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Análise do nível de atividade física e perfil sócioeconômico 

dos adolescentes da cidade de Fortaleza

Análisis del nivel de actividad física y perfil socioeconómico de los adolescentes de la ciudad d Fortaleza

Analysis of the level of physical activity and socioeconomic profile of adolescents city of Fortaleza

 

*Faculdade Integrada do Ceará – FIC
**Programa de Pós-graduação em Educação Física da

Universidade de Brasília – UNB

***Universidade Federal do Ceará

****Grupo de Pesquisa em Prevenção e

Tratamento da Obesidade em Adolescentes - CNPq

(Brasil)

Cleane Vieira de Souza*

Valter Cordeiro Barbosa Filho*** ****
Evanice Avelino de Souza** ****
Luiz Fernando Cuozzo Lemos**
Nicolino Trompieri Filho*** ****

luizcanoagem@yahoo.com.br

 

 

 

Resumo

          Investigar a relação do nível de atividade física e condições socioeconômicas de adolescentes da cidade de Fortaleza, CE. Participaram deste estudo 564 adolescentes, com idades entre 15 a 20 anos, estudantes do Ensino médio da cidade de Fortaleza, Ceará. Para avaliação da condição socioeconômica foi utilizado o questionário desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Para mensurar o Nível de Atividade Física utilizou-se o Questionário Internacional de Atividades Físicas (IPAQ versão 8, forma curta, última semana). Para análise dos dados recorreu-se a estatística descritiva e ao teste de Pearson. Como principais características socioeconômicas da amostra estudada, destacam-se: adolescentes do sexo feminino (55,3%), pertenciam às classes econômicas de nível alto (E = 56,4%), e chefes da casa com ensino fundamental incompleto (33,5%). Quanto ao NAF 60,3% da amostra encontra-se ativa e 1,2% sedentário. Quando associado o NAF e condição socioeconômica verificou-se uma maior proporção de adolescentes ativos nas classes E (32,8%) e D (25,0%). Conclui-se que os adolescentes das classes sociais D e E estão mais ativos quando comparados as outras classes sociais.

          Unitermos: Adolescentes. Atividade física. Nível socioeconômico.

 

Abstract

          To investigate the relationship of physical activity level and socioeconomic conditions of adolescents in the city of Fortaleza, CE. The study included 564 adolescents, aged 15 to 20 years, High school students in the city of Fortaleza, Ceará. To assess the socioeconomic condition was used the questionnaire developed by the Brazilian Association of Research Companies (ABEP). To measure the level of physical activity using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ 8, short form, last week). Data analysis used descriptive statistics to test and Pearson. The main socioeconomic characteristics of the sample studied, are: adolescent females (55.3%), belonged to high-level economic classes (E = 56.4%), and the head of the household with primary school (33, 5%). As for PAL 60.3% of the sample is 1.2% active and sedentary. When associated with the NAF and socioeconomic condition there was a greater proportion of active adolescents in the classes E (32.8%) and D (25.0%). It was concluded that adolescents from social classes D and E are more active when compared to other classes.

          Keywords: Adolescents. Physical activity. Level-socioeconomic

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009

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Introdução

    Apesar da reconhecida importância da atividade física para a saúde e o bem estar, uma grande proporção de adolescentes não consegue alcançar níveis satisfatórios de atividade física. Estudos internacionais e nacionais têm demonstrado prevalência elevada de inatividade física na população jovem, assim como, uma tendência de declínio no nível de prática de atividade física nas últimas décadas (GORDIA, 2008).

    A distribuição da prevalência de adolescentes fisicamente ativos/ inativos, em função de indicadores demográficos e socioeconômicos, e a magnitude da associação entre fatores de influência e o nível de atividade física, representam informações importantes para nortear o planejamento, desenvolvimento e avaliação dos programas de promoção da atividade física (JUNIOR, 2008).

    Investigar a relação entre a condição socioeconômica e o nível de atividade física, considerando diferentes contextos de prática, poderá suscitar hipóteses que conduzam a novas investigações que ajudem a esclarecer quais os fatores que levam a diferenças no tipo e grau de envolvimento com atividade física, em adolescentes de diferentes condições socioeconômicas (CESCHINI, 2007).

    Sendo assim o presente estudo objetiva analisar o nível de atividade física e condição socioeconômica de adolescentes da cidade de Fortaleza.

Materiais e métodos

Planejamento da pesquisa

    Estudo transversal, utilizando uma amostra de adolescentes na faixa etária de 15 a 20 anos, das escolas da rede do município de Fortaleza, Ceará, Brasil, foi realizado no período de Agosto a Outubro de 2007. As séries estudadas correspondem ao primeiro e ao terceiro ano do ensino médio. O estudo foi feito em conformidade com as instruções contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

População e amostra

    Baseado na população (N) existente de 81.791 alunos, distribuídos na região metropolitana de Fortaleza nas escolas estaduais, com o nível de significância definido em 5%, então o número de desvios padrões baseado na tabela de distribuição normal (z) foi de 1,96. Não foi possível o cálculo do desvio padrão para a pesquisa, devido apresentar caráter inédito; então se fixou uma variabilidade 0,5, o que representa 50%. E para finalizar, o erro de estimação foi definido em 5% pelos pesquisadores envolvidos na pesquisa, visto que esse valor de erro resultava em uma amostra considerada ideal para atingir o objetivo da pesquisa. Com todas essas informações chegou-se ao resultado de uma amostra de 564 estudantes a serem pesquisados.

Instrumentos e procedimentos

    Para avaliação da condição socioeconômica foi utilizado o questionário desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisa (ABEP, 2003) que visa estimar o poder de compra das pessoas e famílias e o grau de instrução do chefe da família, com o intuito de classificar a população em termos de “ classes econômicas” em detrimento a definição “ classes sociais” . Este questionário determina as classes econômicas da seguinte forma: classe A1 (30 a 34 pontos), classe A2 (25 a 29 pontos), classe B1(21 a 24 pontos), classe B2 (17 a 20 pontos), classe C (11 a 16 pontos), classe D(6 a 10 pontos) e classe E (0 a 5 pontos). Por apresentarem uma pequena quantidade de sujeitos na classe B2, agrupou-se em B.

    O Nível de Atividade Física (NAF) foi avaliado através do IPAQ (versão 8, forma curta, última semana), desenvolvido pela OMS, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e Instituto Karolinska da Suécia, sendo validado no Brasil pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). Este instrumento contém 4 questões que analisam a participação em atividades físicas moderadas e vigorosas dos respondentes durante a última semana (MATSUDO et al., 2001).

Tratamento estatístico

    Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Em seguida, procurou-se verificar a relação existente entre as condições socioeconômicas e nível de atividade física através do teste de Pearson e recorreu-se ao Qui-quadrado para investigar a independência do nível de atividade física entre os gêneros através do software estatístico SPSS versão 13,0 (SPSS Inc). Adotou-se como nível de significância estatística o valor de p < 0,05.

Resultados

    Como principais características socioeconômicas da amostra estudada, destacam-se: adolescentes do sexo feminino (55,3%), pertenciam às classes econômicas de nível alto (E = 56,4%), e chefes da casa com ensino fundamental incompleto (33,5%) - tabela I

Tabela I. Características socioeconômicas dos adolescentes escolares do ensino médio da cidade Fortaleza-CE, 2007

    A amostra estudada apresentou resultados satisfatórios tanto em relação a indivíduos classificados como sedentário (1,2%) quanto ao muito ativo (61,3%). O nível de atividade física foi semelhante (χ 2 = 7, 82, p =0,29) entre meninos e meninas (Tabela II).

Tabela II. Nível de atividade física dos adolescentes de escola pública de acordo com o gênero

Nível de atividade física

Meninos

Meninas

Total

Muito ativo

28,5%

32,8%

61,3%

Ativo

12,8%

16,5%

29,3%

Insuficientemente Ativo

2,7%

5,5%

8,2%

Sedentário

0,7%

0,5%

1,2%

    Quando investigado uma associação entre NAF e condição socioeconômica percebe-se uma correlação negativa (r = - 0,64; p = 0,12). Ou seja, quanto maior o nível de atividade física menor a classe social na amostra investigada.

Tabela III. Valores expressos em porcentagem entre o nível de atividade física e classe social dos adolescentes de Fortaleza, CE

NAF

Classe Social (%)

E

D

C

B

Muito Ativo

32,8

25,0

3,2

0,4

Ativo

17,6

10,6

0,9

0,2

Irregularmente Ativo

5,1

2,5

0,5

0,0

Sedentário

0,9

0,2

0,2

0,0

Total

56,4

38,3

4,8

0,5

Discussão

    Níveis da prática de atividade física habitual em segmentos da população jovem têm se tornado importante tema de interesse e preocupação constante entre especialistas da área, em razão de sua estreita associação com aspectos relacionados à saúde (SILVA et al., 2007). Nos estados do Nordeste tem sido pouco investigado sobre o nível de atividade física e fatores socioeconômicos, sendo registrado somente um estudo (JUNIOR, 2008).

    Os achados do nível de atividade física indicaram que, quando comparados com outros adolescentes (SILVA & MALINA, 2000; GUEDES et al., 2001; SILVA et al., 2007; AMORIM et al., 2006; FILHO et al., 2007) a amostra estudada apresentou resultados satisfatórios tanto em relação a indivíduos classificados como sedentário (1,2%) quanto muito ativo (61,3%) (Tabela 2).

    No entanto, outros estudos realizados no sul do Brasil vêm apresentando resultados divergentes aos achados na presente investigação. Pesquisa realizada por Oehlschlaeger et al.(2004), com 960 adolescentes de Pelotas, RS, com idade entre 15 a 18 anos, observou-se que 39% foram considerados sedentários. Outro estudo realizado em Florianópolis, SC, demonstrou que dois terços dos adolescentes (65,7%) apresentaram níveis insuficientes de atividade física, sendo mais elevados em meninas (78,3%) do que em meninos (51%) em todas as faixas etárias estudadas (FARIAS JÚNIOR & LOPES, 2004). Guedes at al.(2001) analisaram níveis de prática de atividade física habitual de 281 adolescentes com 15 a 18 anos de idade matriculados em uma escola de Ensino Médio do município de Londrina, PR, e observaram que 46% dos meninos e 65% das meninas foram considerados inativos ou muito inativos fisicamente.

    McGuire et al. (2002), em investigação sobre os fatores que interferem na prática de exercícios, discutem que no verão os indivíduos tendem a praticar mais atividade física. Este fator deve ser considerado neste estudo como fator preponderante, haja vista que a cidade de Fortaleza apresenta elevadas temperaturas durante todas as estações do ano, com média de 20 a 35ºC, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia (2007)

    Outro fator que merece atenção é o fato que adolescentes pertencentes aos estratos socioeconômicos mais pobres referem maior utilização de transporte ativo (bicicleta e caminhada) no seu deslocamento diário (escola e trabalho), e as moças referem maior envolvimento em atividades do lar: cuidar da casa e dos irmãos, até mesmo trabalhar como babá e empregada doméstica para ajudar na renda familiar. Em países e regiões economicamente mais pobres, essas atividades apresentam uma contribuição ainda mais expressiva para o nível de atividade física dos adolescentes mais pobres (JUNIOR, 2008).

    Os estudos que analisaram a associação entre inatividade física e o nível sócio-econômico encontraram resultados diferenciados, provavelmente pelas características físicas, sociais e ambientais serem diferentes em cada população estudada, além dos diferentes métodos utilizados para estimar os indicadores sócio-econômicos. Alguns trabalhos, corroborando os achados do nosso estudo, demonstraram que pessoas pertencentes aos níveis A, B e C apresentaram valores menores de atividade física como, por exemplo, em adolescentes de Pelotas (RS) (HALLAL et al., 2006), em adolescentes da cidade de Florianópolis em Santa Catarina (FARIAS JÚNIOR, 2006), em adultos também da cidade de Pelotas (HALLAL et al., 2003) e em adultos da cidade de São Paulo e Pelotas (HALLAL et al., 2005).

    Por outro lado, outros trabalhos demonstraram que indivíduos pertencentes aos níveis D e E apresentaram maiores valores de prevalência de inatividade física como em adolescentes de Pelotas (OEHLSCHLAEGER et al., 2004), em adultos de São Paulo e Pelotas (MATSUDO et al., 2002; DIAS DA COSTA et al., 2005) e em adultos da cidade de Bogotá na Colômbia (GÓMEZ et al., 2005).

    O tipo de instrumento utilizado para avaliar o nível de atividade física também pode ter influenciado nos resultados, uma vez que o IPAQ considera vários tipos de atividade física, tais como as atividades de lazer, ocupacionais, locomoção, esportes e trabalhos domésticos. Sendo assim, para Hallal et al. (2003) a atividade física ocupacional e a de locomoção representam grande parte do total das atividades físicas dos indivíduos de países em desenvolvimento, fato que explica o elevado percentual (77,7%) de adolescentes ativos neste estudo.

    Diante dos resultados desta pesquisa, parece que intervenções estratégicas ou de políticas públicas a partir de uma coordenação de trabalho entre a Subsecretaria Regional de Educação, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Esporte, órgãos usuários desta investigação, se fazem necessárias para promover um estilo de vida mais ativo entre adolescentes escolares sedentários, da cidade de Fortaleza, e assim, reverter as conseqüências e riscos para a saúde, advindos da prevalência de um comportamento sedentário, e manter o nível de atividade física dos adolescentes ativos.

Referências

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