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Nível de atividade física em alunos do ensino médio 

de escolas particulares de Montenegro, RS

Nivel de actividad física de los alumnos de enseñanza media de 

escuelas privadas de Montenegro, Río Grande do Sul

Level of physical activity in high school students of private schools 

in Montenegro City of the Rio Grande do Sul State

 

*Licenciado em Educação Física e Especialista em Atividade Física e Saúde, ULBRA

**Graduação em Educação Física e Mestrado Saúde Coletiva, ULBRA

(Brasil)

Marcos Vinícius Zirbes

Andréa Krüger Gonçalves

marcosviniciusz@gmail.com

 

 

 

Resumo

          O sedentarismo é uma das principais preocupações no mundo atual devido as suas conseqüências na saúde da população. Obesidade, câncer, diabetes, hipertensão arterial e várias outras doenças crônicas não transmissíveis são conseqüências de um estilo de vida sedentário. Em resposta as rápidas evoluções do estilo de vida urbano, a população acabou sofrendo mudanças, afetando diretamente o nível de atividade física em crianças e adolescentes. Acredita-se que o sedentarismo seja freqüente nos jovens, mostrando ser de extrema importância à promoção de algum tipo de atividade física para adolescentes, pois estes podem vir a se tornar praticantes regulares. A qualidade de vida tem diferentes formas de interpretação, pois esta é geralmente utilizada para pessoas que tem elevado grau de satisfação com a sua própria vida, mas boa qualidade depende de muitos outros fatores que também se enquadram com a sensação de satisfação pessoal e de bem-estar. Preocupado com os diversos problemas relacionados ao nível insuficiente ou irregular de atividade física, a pesquisa teve como objetivo avaliar o nível de atividade física em alunos do Ensino Médio de Escolas Particulares de Montenegro-RS. A amostra foi composta por 226 estudantes de ambos os sexos, com faixa etária de 13 aos 18 anos (107 sexo feminino e 105 do masculino) no primeiro semestre de 2006. O instrumento utilizado foi a versão 8 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) Versão Curta, abordando em forma de entrevista e tendo como referência a última semana que se passou, com perguntas sobre a freqüência e duração da realização de atividades físicas. Os indivíduos foram classificados em “Muito Ativo, Ativo, Irregularmente Ativo e Sedentário”.O percentual de indivíduos que atingiram o nível de “Muito Ativo” foi 15,72% na amostra feminina e 34,85% na masculina, sendo que o nível de indivíduos “Ativos” foi de 70,49% no feminino e 55,35% no masculino, mostrando que ambos os sexos atingiram números bastante satisfatórios nas recomendações para promoção da saúde. A média de pessoas “Irregularmente Ativas” foi consideravelmente baixa, sendo 11,09% na amostra feminina e 9,80% na masculina. Um dado relevante foi a existência de apenas 2,70% da amostra classificada como sedentária na população feminina. Conclui-se que a grande maioria da população em ambos os sexos obtiveram resultados bastante positivos nos níveis de atividade física que promovem melhorias na saúde, porém, os profissionais da área da Educação Física precisam desenvolver estratégias para incentivar (para aqueles avaliados como sedentários ou irregularmente ativos) e manter (para os ativos ou muitos ativos) níveis adequados de atividade física.

          Unitermos: Nível de atividade física. Sedentarismo. Adolescência.

 

Abstract

          The sedentary life is one of the main concerns of the world nowadays due to the consequences on the population health. Obesity, cancer, diabetes, high blood pressure and many other non-transmissible chronicle diseases are consequences of a sedentary lifestyle. In answer to the quick evolutions of the urban lifestyle, the population ended up suffering changes, affecting directly the level of physical activity in children and adolescents. It is believed that the sedentary life is frequent among the young people, revealing to be of extreme importance the promotion of some kind of physical activity for the adolescents, once they can become to practice exercises regularly. The quality of life has different forms of understanding, because it is normally used for people who have a high level of life satisfaction, but good quality of life also depends on many other aspects which has to do with the feeling of personal satisfaction and well-being. Concerned about different problems related to the insufficient or irregular level of physical activity, this research aimed to evaluate the Level of Physical Activity in High School Students of Private Schools in Montenegro. The sample counted on 226 interviews of students from both sexes, ages 13 to 18 – 107 female and 105 male students – in the first semester of 2006. The instrument used to do that was the version number 8 of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) – Short Version. It comes in form of interview and takes the previous week as a reference, containing questions about the frequency and the duration of the physical activities performed in such week. The individuals were ranked like this: “Very Active”, “Active”, “Irregularly Active” and “Sedentary”. The percentage of students who reached the “Very Active” level was 15,72% in the female sample and 34,85% in the male; the level of “Active” students was 70,49% for girls and 55,35% for boys, showing that both sexes have reached very satisfying levels in the recommendations for the promotion of health. The average of people considered “Irregularly Active” was rather low, once 11,09% was verified among girls and 9,80% among boys. A very relevant information was the existence of only 2,70% of the people considered “Sedentary” in the female population. We can come to the conclusion that the great majority of the people on both sexes got very positive results concerning physical activities which promote benefits to their health, nevertheless, the professionals of the Physical Education Area must develop strategies to stimulate (the ones evaluated as “Sedentary” or “Irregularly Active”)and

to maintain ( to the active or very active ones) the adequate levels of physical activity.

          Keywords: Physical activity level. Sedentary life. Adolescence

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009

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Introdução

    A humanidade, por muitos anos, não reconheceu o valor do físico, valorizando a mente em detrimento do primeiro, apoiado no cartesianismo mente x corpo. Segundo Tahara e Silva (2003), a prática de atividade física está com uma maior valorização nos dias atuais, visando aos diversos tipos de fatores que podem abalar, diretamente, a estrutura qualitativa da vida das pessoas. Pensamentos e hábitos de vida estão sendo modificados, pois alguma parte da população já se conscientizou de que manter alguma atividade física regular pode melhorar muitos fatores negativos, causados por períodos de sedentarismo ou baixos graus de ativação física.

    Outras pesquisas comprovam que os efeitos causados pela falta de atividade física cotidiana estão muito além da obesidade, pois esta é uma grande preocupação, podendo ser, ao mesmo tempo, o incentivo inicial para a pessoa se conscientizar de que precisa se tornar um praticante de atividade física. Porém, a ausência da atividade física cotidiana traz uma infinidade de problemas muito mais graves, tais como hipertensão arterial, diabetes, atrofia muscular, doenças cardíacas, níveis elevados de colesterol e glicose no sangue, ansiedade, estresse, problemas psicológicos e, até mesmo, a depressão.

    A inatividade física (sedentarismo) é fator de risco para desencadear o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, em toda a população. Desde a época dos gregos, romanos e antigos orientais, o instrumento para recuperação, manutenção e promoção da saúde mais utilizado era a prática da atividade física. Segundo Matsudo et al. (2002), “o sedentarismo não representa apenas um risco pessoal de enfermidades, tem um custo econômico para o indivíduo, para a família e para a sociedade” (p.42). O sedentarismo, assim como a obesidade, é um fator de risco para o futuro, podendo ocorrer o desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, sendo que a atividade física aumenta a tolerância à glicose e diminui a pressão arterial, podendo assim, auxiliar na prevenção destas enfermidades (JESUS; SOUZA, 2003). De acordo com Guedes, Lopes e Guedes (2005) níveis baixos de atividade física estão relacionados com alta incidência de doenças crônico-degenerativas.

    Há alguns anos atrás, a sociedade pregava uma vida sedentária para ambos os sexos. No entanto, as mulheres eram as mais lesadas devido aos seus trajes e costumes, pois estas, desde crianças, já recebiam informações de que deveriam ser recatadas, já que muita atividade física iria expor sua imagem de uma forma negativa perante a sociedade. Hoje em dia, este problema está praticamente neutralizado. Porém, mesmo com total ganho de liberdade, a inatividade física permanece bastante grande em ambos os sexos até hoje, apesar de ser um componente essencial para um estado de saúde positivo.

    Em resposta as rápidas evoluções do estilo de vida urbano, a população acabou sofrendo mudanças socioculturais que estão afetando diretamente o nível de atividade física nas crianças e nos adolescentes (MASCARENHAS et al., 2005). A modernização teve uma influência direta e devastadora nos níveis de atividade física entre os jovens de todos os países, uma vez que estes hoje em dia, estão mais sedentários do que os jovens de alguns anos atrás. É praticamente inevitável conter alguns tipos de influências da mídia, pois estas pessoas estão expostas diariamente por informações que facilmente causam influência e podem alterar a rotina diária e os interesses destes adolescentes, levando-os a pensar e a ter a idéia de que os desportos são difíceis, perigosos e entediantes. Jogar “vídeo game”, assistir a um programa ou filme na televisão oferece menos riscos à saúde e é entendido como mais divertido.

    Muitas famílias atualmente para poderem sustentar dignamente seus filhos, necessitam que o pai e a mãe saiam de casa para trabalhar, deixando assim, o filho livre para escolher na maioria das horas do dia a sua alimentação, este que muitas vezes, dá preferência às guloseimas e ao famoso “fast food”, por sua praticidade e sabores variados, não percebendo que está prejudicando a sua saúde e qualidade de vida.

    Segundo Silva e Malina (2000), a promoção de algum tipo de atividade física para adolescentes deve ser enfatizada, pois isto pode vir a se tornar uma prática regular nos dias de semana, considerando que, nos finais de semana, tendem a serem mais ativos. Devem incluir atividades que estão mais acessíveis e que sejam mais populares, propiciando, assim, maior aderência a elas, tais como o futebol, a caminhada, corrida, entre outras. “A promoção da prática regular possibilitará aos indivíduos o usufruto dos benefícios sobre a saúde, tanto a curto como a longo prazo” (p. 7). Guedes e colegas (2005) enfatizam que a realização de atividade física na adolescência possibilita não apenas um melhor estado de saúde no presente, porém auxilia na formação de um hábito de saúde a ser desenvolvido em todas as fases de vida. A prática de atividades físicas parte de dentro de casa, pela conscientização e influência da família, que sempre deve ser um exemplo positivo para o jovem. Muitas vezes, os adolescentes buscam alguma atividade física porque estes escutaram alguém dizer que estão fora de sua forma física ideal. No entanto, é preciso exemplos em casa. Dentro deste contexto, cabe perguntar: Será que com o aumento da idade os adolescentes se tornarão menos ativos?

    Diversos países e pesquisadores têm engrandecido as pesquisas sobre níveis de atividade física, auxiliando, de uma forma muito positiva, para o entendimento do impacto que é gerado com a sua ausência. Pesquisas comprovam que pessoas praticantes de atividade física acabam tendo gastos reduzidos com remédios para tratamento de doenças relacionadas à inatividade física ou sedentarismo (MATSUDO et al. 2002). Dados levantados na Austrália indicam que, para cada aumento de 1%, no nível de atividade física da população adulta, haveria uma economia associada de sete bilhões de dólares, em custos potenciais de tratamento de infartos de miocárdio, derrame cerebral, diabetes, câncer de cólon e de mama, assim como depressão (STEPHENSON, 2000 apud MATSUDO et al., 2002).

    Conforme Guedes et al., (2005) a obtenção de informações por meios de monitoramento do nível de atividade física entre a população jovem vem aumentando cada vez mais, tornando este tipo de pesquisa cada vez mais importante e constante entre os especialistas da área. Nestes tipos de casos, a aplicação dos questionários auto-administrados (IPAQ e outros) tem aumentado, sendo que existem poucos estudos publicados no Brasil (BARROS e NAHAS, 2000; PARDINI et al., 2001; MATSUDO et al., 2002; OEHLSCHLAEGER et al., 2004; MASCARENHAS et al., 2005; HALLAL et al., 2006), quanto ao público adolescente, o IPAQ foi validado no país em 2005. Segundo Guedes et al., (2001) a maioria das pesquisas sobre o nível de atividade física são realizadas na população adulta, diminuindo o conhecimento dos resultados em públicos adolescentes. Oehlschlaeger et al., (2004); Hallal et al., (2006) ressaltam que o aumento do sedentarismo em adolescentes vem preocupando todo o mundo, sendo que poucos estudos com referências a estas bases populacionais foram publicados e encontrados no Brasil até o presente momento.

    O objetivo da pesquisa foi analisar o nível de atividade física em alunos do ensino médio de escolas particulares de Montenegro-RS através do IPAQ.

Metodologia

    O estudo realizado foi de caráter descritivo. A população foi caracterizada por adolescentes de ambos os sexos, com faixa etária de 13 a 18 anos, estudantes do Ensino Médio em três escolas particulares de Montenegro-RS, estas que correspondem a 100% das escolas particulares existentes na cidade.

    A amostra foi composta por 226 pessoas, perfazendo 90% da população nas três escolas investigadas. Foram preenchidos 226 IPAQ, porém 215 questionários foram válidos, sendo este o número final da amostra analisada. Os questionários inválidos foram descartados, ocorrendo assim, uma perda de 4,87%. A amostra feminina foi composta por uma aluna com (13 anos), 18 alunas com (14 anos), 33 alunas com (15 anos), 37 alunas com (16 anos), 19 alunas com (17 anos) e uma aluna com (18 anos), formando um somatório total de 109 alunas. A amostra masculina foi composta por 15 alunos com (14 anos), 24 alunos com (15 anos), 41 alunos com (16 anos), 25 alunos com (17 anos) e um aluno com (18 anos), formando um somatório total de 106 alunos. Como existiu apenas uma avaliada do sexo feminino com idade de 13 anos, uma avaliada do sexo feminino com idade de 18 anos e um avaliado do sexo masculino com idade de 18 anos, estes não tiveram influência nos resultados finais, pois não seria possível realizar comparações por falta de amostras com idades semelhantes. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da ULBRA (CEP-ULBRA 2006-053H), atendendo todos os critérios necessários quanto à amostra e o instrumento.

    O instrumento utilizado foi a versão 8 do questionário IPAQ – Questionário Internacional de Atividade Física Versão Curta (Anexo) (MATSUDO et al., 2002). O questionário foi abordado em forma de entrevista, tendo como referência a última semana que se passou, com perguntas sobre a freqüência e duração da realização de atividades físicas. As últimas duas perguntas existentes no questionário não foram aplicadas, sendo estas apenas para a população do Estado de São Paulo.

    Segundo Matsudo et al. (2001) apud Matsudo et al. (2002), para analisar os dados do nível de atividade física foi usado o consenso realizado entre o CELAFISCS e o Center for Disease Control (CDC) de Atlanta em 2002 considerando os critérios de freqüência e duração, que classifica as pessoas em cinco categorias: muito ativo A e B; ativo A, B e C; irregularmente ativo A e B; sedentário. Para maiores explicações sobre a classificação vide Matsudo et al. (2002).

Apresentação e discussão dos resultados

    A análise baseou-se na estatística descritiva com cálculo de percentual do nível de atividade física, de acordo com as categorias de classificação do IPAQ, divididos de acordo com a idade e o sexo.

Tabela 1. Nível de atividade física entre a amostra do sexo feminino

Nível de Atividade Física

Feminino

14 anos

N %..

15 anos

N %..

16 anos

N %..

17 anos

N %.

Muito Ativo A

1 5,55

1 3,03

--- ---

--- ---

Muito Ativo B

2 11,11

9 27,27

2 5,40

2 10,52

Ativo A

--- ---

--- ---

--- ---

--- ---

Ativo B

4 22,22

14 42,42

21 56,77

13 68,42

Ativo C

7 38,90

7 21,21

9 24,33

3 15,79

Irregularmente Ativo A

1 5,55

2 6,07

3 8,10

--- ---

Irregularmente Ativo B

3 16,67

--- ---

1 2,70

1 5,27

Sedentário

--- ---

--- ---

1 2,70

--- ---

Total

18 100

33 100

37 100

19 100

 

Gráfico 1. Distribuição do nível de atividade física entre a amostra do sexo feminino

a.     Feminino: O nível de atividade física entre a amostra feminina (Tabela 1), mostrou que o sedentarismo apenas foi constatado na faixa etária de 16 anos, sendo este de 2,70%. A porcentagem de pessoas “Irregularmente Ativas” (A e B) foi de 22,22% aos 14 anos, 6,07% aos 15 anos, 10,80% aos 16 anos e 5,27% aos 17 anos. Os percentuais das pessoas que atingiram a faixa “Ativa” (A, B e C) foram de 61,12% aos 14 anos, 63,63% aos 15 anos, 81,10% aos 16 anos e 84,21% aos 17 anos. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 16,66% aos 14 anos, 30,30% aos 15 anos, 5,40% aos 16 anos e 10,52% aos 17 anos.

    Koslowsky (2004), relata que as pessoas começam a praticar atividade física por inúmeras razões, que resultarão em benefício próprio, sendo que várias delas preferem programas elaborados por profissionais de Educação Física, enquanto outras começam por conta própria, expondo, desta maneira, sua saúde a prováveis situações de risco. “O planejamento do programa de condicionamento é imprescindível para evitar a sobrecarga excessiva do organismo, que acarreta estresse desnecessário à saúde cardíaca” (p. 2).

    Sharkey (2002), ressalta que a inatividade física é um grande fator de risco, sendo que a prática de exercícios regulares diminuem as chances do desenvolvimento de inúmeras doenças como o câncer, diabetes e a obesidade. O processo de aumento do sedentarismo nos seres humanos vem ocorrendo há milhares de anos, mas só nos dias de hoje foram atingidas as grandes massas populacionais (ASTRAND; RODAHL, 1992).

    O sedentarismo por ser um comportamento adotado pela maioria da população, estando associado à presença de outros fatores de risco, tais como o sexo, a idade, o tabagismo, o sobrepeso, este que pode prover de alimentação potencialmente artificial e desequilibrada. Com o avanço da tecnologia e a virtualidade, não somente nas tarefas de trabalho, mas também em atividades domésticas e até mesmo no transporte e locomoção, substituindo o esforço físico muscular e a necessidade de atividade física. Existem vários fatores que acarretam no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo que o sobrepeso é independente nos fatores de risco para a morbidade, principalmente quando este se encontra relacionado com a prevalência de níveis elevados de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Quanto ao sedentarismo, a maioria dos estudos conclui que as mulheres são mais sedentárias do que os homens (AINSWORTH; LEON, 1994 apud NUNES; BARROS, 2004). Guedes et al., (2005) mostram que pessoas do sexo masculino tendem a ser mais ativas fisicamente do que o sexo feminino, sendo que estes, decaem seu nível de atividade física durante a adolescência, relatando semelhanças em outros estudos já realizados (SALLIS, 1993; PATE et al., 2002 apud GUEDES et al., 2005).

    Um dos principais objetivos da epidemiologia da atividade física é prevenir e encontrar as diversas doenças relacionadas ao sedentarismo e aos baixos níveis de atividade física, tornando a população mais culta a respeito de suas causas reais (NUNES; BARROS, 2004).

Tabela 2. Nível de atividade física entre a amostra do sexo masculino

Nível de Atividade Física

Masculino

14 anos

Nº %..

15 anos

Nº %..

16 anos

Nº %..

17 anos

Nº %.

Muito Ativo A

2 13,33

2 8,33

4 9,75

1 4

Muito Ativo B

4 26,67

11 45,84

8 19,51

3 12

Ativo A

--- ---

2 8,33

2 4,88

1 4

Ativo B

6 40

5 20,84

10 24,40

12 48

Ativo C

2 13,33

2 8,33

12 29,27

5 20

Irregularmente Ativo A

1 6,67

2 8,33

3 7,31

1 4

Irregularmente Ativo B

--- ---

--- ---

2 4,88

2 8

Sedentário

--- ---

--- ---

--- ---

--- ---

Total

15 100

24 100

41 100

25 100

 

Gráfico 2. Distribuição do nível de atividade física entre a amostra do sexo masculino

b.     Masculino: O nível de atividade física entre a amostra masculina (Tabela 2), evidenciou que não existiram índices de sedentarismo. A porcentagem de pessoas “Irregularmente Ativas” (A e B) foi de 6,67% aos 14 anos, 8,33% aos 15 anos, 12,19% aos 16 anos e 12% aos 17 anos. Os percentuais das pessoas que atingiram a faixa “Ativa” (A, B e C) foram de 53,33% aos 14 anos, 37,50% aos 15 anos, 58,55% aos 16 anos e 72% aos 17 anos. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 40% aos 14 anos, 54,17% aos 15 anos, 29,26% aos 16 anos e 16% aos 17 anos.

    A prática de exercícios físicos regulares leva o indivíduo a um aumento de sua auto-estima e redução dos níveis de depressão, melhorando conseqüentemente o relaxamento, qualidade do sono e fatores de riscos coronarianos (GUEDES, GUEDES, 1995). Durante a realização de algum exercício físico, o corpo humano se adapta para poderem suprir às demandas solicitadas pelos músculos ativos, e com isso o sistema cardiovascular e respiratório aumentam seu trabalho, gerando posteriormente modificações nestes músculos (MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004). É importante sempre ressaltar que a atividade física para promoção da saúde deve ser levada de forma regular e consistente (GARCÍA, 2003).

    Tamayo et al. (2001), relatam que a atividade física como um todo gera diferentes tipos de impacto na vida e no autoconceito de seus praticantes: “A influência desta variável parece depender, não exclusivamente da ação benéfica da atividade física sobre o funcionamento fisiológico do organismo, mas também da dimensão social presente nesta variável” (p. 05). O impacto da atividade física no autoconceito tem sido realizado de uma forma exclusiva em crianças, adolescentes e estudantes universitários, utilizando atividades esportivas com sua realização em grupos distintos, estas podendo ter ou não em seu contexto o intuito competitivo.

    Segundo Assumpção, Morais e Fontoura (2002), as condições de saúde dos indivíduos que praticam atividade física são bastante melhoradas, sendo que estes ganhos não são apenas físicos, uma vez que mostram que os fatores voltados para o lado psíquico também apresentam melhoras, como a expectativa de vida, auto-estima e outros mais.

    A união de características individuais, que se relacionam diretamente com habilidades de desempenhar alguma atividade física, estas, possuindo elementos qualitativos, variações individuais e diferentes fases do decorrer da vida, tem sido definido como aptidão física. De modo que a aptidão física pode ser considerada e influenciada diretamente o somatório dos resultados de processos de desenvolvimentos motores juntamente com a atividade física. O vínculo entre atividade física e aptidão física está na freqüência, intensidade e tempo (KREBS; MACEDO 2005).

    O termo, qualidade de vida, tem em seu contexto diferentes formas de interpretação bastante particulares, sendo que a tendência natural é que ocorram alterações ao longo da vida de cada indivíduo (NAHAS, 2001). A expressão, qualidade de vida, é utilizada para uma pessoa que tem elevado grau de satisfação com a sua própria vida. No entanto, boa qualidade de vida depende de muitos outros fatores relacionados, sejam eles emocionais ou físicos (KOSLOWSKY, 2004). A presença de saúde não se resume apenas pela ausência de enfermidades e doenças, mas sim, todo um contexto de bem-estar físico, mental, social e espiritual (NIEMAN, 1999).

Tabela 3. Percentual do nível de atividade física no total da amostra feminina e masculina

Nível de Atividade Física

Feminino / Masculino

14 anos

F M.

15 anos

F M.

16 anos

F M.

17 anos

F M.

Muito Ativo (A e B)

16,66 40

30,30 54,17

5,40 29,26

10,52 16

Ativo (A, B e C)

61,12 53,33

63,63 37,50

81,10 58,55

84,21 72

Irregular. Ativo (A e B)

22,22 6,67

6,07 8,33

10,80 12,19

5,27 12

Sedentário

--- ---

--- ---

2,70 ---

--- ---

Total

100 100

100 100

100 100

100 100

c.     Comparação: Percentual do nível de atividade física no total da amostra masculina e feminina (Tabela 3), realizando o cruzamento dos resultados anteriores para comparação dos diferentes percentuais nos níveis de atividade física entre sexos.

    O nível de atividade física na amostra com 14 anos mostrou que o sexo feminino obteve 22,22% de “Irregularmente Ativos” (A e B) contra 6,67 do sexo masculino. A porcentagem de pessoas “Ativas” (A, B e C) no sexo feminino foi de 61,12% contra 53,33% no sexo masculino. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 16,66% no sexo feminino, contra 40% do sexo masculino, mostrando superioridade da amostra masculina em conseguir ter uma maior porcentagem nas faixas Ativo e Muito Ativo, atingindo assim, uma maior recomendação de atividade física para a saúde.

    Os resultados na amostra com 15 anos mostraram que o sexo feminino obteve 6,07% de “Irregularmente Ativos” (A e B) contra 8,33% do sexo masculino, mostrando um aumento nos níveis de atividade física no sexo feminino, sendo que a amostra masculina aumentou a sua irregularidade. A porcentagem de pessoas “Ativas” (A, B e C) no sexo feminino foi de 63,63% contra 37,50% no sexo masculino, mostrando novamente ganhos positivos na amostra feminina e negativos na masculina. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 30,30% no sexo feminino, contra 54,17% do sexo masculino, mostrando ganhos positivos e significativos em ambos os sexos, porém, o sexo feminino conseguiu atingir uma maior porcentagem no somatório das faixas ativo e muito ativo.

    O nível de atividade física na amostra com 16 anos mostrou que o sexo feminino obteve 2,70% de sua amostra como sedentária e aumentou seus graus de “Irregularmente Ativo” (A e B) para 10,80% contra 12,19% do sexo masculino, mostrando um aumento não muito agravante nos percentuais de sedentarismos para a amostra feminina e irregularidade para ambos os sexos, variando em torno de 4%. As porcentagens de pessoas “Ativas” (A, B e C) no sexo feminino foram de 81,10% contra 58,55% no sexo masculino, mostrando ganhos positivos nas duas amostras, variando este aumento aproximadamente em 17% no feminino e 21% no masculino. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 5,40% no sexo feminino, contra 29,26% do sexo masculino, gerando ganhos negativos em ambos os sexos e mostrando que estes perderam grandes percentuais de muito ativos para outros graus menos ativos, aproximadamente 25%.

    Os resultados na amostra com 17 anos mostraram que o sexo feminino obteve 5,27% de “Irregularmente Ativos” (A e B) contra 12% do sexo masculino, mostrando um aumento nos níveis de atividade física no sexo feminino em cerca de 5%, sendo que a amostra masculina permaneceu com seu percentual de irregularidade quase inalterado. A porcentagem de pessoas “Ativas” (A, B e C) no sexo feminino foi de 84,21% contra 72% no sexo masculino, mostrando ganhos positivos em ambas as amostras, porém, com maior ênfase na masculina, aproximadamente 13%. Os resultados das pessoas “Muito Ativas” (A e B) foram de 10,52% no sexo feminino, contra 16% do sexo masculino, mostrando ganhos positivos no sexo feminino, cerca de 5%, e resultados negativos no sexo masculino, representando uma perda de 13% aproximadamente.

    Os percentuais totais de indivíduos que atingem o nível de “Muito Ativo” obtiveram em média, 15,72% na amostra feminina e 34,85% na amostra masculina, sendo que o nível de indivíduos “Ativos” foi de 70,49% no feminino e 55,35% no masculino, mostrando que ambos os sexos atingiram números bastante satisfatórios nas recomendações para promoção da saúde, sendo que a amostra masculina mostrou superioridade no nível “Muito Ativo” em todas as idades e a amostra feminina se mostrou superior no nível “Ativo” também em todas idades. A média de pessoas “Irregularmente Ativas” foi consideravelmente baixa em relação aos resultados dos grupos anteriores, sendo 11,09% na amostra feminina e 9,80% na amostra masculina. Um dado bastante surpreendente e ao mesmo tempo confortante foi à existência de apenas 2,70% de amostra sedentária presente na população feminina, e sendo estes os menores dados de toda a pesquisa, deixando a palavra “sedentária” menos alarmante neste caso.

    No sexo feminino a população com 14 anos mostrou o maior índice de “Irregularmente Ativos”, estes que reduziram aos 15 anos e novamente aumentaram aos 16, ocorrendo seu primeiro resultado de sedentarismo. Porém, aos 17 anos, os percentuais de sedentários desapareceram e os números de irregularmente ativos foram reduzidos pela metade. Os números que menos oscilaram pertencem ao grupo “Ativo”, gerando um aumento dos 14 até os 17 anos. Ocorreram resultados com bastantes oscilações no nível “Muito Ativo”, sendo estes, aumentados significativamente aos 15 anos, reduzidos drasticamente aos 16 anos e dobrados aos 17 anos em relação à idade anterior.

    Na população masculina a amostra com 14 anos mostrou o menor índice de “Irregularmente Ativos”, estes que aumentaram aos 15 e 16 anos e praticamente se mantiveram aos 17 anos. O menor índice de indivíduos “Ativos” contatados, foram aos 15 anos, estes vindo de um significativo decréscimo em relação à idade anterior, porém, ocorreram aumentos de uma maneira surpreendente aos 16 e 17 anos. O maior índice de indivíduos “Muito Ativos” foram aos 15 anos, ocorrendo uma significativa decadência para os 16 anos, estes que tornaram a diminuir ainda mais aos 17 anos.

    Segundo Guedes et al., (2005), adolescentes mediante ao IPAQ, tendem a relatar maior tempo com atividades moderadas e vigorosas e menor tempo com atividades menos intensas. Estas informações confirmam provas existentes na literatura de que a população jovem, submetida a avaliação por meio de questionários, tende a relatar um nível de atividade física mais alto que o real nível em que se encontra (KLESGES et al., 1990 apud GUEDES et al., 2005).

Considerações finais

    O nível ativo de atividade física de estudantes adolescentes foi de aproximadamente 90% em ambos os sexos, ou seja, estas pessoas atingem a recomendação de atividade física para promover melhoras e manutenção da saúde. Porém, os dados indicaram que com o aumento da idade existe uma mudança nos níveis de atividade física, indicando assim, uma redução dos níveis muito ativos e conseqüentemente, aumento do número de pessoas ativas.

    Algumas suposições que também podem se levar em consideração para esta superioridade dos resultados positivos é o estilo e rotina de vida diária das pessoas avaliadas, pertencendo estas a classes sociais médias e altas, onde as atividades físicas extraclasses tornam-se de mais fácil acesso em relação às classes mais carentes. Outro aspecto e que a cidade da pesquisa se localiza no interior do estado com hábitos de vida diferentes de grandes centros urbanos, incluindo a questão da criminalidade. Outro ponto relevante é a interpretação correta do questionário pela população avaliada, sendo que esta poderia vir a distorcer acidentalmente seus resultados por falta de algum entendimento nos exemplos contidos no questionário ou por vergonha de expor alguma dúvida no decorrer da aplicação do mesmo. O instrumento da investigação aborda a quantidade de atividade física realizada na semana que se passou, podendo também, não mostrar em algumas pessoas o real grau de atividade física que estas se enquadram, fornecendo novas problemáticas para futuros estudos.

    Conclui-se que a maioria da amostra de adolescentes em ambos os sexos obtiveram resultados bastante positivos nos níveis de atividade física que promovem melhorias na saúde, porém, os profissionais da área da Educação Física precisam desenvolver estratégias para incentivar (para aqueles avaliados como sedentários ou irregularmente ativos) e manter (para os ativos ou muitos ativos) níveis adequados de atividade física. Embora, a amostra estudada seja de uma cidade pequena com preservação de hábitos de vida considerados mais saudáveis, tanto na questão alimentação como na movimentação diária, os resultados indicam que nas idades mais elevadas o nível de atividade física diminui. Este resultado remete a necessidade de atenção, pois os hábitos de vida saudáveis devem ser adotados numa perspectiva de historia de vida. Estes adolescentes, provavelmente, na sua vida adulta diminuam esse nível, concorrendo para uma vida sedentária. A explicação do motivo da diminuição do NAF ao longo de vida carece de mais estudos, especialmente no que tange a questão da atividade física regular como objetivo da educação para a saúde no espaço de educação formal – as escolas.

QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA – VERSÃO CURTA

Nome: ____________________________________________________

Data: ______/ _______ / ______ Idade: ______ Sexo: F ( ) M ( )

    Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem, como parte do seu dia-a-dia. Este projeto faz parte de um grande estudo, que está sendo feito em diferentes países, ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em relação às pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gastou fazendo atividade física, na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício, ou como parte das suas atividades, em casa, ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor, responda cada questão, mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!

    Para responder as questões, lembre que:

  • Atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte do que o normal.

  • Atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte do que o normal.

    Para responder as perguntas, pense somente nas atividades que você realiza por, pelo menos, 10 minutos contínuos, de cada vez:

1a     Em quantos dias da última semana você caminhou por, pelo menos, 10 minutos contínuos, em casa, ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?

Dias _____, por SEMANA ( ) Nenhum

1b     Nos dias em que você caminhou por, pelo menos, 10 minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou caminhando, por dia?

Horas: ______ Minutos: _____

2a.     Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por, pelo menos, 10 minutos contínuos, como, por exemplo, pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos leves, fazer serviços domésticos em casa, no quintal, ou no jardim, como varrer, aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR, NÃO INCLUA A CAMINHADA).

Dias _____, por SEMANA ( ) Nenhum

2b.     Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por, pelo menos, 10 minutos contínuos, quanto tempo, no total, você gastou fazendo essas atividades, por dia?

Horas: ______ Minutos: _____

3a     Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por, pelo menos, 10 minutos contínuos, como, por exemplo, correr, fazer ginástica aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços domésticos pesados em casa, no quintal, ou cavoucar no jardim, carregar pesos elevados, ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou batimentos do coração.

Dias _____, por SEMANA ( ) Nenhum

3b     Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por, pelo menos, 10 minutos contínuos, quanto tempo, no total, você gastou fazendo essas atividades, por dia?

Horas: ______ Minutos: _____

    PERGUNTAS SOMENTE PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

5.     Você já ouviu falar no programa Agita São Paulo? ( ) Sim ( ) Não

6.     Você sabe o objetivo do programa? ( ) Sim ( ) Não

Referências bibliográficas

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