efdeportes.com

Critérios e conhecimentos que sobre a temática de

Destreinamento Desportivo possuem os profissionais

que treinam atletas em Brasília-DF

Criterios y conocimientos que poseen los profesionales que entrenan 

atletas em Brasilia, DF sobre la temática del desentrenamiento deportivo

 

*Prof. do Curso de Educação Física da UNIEURO-Brasília.

Prof. do Curso de Fisioterapia da UNIP-Brasília

Prof. Colaborador do Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde - UnB.

Director General del Instituto Latinoamericano 

de Actividad Física Terapêutica (ILAFiT)

**Colaborador. Prof. Avaliador da Academia Rum Way. Prof. da Faculdade Alvorada

***Colaboradores. Alunos do Curso de Educação Física da UNIEURO-Brasília

Dr. Ramón Fabián Alonso López*

Dr. Rodolfo López Cazón**

Fernanda Campos Ledes | Giliard Lago Garcia

Jhuliana Karie da Silva do Nascimento

Caio César da Silva Carvalho

Roberto Pereira de Lima | Jose dos Santos Barbosa

Alerson Diniz Roldão | Camila Rosa Antunes***

aft200153@uol.com.br

(Brasil)

 

 

 

Resumo

          A temática do Destreinamento Desportivo é uma linha de pesquisa relativamente nova, embora que problema sempre aconteceu, mas foi tratado de uma forma diferente.

          Segundo os conceitos atuais sobre esta temática os treinadores possuem uma responsabilidade total sobre a orientação que devem realizar os seus atletas que terminam sua vida como desportistas ativos no esporte de alto rendimento; pois da mesma a forma que aplicou durante um longo período de tempo grandes cargas físicas a fim de conseguir altas performas desportivas; agora chegou a hora de realizar uma re-adaptação de esse organismo para retornar a uma vida de não atleta, mas sim de uma pessoa ativa com um bom nível de capacidade de trabalho, capaz de evitar doenças crônicas não transmissíveis.

          Para conhecer sobre os critérios e o nível de conhecimento sobre o tema de destreinamento desportivo, foram entrevistados 64 treinadores de 19 esportes aos que se lhe aplicou um questionário para estes fins. Todos trabalham em Brasília-DF.

Os resultados mostraram que os treinadores reconhecem a importância desta temática, mas que apresentam um nível de informação e por tanto de conhecimento muito pobre o que trace como resultado um baixíssimo nível de orientação e seguimento neste sentido a seus ex-atletas. Tudo isto produz como conseqüência os níveis de saúde detectada nos ex-atletas na literatura publicada em outros estudos realizados.

          Unitermos: Destreinamento desportivo. Treinadores. Critérios. Conhecimentos.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 131 - Abril de 2009

1 / 1


Introdução

    Não é para ninguém uma novidade que o treinador é o máximo responsável da preparação do atleta para uma competição e que toda a equipe auxiliar (psicólogos, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas, etc.) colaboram neste sentido dando apoio com informações e orientações para conseguir estes fins.

    Sempre que se fala de treinamento desportivo, devido a sua definição, se trata o problema de como utilizar diferentes métodos e médios para aplicar grandes cargas (volume e intensidade) físicas a fim de desenvolver a capacidade de trabalho do atleta para atingir grandes performas desportivas.

    Mas nunca se há falado no mundo do esporte de o que fazer para logo que esse atleta termina sua vida ativa no esporte de alto rendimento como readaptar-lho a sua vida como pessoa não atleta e ao mesmo tempo manter nele um nível de capacidade de trabalho capaz de prevenir doenças crônicas não transmissíveis que atualmente azotam ou castigam a humanidade. (Pino, 1998).

    Atualmente nenhum curso de formação profissional na área da atividade física administra conhecimento sobre este tema, devido a que este há estado tratado em um marco puramente biológico, onde se hão estudado as transformações orgânicas que sofre o organismo a partir da retirada (parcial ou total) brusca do exercício físico em atletas. (Scheuer e at., 1976; Ehsani e at., 1978; Covertino e al., 1981; Klausen e al.; 1981; Coyle e at., 1984 e 1985; Costill, 1985; Evangelista e Brum, 1999; Delgado, 2000).

    Isto trace como conseqüência os conceitos utilizados por Fleck e Kraemer (1997), Fleck e Kraemer (1997), Evangelista, F.S. e Brum, P.C. (1999), Mujica, I. e Padilla, S. (2000), Raso et al. (2001), Wilmore e Costil (2001), Mujica, I. e Padilla, S. (2001), Fontoura, A.S. e colab. (2004) e Santos J.I. s/a, Pereira C.R. (2005), que abordam o tema do destreinamento desportivo do um ponto de vista do descondicionamento físico. (López, 2007).

    A partir do conceito exposto por López (2001) de Destreinamento Desportivo este se entende como um processo pedagógico, com um objetivo puramente médico-profilático para a saúde, encaminhado à diminuição gradual, planejada em sua dosagem da capacidade de trabalho orgânico-esportivo, com o objetivo de descarregar ou reduzir no atleta os efeitos biológicos das grandes cargas físicas às que há estado submetido durante um longo período de tempo.

    Esta nova concepção dá ao treinador praticamente toda a responsabilidade de realizar a volta à vida de não atleta dessa pessoa, mas sem chegar a um nível de capacidade de trabalho que comprometa sua saúde (sedentário).

    Uma proposta feita por López (2001), da uma primeira forma de como realizar este processo de destreinamento desportivo a partir de seu artigo “Princípios Metodológicos del Desentrenamiento Deportivo”.

    Mas conseguir cumprir esta tarefa, precisamos conhecer os critérios e conhecimentos que possuem os treinadores acerca desta linha de trabalho que se vem desenvolvendo em vários países do mundo.

Metodologia

    Foram entrevistados 64 treinadores (57 do sexo masculino e 7 do sexo feminino) de 19 esportes aos que se lhes aplicou um questionário para estes fins. Todos trabalham em Brasília-DF.

    O processamento estatístico aplicado foi a partir da freqüência e seus porcentagem nas respostas obtidas dos treinadores entrevistados.

Resultados e discussão

Tabela Nº 1. Resultados da idade

Parâmetros estatísticos

Resultados

Média

40

Mediana

40

Moda

40

    A idade média dos treinadores pesquisados é de 40 anos, o que os coloca como pessoas jovens no plano laboral. Isto é muito importante, pois ainda tem um potencial laboral de muitos anos, o que unido a um processo de capacitação e superação profissional, com certeza deve melhorar a qualidade de seu trabalho.

Tabela Nº 2. Composição trabalhista

Composição trabalhista

Freqüência

%

Ativos

57

89,1

Aposentados

7

10,9

Total

64

100,0

    Esta tabela Nº 2 reforçam o indicado anteriormente, pois a grande maioria destes treinadores (89,1%) se encontra ativos laboralmente.

Tabela Nº 3. Esporte que trabalham como treinadores

Esportes

Freqüência

01

Atletismo

13

02

Basquete

06

03

Boxe

04

04

Ciclismo

01

05

Kit-boxing

09

06

Futebol

07

07

Judo

04

08

Karatê

20

09

Canoagem

01

10

Natação

07

11

Polo aquático

01

12

Gimnástica

02

13

Traitlon

07

14

Voleibol

08

15

Musculação

02

16

Tenis

01

17

Halterofilias

01

18

Handebol

04

19

Gimnástica

02

    Devemos esclarecer aqui, que nesta tabela Nº 3, não foram determinados os por centos; porque existem treinadores que treinam mais de um esporte; por isso só foi colocado o resultado da freqüência dos esportes onde eles orientam os treinos.

    Embora da explicação anterior, se observou que o Karatê (20 treinadores) apresentou à maior resultado, continuando-lhes o Atletismo, o Kit-Boxing e o Voleibol.

Tabela Nº 4. Anos de experiências como treinador

Parâmetros estatísticos

Resultados

Média

12,7

Mediana

15

Moda

12

    Os resultados de anos de experiências como treinador (tabela Nº 4), elemento este muito importante para cumprir os objetivos da presente pesquisa, se observou que a média de experiência de trabalho foi de 12,7 anos; o que podemos considerar, que embora de serem treinadores jovens (Tabela Nº 1), a maioria ainda ativa laboralmente (tabela Nº 2), possuem uma boa experiência de trabalho como treinadores.

Tabela Nº 5. Categorias que trabalham como treinadores

Categorias

Freqüência

Infantil

31

Juvenil

40

Adulta

41

    Como se pode observa na tabela Nº 5, a maioria dos treinadores se encontra trabalhando nas categorias adulta e juvenil. Isto pode responder a fatores econômicos de salários que recebem os treinadores nos diferentes níveis onde trabalham. Este resultado favorece aos objetivos da pesquisa; pois esta vai direcionada às orientações que estes treinadores deverão realizar os seus esportistas uma vez que estes terminem sua vida como atletas ativos do esporte de alto rendimento ex-atletas de alto rendimento.

Tabela Nº 6. Trabalham como treinadores atualmente

Treinadores

Freqüência

%

Trabalham atualmente

48

75,0

Não trabalham atualmente

16

25,0

Total

64

100,0

    Embora que a maioria dos treinadores se encontra ativos (Tabela Nº 2), só 48 trabalham direitamente como treinadores atualmente (tabela Nº 6), mas todos apresentam um bom grau de experiência neste tipo de trabalho, o que corresponde aos objetivos que persegue esta pesquisa.

Tabela Nº 7. Informação que possuíam os treinadores sobre o destreinamento desportivo

Informação

Freqüência

%

Sim

24

37,5

Não

40

62,5

Total

64

100,0

    Em relação à informação que tinham os treinadores sobre o processo de destreinamento desportivo (tabela Nº 7), podemos observar que de 64 treinadores pesquisados, 40 (62,5%) não tinham informação alguma sobre este processo e 24 (37,5%) tinham alguma informação.

    Segundo Aguilar (2002) em sua pesquisa com treinadores cubanos o 14% dos treinadores afirmaram não ter conhecimento sobre o processo de destreinamento desportivo.

    Cazón, López e Góngora (2007) em um estudo realizado com 10 treinadores chilenos e 19 brasileiros, demonstraram que o nível de informação relacionado com o destreinamento desportivo é muito baixo (6,8%). Logo Cazón (2008) acrescentou este estudo com 45 treinadores cubanos e a tendência dos resultados não mudou.

Tabela Nº 8. Treinadores que aplicam programas de destreinamento desportivo

Aplicação de programas

Freqüência

%

Sim

9

14,1

Não

55

85,9

Total

64

100,0

    Com relação à aplicação de programas de destreinamento por parte dos treinadores apresentado na tabela Nº 8 observamos que segundo as respostas realizadas na entrevista só o 14,1% (9 treinadores) aplicam programas de destreinamento em seus atletas na hora do afastamento de sua carreira desportiva.

    Resultados parecidos foram obtidos por Aguilar (2002) em um estudo com treinadores cubanos de alto rendimento; pois nenhum aplica programas de destreinamento desportivo a seus atletas ao término de sua carreira esportiva.

Tabela Nº 9. Treinadores que orientam programas de destreinamento desportivo

Orientação de programas

Freqüência

%

Sim

17

26,6

Não

47

73,4

Total

64

100,0

    Analisando o comportamento dos treinadores relacionado com a orientação de programas de destreinamento desportivo (tabela n◦ 9), observamos que 17 (26,6%) responderam que orientam programas de destreinamento desportivo em seus ex-atletas e 47 (73,4%) não fazem isto.

    Com relação a este aspecto o estudo desenvolvido por Aguilar (2002) demonstrou que um 18,0% predomínio a falta de orientação por parte dos treinadores de programas de destreinamento desportivo a seus atletas.

    Pacheco (2002) afirmou que é necessário que haja uma preocupação com uma orientação adequada nos aspectos emocionais, sociais, econômicos e profissionais a esses atletas e esta poderia ser dada pelos próprios técnicos por serem pessoas mais ligadas ao atleta e a sua vida esportiva. No entanto, seria necessária uma preparação maior deste profissional, com o respaldo de psicólogos. Porém, nota-se que estes podem não estar também preparados, pois os estudos sobre este assunto são bastante recentes.

    Cazón, López e Góngora (2007) obtiveram que só um 10,3% dos treinadores pesquisados por eles realizavam alguma orientação de destreinamento desportivo em seus atletas. Assim mesmo Cazón em 2008 em seu estudo com treinadores cubanos a tendência dos resultados não mudou.

Tabela Nº 10. Critério dos treinadores sobre a importância de desenvolver um programa de destreinamento desportivo

Importância

Freqüência

%

Sim

58

90,6

Não

6

9,4

Total

64

100,0

    Na tabela Nº 10 mostramos a opinião dos treinadores relacionada à importância de desenvolver um período de destreinamento desportivo. Dos 64 treinadores pesquisados 58 (90,6%) afirmaram que considerava de grande importância o desenvolvimento de um período de destreinamento e só 6 (9,4%) negaram a importância deste período.

    Este elemento também foi considerado por Aguilar (2002) em seu estudo com treinadores cubanos de alto rendimento, onde obtive um 68,0% de treinadores que consideram importante desenvolver um programa de destreinamento desportivo.

    Segundo Cazón, López e Góngora (2007) eles acharam que o 82,6% dos treinadores chilenos e brasileiros estudados por eles, consideram importante desenvolver processos de destreinamento desportivo nos atletas que terminam sua vida no esporte de alto rendimento. Resultados parecidos foram encontrados por Cazón (2008) em seu trabalho com treinadores cubanos.

Tabela Nº 11. Relação entre a informação que possuem os treinadores e a orientação que eles ofertam sobre o processo de destreinamento desportivo

Informação

Orientação

Sim

Nâo

Freqüência

%

Freqüência

%

Sim

11

17,2

12

18,8

Não

7

10,9

34

53,1

Total

64 (100,0%)

    Na tabela Nº 11 analisamos a relação entre a informação que possuem os treinadores sobre o tema de Destreinamento Desportivo e as orientações que eles realizam os seus atletas na hora de finalizar a carreira desportiva.

    Nos treinadores pesquisados (64), observamos que 11 (17,2%) responderam que possuem informação e orientam a seus atletas para realizar destreinamento desportivo; 12 (18,8%) dizem ter informação sobre este tema; mas não dão orientação desta atividade; 7 (10,9%) afirmam que não tem informação, mas dizem orientar a seus atletas desta atividade e finalmente 34 (53,1%) responderam não possuir nem informação e também não orientam programas de destreinamento desportivo.

Tabela Nº 12. Relação entre a informação que possuem os treinadores e a aplicação de programas de destreinamento desportivo

Informação

Aplicação

Sim

Naõ

Freqüência

%

Freqüência

%

Sim

8

12,5

16

25,0

Não

1

1,6

39

60,9

Total

64 (100,0%)

    Na tabela Nº 12 analisamos sobre se os treinadores têm informação sobre o tema de destreinamento desportivo e por tanto se aplicam planos de treinamentos para o destreinamento desportivo.

    Dos 64 treinadores entrevistados, podemos conferir que 8 (12,5%) possuem informação e aplicam plano de destreinamento a seus atletas, 1 (1,6%) diz não ter informação, mas afirmou que aplica, 16 (25%) afirmam ter informação, mas não aplicam e 39 (60,9%) responderam que nem tem informação e por tanto também não aplicam plano de treinamento para destreinar a seus ex-atletas.

Tabela Nº 13. Relação entre os treinadores que consideram importante o processo de destreinamento desportivo e os que realizam alguma orientação

Consideram importantes

Orientação

Sim

Naõ

Freqüência

%

Freqüência

%

Sim

17

26,5

41

64,0

Não

0

0,0

6

9,5

Total

64 (100,0%)

    Na tabela Nº 13 se analisam as respostas dos treinadores relacionadas a se consideram importante desenvolver planos de destreinamento desportivo em seus ex-atletas e se dão alguma orientação neste sentido a eles.

    Dos treinadores pesquisados (64), 17 (26,5%) responderam afirmativamente de que consideram importante desenvolver estes planos de destreinamento e por isso orientam a seus atletas neste sentido. Ninguém dos pesquisados não consideram importante este aspecto orienta planos de destreinamento. Por outro lado, 41 (64,0%) consideram importante desenvolver esta atividade em ex-atletas de alto rendimento, mas não orientam esta atividade a seus ex-atletas; e finalmente 6 (9,5%) nem consideram importante este aspecto e também não orientam.

Conclusões

  1. Dos treinadores pesquisados, 62,5% da amostra total não tinham informação sobre o processo de destreinamento.

  2. A maioria dos treinadores pesquisados (73,4%), não orienta programas de destreinamento desportivo aos seus atletas.

  3. Com relação à aplicação de programas de destreinamento, pode-se concluir que o 85,9% dos treinadores pesquisados não aplicam programas de destreinamento.

  4. Muitos dos treinadores (90,6%) reconhecem que é importante o período de destreinamento, mas poucos sabem como orientar e desenvolver este processo de tanta importância para a saúde do atleta.

  5. Nos treinadores pesquisados (64), observamos que poucos (17,2%) possuem informação e orientam a seus atletas para realizar destreinamento desportivo; só um 18,8% dizem ter informação sobre este tema; mas não dão orientação desta atividade; outros (10,9%) afirmam que não tem informação, mas dizem orientar a seus atletas desta atividade e finalmente a maioria (53,1%) responderam não possuir nem informação e também não orientam programas de destreinamento desportivo.

  6. Dos treinadores entrevistados, podemos conferir que só um 12,5% possuem informação e aplicam plano de destreinamento a seus atletas, um 1,6% diz não ter informação; mas afirmou que aplica; um 25% afirmam ter informação, mas não aplicam e a maioria (60,9%) responderam que nem tem informação e por tanto também não aplicam plano de treinamento para destreinar a seus ex-atletas.

  7. Os treinadores pesquisados, um 26,5% responderam afirmativamente de que consideram importante desenvolver estes planos de destreinamento e por isso orientam a seus atletas neste sentido. Ninguém dos pesquisados não consideram importante este aspecto orienta planos de destreinamento desportivo. Por outro lado, a maioria (64,0%) considera importante desenvolver esta atividade em ex-atletas de alto rendimento, mas não orientam esta atividade a seus ex-atletas; e finalmente um 9,5% nem consideram importante este aspecto e também não orientam planos de destreinamento desportivo.

  8. A partir da pesquisa desenvolvida, podemos pensar de que o problema do destreinamento esportivo está no desconhecimento por parte dos treinadores de como desenvolver este processo em seus atletas na hora de finalizar sua vida como atleta ativo; pois a maioria tem consciência sobre a importância deste processo.

  9. A problemática do Destreinamento Esportivo tem que ser tratado como um processo pedagógico por parte dos treinadores unido a uma equipe multidisciplinar, com o objetivo de reduzir as capacidades físicas de trabalho levando a cabo um processo que permita readaptar-se de forma integral, tanto física como psico-socialmente, a estas pessoas no momento que finaliza sua vida como atleta ativo, a fim de preparar a esse atleta - pessoas para um futuro saudável, aonde vai a lograr êxitos em sua vida social.

  10. A partir dos resultados encontrados se faz necessário à criação de diferentes formas de capacitação e superação sobre a temática do Destreinamento Desportivo, a fim de que os treinadores possam orientar a seus atletas para que procurem especialistas da atividade física para desenvolver atividades físicas encaminhadas ao destreinamento desportivo para que se transformem em cidadão fisicamente ativo e saudável.

Bibliografia

  • Aguilar Rodríguez, E. Caracterización integral de un grupo de atletas retirados de Ciudad de la Habana. Tesis de Maestría, Inst. Sup. de Cultura Física. Habana-Cuba. 2002.

  • Cazón L.R., López R.F.A. e Góngora, C. Estudio preliminar de los efectos sobre algunos aspectos del nivel de salud en atletas retirados que no realizaron un proceso de desentrenamiento deportivo y el nivel de conocimiento de sus entrenadores: una comparación entre Chile y Brasil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 12 - N° 112 - Septiembre de 2007. http://www.efdeportes.com/efd112/desentrenamiento-deportivo.htm

  • Cazón L.R. Efeitos do processo de destreinamento desportivo sobre a saúde de ex-atletas de alto rendimento. Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade de Brasília – UnB. 2008.

  • Costill, D., Kovaleski, J., Porter, D., J. Filding, R., King, D. Energy expenditure during front crawl swimming predicting success in middle – dislarce. Int. J. Sports Med. 1985; 6: 266 – 70.

  • Covertino, V.A. , Bisson, R., Bates, D., Goldwater, D. Sandler, H. Effects of ant orthostatic bed rest on the cardio respiratory responses to exercise. Aviaton Space environmental Medicine, v.52, p. 251-5, 1981.

  • Coyle, E.F; Martín, W. H; Sinacore, D.R, Joyner, M.J; Harberg, J.M, Holloszy, J.O. Time course of loss of adaptations after stopping prolongeg intense endurance training. J. Appl. Physiol. v 57, p 1857-1864, 1984.

  • Coyle, E.F., Martin, W.H., Bloomfield, S.A., Lowy, O.H., Holloszy, J.O. Effects of detraining on responses to submaximal exercise. Journal of Applied Physiology, v.59, n.3, p.853-9, 1985.

  • Delgado, Dreke I. Estudio diagnóstico con ex-atletas de alto nível: su relación con factores de riesgos coronários. Habana. Disertación (graduación) Instituto de Cultura Física de la Habana. 2000

  • Ehsani, A.J., Hagberg, J.M., Hickson, R.C. Rapid changes in left ventricular dimensions and mass in response to physical conditioning and deconditioning. American journal of Cadiology. V. 42, p. 52-56, 1978.

  • Evangelista F.S., Brum P.C. Efeitos do destreinamento físico sobre a "perfomance" do atleta: Uma revisão das alterações cardiovasculares e músculo-esquelética. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo 13 (2) 239-49, Jul/Dez 1999.

  • Fleck S. J., Kraemer W. J. Designing resistance training programs. Human Kinetics: Champaign, IL, 1997.

  • Fontoura A.S., Schneider P, Meyer F. O efeito do destrenamiento de força muscular em meninos pré-púberes. Revista Brasilera de Medicina del Deporte. Vol. 10. Nº 4. Jul/Ago 2004.

  • Klausen, K; Andersen, L.B; Pelle, I. Adaptive changes in work capacity, skeletal muscle capillarization and enzyme levels during training and detraining. Acta Physiol Scand v. 113, p. 9-16, 1981.

  • López, R.F.A. La medicina deportiva en el entrenamiento deportivo (I). Sus funciones. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Año 5. Nº 22. Junio de 2000. http://www.efdeportes.com/efd22/medic1.htm

  • López, R.F.A. La Medicina Deportiva en el Treinamento Desportivo III. Destreinamento desportivo: Teoría o hipótesis. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires – año 5 – n. 25, septiembre 2000. http://www.efdeportes.com/efd25a/desentr.htm

  • López, R.F.A. Desentrenamiento: análisis y criterios actuales. EFDeportes.com. Revista Digital. Buenos Aires. Año 7. Nº 37. Junio de 2001. http://www.efdeportes.com/efd37/desentr.htm

  • López, R.F.A., Forteza, A.R., Cazón, R.L. Princípios metodológicos do destreinamento desportivo. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 7 - N° 40 - Setiembre de 2001. http://www.efdeportes.com/efd40/princ.htm

  • López, R.F.A. Desentrenamiento deportivo y desacondicionamiento físico: similitudes y diferencias. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 12 - N° 113 - Octubre de 2007. http://www.efdeportes.com/efd113/desentrenamiento-deportivo-y-desacondicionamiento-fisico.htm

  • Mujica,, I; Padilla, S. Detraining: loss of training - induced phisiological and performance adaptations. Part I : short term insufficient training stimulus. Sport Med, V. 30, n.2, p 79 – 87, 2000 a.

  • Mujica, I; Padilla, S. Detraining: loss of training - induced phisiological and performance adaptations. Part II : short term insufficient training stimulus. Sport Med, V 30, n.3, p 145-154, 2000 b.

  • Mujika I.; Padilla, S. Cardio respiratory and metabolic characteristics of detraining in humans. Med Sci Sport Exerc, V.33, n.3, p. 413 – 421, 2001 a.

  • Mujika I.; Padilla S. Cardio respiratory and metabolic characteristics of detraining in humans. Med Sci Sport Exerc, V.33, n.8, p. 1297 – 1303, 2001 b.

  • Pereira C. R. Destreinamento físico: aspectos cardiorrespiratórios. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Año 7. Nº 88; Septiembre de 2005. http://www.efdeportes.com/efd88/destrein.htm

  • Pino Rivero, J.M. Desentrenamiento no controlado, relación con factores de riesgo coronário en ex-atletas elites. Habana 1998. Disertación (Tesis de grado científico) – Instituto de Medicina Deportiva de la Habana.

  • Raso V; Matzudo SM; Matzudo V; A força muscular de mulheres idosas decresce principalmente após oito semanas de interrupção de um programa de exercícios com pesos livres. Rev Bras Med Esporte, nov./dec. 2001, vol. 7, nº 6, p. 177-186. ISSN 1517-8692.

  • Santos, J.I. Efectos del desentrenamiento y de la reducción del entrenamiento sobre la aptitud física. Módulo Fisiología del Alto Rendimiento Deportivo del Master en Alto Rendimiento Deportivo del Comité Olímpico Español y de la Universidad Autónoma de Madrid. s/a.

  • Scheuer, J., Bhan, A.K., Penpargkul, S., Malhotra, A. Effects of physical training and detraining on intrinsic cardiac control mechanisms. Advances in Cardiology, v.18 n.2, p. 15-2, 1976.

  • Wilmore J.H. Costill D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Ed. Manole, 2001.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/

revista digital · Año 14 · N° 131 | Buenos Aires, Abril de 2009  
© 1997-2009 Derechos reservados