido com explicações sobre a próxima atividade e sua finalidade, como também para reforçar o que está sendo executado corretamente e os principais erros que ainda se repetem. A realização de exercícios com o corpo fatigado ajuda a mecanizar o gesto incorreto, pois o cansaço faz com que os movimentos passem a ser bruscos, descontínuos e pouco amplos.

    Durante o nado o professor tem uma visão mais ampla dos movimentos do aluno e pode passar um feedback para o mesmo, principalmente quando visualiza o aluno de fora da piscina (na borda). Isto deve ocorrer logo após a constatação do erro por parte do professor para que o aluno não automatize o gesto de forma errada e também tenha maior capacidade de lembrar-se do erro e assim vir a corrigi-lo. É importante que o professor tome cuidado para não constranger seus alunos. As correções devem ser passadas de forma geral, falando para todos os alunos evitarem tal erro, ou então a correção deve ser discreta e individualizada, falando-se em separado dos demais com o aluno que precisa corrigir seu gesto.

    Exercícios sugeridos em livros didáticos são muito úteis para variar os exercícios das aulas e não torná-las monótonas, mas é preciso levar em conta que muitos dos exercícios sugeridos nestes livros não são aplicáveis para a maioria dos alunos. Neste ponto vale levar em conta o bom senso do professor que deve testar ele próprio os exercícios para perceber a dificuldade de execução dos mesmos e também sua finalidade de aplicação, ou seja, para que ele servirá como exercício de aprendizado ou reforço. A experiência traz maior confiança ao professor no momento de explicar a atividade aos seus alunos.

    A motivação dos alunos faz parte das atividades do professor. Mesmo que a progressão do aluno no aprendizado dos estilos do nado seja lenta, ou que a técnica não esteja completamente correta, o instrutor, mesmo assim, deve falar palavras de incentivo para seus alunos. Os alunos exemplares não devem ser esquecidos nesta hora, o que ocorre geralmente é a cobrança em relação aos erros cometidos no gesto motor e os alunos que não apresentam dificuldades acabam por passarem despercebidos durante as aulas. Encorajar a tentativa é tão importante quanto encorajar aquilo que está correto. A constante cobrança dos erros pode se tornar um reforço negativo. Nestas ocasiões o professor também deve ser bastante criativo e utilizar-se de formas diferentes para dizer a mesma coisa e não desmotivar seus alunos. O professor deve desenvolver uma boa relação com seus alunos, sempre encorajando, elogiando, repreendendo gentilmente e criando uma atmosfera leve e agradável, assegurando finalmente que eles queiram voltar outra vez (PALMER, 1990).

Referências

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  • Carpenter JE, Blasier RB, Pellizzon GG. The effects of muscle fatigue on shoulder joint position sense. American Journal of Sports Medicine. 26: 262–265, 1998.

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  • Maglischo EW. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999, 716 p.

  • Palmer ML. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990, 359 p.

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  • Powers SK, Howley ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 5.ed. São Paulo: Manole; 2000. 527p.

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  • Schmith R, Wrisberg C. Aprendizagem e Performance Motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre: Artmed, 2001.

  • Smith DJ, Stephen R, Norris R, Hogg JM. Performance evaluation of swimmers: scientific tools. Sports Medicine. 2002;32:539-54.

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